ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

29 agosto, 2008

CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL

Natal-RN - Arquivo estadual pode ser interditado
Por considerar precárias as condições de acondicionamento e segurança do acervo do Arquivo Público Estadual, o 41º Promotor de Justiça, João Batista Machado Barbosa, entrou com uma Ação Civil Pública exigindo medidas imediatas para tornar o sistema de conservação dos documentos adequado. O promotor do meio ambiente e patrimônio histórico deu entrada na ação na sexta-feira. A ação conta com um pedido de liminar que pede que sejam instalados equipamentos exigidos pelo Corpo de Bombeiros e que sejam suspensas as pesquisas e visitações de qualquer pessoa até que a situação seja regularizada. ‘‘Fui fazer uma visita in loco em outubro do ano passado e, chegando lá, constatamos uma série de irregularidades’’, contou o promotor, que foi ao local acompanhado por professores e estudantes do curso de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). ‘‘No dia que fui lá, tinha um pesquisador manuseando documentos sem nenhum tipo de cuidado: sem luva, em local impróprio.
E continua do mesmo jeito. Tudo de forma improvisada’’, relatou João Batista Machado.
A falta de segurança patrimonial, o manuseio indevido dos documentos por falta de equipamentos como luvas e máscaras, precárias instalações físicas, com presença de goteiras, pouca iluminação e ventilação, descaso com jornais, livros e documentos históricos, ausência de extintores de incêndio e falta de controle no acesso de pessoas são as principais deficiências apontadas pelo promotor.
A pedido do Ministério Público, o Corpo de Bombeiros também fez vistoria no local e constatou irregularidades relacionadas ao risco de incêndio. ‘‘O local abriga documentos de toda a vida vegetativa da administração pública do estado, que servem para a segurança jurídica do estado. Temos também um acervo histórico muito importante, como a coleção completa do jornal ‘A República’, que conta toda a história do estado, arquivos do antigo DOPS, da época da ditadura, etc. Se aquilo pegar fogo, é um prejuízo irreparável para o estado. É uma irresponsabilidade muito grande’’, avalia o promotor.
Segundo ele, as tentativas de negociação se iniciaram ainda no ano passado. No último mês de dezembro, houve uma audiência de conciliação com representantes do Arquivo Público, na qual os mesmos se comprometeram a sanar todos os problemas identificados na vistoria. ‘‘Até agora não foi feito nada. Tentamos conciliação e não houve acordo. É só enrolação’’, declarou Machado.
A Ação Civil Pública requer a realização de um diagnóstico das condições do acervo, higienização e restauração do acervo documental, produção de um plano de classificação de documentos e do quadro de arranjo desse mesmo acervo, elaboração de regras para o armazenamento e acondicionamento dos documentos e digitalização dos mesmos.
Diário de Natal
Bahia - Museu é escolhido para receber verba
Museu de Arte Sacra ocupa prédio onde funcionou o
Convento de Santa Teresa de Ávila

