EXPOSIÇÕES - 23-9-10
Belem-PA - Duas paraenses abrem exposições nas Onze Janelas
As artistas plásticas paraenses Eliene Tenório e Nailana Thiely abrirão duas exposições em espaços da Casa das Onze Janelas, que apresentam visões diferentes sobre a estética urbana, discutindo os padrões criados pela sociedade. As instalações serão inauguradas no próximo dia 21 de setembro no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, ambas contempladas no Prêmio Secult de Artes Visuais. Suas temáticas abrangem sob duas visões diferentes e as exposições, que se reúnem em um mesmo espaço, trazem para o espectador a possibilidade de sair da realidade a partir da interpretação deste elo urbano proposto por cada artista.
Eliene Tenório, que desde 1992 expõe seus trabalhos em salões de arte em Belém e pelo Brasil como o "7º Salão de Artes Cidade Itajaí (SC) e inúmeras edições do Salão Unama de Pequenos Formatos, desenvolve pesquisas utilizando várias técnicas e suportes buscando ampliar o seu universo plástico e as formas que representam as práticas femininas e eróticas ainda poucos exploradas.
Na sua atual exposição “Razões do Corpo”, traz como referência a roupa como segunda pele a partir de um processo não linear de construção e desconstrução que tira o vestuário do seu lugar comum e a discute dentro da galeria. “O produto do meu trabalho não tem compromisso com o utilitário, transcende a indumentária, revela a fantasia e transita entre a tênue fronteira que separa o sensual e o erótico”, afirma Eliene Tenório. Suas obras ficarão expostas do dia 22/09 a 24/10 na Sala Gratuliano Bibas.
Já no Laboratório das Artes, a jornalista, fotógrafa e artista plástica Nailana Thiely apresenta “Antes de Ver, Reveja”, projeto de intervenção urbana que, segundo a artista, procura investigar percepção e a recepção de peças gráficas que são de fácil reprodução e tem uma alta visibilidade pública. A pretensão é explorar a estética da velocidade no cenário urbano e aflorar a discussão sobre a arte, o público e os espaços artísticos. “Ao interagir nas ruas com um público “não-iniciado” a respeito de uma “obra de arte”, pretendo gerar novas percepções nos locais públicos e fazer destes territórios espaços de inserções artísticas”, afirma.
Nailana já expôs em várias cidades do Brasil e do mundo, e busca sempre o diálogo com o urbano e a individualidade do ser humano, contrapondo com a utilização da fotografia e das artes visuais como sustentação de seu trabalho.
Em comum, as duas artistas reúnem seus talentos para mostrar ao público paraense como se discute arte e como ela é feita na nossa cidade, abordando temas recorrentes no mundo como a perda do individualismo, a mulher e a erotização.
Serviço: Exposição "Razões do corpo", de Elieni Tenóro, e "Antes de ver, reveja", de Nailana Thiely.
Sala: Gratuliano Bibas
Abertura - 21 de setembro às 19h30
Visitação – 22 de setembro a 24 de outubro de 2010
Terça a Domingo - 10h ás 16h I feriados – 9h às 13h
Local: Espaço Cultural Casa das Onze Janelas (Praça Frei Caetano Brandão, s/n.)
São Paulo-SP - Glove Trotter
Cildo Meireles concebe gravuras (múltiplos) a partir de obras originais desenvolvidas em outros suportes. Ele selecionou a emblemática "Glove Trotter" (1991) para realizar um múltiplo em uma placa de aço inoxidável e impressão digital. A artista plástica Reila Gracie é a responsável pela produção da gravura que remete e desdobra "Glove Trotter" em uma nova obra bidimensional em outro suporte. O trabalho original lida com questões clássicas da escultura (volume, peso e gravidade) e as desdobram para noções de contexto geográfico e de universalidade. Meireles reuniu diferentes esferas, destacando as semelhanças e diferenças em cada um destes objetos, e as cobriu com uma malha metálica. Meireles cria objetos e instalações que acoplam diretamente o visor em uma experiência sensorial completa. Influenciados pelas propostas da arte conceitual, instalações e performances, os trabalhos de Cildo Meireles dialogam não só com as questões poéticas e sociais brasileiras, mas também com os problemas gerais da estética e do objeto artístico.
