ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

06 agosto, 2010

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 6-8-10

Arqueólogos acham bracelete de 1.550 a.C. em Israel
Foto: Art Daily

O governo de Israel divulgou nesta terça-feira uma imagem de um bracelete de bronze descoberto em um sítio arqueológico de Safed, no norte do país. Os cientistas acreditam que o objeto foi criado entre 1.550 a.C. e 1.200 a.C., durante a Idade do Bronze. As informações são da EFE.
Os arqueólogos dizem que o bracelete está em perfeito estado de conservação e tem adornos que fazem referência ao poder, à fertilidade e à lei, o que indica que pode ter pertencido a uma pessoa de alto nível na sociedade local da época.
Terra Notícias

Canoa achada em Minas pode ser anterior ao descobrimento
Barco foi feito em uma única peça de madeira angelim-rosa

São Vicente de Minas – O desenho feito pelo alemão Johann Moritz Rugendas (1802-1858), em viagem pelo país entre 1822 e 1825, mostra que a lotação da canoa está esgotada. Sentados ou de pé na embarcação emoldurada pela mata tropical, 12 índios, um deles com um bebê no colo, pescam no rio caudaloso. Olhando a imagem, pode-se enxergar certo exagero em Rugendas, mas a ideia vai por água abaixo quando se está diante de um exemplar semelhante ao documentado pelo artista.
Em São Vicente de Minas, no Sul do estado, a 263 quilômetros de Belo Horizonte, autoridades e pesquisadores estão mergulhados numa história recheada de importância arqueológica e cultural, desde que foi encontrada, há pouco mais de 10 anos, uma canoa de 10,6 metros de comprimento e 70 centímetros de largura no leito do Rio Aiuruoca, integrante da Bacia do Rio Grande. O bem, que despertou o interesse da Marinha e acaba de receber laudo técnico do Ministério Público Estadual (MPE), data do período de 1480 a 1660, conforme análise pelo método carbono 14, feita nos Estados Unidos.
Até o fim do ano, a canoa será tombada pelo município para, enfim, se integrar por completo à comunidade. No entanto, um galpão do parque de exposições da cidade não é o lugar adequado para se guardar uma raridade dessa natureza, concorda o presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural da cidade, Antônio Roberto de Oliveira, ao lado da secretária da entidade, Yvonne Teixeira.
Sob responsabilidade da prefeitura e do conselho, a embarcação, que apresenta desgastes nas laterais, está sobre tocos de madeira, no chão, coberta por tecido TNT e protegida por uma cerca. “O objetivo da prefeitura é encontrar um imóvel para abrigá-la, ou talvez construir um específico, e deixá-la aberta à visitação pública. Por enquanto, estamos seguindo as recomendações das autoridades, como deixá-la isolada, sem transportar de um lado para outro, a fim de não danificá-la”, afirma Oliveira. A vistoria no bem cultural ocorreu em abril, a cargo dos historiadores Karol Ramos Medes Guimarães, da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico, e José Bittencourt, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A história veio à tona no fim de 1999, num período de estiagem, quando pescadores encontraram a peça de madeira (angelim-rosa, escavada no tronco de uma única árvore), na localidade de Olaria ou Barreiro, no limite com Andrelândia. No mesmo dia, uma segunda canoa, de menor tamanho, foi tirada da água, embora sem a mesma sorte. Levada para uma fazenda, foi dividida ao meio, sendo parte queimada e a outra transformada em cocho para o gado. “A embarcação foi removida da água indevidamente. Devido à seca, ele estava com a maior parte enterrada na lama. E por desconhecimento das autoridades locais da época, sobre a relevância do achado arqueológico, ela ficou abandonada durante muitos anos no parque de exposições”, conta Antônio. Somente em 2009 foram tomadas as providências para a preservação e processo de tombamento, que transcorre em caráter de urgência.
Gustavo Werneck - Estado de Minas

Uberlândia-MG - Laboratório de restauração de documentos do Arquivo Público Municipal começa a funcionar em agosto