O Museu de Arte Sacra da Universidade Federal da Bahia (MAS/Ufba) vai receber R$ 250 mil do Programa Nacional de Qualificação de Museus, dos ministérios da Cultura (MinC) e do Turismo para estímulo à visitação. De acordo com o Departamento de Museus e Centros Culturais (Demu) do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão do MinC, as instituições foram escolhidas nas cidades candidatas à sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Segundo o Iphan, a unidade foi escolhida pela importância histórica e por ser modelo para outros museus.
Além do MAS, também serão beneficiados a Casa das Artes do Divino (GO), o Museu da Inconfidência (MG), o Museu Emílio Goeldi (PA), o Museu do Homem do Nordeste (PE), o Museu Nacional de Belas Artes (RJ) e o Museu Oceanográfico (RS). O projeto custa R$ 2 milhões: R$ 250 mil por museu e R$ 250 mil para a administração do projeto.
Segundo o Iphan, a verba deve ser usada para atividades como capacitação de profissionais, divulgação com panfletos e folders, compra de equipamentos e gastos para incentivar a visita de turistas. Antes do lançamento, cada instituição enviou um projeto de gastos para o Iphan. Mas não há previsão da liberação das verbas.
VALORES – O MAS tem uma média anual de 5 mil visitantes e o diretor, Francisco Portugal Guimarães, afirmou ter enviado um projeto orçado em R$ 200 mil. Ele só foi informado da diferença, para mais, pela reportagem. Ele alegou não ter conhecimento sobre o gasto mensal ou anual do MAS, porque toda contabilidade é feita pela Ufba.
A Reitoria da Ufba não possuía informações sobre o assunto e a pró-reitora de Administração (Proplad), Nádia Ribeiro, setor responsável pela administração financeira do museu informou que a universidade mantém várias parcerias com o Ministério da Cultura principalmente no setor de restauração. O setor também é responsável pelos museus de Arqueologia e Etnologia, e Afrobrasileiro.
Apesar da falta de informação, Francisco Portugal Guimarães afirma que o principal gasto será a implantação de uma estrutura multimídia. "Não haverá nenhuma reforma física. Compraremos equipamentos eletrônicos, como projetores data-show e totens virtuais, que são terminais de computador fixos que permitem que o visitante tenha um detalhamento das obras do nosso acervo". Disse não ter o projeto em mãos para fornecer mais dados.
O MUSEU – O antigo Convento de Santa Teresa de Ávila, onde funciona o MAS foi fundado pelos Carmelitas Descalços, em 1697. O imóvel serviu de alojamento para as tropas portuguesas nas lutas pela Independência da Bahia e este foi um dos motivos da extinção da ordem em 1840 e do início da decadência do conjunto.
Em 1837 passou a sediar Seminário Arquiepiscopal que se mudou em 1856, deixando o convento abandonado e em ruínas até princípios de 1959, quando o primeiro reitor da Ufba, Edgard Santos, instalou o MAS, através de um convênio com a Igreja Católica.
