ATUALIDADES - 5-5-11
Obama decide não divulgar fotos de Bin Laden morto
De acordo com rede de TV CBS, imagem do corpo de líder da Al-Qaeda mostra ferimento na cabeça e perda de massa encefálica
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que a Casa Branca não irá divulgar a foto do corpo de Osama bin Laden, morto no domingo em uma operação americana no Paquistão. A declaração foi feita durante uma entrevista nesta quarta-feira ao programa "60 Minutes", da rede de TV americana CBS.
A Casa Branca pesou, nos últimos dias, se deveria ou não divulgar as fotos. Ao mesmo tempo em que o material poderia oferecer a prova de que Bin Laden foi morto durante a operação, alguns oficiais alertaram que a divulgação da foto poderia ter um efeito "inflamatório" - alimentando o sentimento antiamericano em países muçulmanos.
Na entrevista, Obama disse querer evitar que as fotos estimulem atos violentos ou sejam usadas como ferramenta de propaganda. "Não somos assim", afirmou o líder. "Uma foto não vai fazer diferença para provar que ele morreu. Alguns sempre vão duvidar, mas o fato é que Osama bin Laden não andará pela Terra novamente."
De acordo com a rede CBS, a foto do corpo de Bin Laden, à qual teve acesso, mostra o líder do grupo terrorista Al-Qaeda com um grande ferimento na cabeça e com perda de massa encefálica.
Na imagem, o líder da Al-Qaeda pode ser visto com um ferimento provocado por um projétil que o acertou acima de seu olho esquerdo. Segundo informações do governo americano, Bin Laden recebeu dois disparos à queima roupa ao oferecer resistência à prisão, embora estivesse desarmado, e foi atingido na cabeça e no peito.
Na terça-feira, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que as fotos de Bin Laden são "horríveis" e poderiam ofender algumas pessoas.
Sem arma
Carney disse também que o líder da Al-Qaeda não estava armado quando forças especiais americanas invadiram a residência dele no Paquistão, mas resistiu antes de ser morto a tiros. “Havia a preocupação de que Bin Laden fosse se opor à operação de captura, e realmente ele resistiu”, disse o porta-voz. Segundo Carney, a mulher de Bin Laden "avançou contra as forças dos EUA" e foi ferida na perna, mas não morreu, ao contrário do que fora anunciado por uma autoridade da Casa Branca na segunda-feira.
O porta-voz não deu mais detalhes sobre o comportamento de Bin Laden durante o ataque. Na operação, forças norte-americanas enfrentaram um tiroteio durante 40 minutos. "Esperávamos uma grande resistência e fomos recebido com uma grande dose de resistência. Havia muitas outras pessoas armadas no complexo", afirmou Carney.
No pronunciamento de terça-feira, o assessor disse ainda que assassinato de Bin Laden provavelmente não deve afetar o cronograma dos Estados Unidos para retirar as tropas americanas do Afeganistão e acrescentou que o objetivo de iniciar a retirada em julho permanece.
A operação
Bin Laden era procurado pelo governo americano havia mais de uma década. De acordo com autoridades americanas, a "virada" aconteceu há quatro anos, quando as agências de inteligência identificaram um fiel mensageiro do líder. O pseudônimo e algumas informações sobre o homem que seria usado pelo chefe da Al-Qaeda para manter contato com o mundo foram dados por prisioneiros do centro de detenção de Guantánamo, em Cuba.
Foram mais dois anos até que as autoridades americanas descobrissem a região em que o mensageiro atuava. Em agosto do ano passado, as agências de inteligência chegaram à fortaleza construída em Abbottabad, uma cidade de médio porte localizada a cerca de uma hora de Islamabad.
A propriedade era tão segura e tão grande que autoridades americanas duvidaram que ela tivesse sido construída para esconder um simples mensageiro. Em um minucioso trabalho de inteligência, agentes da CIA analisaram fotos de satélites e diferentes relatórios na tentativa de determinar quem poderia estar vivendo no local. Em setembro, a CIA considerou que a possibilidade de Bin Lader estar ali era grande.
