ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

23 agosto, 2010

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 23-8-10

Arqueólogos descobrem campo de prisioneiros da Guerra Civil dos EUA
Entre os artefatos encontrados, uma peça de bronze usada para apertar torniquetes durante amputações
Preservado por 150 anos, talvez pela própria obscuridade, um campo de prisioneiros da Guerra Civil americana começou a gerar tesouros do período praticamente no mesmo instante em que os arqueólogos iniciaram seus trabalhos no sudeste do Estado da Georgia.

Ilustração de como seria a vida no interior do campo

Eles encontraram uma trava corroída de bronze usada para apertar torniquetes durante amputações, um cachimbo artesanal com marcas de dente e uma moldura de foto, dobrada e guardada depois que o daguerreótipo que guardava ter se perdido.
Autoridades estaduais dizem que a descoberta foi feita por um estudante da Universidade do Sul da Georgia, que se propôs a descobrir o Campo Lawton para sua tese em arqueologia.
Eles surpreendeu os profissionais da área não só ao localizar o campo, como também ao desenterrar artefatos raros de uma prisão que era pouco mais que uma nota de rodapé na trilha da marcha devastadora do general William T. Sherman.
"O que faz de Campo Lawton algo tão único é que ele é um desses pequenos momento congelados no tempo, e não se consegue um desses com frequência", disse o arqueólogo do governo estadual, Dave Crass. "A maioria dos arqueólogos profissionais que um dia pensaram no Campo Lawton concluíram que, como as pessoas não ficaram lá muito tempo, não haverioa muito para achar".
Mantido pela Confederação, que reunia os Estados do sul dos EUA que buscavam criar um país independente do norte onde pudessem manter a escravidão legal, o campo de prisioneiros abrigou mais de 10.000 soldados da União depois de ser inaugurado em 1864, para substituir a infame prisão militar de Andersonville. Mas durou menos de seis meses antes ser queimado pelo exército de Sherman.
A existência curta do campo fez que com que se tornasse uma prioridade baixa para os estudiosos. Embora sua localização aproximada fosse conhecida, nas imediações de um parque estadual, o ponto exato nunca foi verificado.
A tarefa acabou sendo executada pelo estudante Kevin Chapman. O Departamento de Recursos naturais do estado ofereceu-lhe a oportunidade de desenvolver sua dissertação de mestrado realizando uma busca pelas colunas de madeira que marcavam o perímetro do campo.
Associated Press

No caminho da regulamentação
A profissão de conservador-restaurador de bens culturais móveis ou integrados está muito próxima de se tornar definitivamente regulamentada, com a elaboração de dispositivos legais específicos e a criação de conselhos federal e estaduais para a categoria.
Foi aprovado em 1º de outubro o Projeto de Lei do Senado (PLS) de número 370, proposto em 2007 pelo senador Edison Lobão (PMDB/MA), que confere reconhecimento e reserva de mercado à profissão. Ponto muito criticado no texto é o entendimento de que a profissão deveria ser exercida exclusivamente por profissionais diplomados em curso superior, negando aos técnicos de nível médio, há muito atuantes nos vários segmentos da profissão, o reconhecimento por seu trabalho.
Aprovado no Senado Federal, o projeto foi remetido, para revisão, à Câmara dos Deputados. Por lá, entretanto, já tramitava outro texto muito semelhante, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 3053, de 2008. Apresentado pelo deputado federal Carlos Abicalil (PT/MT), o projeto foi elaborado por universidades e associações profissionais como a Associação Brasileira de Encadernação e Restauro (ABER) e a Associação Brasileira de Conservadores-Restauradores de Bens Culturais (ABRACOR) e tem como principal diferença exatamente o fato de reconhecer também os profissionais certificados técnicos de nível médio.
Anexados, a partir de agora os dois projetos tramitarão juntos na Câmara Federal sob regime de prioridade e deverão se fundir em um só texto, com as devidas complementações. Assim, o projeto final deve abranger profissionais diversos - do cientista da conservação ou administrador da preservação ao técnico em conservação e restauração de bens culturais - e diferentes níveis profissionais (superior bacharel ou tecnólogo e médio técnico), definindo suas competências e responsabilidades.
Para a analista do ateliê de restauração e conservação do IEPHA, Yukie Noce Watanabe esta definição será oportunidade para o desenvolvimento da área, que é relativamente nova e vinha seguindo um percurso irregular. “Faltam cursos e professores e o mercado, hoje, é muito ocupado por profissionais de outras áreas, como belas artes ou arquitetura, por exemplo. A qualificação muda a visão da obra para um conceito de peça histórica com significado social e cultural e não somente uma peça artística. Isso envolve conhecer história, ética e responsabilidade cultural”, aponta.
Pioneira
Responsável pela primeira experiência na formação de profissionais da área de Conservação e Restauração, de forma regular, no Brasil, a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop, entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais) mantém cursos regulares na área como o Curso Técnico de Conservação e Restauração de Bens Culturais.
Para a presidente da Faop, Ana Maria Pacheco, a regulamentação valoriza o profissional que investiu no conhecimento, mas tem de entender o técnico de nível médio de forma complementar ao profissional com título superior. “O técnico é essencial no processo. É do profissional graduado que virão os conceitos que guiarão o trabalho, mas a intervenção será realizada principalmente por técnicos”, aponta. Segundo ela, os benefícios da regulamentação virão não só para os profissionais, mas, sobretudo, para a sociedade. “É importante estabelecer regras aí porque quem sabe “dar um jeitinho” não é restaurador. Tem que ter repertório conceitual e prática para saber usar a técnica correta. Com a regulamentação, a sociedade sai ganhando porque vai ter a certeza de que seu patrimônio cultural estará em mãos capacitadas”.

Museu de Arte Islâmica do Cairo reabre as portas

CAIRO, 14 Ago 2010 - O Museu de Arte Islâmica do Cairo, o maior do mundo, reabriu as portas neste sábado, após oito anos de trabalhos de restauração.
O edifício reformado foi reinaugurado pelo presidente egípcio, Hosni Mubarak, ao lado de vários ministros, entre eles o da Cultura, Faruk Hosni, e o diretor de antiguidades egípcias, Zahi Hawas. O público porém, terá que esperar até setembro para entrar no museu.
Quase 2.500 peças de grande valor artístico ou histórico, selecionadas de um fundo de 100.000 objetos, estão expostas em 25 salas.
O museu, que fica no centro do Cairo em um edifício de 1903, foi criado inicialmente para proteger o rico patrimônio egípcio dos ladrões de antiguidades.
A restauração, iniciada em 2003, pretende destacar a cultura e a história islâmica egípcia, menos cobiçadas que as antiguidades faraônicas por parte dos milhões de turistas que visitam o país a cada ano.
Entre as peças mais importantes está uma chave de ouro com incrustações da Kaaba, edifício central da grande mesquita de Meca, ou o mais antigo dinar islâmico conhecido, do ano 697.
Museu de Arte Islâmica do Cairo reabre após oito anos de restauração (14/8/10)
Divulgação/Universidade do Sul da Georgia

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