Considerado um dos exemplares mais significativos da arquitetura seiscentista brasileira e tombado pelo Iphan, está situado no Sodré, na área do Centro Histórico declarada "Patrimônio da Humanidade" pela Unesco, em 1985.
Margarida Neide / Agência A Tarde
Colaborou Sílvio Ribas


Palestra: Biblioteca: fonte de conhecimento, espaço de lazer
Nos dias 6 e 13 de outubro, Academia Brasileira de Letras promove palestras com o tema: "Biblioteca: fonte de conhecimento, espaço de lazer"
Em parceria com a Estação das Letras, a Biblioteca Rodolfo Garcia, da ABL, realiza os seminários "Universos da Leitura".
De 4/8 a 13/10, dez palestras divididas em dois módulos - "Tendências da Literatura Brasileira Contemporânea" e "Biblioteca: fonte de conhecimento, espaço de lazer" -, trarão especialistas para a Sala José de Alencar.
As inscrições já estão abertas através do site
http://www.estacaodasletras.com.br/ pelo telefone (21) 3237-3947.
Os seminários são patrocinados pela PETROBRAS.
Dez breves Seminários, com três horas de duração cada um, divididos em dois módulos.
O primeiro módulo, com oito seminários, estudará nossa produção literária atual em suas mais diversas manifestações e gêneros.O segundo módulo, com dois seminários, é destinado exclusivamente a bibliotecários ou a estudantes de Biblioteconomia.
Programação:
18/08 - A Crônica entre o jornal e o livroProf. Renato Cordeiro Gomes
25/08 - A prosa de ficção brasileira: tendências do romanceProfa. Beatriz Resende
01/09 - A dramaturgia brasileira contemporânea: novas abordagens e autoresProf. Alcione Araújo
08/09 - A Biografia como gênero e seu papel na produção editorial hojeProf. Carlos Didier
15/09 - Memórias: o gênero que não envelheceProfa. Consuelo Cunha Campos
22/09 - A natureza dos Ensaios: estudo ou criação? Traços caracterizadores da ensaística contemporânea.Prof. Manuel Antônio de Castro
06/10 - A Biblioteca como fonte de pesquisa e produção de conhecimento na era virtualProfa. Nanci Nóbrega
13/10 - As Bibliotecas e as Ações Culturais: sentidos e responsabilidades dos espaços de leituraProfa. Laura Sandroni
ABL inaugura exposição de dedicatórias a Machado de Assis
Dia 31, às 17h30, a Academia Brasileira de Letras inaugurou "Machado Vive! - Dedicatórias". Sob o patrocínio da PETROBRAS, a mostra reúne 68 dedicatórias de romancistas e poetas ao escritor Machado de Assis.Inserida na exposição "Machado Vive!", as dedicatórias compõem o acervo bibliográfico da ABL e ficarão na Biblioteca Rodolfo Garcia.
Depois de passar por um processo de informatização, a Biblioteca Acadêmica Lúcio de Mendonça catalogou 147 obras com dedicatórias a Machado. Aquelas que não estão expostas ao público passam por processo de restauração e conservação.
Data de início: 06/10/2008
Data final: 13/10/2008


