ATUALIDADES - 19-3-10
Deputado federal Paulo Maluf é expulso do partido
BRASÍLIA - O Partido Progressista (PP) expulsou o deputado federal Paulo Maluf, em reunião da executiva nacional neste sábado. O pedido de expulsão foi feito pelo presidente nacional da legenda, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), e aprovado por unanimidade.
Nesta sexta-feira, foi divulgado pelo Ministério Público de São Paulo que Maluf foi incluído na lista de procurados da Interpol, que é uma espécie de polícia internacional. Com isso, o ex-prefeito de São Paulo pode ser preso ao entrar em um dos 181 países que são membros da Interpol. A decisão da prisão de Maluf pela Interpol não pode, no entanto, ser cumprida no Brasil.
- Nenhum brasileiro nato pode ser extraditado, segundo a legislação - disse o promotor do Ministério Público (MP) de São Paulo Silvio Marques, acrescentando que as autoridades americanas não podem pedir para Maluf ficar preso no Brasil.
Maluf foi incluído na lista de procurados, a chamada "difusão vermelha", a pedido da Promotoria de Nova York, nos Estados Unidos, após investigação conjunta de promotores brasileiros e americanos, iniciada no Brasil em 2001. Em 2007, a Justiça americana determinou a prisão de Maluf pelos crimes de conspiração, auxílio na remessa de dinheiro ilegal para Nova York e roubo de dinheiro público em São Paulo.
O deputado federal é acusado de desviar recursos das obras da Avenida Água Espraiada e remetê-los para Nova York, e em seguida para a Suíça, Inglaterra e Ilha de Jersey, um paraíso fiscal. Depois, segundo o MP paulista, parte do dinheiro era investida na Eucatex, empresa do ex-prefeito em São Paulo.
Flávio Maluf, filho do ex-prefeito, acusado pela Justiça americana pelos mesmos crimes e no mesmo processo, também aparece na lista de procurados no site da Interpol.
O Globo
Cardeal Que Acobertou Pedófilo se Nega a Renunciar
O mais alto dirigente da Igreja Católica da Irlanda, cardeal Sean Brady, disse nesta segunda-feira que só irá renunciar a pedido do papa Bento 16. Ele admitiu ter ajudado a igreja a reunir evidências contra um padre que molestava crianças, e nunca ter contado nada à polícia.
Em 1975, Brady disse ter conversado com duas crianças sobre os abusos que haviam sofrido do reverendo Brendan Smyth. Ele disse que ambas as crianças tiveram de assinar votos prometendo não contar a ninguém de fora da igreja sobre suas alegações.
Smyth admitiu ter molestado ao menos 90 crianças de 1948 a 1993 na Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos, antes de autoridades britânicas na vizinha Irlanda do Norte pedirem sua prisão, em 1994.
Brady admitiu ter reunido evidências contra Smyth por ter sido nomeado réu em uma ação judicial em Dublin, capital irlandesa, movida por uma das vítimas de Smyth.
Advogados do caso coletaram provas do envolvimento de Brady em reunir testemunhos de duas vítimas irlandesas que disseram ter sofrido abuso de Smyth --um garoto de dez anos e uma menina de 14-- por volta de 1970.
Brady alega que era responsabilidade do bispo da diocese e do líder da ordem de padres de Smyth, os Norbertinos, relatar o caso à polícia.
"Sim, eu sabia que eram crimes", disse Brady. "Mas eu não senti que era minha responsabilidade denunciar as ações de Brendan Smyth à polícia", alegou.
Folha Online.
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