CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 21-1-11
Aquecimento global – por trás dos bastidores
A temperatura no planeta terra tem subido 0,5ºC ao ano, provocando assim um derretimento polar, atribuísse isso à poluição, buraco na camada de ozônio...
Historicamente não há registros te tal fato, bem pelo contrário, nosso planeta já passou no mínimo por três resfriamentos que causaram a extinção da vida, uma delas bem conhecida há 65 milhões de anos que acarretou no término da vida animal, e até hoje achamos fósseis pré-históricos.
Fisicamente é impossível o planeta superaquecer, nos dias atuais estamos passando por um solstício que acontece a cada 400 anos, sendo datado e registrado por diversos povos incluindo os Incas.
Na verdade o derretimento da massa ártica trará o aumento do nível das águas, que por conseqüência libera mais gases auxiliando na recomposição da estratosfera. Assim com a redução de poluentes na crosta e alto nível de águas mais o aquecimento, torna-se inevitável a formação de nuvens e seqüências de chuvas, alterando o clima mundial, passando de aquecimento para resfriamento, processo esse inevitável e irreversível hoje. O correto é se preparar para uma bruta mudança climática nos próximos anos, mas uma mudança ao contrário do esperado. Os melhores cientistas do mundo já estão trabalhando nesta hipótese, mas como mostrado e comprovado aqui é praticamente impossível o planeta superaquecer, e após ler todo o texto poderá perceber que não é uma idéia sem lógica, grandes nomes do mundo já sabem da provável extinção que passaremos e estão camuflando este ato natural.
http://muitabagagem.blogspot.com/2011/01/aquecimento-global-por-tras-dos.html
Biblioteca Mário de Andrade reabre no dia 25
Reforma dos 22 andares durou três anos e custou 16,3 milhões de reais
Fernando Moraes
Está quase tudo pronto. O cheiro de novo, algumas caixas ainda por abrir e o corre-corre dos 104 funcionários dão o sinal. Fechada desde 2007 para uma grande (e mais que necessária) reforma, a Biblioteca Mário de Andrade, no centro, reabre no dia 25, quando a cidade completa 457 anos. Trata-se de um presentão, já que ela, antes em situação crítica — com acervo desatualizado, estrutura corroída e espaços desconfortáveis —, volta com fôlego revigorado. Os leitores podem dar adeus a traças, goteiras e recintos abafados. Modelo da art déco, o edifício tombado passou por reparos que custaram 16,3 milhões de reais, financiados pela Secretaria Municipal de Cultura e por empréstimos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Queremos reconquistar os frequentadores”, afirma a diretora Maria Christina Barbosa. Parte deles já voltou a bater cartão no setor Circulante, dedicado ao empréstimo de livros e liberado ao público em julho do ano passado. Desde então, foram cerca de 700 visitantes diários, interessados em levar por empréstimo um dos 36000 títulos disponíveis.
Fernando Moraes
Inaugurada em 1926, a Mário de Andrade chamava-se Biblioteca Municipal de São Paulo. O autor de “Pauliceia Desvairada” (1893-1945) dirigiu o Departamento de Cultura da cidade durante quatro anos. Em 1960, a biblioteca passou a ter o seu nome. Para garantir mais espaço, mudou da Rua 7 de Abril para a Rua da Consolação, atual endereço, em 1943. Com 22 andares, a construção instalada em um terreno de 11000 metros quadrados acaba de ter a fachada e os móveis originais restaurados. Além disso, tornou-se acessível para deficientes físicos, ficou livre das infiltrações, ganhou iluminação caprichada, novos computadores e ar-condicionado em todas as salas. Em 2009, 200000 exemplares foram desinfestados com uma técnica que utiliza nitrogênio.
Fernando Moraes
Por causa de um roubo ocorrido em 2006, cadeados com senhas eletrônicas foram instalados na entrada de todos os andares. Novos dispositivos antifurto, que disparam sinais sonoros, evitam que os materiais cruzem a porta despercebidos. A área que abriga 51000 documentos preciosos e centenários só podia ser visitada mediante agendamento. A partir desta nova fase, poderão ser feitas visitas monitoradas em horários específicos. Lá, o público tem acesso a raridades voltadas principalmente para história e literatura estrangeira, a exemplo do texto “Histoire de la Mission des Peres Capvcins en L’isle de Maragnan et terres circonuoisines”, de 1614, sobre uma expedição de padres capuchinhos franceses ao Maranhão.
Antonio C. Mafalda
Estão previstas ainda algumas atividades, como os onze encontros
do ciclo “São Paulo: seus povos e suas músicas”, com palestras e apresentações musicais aos sábados. Também a Praça Dom José Gaspar, que rodeia a Mário de Andrade, passa por mudanças no paisagismo estimadas em 500000 reais. Ela receberá 25000 mudas de dezoito espécies de planta. “Todos os investimentos marcam nosso esforço para revitalizar o centro”, diz o secretário municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, que, com certo oportunismo, no dia de reinauguração vai relançar um livro de sua autoria no próprio hall da biblioteca.
Fernando Moraes
Após a reabertura, 360000 itens do acervo fixo ficarão disponíveis para consulta. “O acesso total à biblioteca movimenta os intelectuais e pesquisadores”, acredita Calil. Mas os quase 2 milhões de periódicos antigos, entre jornais e revistas, ainda não voltarão às mãos dos frequentadores. Estão guardados em duas outras bibliotecas públicas e serão levados no fim do ano para um prédio que acaba de ser adquirido e está em reforma na vizinha Rua Bráulio Gomes. A mudança liberou oito andares da Mário de Andrade (com capacidade para cerca de 20000 livros cada um). De 2009 para 2010, o investimento em compras de obras dobrou. Por mês, enchem as prateleiras cerca de 650 novas aquisições. Para levar duas delas para casa durante até catorze dias, basta mostrar documento com foto e comprovante de residência. A carteirinha fica pronta na hora. No caso de pesquisa das obras e documentos que não podem sair do edifício, é só entrar, acomodar-se em alguns dos assentos e mergulhar nas páginas que têm como moradia a Biblioteca Mário de Andrade.