Projeto vai restaurar 30 monumentos de São Paulo
Programa Adote uma Obra prevê a recuperação de 30 monumentos na capital paulista, até novembro; ainda há 26 peças à espera de patrocínio para restauro
O Programa Adote uma Obra Artística, iniciativa da Prefeitura Municipal de São Paulo que prevê a recuperação de monumentos da cidade expostos em áreas públicas e que necessitem de restauro, ganhou força recentemente com o apoio do Grupo Votorantim, que adotou 30 obras, entre eles o Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera, e quatro esculturas da Praça da Sé. Até agora, o programa, que existe desde 1994, só tinha restaurado cerca de 20 monumentos.
Além do restauro, os monumentos contarão com sinalização ressaltando sua importância histórica, manutenção periódica e segurança. Ações educativas serão realizadas para conscientizar a população sobre a importância da conservação dos espaços públicos do município. Ao promover o acesso da população a essas obras, o projeto está alinhado ao Programa de Democratização Cultural Votorantim, implementado desde 2006.
O programa da Secretaria de Cultura prevê a recuperação e manutenção, com o apoio da iniciativa privada, de esculturas distribuídas pela cidade que careçam de cuidados – após sofrerem pichações ou depredação, por exemplo. Segundo o secretário municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, “este projeto integra sociedade e Prefeitura em benefício da cidade. Trata-se de uma ação de promoção cultural e resignificação da relação das pessoas com os espaços públicos. É um convite à população para que, a partir de novembro, valorize e ajude a manter a paisagem urbana restaurada”.
Para a Votorantim esta é uma oportunidade de celebrar seus 90 anos de atuação, comemorados este ano, e ao mesmo tempo oferecer à cidade de São Paulo um projeto que valorize a sua história. “Ao longo de sua história, o Grupo Votorantim sempre caracterizou sua maneira de fazer negócios baseado em valores como solidez, ética, respeito, empreendedorismo e união. Focamos a construção de um futuro sustentável, mas nos orgulhamos do passado, da nossa história. É isso que nos faz acreditar na importância de investir na preservação de um patrimônio cultural da população”, comenta Carlos Ermírio de Moraes, presidente do Conselho de Administração da Votorantim Participações.
O projeto tem início em agosto e todas as 30 obras deverão estar restauradas até novembro. Durante esse período, os monumentos serão envolvidos por painéis contendo informações históricas sobre a obra, sobre o autor e sobre as ações de restauração. O trabalho de restauro será executado pela Companhia de Restauro, empresa especializada na revitalização de obras históricas. A supervisão dos trabalhos será feita pela arquiteta Valéria de Souza Valeri, coordenadora da Comissão Permanente de Análise de Assuntos Concernentes a Obras e Monumentos Artísticos em Espaços Públicos, subordinada ao Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura.
“O Grupo Votorantim vai presentear São Paulo com a restauração desses 30 monumentos. Além da preservação do patrimônio, esta ação está alinhada ao compromisso de nosso Instituto de promover o acesso à cultura, viabilizando ações educativas que preservem nossa identidade cultural”, ressalta Carlos Ermírio de Moraes.
Entre os monumentos restaurados, estão obras de Victor Brecheret (além do Monumento às Bandeiras, a escultura Depois do Banho, no Largo do Arouche), Bruno Giorgi (estátua de Dante Alighieri e busto de Mário de Andrade), Júlio Guerra, Sergio Camargo e Amílcar de Castro, entre outros artistas. Todas as ações do projeto 30 Homenagens, desenvolvido pela agência Centoeseis, podem ser consultadas no site
http://www.trintahomenagens.com.br/.
Os monumentos adotados pelo Grupo Votorantim
1.Monumento às Bandeiras - Praça Armando Sales de Oliveira – Próx. ao Parque do IbirapueraAutor: Victor Brecheret
2.Abertura - Praça da SéAutor: Amilcar de Castro
3.Espaço Cósmico - Praça da SéAutor: Yutaka Toyota
4.Condor - Praça da SéAutor: Bruno Giorgi
5.Contado a Feria - Praça João MendesAutor: Ricardo Capicchia
6.Anchieta – Praça da SéAutor: Heitor Usai
