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22 fevereiro, 2011

ATUALIDADES - 22-2-11

Dengue: Ministro quer envolvimento dos prefeitos, empresários e da população

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reafirmou os esforços dos governos federal e estadual para livrar Alagoas do risco alto de epidemia de dengue. O compromisso foi ratificado durante encontro entre Padilha, o governador Teotonio Vilela Filho e o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Toledo, no sábado (19), em encontro no Palácio República dos Palmares, que reuniu ainda deputados federais, estaduais, prefeitos e secretários municipais de Saúde.

Ministro da Saúde, Alexandre Toledo falou da importância de livrar Alagoas do risco da Dengue

“Alagoas, assim como outros 15 estados do Nordeste, está com risco alto de epidemia de dengue, mas isso não significa que a epidemia será uma realidade no Estado. É para isso que estamos aqui. O governo federal está unido a Alagoas”, afirmou o ministro diante de uma plateia formada ainda por representantes de órgãos e entidades civis que lutam diariamente para combater o mosquito transmissor da doença.
Para Alexandre Toledo, a vinda do ministro da Saúde a Alagoas mostra que a mobilização nacional da dengue chegou, efetivamente, ao Estado. “A presença de Alexandre Padilha tem como finalidade somar esforços com as ações que a Secretaria de Estado da Saúde e os municípios já estão desenvolvendo”. Ainda de acordo com o secretário, o governador Teotonio Vilela tem determinado ações bastante enérgicas de combate à dengue no Estado e todas têm sido seguidas à risca pela Sesau.

Evento reuniu prefeitos, secretários de saúde e outros políticos

Em tom de convocação, Teotonio Vilela foi enfático ao lembrar a responsabilidade de cada cidadão no combate ao mosquito da dengue. “O maior fiscal contra a dengue é o cidadão. Apesar de toda política sistemática desenvolvida pelos governos federal, estadual e municipal, o envolvimento da população é fundamental para que o Estado não venha sofrer uma epidemia de grandes proporções”, pontuou o governador.
No encontro, o ministro da Saúde, o governador e o secretário Alexandre Toledo discutiram estratégias de combate à doença com secretários municipais de Saúde, prefeitos dos municípios alagoanos, integrantes do Conselho Estadual de Saúde e do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde.
“Diante do cenário de risco de uma epidemia faz-se necessário o esforço concentrado por parte dos gestores públicos federais, estaduais e municipais, bem como da sociedade civil para combater a dengue”, afirmou Padilha, que fez questão de falar sobre seus laços afetivos com Alagoas. “Minha mãe e meu avô são alagoanos”, recordou.
Segundo o ministro da Saúde, a dengue se inclui na agenda de prioridade política, tendo em vista a complexidade que o controle da doença representa na atualidade e a necessidade da realização de todos os esforços possíveis para a reversão deste cenário de risco.
“Costumo dizer que os partidos políticos servem para a democracia e para o resultado das eleições. Depois disso, devem ser esquecidos e todos devem se unir à sociedade para lutar contra o mosquito. Um paciente tratado em ambulatório precisa de uns 12 dias de afastamento do trabalho. Um paciente internado em hospital precisa de seis dias aproximadamente. Tudo isso gera uma quebra na economia do país, dos estados e dos municípios. Enfim, combater a dengue é uma prioridade de todos”, disse o ministro ao ouvir do governador Teotonio Vilela que a bancada alagoana está toda comprometida no combate ao mosquito Aedes aegypti.
O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) e prefeito de Paripueira, Abraão Moura, falou que é preciso reconhecer que a dengue se combate no município e para isto as prefeituras precisam de mais recursos. “Os municípios alagoanos se encontram na UTI financeira e fica difícil poder fazer grandes investimentos na saúde”, destacou. Moura informou que a AMA irá solicitar uma audiência com o ministro em Brasília para discutir políticas públicas de atenção básica.
Em Alagoas, os municípios prioritários para o combate à dengue são: Arapiraca, Barra de Santo Antônio, Barra de São Miguel, Coqueiro Seco, Delmiro Gouveia, Maceió, Maragogi, Marechal Deodoro, Messias, Palmeira dos Índios, Paripueira, Penedo, Pilar Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Santana do Ipanema, Satuba, Teotônio Vilela e União dos Palmares.
Alexandre Padilha sugeriu ainda aos prefeitos alagoanos que façam caravanas nos bairros e povoados de seus respectivos municípios a fim de mobilizar a população. Segundo o ministro, 80% dos focos da dengue estão nos quintais das casas. “Por isso, cada unidade básica de saúde deve ter o cartão da dengue para entregar ao usuário e afixar no local o protocolo com os procedimentos que devem ser adotados em caso de suspeita de dengue”, orientou.
O ministro fez ainda um alerta: 19% dos óbitos registrados por dengue no Brasil poderiam ser evitados se o paciente tivesse procurado uma unidade básica de saúde ao surgirem os primeiros sintomas da doença.
Antes de retornar a Brasília, o ministro concedeu uma entrevista coletiva e se reuniu em audiência com o governador Teotonio Vilela. Entre os presentes, o senador Benedito de Lira, a deputada federal Célia Rocha, o deputado federal Givaldo Carimbão, o deputado estadual, Gilvan Barros, representando a Assembleia Legislativa, o prefeito de Maceió, Cícero Almeida, entre outras autoridades ligadas à saúde.
Primeira Edição

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