MÚSICA ENTRE LIVROS
O programa de reinauguração, na festa de aniversário da cidade, terá shows e lançamentos em três espaços
Praça Dom José Gaspar
11h – Show do cantor Walter Franco
13h – Apresentação do percussionista Naná Vasconcelos
Hall da biblioteca
15h – Cerimônia oficial de reabertura
15h30 – Exibição do Coral Paulistano
16h – Relançamento do livro Memória Paulistana, de Carlos Augusto Calil
Auditório da biblioteca
17h – Apresentação do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
17h30 – Lançamento do ciclo de palestras e shows “São Paulo: seus povos e suas músicas”
Carolina Giovanelli
Veja São Paulo
Biblioteca Mário de Andrade reabre no dia 25
Reforma dos 22 andares durou três anos e custou 16,3 milhões de reais
Fernando Moraes
Reparos: móveis originais restaurados em um dos espaços de leitura
Está quase tudo pronto. O cheiro de novo, algumas caixas ainda por abrir e o corre-corre dos 104 funcionários dão o sinal. Fechada desde 2007 para uma grande (e mais que necessária) reforma, a Biblioteca Mário de Andrade, no centro, reabre no dia 25, quando a cidade completa 457 anos. Trata-se de um presentão, já que ela, antes em situação crítica — com acervo desatualizado, estrutura corroída e espaços desconfortáveis —, volta com fôlego revigorado. Os leitores podem dar adeus a traças, goteiras e recintos abafados. Modelo da art déco, o edifício tombado passou por reparos que custaram 16,3 milhões de reais, financiados pela Secretaria Municipal de Cultura e por empréstimos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Queremos reconquistar os frequentadores”, afirma a diretora Maria Christina Barbosa. Parte deles já voltou a bater cartão no setor Circulante, dedicado ao empréstimo de livros e liberado ao público em julho do ano passado. Desde então, foram cerca de 700 visitantes diários, interessados em levar por empréstimo um dos 36000 títulos disponíveis.
Fernando Moraes
Sala de obras raras: 360000 itens para consulta
Inaugurada em 1926, a Mário de Andrade chamava-se Biblioteca Municipal de São Paulo. O autor de “Pauliceia Desvairada” (1893-1945) dirigiu o Departamento de Cultura da cidade durante quatro anos. Em 1960, a biblioteca passou a ter o seu nome. Para garantir mais espaço, mudou da Rua 7 de Abril para a Rua da Consolação, atual endereço, em 1943. Com 22 andares, a construção instalada em um terreno de 11000 metros quadrados acaba de ter a fachada e os móveis originais restaurados. Além disso, tornou-se acessível para deficientes físicos, ficou livre das infiltrações, ganhou iluminação caprichada, novos computadores e ar-condicionado em todas as salas. Em 2009, 200000 exemplares foram desinfestados com uma técnica que utiliza nitrogênio.
Fernando Moraes
A estátua "A Leitura", de Caetano Fraccaroli, na entrada principal, que conta com nova iluminação: a reforma custou 16,3 milhões de reais
Por causa de um roubo ocorrido em 2006, cadeados com senhas eletrônicas foram instalados na entrada de todos os andares. Novos dispositivos antifurto, que disparam sinais sonoros, evitam que os materiais cruzem a porta despercebidos. A área que abriga 51000 documentos preciosos e centenários só podia ser visitada mediante agendamento. A partir desta nova fase, poderão ser feitas visitas monitoradas em horários específicos. Lá, o público tem acesso a raridades voltadas principalmente para história e literatura estrangeira, a exemplo do texto “Histoire de la Mission des Peres Capvcins en L’isle de Maragnan et terres circonuoisines”, de 1614, sobre uma expedição de padres capuchinhos franceses ao Maranhão.
Antonio C. Mafalda
A biblioteca, em 1987: sede na Consolação desde a década de 40
do ciclo “São Paulo: seus povos e suas músicas”, com palestras e apresentações musicais aos sábados. Também a Praça Dom José Gaspar, que rodeia a Mário de Andrade, passa por mudanças no paisagismo estimadas em 500000 reais. Ela receberá 25000 mudas de dezoito espécies de planta. “Todos os investimentos marcam nosso esforço para revitalizar o centro”, diz o secretário municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, que, com certo oportunismo, no dia de reinauguração vai relançar um livro de sua autoria no próprio hall da biblioteca.
Fernando Moraes
O prédio após a reforma: 22 andares de fachada foram restaurados e a praça ao seu redor ganhará 25000 mudas de planta
MÚSICA ENTRE LIVROS
O programa de reinauguração, na festa de aniversário da cidade, terá shows e lançamentos em três espaços
Praça Dom José Gaspar
11h – Show do cantor Walter Franco
13h – Apresentação do percussionista Naná Vasconcelos
Hall da biblioteca
15h – Cerimônia oficial de reabertura
15h30 – Exibição do Coral Paulistano
16h – Relançamento do livro Memória Paulistana, de Carlos Augusto Calil
Auditório da biblioteca
17h – Apresentação do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
17h30 – Lançamento do ciclo de palestras e shows “São Paulo: seus povos e suas músicas”
Carolina Giovanelli
Veja São Paulo
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