7.Amor Materno - Largo do AroucheAutor: Charles Louis Eugène Virion
8.Depois do Banho - Largo do AroucheAutor: Victor Brecheret
9.A Menina e o Bezerro - Praça do AroucheAutor: Luiz Chirstophe
10.Índio Caçador – Av. Vieira de Carvalho – Próx. à Praça da RepúblicaAutor: João Batista Ferri
11.Mário de Andrade - Praça D. José Gaspar - ConsolaçãoAutor: Bruno Giorgi
12.Chopin - Praça D. José Gaspar - ConsolaçãoAutor desconhecido
13.Cervantes - Praça D. José Gaspar - ConsolaçãoAutor: Rafael Galvez
14.Dante - Praça D. José Gaspar - ConsolaçãoAutor: Bruno Giorgi
15.Sem título - Praça da SéAutor: Sérgio Camargo
16.Pedro Álvares Cabral - Av. Pedro Álvares Cabral s/n – Parque do IbirapueraAutor: Luiz Morrone
17.Homenagem ao Cafeeiro – Parque do Ibirapuera. Prox. Museu de Arte ContemporâneaAutor: Francisco Zeri
18.Fernando Pessoa – Avenida de Sagres com Av. IV Centenário – Próx. ao Parque do IbirapueraAutora: Maria Irene Villar
19.Fundadores de São Paulo - Rua Padre Manoel da Nóbrega – Prox. Assembléia LegislativaAutor: Luiz Morrone
20.Leão (réplica) – Parque do IbirapueraAutor: Prosper Leocourtier
21.Ubirajara - Largo Ubirajara – MoocaAutor: Francisco Leopoldo e Silva
22.O Índio e o Tamanduá - Praça Marechal Deodoro – Santa CecíliaAutor: Ricardo Cipicchia
23.Dom Gastão Liberal Pinto – Praça Gastão Liberal Pinto – Av. Brigadeiro Luís Antônio c/ Av. Santo AmaroAutor desconhecido
24.Caminho (Arcos da Paulista) – Praça Marechal Cordeiro Farias (esq. Av. Paulista c/ Av. Angélica)Autores: Lilian Amaral e Jorge Bassani
25.Apóstolo São Paulo – Av. Roque Petroni Júnior - MorumbiAutor: Júlio Guerra
26.Homenagem a Faria Lima - Av. Brig. Faria LimaAutor: Luiz Morrone
27.Cruz Patriarcal (Cruz de Lorena) - Praça Nossa Senhora do BrasilAutor desconhecido
28.Mãe Preta - Largo do Paissandu – Bairro Santa IfigêniaAutor: Júlio Guerra
29.Guanabara - Vale do Anhangabaú – Ladeira Falcão FilhoAutor: João Batista Ferri
30.Francisco Miranda - Av. Paulista – Prox. Rua Bela CintraAutor: Lorenzo Gonzáles e Carmelo Tabacco
Sobre o Programa Adote uma obra artística
Criado em 1994, o Programa Adote uma Obra Artística é subordinado ao Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura. O objetivo deste projeto é envolver a sociedade, por meio do apoio da iniciativa privada, a fim de ampliar a conservação física de obras e monumentos artísticos expostos em espaços públicos da cidade de São Paulo.
Ao longo dos 14 anos de existência, o programa realizou mais de 20 restaurações por meio de adoções. Neste momento, alem das 30 obras que serão restauradas e mantidas por 1 ano pela Votorantim, existem outras duas que também estão adotadas: Júlio de Mesquita, pelo Grupo Estado e Ascensão, pela empresária Cristiana Arcangelli.
Apesar de ter sido criado em 1994, o programa só teve a primeira obra adotada no ano 2000. Trata-se da escultura Anhangüera, de Luis Brizzollara, instalada na Avenida Paulista e que foi adotada pela Rádio Bandeirantes. Em 2002, a Comissão Permanente de Análise de Assuntos Concernentes a Obras e Monumentos Artísticos em Espaços Públicos elaborou uma relação de obras prioritárias, que consistiam em peças que necessitavam de investimento em restauro com urgência. Dessa relação que continha 63 itens, a própria Secretaria de Cultura recuperou cerca de metade com investimento orçamentário e também termos de cooperação firmados com a iniciativa privada. Atualmente, a relação conta com 26 peças aguardando adoção e está disponível no site:
http://www.patrimoniohistorico.sp.gov.br/ . A cidade de São Paulo tem, aproximadamente, 400 monumentos artísticos distribuídos pelas cinco regiões da cidade.
As empresas ou pessoas físicas interessadas em adotar alguma obra ou monumento artístico devem, primeiramente, encaminhar ao Departamento do Patrimônio Histórico uma carta de intenção de adoção com a identificação da obra que deseja adotar. O documento está disponível para download no site oficial do Departamento do Patrimônio Histórico. A documentação exigida para formalização da adoção também pode ser consultada na página oficial do departamento na internet.
Divulgação
http://www.aber.org.br/