O local era muito diferente das cavernas nas montanhas onde muitos imaginavam que Bin Laden estivesse se escondendo. Pelo contrário, era uma mansão nos arredores do centro da cidade, localizada em um imponente morro e rodeada por muros de concreto com arame farpado no topo.
Mansão
O imóvel foi avaliado em US$ 1 milhão, mas não tinha nem um telefone nem acesso à internet. Seus moradores eram tão preocupados com a segurança que queimavam o lixo e não o colocavam para coleta na rua como os seus vizinhos. Autoridades americanas acreditam que a fortaleza, construída em 2005, foi concebida com a finalidade específica de esconder Bin Laden.
Outros meses de trabalho de inteligência se seguiriam até que, em 14 de março, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizou a primeira de cinco reuniões sobre segurança nacional que aconteceriam nas próximas seis semanas para discutir a operação.
A última delas aconteceu na manhã de sexta-feira (29) e contou com a presença de Thomas Donilon, conselheiro de segurança nacional, John O. Brennan, conselheiro de contraterrorismo, e outros assessores próximos do líder. Antes de visitar o Alabama para observar danos causados por tornados, Obama assinou a ordem formal que autorizou a operação no local onde o governo acreditava que servia de esconderijo para Bin Laden.
No domingo (1º), uma pequena equipe de militares e agentes de inteligência americanos saíram de helicópteros para o ataque contra o prédio fortificado. Autoridades dos EUA forneceram poucos detalhes sobre a operação, mas disseram que um tiroteio começou e que Bin Laden tentou resistir. O líder da Al-Qaeda foi morto com um tiro no cérebro, de acordo com o governo. Outros três homens - incluindo um dos filhos de Bin Laden - e uma mulher que teria sido usada como escudo humano também morreram.
Autoridades americanas disseram que um dos helicópteros caiu durante a missão por causa de uma falha mecânica, mas que nenhum americano ficou ferido. Eram 15h50 (horário local) quando Obama recebeu a notícia de que Bin Laden havia sido identificado. Segundo o governo, o corpo foi "enterrado no mar".
iG São Paulo
Com AP e EFE
Caixa de Pandora, a roubalheira sem fim no Distrito Federal
De acordo com rede de TV CBS, imagem do corpo de líder da Al-Qaeda mostra ferimento na cabeça e perda de massa encefálica
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que a Casa Branca não irá divulgar a foto do corpo de Osama bin Laden, morto no domingo em uma operação americana no Paquistão. A declaração foi feita durante uma entrevista nesta quarta-feira ao programa "60 Minutes", da rede de TV americana CBS.
A Casa Branca pesou, nos últimos dias, se deveria ou não divulgar as fotos. Ao mesmo tempo em que o material poderia oferecer a prova de que Bin Laden foi morto durante a operação, alguns oficiais alertaram que a divulgação da foto poderia ter um efeito "inflamatório" - alimentando o sentimento antiamericano em países muçulmanos.
Na entrevista, Obama disse querer evitar que as fotos estimulem atos violentos ou sejam usadas como ferramenta de propaganda. "Não somos assim", afirmou o líder. "Uma foto não vai fazer diferença para provar que ele morreu. Alguns sempre vão duvidar, mas o fato é que Osama bin Laden não andará pela Terra novamente."
De acordo com a rede CBS, a foto do corpo de Bin Laden, à qual teve acesso, mostra o líder do grupo terrorista Al-Qaeda com um grande ferimento na cabeça e com perda de massa encefálica.
Na imagem, o líder da Al-Qaeda pode ser visto com um ferimento provocado por um projétil que o acertou acima de seu olho esquerdo. Segundo informações do governo americano, Bin Laden recebeu dois disparos à queima roupa ao oferecer resistência à prisão, embora estivesse desarmado, e foi atingido na cabeça e no peito.
