CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 28-9-10
Novo estudo sugere: "Dois asteróides podem ter sido a causa da extinção dos dinossauros"
Um novo estudo publicado na revista Geology, liderada por David Jolley da Universidade de Aberdeen (Escócia); sugerem que os dinossauros foram extintos a 65 milhões de anos, por pelo menos, dois impactos de meteoritos, ao invés de um único.
Anteriormente, os cientistas tinham identificado uma cratera de impacto enorme no Golfo do México como o evento que descreve a desgraça para os dinossauros.
Agora, surgem novas evidências de que um segundo impacto teria ocorrido na Ucrânia.
Isto levanta a possibilidade de que a Terra ao invés de ser afetada por um único impacto, os investigadores pensam que os dinossauros podem ter sido bombardeados por uma chuva de meteoros ao longo de milhares de anos.
Os cientistas acreditam que os impactos não aconteceram exatamente ao mesmo tempo e sim com intervalos de milhares de anos. ["This shows that the Boltysh and Chicxulub impacts did not happen at exactly the same time. They struck several thousand years apart..."]
O cientista Simon Kelley disse: “É bem provável que no futuro encontremos evidência de mais eventos de impacto.” ["It is quite possible that in the future we will find evidence for more impact events."]
BBC
Rio de Janeiro: Vândalos queimam chafariz na Glória
RIO -Pela quinta vez, só este ano, o Chafariz da Glória, construído em 1742 pelo Marquês do Lavradio e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) em 1938, amanheceu na quinta-feira depredado, como mostra reportagem de Marcelo Dutra, publicada na edição desta sexta-feira do GLOBO. Devido à ação dos vândalos, o monumento foi totalmente pichado e, o mais grave, teve incendiada uma bacia superior junto à parede de argamassa.
O fogo fez com que a argamassa se soltasse do suporte de alvenaria, além de manchar a cartela com as inscrições históricas. De acordo com o Superintendente do Iphan no Rio, Carlos Fernando Andrade, a suspeita recai sobre moradores de rua que trabalham durante o dia na Rua da Glória e, à noite, pernoitam no Chafariz.
Semanalmente, a ouvidoria da Prefeitura do Rio recebe, em média, dez denúncias de dano ao patrimônio, que vão de pichação a depredação. A cidade tem, ao todo, 35 mil imóveis históricos.
Andrade informou ainda que, quinta-feira mesmo, foi iniciado um processo de licitação para a restauração da área. A obra está orçada em R$ 80 mil e deve ser concluída até dezembro.
O Globo
Casarão da Paulista teve tombamento cancelado
Conselho municipal exclui registros do imóvel após decisão da Justiça
Apesar de histórica por ligação com Matarazzo, casa foi alvo de impasse sobre relevância para a cultura paulistana
Um mês antes da aprovação das diretrizes do trânsito para a Paulista receber uma nova torre, outro órgão ligado à prefeitura tomou uma decisão simbólica ligada à história do terreno que abrigou a casa dos Matarazzo. O tombamento dele, determinado há 20 anos, foi oficialmente cancelado pelo Conpresp (conselho municipal de preservação do patrimônio histórico). Na mesma resolução, foi determinada "a exclusão de quaisquer registros do antigo imóvel".
A decisão publicada no último dia 28 pôs a pá de cal numa polêmica de mais de duas décadas sobre a relevância de preservar a casa.
Segundo a Secretaria da Cultura da gestão Gilberto Kassab (DEM), essa foi só "uma medida administrativa" para atualização do cadastro de imóveis tombados. Isso porque a Justiça, a pedido do espólio de Matarazzo, já havia invalidado a decisão de tombamento, numa ação que transitou em julgado (não cabendo mais possibilidade de recurso) em 2001. O tombamento pelo município havia sido feito 20 anos atrás, na gestão da ex-prefeita Luiza Erundina, que pretendia montar no local um museu do trabalhador.
A medida fora decidida em meio à cobiça imobiliária pelo terreno e tentativas de demolição -motivo de novas suspeitas anos depois, até a derrubada, em 1996. Hoje, diz a secretaria, "não haveria mais nada a ser preservado naquela área".
No aspecto ambiental, restam no terreno cerca de 60 árvores. A pasta do Verde e do Meio Ambiente diz que, há dois anos, os empreendedores citaram a intenção de mantê-las, "com eventual transplante de algumas".
Especialistas mencionam a importância histórica da antiga casa por sua ligação com Francisco Matarazzo, pilar da industrialização do país. Mas seu valor para ser tombado é controverso.
O arquiteto Carlos Alberto Cerqueira Lemos avalia que os argumentos dos dois lados têm pesos semelhantes.
De um, cita a representatividade de Matarazzo como industrial. De outro, afirma que a obra, de um arquiteto italiano e concluída na primeira metade do século passado, não tinha muito a ver com a cultura local. "Não é pela arquitetura dela em si. Mas pela importância do Matarazzo. A nobreza da Paulista foi dada por ele", diz Candido Malta, arquiteto e urbanista.
ALENCAR IZIDORO
Folha de São Paulo
Marcadores: cultura, patr. cultural, patr. histórico
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