UBERLÂNDIA, TRIÂNGULO MINEIRO - No próximo mês, o laboratório de restauração do Arquivo Público Municipal começa a funcionar. O espaço é considerado essencial para aumentar o tempo de vida útil de diversos tipos de papeis oficiais e publicações.
“A restauração de documentos é um trabalho minucioso que só alguém especializado pode fazer. Felizmente, conseguimos suprir essa carência com a efetivação de uma profissional que está nos ajudando a organizar o laboratório. Já temos alguns equipamentos e materiais e esperamos adquirir o restante nas próximas semanas para abrir o espaço no mês de agosto”, afirmou a administradora do Arquivo Público, Carla Oliveira Rezende de Abreu.
Juliana Pavesi, técnica em conservação, com especialização em restauração de obras de arte na Itália foi contratada para o serviço de restauração. Juliana também fez curso de restauro de papeis por meio da Associação Brasileira de Encadernação e Restauro (ABER). Juliana tem um grande desafio pela frente. “Encontrei muitos documentos em bom estado de conservação, mas outros precisam de uma manutenção urgente. Com o laboratório em funcionamento, vamos proporcionar à população o acesso a documentos em melhor estado de conservação “, disse.
Investimentos
Nos últimos dois anos, o Arquivo Público Municipal recebeu importantes investimentos da Prefeitura. Um deles foi a transferência do espaço para uma área de dois mil metros quadrados no bairro Brasil. Para o mesmo local, foi transferido também o Centro de Documentação (Cedoc), órgão sob a gestão da Secretaria Municipal de Administração que armazena documentos por um período determinado, podendo ser eliminado ou transferido para o Arquivo Público. Além de melhorar a infraestrutura, a mudança facilitou à população o acesso à informação pública.
Outras ações contribuíram para melhorar a preservação dos documentos, como a instalação do arquivo deslizante, que se movimenta sobre trilhos e reduz em 75% a utilização do espaço para armazenar os documentos. Foi adquirida ainda uma mesa de higienização – móvel adequado para o tratamento físico e desinfecção dos materiais antes de ser armazenado nos arquivos. Também foi instalado um sistema para modernizar os processos de arquivologia. A Gestão Sistêmica de Documentos e Informações Municipais (GSDIM), implantada em setembro de 2007, é um conjunto de procedimentos e operações técnicas padronizadas, baseado em princípios de Arquivologia, para integrar as informações dos órgãos municipais que produzem documentos.
Com a GSDIM, as secretarias e autarquias selecionam documentos para arquivamento de forma estruturada, seguindo um quadro de classificação e uma tabela de temporalidade que indica o destino correto de cada documento e seu período de permanência. “Depois de muito tempo, o Arquivo Público volta a receber documentos da Prefeitura graças a esse sistema. Só no primeiro semestre desse ano, recebemos um volume de 1.500 caixas de registros de várias secretarias”, destacou a administradora do Arquivo Público, Carla Oliveira Rezende de Abreu.
Estão sob sua custódia do Arquivo Público diversas coleções como mapas, manuscritos, fotografias e revistas provenientes de instituições ou pessoas da comunidade. “É uma fonte riquíssima da história de Uberlândia, onde é possível encontrar tanto papeis oficiais quanto publicações literárias importantes e raras, algumas delas datadas do final do século XIX”, afirmou a diretora da Divisão de Memória e Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura, Valéria Queiroz Cavalcante.
Curiosidades do acervo:
- Livros de atas e processos da Câmara Municipal, sendo o mais antigo documento de 1892;
- “Uberlândia Ilustrada” - Revista produzida do professor Jerônimo Arantes, memorialista que se dedicava ao estudo da cidade e que publicou a série entre as décadas de 40 e 60;
- Acervo de jornais, com exemplares raros a partir de 1907;
- Acervo de fotografias com mais de quatro mil imagens, além de negativos de vidro usados no final do século XIX.
Arquivo Público Municipal
Funcionamento:
De segunda à sexta-feira das 8h às 17h
Rua Natal, 935 - Bairro Brasil
Telefones: (34) 3232-9022 (34) 3232-9022 / (34) 3232-4744 (34) 3232-4744
Redação Uipi / Hiltonei Fernando
Imagem: uberlandia.mg.gov.br
Bracelete pertenceria a pessoa de alto nível social

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