Na terça-feira, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que as fotos de Bin Laden são "horríveis" e poderiam ofender algumas pessoas.
Sem arma
Carney disse também que o líder da Al-Qaeda não estava armado quando forças especiais americanas invadiram a residência dele no Paquistão, mas resistiu antes de ser morto a tiros. “Havia a preocupação de que Bin Laden fosse se opor à operação de captura, e realmente ele resistiu”, disse o porta-voz. Segundo Carney, a mulher de Bin Laden "avançou contra as forças dos EUA" e foi ferida na perna, mas não morreu, ao contrário do que fora anunciado por uma autoridade da Casa Branca na segunda-feira.
O porta-voz não deu mais detalhes sobre o comportamento de Bin Laden durante o ataque. Na operação, forças norte-americanas enfrentaram um tiroteio durante 40 minutos. "Esperávamos uma grande resistência e fomos recebido com uma grande dose de resistência. Havia muitas outras pessoas armadas no complexo", afirmou Carney.
No pronunciamento de terça-feira, o assessor disse ainda que assassinato de Bin Laden provavelmente não deve afetar o cronograma dos Estados Unidos para retirar as tropas americanas do Afeganistão e acrescentou que o objetivo de iniciar a retirada em julho permanece.
A operação
Bin Laden era procurado pelo governo americano havia mais de uma década. De acordo com autoridades americanas, a "virada" aconteceu há quatro anos, quando as agências de inteligência identificaram um fiel mensageiro do líder. O pseudônimo e algumas informações sobre o homem que seria usado pelo chefe da Al-Qaeda para manter contato com o mundo foram dados por prisioneiros do centro de detenção de Guantánamo, em Cuba.
Foram mais dois anos até que as autoridades americanas descobrissem a região em que o mensageiro atuava. Em agosto do ano passado, as agências de inteligência chegaram à fortaleza construída em Abbottabad, uma cidade de médio porte localizada a cerca de uma hora de Islamabad.
A propriedade era tão segura e tão grande que autoridades americanas duvidaram que ela tivesse sido construída para esconder um simples mensageiro. Em um minucioso trabalho de inteligência, agentes da CIA analisaram fotos de satélites e diferentes relatórios na tentativa de determinar quem poderia estar vivendo no local. Em setembro, a CIA considerou que a possibilidade de Bin Lader estar ali era grande.
O local era muito diferente das cavernas nas montanhas onde muitos imaginavam que Bin Laden estivesse se escondendo. Pelo contrário, era uma mansão nos arredores do centro da cidade, localizada em um imponente morro e rodeada por muros de concreto com arame farpado no topo.
Mansão
O imóvel foi avaliado em US$ 1 milhão, mas não tinha nem um telefone nem acesso à internet. Seus moradores eram tão preocupados com a segurança que queimavam o lixo e não o colocavam para coleta na rua como os seus vizinhos. Autoridades americanas acreditam que a fortaleza, construída em 2005, foi concebida com a finalidade específica de esconder Bin Laden.
Outros meses de trabalho de inteligência se seguiriam até que, em 14 de março, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizou a primeira de cinco reuniões sobre segurança nacional que aconteceriam nas próximas seis semanas para discutir a operação.
A última delas aconteceu na manhã de sexta-feira (29) e contou com a presença de Thomas Donilon, conselheiro de segurança nacional, John O. Brennan, conselheiro de contraterrorismo, e outros assessores próximos do líder. Antes de visitar o Alabama para observar danos causados por tornados, Obama assinou a ordem formal que autorizou a operação no local onde o governo acreditava que servia de esconderijo para Bin Laden.
No domingo (1º), uma pequena equipe de militares e agentes de inteligência americanos saíram de helicópteros para o ataque contra o prédio fortificado. Autoridades dos EUA forneceram poucos detalhes sobre a operação, mas disseram que um tiroteio começou e que Bin Laden tentou resistir. O líder da Al-Qaeda foi morto com um tiro no cérebro, de acordo com o governo. Outros três homens - incluindo um dos filhos de Bin Laden - e uma mulher que teria sido usada como escudo humano também morreram.
