ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

15 abril, 2011

ATUALIDADES - 15-4-11

Tiago Santiago, autor de 'Amor & Revolução': 'só criminoso tem medo da novela'

Muito tempo antes de estrear a novela Amor & Revolução, o autor da trama, Tiago Santiago já esperava muita polêmica no ar. Pois bem, nesta terça-feira, 12, vai ao ar o 8º capítulo da trama e já tem gente pedindo para a atração ser tirada da grade de programação do SBT. Pelo menos, este é o objetivo de um abaixo assinato criado no dia 1º de abril, pela Associação Beneficente dos Militares Inativos da Aeronáutica, e que tem circulado na internet com uma série de acusações contra o SBT.
Em conversa exclusiva com a CARAS Online, o autor contou que está indignado com a ação. "O abaixo-assinado é tão mal feito que cita a Comissão da Verdade como algo que já existe e todo mundo sabe que este é um projeto que ainda não foi concluído", contou Tiago Santiago. Para ele, "apenas torturador que não pagou por seus crimes têm medo de ver exposta toda a barbaridade que o regime militar aplicou no Brasil".
Apesar de levar ao ar várias cenas violentas e de tortura, Tiago acredita que não está pegando pesado e que não errou a mão na hora da história. "Quando eu trabalhava na Globo já tinha esse projeto. Na época, não aconteceu. Quando eu cheguei ao SBT aproveitei para apresentar a temática e ela foi superbem recebida, em junho do ano passado. Tanto não pego pesado como mostro vários militares legalistas que se posicionavam de maneira contrária à ditadura. Isso quer dizer, no meu entendimento, que a obra mostra que havia gente ruim em todos os lugares", explicou.
O autor não acredita na seriedade do abaixo-assinado, que contabiliza cerca de 300 assinaturas até a manhã desta terça-feira. "Esse tipo de iniciativa só interessa a quem foi torturador, quem foi criminoso e não pagou pelos crimes que cometeu no passado. O Brasil tem um passado e um presente de tortura muito fortes. Primeiro começou lá com a escravidão, depois o Estado Novo, a Ditadura e ainda hoje a gente tem essa realidade. Mesmo assim, não é de surpreender que uma parcela queira tapar o sol com a peneira", arrematou.
História
O ponto de partida da trama é o golpe de estado em 1964. Por isso, a trama percorre o período obscuro da história durante os anos de chumbo do regime militar, com cenas fortes de emoção e violência. A cada final de capítulo, que no projeto inicial são esperados 180 episódios, o espectador entrará em contato com testemunhas reais da ditadura, que prestaram depoimentos para a produção. "Eu não apoio a ditadura e isso acaba transparecendo na novela. Só que tem muitos militares vistos como vilões e guerrilheiros colocados como mocinhos. Mas, como não quisemos privilegiar nenhum lado, terá um coronel que dá a vida pela legalidade e guerrilheiros cujas ações serão contestadas", explicou o ator.
O golpe militar, a repressão e a revolução servem apenas como pano de fundo de Amor & Revolução, com direito a uma grande história de amor, vivida por Maria Paixão (Graziela Schmitt) e José Guerra (Claudio Lins), que viverão um relacionamento no melhor estilo Romeu e Julieta. Coprotagonistas da história, Batistelli (Licurgo Spínola) e Jandira (Lúcia Veríssimo) também dão o tom de romance vivendo um casal de guerrilheiros duramente perseguidos.
Além do núcleo de protagonistas, há outros nomes conhecidos no elenco, mas que estavam sumidos há um tempo das telinhas, como Gustavo Haddad, Thais Pacholek, Giselle Tigre, Claudio Cavalcanti, Gabriela Alves, Carlos Artur Thiré, Caca Rosset, Joana Limaverde, Fátima Freire, Isadora Ribeiro, Lui Mendes, Tiago Abravanel, Patrícia de Sabrit, entre outros.
Portal Caras

Prefeito-esposa de São Paulo fecha bares durante a Virada Cultural


Gilberto Kassab, o prefeito-esposa: deixa não, pode não.


Parte da cultura paulistana e brasileira, os botecos serão obrigados a ficar de fora da Virada Cultural, evento de 24 horas que recheia o centro de São Paulo nos dias 16 e 17 com apresentações de música, teatro e outras artes. Por ordem da prefeitura, os bares terão que fechar suas portas à 1:00, bem no meio do evento, e nenhum outro estabelecimento poderá vender bebida alcoólica depois desse horário.
O prefeito da cidade, Gilberto Kassab, está mandando ver em seu papel de esposa, impedindo que o povo, marido submisso, beba durante a festa. Ele já cumpriu seu papel de esposa Maria-Gasolina, aumentando os preços do transporte público a astronômicos 3 reais, a maior tarifa do país.
Agora que ele já f*deu com a população, é bom que esteja lá no prédio fascista da prefeitura para dar um beijinho em cada paulistano que passe pelo Viaduto do Chá nos dias 16 e 17. Ou corre o risco de um grande pedido de impeachment, ou melhor, de divórcio!
Agora fica a dúvida, ele vai aliviar o lado do comércio informal durante o evento, que obviamente vai inflacionar o preço da cerveja, do vinho e da catuaba, os campeões de venda? Ou ele vai dar uma de esposa zelosa mais uma vez e sentar o rolo de macarronada na cabeça dos ambulantes que estarão acabando com a sede do povo?
Rafael Takano
http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/inacreditavel/2011/04/12/273257-prefeito-esposa-de-sao-paulo-fecha-bares-durante-a-virada-cultural

Marcadores:

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial