ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

13 outubro, 2009

CURSOS - 13-10-09

Natal-RN - Escola de Ricardo Tinoco pode fechar por falta de apoio
Educar através da arte. Essa é a filosofia do trabalho desenvolvida no Ateliê Ricardo Tinôco (ART) – localizado no bairro de Petrópolis, região central de Natal. No local é ministrado um curso de desenho e um trabalho social que, desde 2003, ensina crianças carentes os segredos da arte. Com falta de verba e alunos, o local corre o risco de fechar ainda este ano. O Ateliê funciona sem nenhum tipo de apoio público, ou privado, há quase 10 anos. “Comecei com uma sociedade no ano 2000, em 2003 rompemos a sociedade e aí comecei a executar um trabalho social no bairro”, diz Ricardo Tinôco.No local são atendidas ao todo cerca de 200 alunos, dentre eles 43 são crianças carentes dos bairros próximos e algumas até da região metropolitana. “Chegamos a ter crianças inclusive de São José do Mipibu”, explica Tinôco.
Uma outra parte das crianças e adolescentes atendidas no ateliê vem do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (Gaac), da Casa Durval Paiva e do projeto Guarda Mirim da polícia militar. O dinheiro para o pagamento das despesas vem com o lucro que o Ateliê obtém dos alunos que pagam a mensalidade.“Cobro R$ 86 de mensalidade para os que podem pagar, esse dinheiro serve para toda a estrutura física e os cinco professores que auxiliam nas aulas”, afirma Tinôco.
Crianças dão os primeiros passos na técnica do desenho e pintura
O problema do Ateliê é que no período de outubro à março, os alunos – de férias – abandonam o curso, e pagar as despesas que incluem aluguel, água, luz e telefone ficam difíceis. “Estamos passando por dificuldades para manter nosso trabalho, inclusive o social e podemos até mesmo fechar caso fiquemos sem alunos”, disse. No local são ministrados cursos de desenho que incluem técnicas com o grafite, o carvão, o nanquim, a aquarela, o pastel seco e o pastel oleoso. A estrutura do ateliê tem 11 cômodos, uma pequena cozinha e dois banheiros. São seis salas destinas às aulas de desenho, com mesas individuais para o desenvolvimento dos trabalhos, uma outra mais ampla para as oficinas e um salão de exposição e observação da natureza.
Todos os professores de desenho do Ateliê são alunos formados por Ricardo. “Temos atualmente cinco professores que recebem por hora/aula e que começaram a desenvolver seu talento nas minhas aulas”. O Ateliê de Ricardo Tinôco realiza exposições 3 vezes ao ano. “Vamos fazer uma exposição agora em novembro, com as obras dos alunos, na sede da AABB”. A ideia é ter gás para comemorar o aniversário de 10 anos da escola no ano que vem, com uma grande exposição em abril. Formado em 93 em artes plásticas pela Universidade Potiguar (UNP), o desejo de Ricardo Tinôco sempre foi a de ensinar. “Desde quando terminei meu curso, tive essa vontade”. Ele começou ainda criança com técnica do grafite, a base da arte do desenho. Logo depois da graduação, Ricardo passou um tempo ensinando na Universidade do Idoso – projeto gerido pela UnP. Depois, montou a escola com o nome de Cores e Artes em uma parceria com outros desenhistas. O contato da escola é 3222-2362.
Fábio Farias
Tribuna do Norte

Fortaleza-CE - CURSOS LIVRES
Roteiro para Séries de TV e Animação em Stop Motion são cursos com inscrições abertas. (Foto: Yamaji trabalhando em comercial. crédito: skerzocinema.com)O Núcleo de Produção Digital Vila das Artes, programa Olhar Brasil mantido em parceria com a Prefeitura de Fortaleza e o Ministério da Cultura, traz mais dois cursos para a Cidade. Roteiro para Séries de TV, que acontece de 26 a 30 de outubro das 13h30 às 18h30, com a professora Juliana Reis e Animação em Stop Motion, de 19 a 23 de outubro com o professor Fábio Yamaji. O curso é realizado em parceria com o Núcleo de Animação da Casa Amarela da UFC. As inscrições devem ser feitas na secretaria da Vila e também, no caso do curso de Animação, podem ser feiras na Casa Amarela (Avenida da Universidade, 2995, Benfica). È necessário apresentar foto 3x4, currículo resumido e preencher uma ficha de inscrição. Inscrições té dia 14 para animação e até dia 20 para o curso de Roteiro . Informações na Vila pelo telefone 3252-1444.
http://cariricaturas.blogspot.com/2009/10/comunicado-vila-das-artes_08.html


