ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

31 julho, 2008

PATRIMÔNIO CULTURAL

Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no Rio, será reformada
Construído em 1700, edifício que recebeu a primeira missa em homenagem a d. João VI, no dia de sua chegada ao Rio de Janeiro, em 8 de março de 1808, foi catedral da cidade e abriga o Museu do Negro
O edifício da Igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos do Rio de Janeiro será reformada. Segundo informações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a reforma é orçada em R$ 100 mil e as obras começam em dois meses.
A igreja, situada na Rua Uruguaiana (antiga Rua da Vala) foi construída em 1700, pelos fundadores da associação Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, de 1640. A igreja foi a escolhida por d. João VI em 8 de março de 1808 para celebrar uma missa em nome de sua chegada ao Brasil. Neste ano, foi realizada uma missa em comemoração ao bicentenário da chegada da família real.
A igreja de N. S. do Rosário e São Benedito foi catedral do Rio por 71 anos e, desde 1888, é a responsável pelos festejos oficial em comemoração à assinatura da Lei Áurea. Em 1967, a igreja foi destruída por um incêndio, que acabou com seus ornamentos e detalhes arquitetônicos.
Há algumas semanas, o Instituto Cultural D. Isabel I, que administra o monumento, enviou carta aos ministros Gilberto Gil, da Cultura, e Edson Santos, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, denunciando a má situação em que ele se encontra. Na carta, o instituto diz que a igreja foi penhorada por ordem do Tribunal de Justiça do estado, para quitar um dívida de mais R$ 10 milhões com a Horus Empreendimentos.
De acordo com o documento, o Museu do Negro, que funciona no sobrado da igreja, vive em situação precária e atualmente não tem museólogo responsável. Lá estão os dois únicos estandartes abolicionistas que restaram dos anos 1880. Conforme registra o historiador Eduardo Silva, estudioso e defensor da memória abolicionista na Academia de História e Ciências Sociais do Brasil, a Igreja do Rosário era o quartel-general do abolicionismo.
Segundo o Iphan, o prédio tem sérios problemas, como uma infiltração no telhado, que pode danificar sua estrutura. Os R$ 100 mil foram solicitados no fim do ano passado.
Agência Brasil
http://www.aber.org.br

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