Até 17 de Dezembro, de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 19h; sábados das 10h às 17h
Galeria Luisa Strina II
Rua Padre João Manuel, 755 (Jardim Paulista)
Tel: (11) 3088-2471 (11) 3088-2471
Ingressos: Grátis
Sampa Online
São Paulo-SP - Kenji Fukuda e Paula Kadunc
O público poderá conferir dois nomes importantes das artes plásticas no Foyer Cultural e Mezanino do Club Transatlântico: Kenji Fukuda e Paula Kadunc. O primeiro reconhecido por suas telas abstratas, e a segunda, por seu trabalho concretista. A arte abstrata nasce das experiências das vanguardas européias que recusam a herança renascentista acadêmica. No Brasil, Fukuda é um dos maiores expoentes desse movimento. Nascido em São Paulo, foi influenciado pelo pai Tomatsu Fukuda, também artista plástico, e começou a carreira como pintor figurativo (pintando naturezas mortas, retratos e paisagens). A partir dos anos 1980, iniciou sua fase abstracionista viajando pelo mundo e expondo nas mais conhecidas galerias européias e americanas. É possível encontrar suas obras em acervos de grandes instituições nacionais e internacionais. Texturas, cores fortes e chapadas que se colam em seus quadros são largamente utilizadas em seus trabalhos. Já a arte concreta, é justamente o oposto da abstrata que pode trazer vestígios simbólicos por causa de sua origem na abstração da representação do mundo. Negando as correntes artísticas subjetivas e líricas, o concretismo recusa o sensualismo e a expressão do sentimento. Grande representante da arte concreta no país, Paula Kadunc começou a fazer experiências e estudos da arte geométrica com artistas importantes. A partir de 1990, trabalha com fundições e inicia experimentos com argila e bronze. Trabalhou no Museu de Arte de São Paulo a convite de Pietro Maria Bardi, dirigiu a galeria “Reflexos” no Hotel Maksoud Plaza e organizou vários leilões de arte. Em 2001, iniciou uma série de acrílicos sobre tela seguindo a tendência geométrica. Atualmente, continua suas atividades de curadoria e intermediação na comercialização de obras de artistas brasileiros, além de participar de diversas exposições coletivas.
Até 13 de Outubro, de segunda a sexta, das 9h às 22h
Foyer Cultural do Club Transatlântico
Rua José Guerra, 130 (Chácara Santo Antônio)
Tel: (11) 2133-8603 (11) 2133-8603
Ingressos: Grátis
Recomendação: livre
Sampa Online
São Paulo-SP - Primeira e Última
A Galeria Luisa Strina inaugura a exposição "Primeira e Última" e também sua nova sede, localizada no bairro Jardins. A mostra coletiva organizada por Rodrigo Moura, curador da Paralela 2008 e do Instituto Inhotim (MG), reúne trabalhos inéditos e históricos de artistas brasileiros e estrangeiros. Ela acontecerá simultaneamente na atual sede, que depois se tornará acervo da galeria, e no novo espaço. A exposição pretende discutir e explorar o significado de monumento e anti-monumento. "Primeira e Última" reúne obras inéditas de Alexandre da Cunha, Bernardo Ortiz, Erika Verzutti, Gabriel Sierra, Marcius Galan, Matias Duville, Pedro Motta, Pedro Reyes e Tonico Lemos Auad. O curador também selecionou a documentação de trabalhos de Cildo Meireles ("Tiradentes: Totem-Monumento ao Preso Político", 1970) e Marta Minujin ("El Obelisco Acostado", 1978) – ambos estão na 29ª Bienal Internacional de São Paulo, que acontece em setembro deste ano. Carlos Garaicoa, que também está na Bienal, exibe a série de esculturas "Lo Viejo y lo Nuevo" (2010). As séries de fotografias de Giuseppe Gabellone ("sem título", 2007), Hitoshi Nomura ("Tardiology", 1968-1969) e de Robert Kinmont ("8 Natural Handstands", 1967) também fazem parte da "Primeira e Última
Até 17 de Dezembro, de segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados das 10h às 17h (também na nova sede: - rua padre joão manuel, 755)
Galeria Luisa Strina
Rua Oscar Freire, 502 (Jardim Paulista )
Tel: (11) 3088-2471 (11) 3088-2471
Ingressos: Grátis
Recomendação: livre
Sampa Online
Marcadores: Exposições
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