Autoridades americanas disseram que um dos helicópteros caiu durante a missão por causa de uma falha mecânica, mas que nenhum americano ficou ferido. Eram 15h50 (horário local) quando Obama recebeu a notícia de que Bin Laden havia sido identificado. Segundo o governo, o corpo foi "enterrado no mar".
iG São Paulo
Com AP e EFE
Caixa de Pandora, a roubalheira sem fim no Distrito Federal
É nojento, repulsivo....e haja adjetivo para classificar o roubo do dinheiro de contribuinte no Governo do Distrito Federal.
Haja paciência, também, para acompanhar o que parece não ir a lugar algum: fim de investigação e punição dos culpados.
Agora mesmo, passou a Páscoa na cadeia uma figura estrambótica das entranhas da máfia desmascarada pela Polícia Federal em 2009.
Deborah Guerner, promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal desde agosto de 1993.
Foi para o xilindró junto com o marido, empresário e lobista Jorge Guerner.
Essa mulher até já tirou a roupa diante de policiais - agora sabe-se - para tentar mostrar-se como doente mental.
Aliás, um dos motivos de sua prisão é a orientação que recebeu de um médico psiquiatra para simular que não está bem da cabeça, com o objetivo de levar uma gorda aposentadoria como promotora.
A dita-cuja, todos sabem, já teve um caso amoroso com o ex-vice-governador e empresário Paulo Octávio (ex-DEM), e tentou arrancar alguns milhões do ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM) para não mostrar exatamente o famoso vídeo de Durval Barbosa, o delator, entregando dinheiro vivo a Arruda.A história está fartamente noticiada e documentada.
O que abordo aqui é: por que essa história não se encerra?
Por que a investigação não tem fim?
Por que Durval Barbosa desfila por aí intimidando todos os outros ex ou atuais comparsas?
Aliás, a própria Deborah Guerner ameaça divulgar seus próprios vídeos.
Pelo menos ela cometeu erros nas ação supostamente criminosa, felizmente.
Muito do que há contra Deborah foi gravado por câmaras de sua mansão, inclusive as aulas do psiquiatra, que está também sendo denunciado pelo Ministério Público.
O nome do doutor acusado é Luís Altenfelder Silva Filho. O crime seria de formação de quadrilha, fraude processual e falsidade ideológica por ter treinado a promotora Deborah Guerner a simular desequilíbrio mental em um teste de sanidade mental.
Leitor, a Operação Caixa de Pandora veio a público em 27 de novembro de 2009.
Um governador, Arruda, ficou dois meses na cadeia. Mais seis figuras que orbitavam em torno dele também ficaram igual tempo atrás das grades.
Agora, ninguém sabe como andam as investigações.
As evidências são de que podem ser verdadeiras as análises de quem observa a bandalheira aqui no Distrito Federal: uma quadrilha muito bem articulada tomou de assalto os cofres públicos da capital do país, envolvendo gente do Executivo, do Legislativo e do Judiciário.
Enquanto não se sabe a quantas anda a investigação, Brasília virou um Caixa de Pandora de boatos também.
É fulano que estaria num vídeo de Durval Barbosa. É sicrano que estaria noutro.É o atual governador Agnelo Queiroz (PT), que estaria também.
Só há uma saída: investigação rápida, transparente e isenta.
Como haver isenção se há figurões bem posicionados suspeitos de envolvimento com a quadrilha?Resta-nos torcer para que Deborah Guerner, na iminência de cair, não queira se desabar sozinha e fale o que sabe.
Sem punição de gente bacana, mais gente bacana continuará nesse assalto sem fim aos cofres onde se guarda o suado dinheiro arrancado em forma de impostos de todos os honestos trabalhadores brasileiros.
Ufa !!!
SRZD
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