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s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

05 agosto, 2008

CULTURA

Brasil: Descentralização e aumento da produção cultural são maiores legados de Gilberto Gil
São Paulo - Descentralização administrativa e aumento da produção cultural são os principais legados da gestão do artista Gilberto Gil à frente do Ministério da Cultura do Brasil.
A avaliação do sector cultural brasileiro é a de que Gilberto Gil obteve esses importantes avanços, apesar dos poucos recursos destinados ao Ministério da Cultura, pouco menos de um por cento do total do orçamento brasileiro.
"O problema é mais de verba do que de verbo. Ele pode sair da Cultura, mas não deixou a cultura brasileira", afirmou o presidente da Academia Brasileira de Letras, Paulo Sandroni, em declarações à imprensa.
"Gil é um protagonista da cultura nacional, e o facto de ele ter tido essa experiência, a luta para obter recursos no Ministério o credenciam como um protagonista da política cultural brasileira", salientou.
O cantor e compositor Gilberto Gil anunciou quarta-feira a sua saída do cargo de ministro da Cultura, que ocupava desde o início do Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Janeiro de 2003.
Gilberto Gil alegou dificuldades para conciliar as atribuições oficiais do cargo de ministro da Cultura com a sua carreira artística.
"Eu sou artista, permaneci artista. Só pedi agora para deixar o cargo porque as demandas da carreira começaram a aumentar", explicou.
Gil declarou-se feliz pelo facto de o presidente Lula da Silva ter aceitado o seu pedido de demissão, "pela primeira vez após outras tentativas anteriores".
O artista lamentou o facto de o Ministério dispor de poucos recursos, mas assegurou que a sua presença garantiu uma maior inserção cultural brasileira no estrangeiro.
"Também fortaleceu as nossas relações com alguns organismos internacionais, como a ONU e outros governos sul-americanos e africanos, por exemplo", disse.
Realçou ainda que "houve uma sinergia entre o trabalho de ministro e o de artista, ao invés de um estorvo ou empecilho, como alguns queriam acreditar".
Gilberto Gil destacou a elaboração do Plano Nacional de Cultura, que incluiu, entre outras realizações, a criação dos chamados Pontos de Cultura, espaços dedicados às diferentes manifestações populares em todo o país.
O cantor será substituído interinamente pelo actual secretário-executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira.
Jornal de Noticias - Porto

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