PATRIMÔNIO CULTURAL
Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no Rio, será reformada
Construído em 1700, edifício que recebeu a primeira missa em homenagem a d. João VI, no dia de sua chegada ao Rio de Janeiro, em 8 de março de 1808, foi catedral da cidade e abriga o Museu do Negro
O edifício da Igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos do Rio de Janeiro será reformada. Segundo informações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a reforma é orçada em R$ 100 mil e as obras começam em dois meses.
A igreja, situada na Rua Uruguaiana (antiga Rua da Vala) foi construída em 1700, pelos fundadores da associação Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, de 1640. A igreja foi a escolhida por d. João VI em 8 de março de 1808 para celebrar uma missa em nome de sua chegada ao Brasil. Neste ano, foi realizada uma missa em comemoração ao bicentenário da chegada da família real.
A igreja de N. S. do Rosário e São Benedito foi catedral do Rio por 71 anos e, desde 1888, é a responsável pelos festejos oficial em comemoração à assinatura da Lei Áurea. Em 1967, a igreja foi destruída por um incêndio, que acabou com seus ornamentos e detalhes arquitetônicos.
Há algumas semanas, o Instituto Cultural D. Isabel I, que administra o monumento, enviou carta aos ministros Gilberto Gil, da Cultura, e Edson Santos, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, denunciando a má situação em que ele se encontra. Na carta, o instituto diz que a igreja foi penhorada por ordem do Tribunal de Justiça do estado, para quitar um dívida de mais R$ 10 milhões com a Horus Empreendimentos.
De acordo com o documento, o Museu do Negro, que funciona no sobrado da igreja, vive em situação precária e atualmente não tem museólogo responsável. Lá estão os dois únicos estandartes abolicionistas que restaram dos anos 1880. Conforme registra o historiador Eduardo Silva, estudioso e defensor da memória abolicionista na Academia de História e Ciências Sociais do Brasil, a Igreja do Rosário era o quartel-general do abolicionismo.
Segundo o Iphan, o prédio tem sérios problemas, como uma infiltração no telhado, que pode danificar sua estrutura. Os R$ 100 mil foram solicitados no fim do ano passado.
Agência Brasil
http://www.aber.org.br
Construído em 1700, edifício que recebeu a primeira missa em homenagem a d. João VI, no dia de sua chegada ao Rio de Janeiro, em 8 de março de 1808, foi catedral da cidade e abriga o Museu do Negro
O edifício da Igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos do Rio de Janeiro será reformada. Segundo informações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a reforma é orçada em R$ 100 mil e as obras começam em dois meses.
A igreja, situada na Rua Uruguaiana (antiga Rua da Vala) foi construída em 1700, pelos fundadores da associação Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, de 1640. A igreja foi a escolhida por d. João VI em 8 de março de 1808 para celebrar uma missa em nome de sua chegada ao Brasil. Neste ano, foi realizada uma missa em comemoração ao bicentenário da chegada da família real.
A igreja de N. S. do Rosário e São Benedito foi catedral do Rio por 71 anos e, desde 1888, é a responsável pelos festejos oficial em comemoração à assinatura da Lei Áurea. Em 1967, a igreja foi destruída por um incêndio, que acabou com seus ornamentos e detalhes arquitetônicos.
Há algumas semanas, o Instituto Cultural D. Isabel I, que administra o monumento, enviou carta aos ministros Gilberto Gil, da Cultura, e Edson Santos, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, denunciando a má situação em que ele se encontra. Na carta, o instituto diz que a igreja foi penhorada por ordem do Tribunal de Justiça do estado, para quitar um dívida de mais R$ 10 milhões com a Horus Empreendimentos.
De acordo com o documento, o Museu do Negro, que funciona no sobrado da igreja, vive em situação precária e atualmente não tem museólogo responsável. Lá estão os dois únicos estandartes abolicionistas que restaram dos anos 1880. Conforme registra o historiador Eduardo Silva, estudioso e defensor da memória abolicionista na Academia de História e Ciências Sociais do Brasil, a Igreja do Rosário era o quartel-general do abolicionismo.
Segundo o Iphan, o prédio tem sérios problemas, como uma infiltração no telhado, que pode danificar sua estrutura. Os R$ 100 mil foram solicitados no fim do ano passado.
Agência Brasil
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