ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

20 agosto, 2010

ATUALIDADES - 20-8-10

Gramado sofre com perda de prestígio mas ainda exibe bons filmes
Foto: Divulgação

A história de três amigos de infância nascidos no Capão Redondo, periferia de São Paulo, que tiveram destinos diferentes foi a grande vencedora do Kikito de melhor longa brasileiro no 38º Festival de Cinema de Gramado, entregue na noite deste sábado (14). Apontado como favorito pelos participantes do festival, Bróder, o primeiro longa do diretor Jefferson De faturou ainda os Kikitos de melhor diretor e de melhor ator para Caio Blat, no papel de Macu.
O ator desembarcou em Gramado somente no sábado, já que está gravando seu novo longa no Xingu. "O Macu foi o maior presente da minha vida. Hoje, eu posso encher a boca e dizer 'eu sou negão!'", discursou o ator. Já Jefferson De dedicou o troféu de melhor diretor à filha Joana, que estava de aniversário neste sábado, e puxou um "Parabéns a você" acompanhado da plateia que lotava o Palácio dos Festivais.
Desde a exibição, na primeira noite do festival, Jefferson De se mostrava confiante no prêmio máximo. Após ganhar o troféu de melhor filme, o diretor subiu ao palco com uma camisa do Internacional, para agradecer o Kikito. "O Brasil é um país de contradições. Hoje, o Caio Blat diz que é negão e eu estava na Villa de Caras", brincou. O diretor ficou ainda mais confiante na indicação de Bróder para representar o cinema brasileiro no Oscar.
"Acho que o filme tem todas as credenciais para ir ao Oscar. Pelo elenco, pela equipe técnica e pelo drama que apresentou na tela tem todas as condições, não sou eu que estou dizendo. Ele tem", afirmou. O filme deve estrear nos cinemas em novembro próximo.
Os prêmios de melhor fotografia, melhor atriz - para Simone Spoladore - e melhor roteiro foram para o controverso "Não se pode viver sem amor", de Jorge Durán. O longa, que é uma espécie de epifania natalina, dividido entre o realismo e o milagre, dividiu a crítica e, na mesma medida em que foi elogiado, foi duramente criticado. Já o prêmio especial do jurí ficou com o misto de documentário e drama "O último romance de Balzac", de Geraldo Sarno.
Entre os filmes estrangeiros, os prêmios foram mais pulverizados. O melhor longa estrangeiro foi também um dos favoritos, o documentário Mi vida con Carlos, do diretor German Berger. A produção chilena narra a busca de Berger pela história do pai, assassinado no regime militar. "O prêmio é o reconhecimento da necessidade de abordar o passado para se ter uma sociedade mais justa", discursou o diretor. A obra também levou o Kikito de melhor fotografia. O prêmio especial do jurí ficou com o excelente "La Yuma", produção da Nicarágua. Alma Blanco, que interpreta Yuma, foi considerada a melhor atriz. O Kikito de melhor ator foi dividido entre Gabino Rodriguez (Perpetuum Mobile) e Martin Piroyansky (La Vieja de Atrás). O melhor diretor foi Nicolas Pereda, de Perpetuum Mobile e o melhor roteiro foi para La Vieja de Atrás.
A 38ª edição do festival chega ao fim mostrando que, apesar de uma inegável perda de prestígio (alguns premiados, como Simone Spoladore e Jorge Durán, não compareceram à premiação, cujo maior número de estrelas eram jovens atores de Malhação), se consagra como uma chance de os brasileiros tomarem conhecimento de grandes obras, especialmente as latino-americanas, como o documentário Mi Vida con Carlos e o nicaraguense La Yuma. Os dois dias a mais permitiram a exibição de mais filmes - foram 52 em competição e 81 exibidos em nove dias de festival. Alguns problemas de organização - como mais convidados que lugares reservados para eles - também apareceram, mas não prejudicaram o resultado final - a premiação dos favoritos.
CLARISSA BARRETO
Direto de Gramado
Redação Terra

Cientistas fazem biocombustível com restos de uísque

Um time de pesquisadores escoceses está desenvolvendo um novo tipo de combustível feito a partir do uísque. Os cientistas do Centro de Pesquisas de Biocombustíveis da Universidade Edinburgh Napier conseguiram usar restos de materiais usados na produção da bebida alcoólica para fabricar um biocombustível de butanol. Segundo os cientistas, o butanol é 25% mais eficiente do que o etanol atualmente usado em nossos carros.
Esse combustível não seria fabricado diretamente da bebida, mas seria feito a partir de seus restos. Segundo o Cnet, a fórmula combina os fluidos que sobram da destilação do uísque com o resto dos grãos fermentados. O método seria derivado de um processo usado para fabricar explosivos durante a Primeira Guerra Mundial.
Os cientistas escoceses dizem que estão procurando maneiras de produzir biocombustíveis a partir de materiais que seriam desperdiçados. Isso seria mais sustentável do que fazer grandes plantações para produzir o álcool.
Galileu
Segundo pesquisadores, produto é 25% mais eficiente do que o etanol atualmente usado em nossos carros
Cena de 'Bróder', com Caio Blat, que venceu o Kikito de Melhor Ator

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