VIII Encontro Nacional de Acervo Raro
Encontro será realizado na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro, e tem como tema "Inventário de Acervo Raro: sua importância para salvaguarda patrimonial”
O VIII Encontro Nacional de Acervo Raro (ENAR), que será realizado na Biblioteca Nacional nos dias 18 e 19 de novembro, das 9h às 17h (e até as 13h no dia 19), terá como tema "Inventário de Acervo Raro: sua importância para salvaguarda patrimonial”. Os trabalhos inscritos revelam experiências e/ou estudos teórico-práticos em Inventário de Acervo Raro.
O ENAR é uma das ações do Plano de Recuperação de Obras Raras (PLANOR), que foi criado em 1983 pelo Ministério da Educação e Cultura.
Outras informações sobre o VIII ENAR : pelo telefone (21) 2220-2588, (21) 3095-3891 ou pelo e-mail
planor@bn.br
Data de início: 18/11/2008
Data final: 19/11/2008
Assessoria de comunicação social FBN

Campo Grande-MT - Jovens arquitetos querem Capital com alma de interior

O sonho da nova geração de arquitetos e urbanistas é de que Campo Grande mantenha pelos próximos anos a qualidade de vida de cidade do interior, sem problema de alagamentos, com menor quantidade de veículos nas ruas, ciclovias, coleta seletiva de lixo, calçadas adaptadas para deficientes e o centro da cidade voltado para atividades culturais.
Para a campo-grandense Victoria Delvizo, de 25 anos, Campo Grande está em um momento crucial. O próximo prefeito deve decidir se a Capital irá crescer de forma equilibrada, mantendo a qualidade de vida de cidade do interior, ou se irá optar por um crescimento desenfreado.
“Campo Grande corre muito o perigo de se tornar um grande centro caótico e problemático como São Paulo, mas pode decidir manter o espírito de cidade do interior. É o momento de pensar no futuro”, diz a profissional formada pela UFMS e com mestrado pela UFRJ em arquitetura.
Segundo ela, a Capital está se tornando a “cidade dos carros”. Durante os dois anos de mestrado, Victoria fez um trabalho sobre a principal avenida de Campo Grande e chegou a conclusão que o pedestre está sendo preterido na Afonso Pena.
“Os carros estão ocupando todo o espaço, inclusive os canteiros centrais. A solução não é parar de fazer rua, é conciliar a construção delas com a de calçadas, canteiros centrais, ciclovias e o incentivo para o uso mais intenso do transporte coletivo”, afirma.
Ao contrário do que ocorre em outras capitais, em Campo Grande quem usa o transporte coletivo é porque não tem ou está impossibilidade de usar outro veículo. “O transporte coletivo deveria ser uma alternativa para todos”, afirma. “É uma questão de cultura. A cultura hoje em Campo Grande é de andar de carro próprio”, acrescenta.
Para os arquitetos Charis Guernieri e José Fernando Peralta, ambos de 26 anos, além do problema cultural, as pessoas deixam de usar o transporte público coletivo pela falta de qualidade. O transporte coletivo é lento, os ônibus vivem lotados e a passagem custa R$ 2,30. “Às vezes, andar de carro sai mais barato”, diz Charis.
A arquiteta natural de Curitiba (PR) imagina uma Campo Grande que valoriza a própria imagem, a cultura e que tenha coleta seletiva de lixo e pontos turísticos. “Tentaram implantar coleta seletiva, com aquelas sacolas plásticas laranjadas. Mas a Prefeitura não tem quem recolha. Isto é uma coisa que todas as grandes cidades do mundo estão fazendo. Aqui deveria ter também”, afirmou.
Para campo-grandense José Fernando também falta valorização do patrimônio histórico. “Campo Grande é uma cidade que recebe muita gente de fora. Então, quem chega, não tem explicita a história da cidade. É preciso dar mais valor nas coisas que a cidade construiu nestes 109 anos”, afirma. Outra preocupação comum a Charis e José Fernando é com relação ao centro da cidade, que no período noturno fica entregue a marginais e a prostitutas. “Se fala muito em crescimento, mas o centro é um lixo.
È preciso tentar dar uma humanizada nessa parte da cidade”, diz o arquiteto.Charis diz que a solução está em transformar o centro da cidade em uma área cultural, revitalizando prédios antigos e melhorando a iluminação do lugar. A idéia é transformar a região central em um lugar agradável para ir, seja durante o dia, seja à noite.
Crescimento –
Campo Grande passa por um momento econômico ímpar, com a vinda de grandes empreendimentos como três shoppings, que estão em construção, e o hipermercado Wal-Mart, inaugurado neste mês. Os novos empreendimentos são: o Pátio Central Shopping, que está sendo construído na Rua Cândido Mariano. o Iguatemi Arvoredo, no Alphaville, na saída para Cuiabá e o Norte Sul, na Avenida Ernesto Geisel. Para os três arquitetos entrevistados pelo Campo Grande News é um momento de crescimento acelerado da cidade. A arquiteta Victoria Delvizo ficou dois anos fora da cidade (2006 e 2007) e se assustou com o desenvolvimento quando voltou. “Os lugares estão mais lotados, a cidade cresceu muito, de forma assustadora”, afirma.
Campo Grande ainda vive um problema histórico e difícil de ser administrado: a grande quantidade de vazios urbanos, que é explicado, ao menos em parte, pela especulação imobiliária. As pessoas compram terrenos sem a intenção de construir, apenas esperando a valorização do local, o que acontece geralmente com a implantação do asfalto, para revender o imóvel.“É um problema.
Faz com que a cidade se espalhe e toda a rede (água, luz, e serviços como coleta de lixo) passe a ter que ter um alcance maior. Isso gera custos”, diz a arquiteta Victoria. “Só o fato de a pessoa ficar esperando já prejudica a valorização do local”
Paulo Fernandes
Campo Grande News

