ATUALIDADES - 1-10-09
Cruz Vermelha cria abrigo para 15 mil sobreviventes de tsunami
Samoa foi atingida por ondas gigantes provocadas por terremoto; autoridades falam em mais de 100 mortos.
Samoa foi atingida por ondas gigantes provocadas por terremoto; autoridades falam em mais de 100 mortos.
GENEBRA - A Cruz Vermelha de Samoa abriu cinco abrigos temporários nesta quarta-feira, 30, nas ilhas Samoa para receber os cerca de 15 mil sobreviventes do tsunami provocado por um terremoto de 8,3 graus na escala Richter.
"A Cruz Vermelha samoana interveio imediatamente e 135 de seus voluntários alertaram a população para que se afastasse das praias, ajudaram nas tarefas de retirada da cidade de Apia e arredores, e abriram cinco abrigos temporários", disse a organização. "Neste momento, os voluntários distribuem água potável, provisões de primeiros socorros, toldos e outros artigos de socorro às vítimas", afirmou a Federação Internacional da Cruz Vermelha.
Um forte terremoto na região do Pacífico gerou na terça-feira um tsunami que arrasou aldeias litorâneas das ilhas Samoa, onde o Centro de Gestão de Desastres estima que mais de 100 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas.
O terremoto, que segundo o Serviço Geológico dos EUA foi de 7,9 graus de magnitude na escala Richter e de até 8,3 graus de acordo com outros organismos científicos, originou ondas que alcançaram os seis metros de altura que atingiram as costas de Samoa e Samoa Americana.
Em Tonga, várias localidades estão inundadas, por isso os voluntários da Cruz Vermelha local colaboram na assistência humanitária e nas avaliações.
Vítimas e ajuda
As autoridades de Samoa estimam que mais de 100 pessoas podem ter morrido por conta do tsunami, várias delas arrastadas para o mar. Algumas aldeias foram destruídas, e há centenas de feridos. Imagens de TV mostraram casas rachadas ao meio, carros submersos no mar ou em cima de árvores e grandes barcos de pesca encalhados.
O presidente dos EUA, Barack Obama, declarou situação de desastre na Samoa Americana e liberou recursos federais para os esforços de recuperação. Um avião militar C-130 deve partir em breve do Havaí para o remoto território americano no Pacífico.
Na vizinha Samoa Americana, há pelo menos 24 mortos e 50 feridos, segundo o governador Togiola Tulafono, que está no Havaí. De acordo com ele, a porção sul da ilha principal, Tutuila, foi "devastada", e autoridades dizem que o número de vítimas fatais ainda pode aumentar.
Em Washington, Obama divulgou nota de pesar e disse que os EUA estão prontos para ajudar os territórios atingidos. "Vamos continuar a fornecer os recursos necessários para reagir a essa catástrofe, e vamos manter aqueles que perderam tanto em nossos pensamentos e orações," disse ele.
estadao.com.br
Estado do Rio tem 7,7 mil pessoas na fila de espera por transplantes
Especialistas dizem que falta informação para a população.Cardiologista fala sobre a importância de conscientizar a família.
A falta de informação é um dos principais obstáculos para a doação e o transplante de órgãos no estado do Rio. Segundo o Ministério da Saúde, enquanto o número de transplantes no Brasil aumenta, no Rio o número de casos diminui. Hoje, 7,7 mil pessoas aguardam por um transplante em todo o estado. O cardiologista Flávio Curi desenvolve a ONG Rio Coração, que incentiva as doações no Rio de Janeiro. Segundo ele, a falta de informação é o principal problema para o baixo número de transplantes. Para Curi, o Rio tem profissionais treinados e potenciais doadores. “O que falta é a informação para a população de que pessoas podem ser salvas aproveitando órgãos”, explica o cardiologista.
O especialista alerta para a participação dos médicos, que precisam informar a central de transplantes logo que um órgão é disponibilizado. Segundo ele, qualquer pessoa pode ser um doador em vida. “Você pode doar parte do fígado, um rim, a medula óssea. Isso permite que a pessoa ainda sobreviva ajudando outras pessoas ”, afirma Curi. Para fazer doações é preciso que o doador tenha mais de 18 anos, com exceção dos transplantes de medula óssea. No caso do transplante de coração, o médico afirma que o número de pessoas inscritas na fila para doar é bem menor do que o número de pessoas que precisam de um novo órgão. Isso acontece por causa da falta de informação. “As pessoas não sabem que o transplante cardíaco no Rio de Janeiro está sendo feito seguindo critérios internacionais de excelência”, diz o médico.