Taxidermia, a arte de empalhar animais

Araras taxidermizadas estão na sede da PMA-MSFoto: Divulgação/Aves e Notícias

Centenas de espécies de mamíferos, répteis, peixes e aves estão em extinção e não podem mais ser vistas na natureza. Muitas desses animais só podem ser encontrados em museus graças à taxidermia (termo Grego que significa "dar forma à pele"), também conhecida como a arte de montar ou reproduzir animais para exibição ou estudo. É a técnica de preservação da forma da pele, planos e tamanho dos animais (Hidasi Filho, J., 1976).
Em Mato Grosso do Sul, um dos estados brasileiros com imensa quantidade de aves, répteis, peixes e mamíferos, a taxidermia é feita pela Polícia Militar Ambiental, que ministra com freqüência cursos sobre a técnica para estudantes de universidades de Campo Grande e interior de Mato Grosso do Sul. A taxidermia também é debatida com alunos nas escolas do estado com o objetivo de conscientizar as futuras gerações para a preservação do Meio Ambiente.
O objetivo dessas palestras nas escolas é mostrar a esses jovens os motivos que provocaram a morte desses animais. “Mostramos aos alunos que esses animais taxidermizados são provenientes do tráfico e vítimas de atropelamento. Ministramos palestras a esses jovens para formar o cidadão de amanhã. Chamamos isso de fiscalização do futuro, pois a repressão continuará existindo, mas trabalhando esses jovens podemos ter um futuro diferente”, comenta Edmilson Queiroz, assessor de imprensa da PMA-MS.
De acordo com o major, a maioria dos animais taxidermizados na PMA é oriunda de cativeiros ilegais, atropelamento e tráfico. “Fazemos a taxidermia desses animais em Campo Grande e distribuímos para outras unidades do Estado. A oficina com esses animais é o que melhor dá resultado com os jovens”, disse.
O major explica que a PMA-MS tem cerca de 300 animais taxidermizados, entre ele a onça pintada, araras, papagaios, seriemas, tucanos, antas, jacarés, e tuiuiús, entre outras. A gente mostra essas espécies às crianças para discutirmos esse problema. “A criança de hoje será o engenheiro do amanhã e se ela tiver essa consciência ambiental poderá ajudar na preservação das espécies”, finaliza.
Como é feita a taxidermia:
A Taxidermia é utilizada para fins de conservação de animais que podem ter várias intenções como uma coleção didática, alguns utilizam como meio de sobrevivência, para preservar outros animais contra a caça predatória, etc. A Taxidermia é uma arte bem antiga, talvez utilizada pelos egípcios.
1. Escolher o animal a ser taxidermizado;
2. Para ser usado a longo prazo deve-se congelá-lo. Não mantê-lo em álcool e nem formol, pois os líquidos fixadores desbotam os espécimes e deixam seus ligamentos rígidos, impossibilitando a montagem do animal;
3. Ferramentas para a taxidermia:
a) Pinça de ranhura de ponta rombuda reta;
b) Espátulas feitas de arame;
c) Estilete de lâmina ou bisturi;
d) Pinça de ranhura de ponta fina;
4. Lavar o animal em água corrente, a fim de retirar sujeiras incrustadas;
5. Com a ponta do estilete ou bisturi, introduzir na região posterior da carapaça do crustáceo e com cuidado retirar a carapaça (é uma região muito fácil de quebrar);
6. Com as pinças e com as espátulas, ir limpando toda a carapaça por dentro, o máximo que conseguir e com muito cuidado no local. Em seguida lavar em água corrente com cuidado, a carapaça e o resto do corpo;
7. Mergulhar em formol 6% por um dia;
8. Retirar do formol, se sobrar algum resto de carne dentro não tem importância, pois o formol vai fixar ressecando o que sobrou;
9. Montar o animal de modo que ele fique em uma posição o mais natural possível, como se estivesse vivo;
10. A carapaça será encaixada e colada depois, para que o interior do animal possa secar.Em seguida aplicaremos uma camada de verniz em spray para que possa ter uma maior durabilidade;
11. Pode-se colocar o animal em um pedestal de madeira, ou fazer uma caixa de vidro ou acrílico;
Clique aqui e veja a galeria de fotos sobre aves taxidermizadas:
http://www.avesenoticias.com.br/foto
(Com informações do site AQUABIOTECH)
Mais fotos de aves e animais taxidermizados podem ser conferidas no ste: www.avesenoticias.com.br
Por Alessandro Perin (www.capitalnews.com.br)
Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

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