Casarão histórico em SP volta a ser posto para portadores de DST
De 1980 até hoje, foram registrados 67,7 mil casos de aids em São Paulo. Só no ano passado, foram 1 693.
Há uma semana, um prédio histórico na Alameda Cleveland, no bairro dos Campos Elísios, região central de São Paulo, voltou a funcionar como posto de atendimento especial a portadores de HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis.
O casarão, de 1.175 metros quadrados, foi construído em 1922 para prestar serviços de assistência médica aos funcionários da Estrada de Ferro Sorocabana. Desde 1996 abrigava um serviço de atendimento a soropositivos mantido pela Secretaria Municipal de Saúde. Tudo ia bem até janeiro de 2004, quando o imóvel foi fechado por causa de problemas estruturais. E assim ficou até o ano passado. De novembro para cá, graças a investimentos de R$ 4 milhões do Hospital Sírio-Libanês, passou por uma restauração total.
O prédio, em estilo neocolonial, é tombado tanto pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) quanto pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). Por isso, toda a obra foi cercada de cuidados especiais.
Localização
No período em que o casarão ficou fechado, o atendimento dos cerca de 2,7 mil pacientes cadastrados foi deslocado para um endereço nas proximidades, na Rua Albuquerque Lins. "Não era a mesma coisa, pois o local já tinha uma identidade forte com os usuários", diz a psicóloga Maria Cristina Abbate, que desde 2003 coordena o Programa Municipal de DST/Aids.
Por causa da localização geográfica, lá é onde mais se atende moradores de rua, travestis e prostitutas. O trabalho da Prefeitura de São Paulo para atendimento a soropositivos e prevenção da aids existe há 25 anos. Atualmente há 24 postos como o da Alameda Cleveland em funcionamento. "Fazemos diagnósticos, trabalhos de prevenção e distribuímos camisinhas", diz Maria Cristina. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Agência Estado
Último Segundo

Campinas - Prédio do Hospital Coração de Jesus é tombado
Após um longo processo, imóvel do antigo hospital, extinto em 1999,
foi transformado em patrimônio cultural.

O histórico edifício do extinto Hospital e Maternidade Coração de Jesus passa a integrar o patrimônio cultural de Campinas após tombamento do Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc). A decisão, de acordo com Daisy Ribeiro, historiadora da Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural (CSPC), não impedirá reformas para adaptar a construção às normas de higiene e saúde pois o Condepacc tem adotado uma regulamentação especial para hospitais, de forma a garantir que a preservação histórica não inviabilize o funcionamento das unidades de saúde. “Até hoje, não recebemos nenhum projeto de reforma daquele prédio para análise”, afirmou. Construído em 1919, o prédio, atualmente de propriedade da Intermédica, empresa paulista de seguros de saúde, está fechado e à venda. O processo de tombamento foi aberto em 1999, logo após a transferência das unidades de ginecologia, obstetrícia e pediatria para o Hospital Beneficência Portuguesa e a desativação total do Coração de Jesus.
Segundo o Condepacc, o edifício não foi projetado por Ramos de Azevedo, como se pensou durante muito tempo. O hospital, assim como a Beneficência, pertencia à Real Sociedade Portuguesa de Beneficência, entidade criada em 1873 para os portugueses residentes em Campinas. No local, há azulejos portugueses em algumas áreas, semelhantes aos existentes no Palácio dos Azulejos. Além disso, ainda permanecem peças originais no imóvel, como as portas de madeira trabalhada, os pisos com desenhos em mosaico, as escadas com corrimão em madeira e as ornamentações em gesso do teto da sala principal. Leia a matéria completa na edição impressa desta terça-feira do Correio Popular
Maria Teresa Costa
Correio Popular

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