Morte cerebral
No caso de morte cerebral, o especialista explica que não há chance do paciente sobreviver e em questão de horas ele morre completamente. Neste momento, segundo Curi, uma equipe fala com a família sobre a possibilidade de fazer a doação dos órgãos. O especialista lembra que quem quiser ser um doador precisa conscientizar primeiro a própria família, para que os órgãos sejam doados no caso de uma morte cerebral.
G 1 com informações do Bom Dia Rio
"A Cruz Vermelha samoana interveio imediatamente e 135 de seus voluntários alertaram a população para que se afastasse das praias, ajudaram nas tarefas de retirada da cidade de Apia e arredores, e abriram cinco abrigos temporários", disse a organização. "Neste momento, os voluntários distribuem água potável, provisões de primeiros socorros, toldos e outros artigos de socorro às vítimas", afirmou a Federação Internacional da Cruz Vermelha.
Um forte terremoto na região do Pacífico gerou na terça-feira um tsunami que arrasou aldeias litorâneas das ilhas Samoa, onde o Centro de Gestão de Desastres estima que mais de 100 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas.
O terremoto, que segundo o Serviço Geológico dos EUA foi de 7,9 graus de magnitude na escala Richter e de até 8,3 graus de acordo com outros organismos científicos, originou ondas que alcançaram os seis metros de altura que atingiram as costas de Samoa e Samoa Americana.
Em Tonga, várias localidades estão inundadas, por isso os voluntários da Cruz Vermelha local colaboram na assistência humanitária e nas avaliações.
Vítimas e ajuda
As autoridades de Samoa estimam que mais de 100 pessoas podem ter morrido por conta do tsunami, várias delas arrastadas para o mar. Algumas aldeias foram destruídas, e há centenas de feridos. Imagens de TV mostraram casas rachadas ao meio, carros submersos no mar ou em cima de árvores e grandes barcos de pesca encalhados.
O presidente dos EUA, Barack Obama, declarou situação de desastre na Samoa Americana e liberou recursos federais para os esforços de recuperação. Um avião militar C-130 deve partir em breve do Havaí para o remoto território americano no Pacífico.
Na vizinha Samoa Americana, há pelo menos 24 mortos e 50 feridos, segundo o governador Togiola Tulafono, que está no Havaí. De acordo com ele, a porção sul da ilha principal, Tutuila, foi "devastada", e autoridades dizem que o número de vítimas fatais ainda pode aumentar.
Em Washington, Obama divulgou nota de pesar e disse que os EUA estão prontos para ajudar os territórios atingidos. "Vamos continuar a fornecer os recursos necessários para reagir a essa catástrofe, e vamos manter aqueles que perderam tanto em nossos pensamentos e orações," disse ele.
estadao.com.br
Estado do Rio tem 7,7 mil pessoas na fila de espera por transplantes
Especialistas dizem que falta informação para a população.Cardiologista fala sobre a importância de conscientizar a família.
A falta de informação é um dos principais obstáculos para a doação e o transplante de órgãos no estado do Rio. Segundo o Ministério da Saúde, enquanto o número de transplantes no Brasil aumenta, no Rio o número de casos diminui. Hoje, 7,7 mil pessoas aguardam por um transplante em todo o estado. O cardiologista Flávio Curi desenvolve a ONG Rio Coração, que incentiva as doações no Rio de Janeiro. Segundo ele, a falta de informação é o principal problema para o baixo número de transplantes. Para Curi, o Rio tem profissionais treinados e potenciais doadores. “O que falta é a informação para a população de que pessoas podem ser salvas aproveitando órgãos”, explica o cardiologista.
O especialista alerta para a participação dos médicos, que precisam informar a central de transplantes logo que um órgão é disponibilizado. Segundo ele, qualquer pessoa pode ser um doador em vida. “Você pode doar parte do fígado, um rim, a medula óssea. Isso permite que a pessoa ainda sobreviva ajudando outras pessoas ”, afirma Curi. Para fazer doações é preciso que o doador tenha mais de 18 anos, com exceção dos transplantes de medula óssea. No caso do transplante de coração, o médico afirma que o número de pessoas inscritas na fila para doar é bem menor do que o número de pessoas que precisam de um novo órgão. Isso acontece por causa da falta de informação. “As pessoas não sabem que o transplante cardíaco no Rio de Janeiro está sendo feito seguindo critérios internacionais de excelência”, diz o médico.
Morte cerebral
No caso de morte cerebral, o especialista explica que não há chance do paciente sobreviver e em questão de horas ele morre completamente. Neste momento, segundo Curi, uma equipe fala com a família sobre a possibilidade de fazer a doação dos órgãos. O especialista lembra que quem quiser ser um doador precisa conscientizar primeiro a própria família, para que os órgãos sejam doados no caso de uma morte cerebral.
G 1 com informações do Bom Dia Rio
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