CULTURA
Plano Nacional de Cultura deve ser votado no início de 2009, diz secretário
Curitiba - O secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Alfredo Manevy, confirmou hoje (11), em Curitiba, que o Plano Nacional de Cultura, conjunto de diretrizes para a execução de políticas públicas para o setor nos próximos dez anos, será votado no início do ano que vem, no Congresso Nacional.
Até o final deste ano, serão colhidos subsídios em seminários realizados em todos os estados, com gestores culturais da área governamental e da iniciativa privada e representantes da sociedade civil, para avaliação e aperfeiçoamento do texto que irá subsidiar a votação do projeto de lei. O Ministério da Cultura e a Câmara dos Deputados estão promovendo estes encontros em parceria.
O Paraná é o quinto estado do país e o primeiro da região Sul a sediar o encontro, aberto na manhã de hoje (11). O ciclo de debates foi iniciado em junho, em Minas Gerais, e já passou pelo Ceará, Maranhão e Piauí.
“Cultura no Brasil nunca foi tratada como agenda de governo. É a primeira vez na história desse país que isso acontece. Apenas uma pequena parcela privilegiada de artistas tinha acesso a um balcão de recursos. Hoje o foco é a sociedade como um todo. E é essa sociedade que está reivindicando a cultura como uma necessidade básica, um serviço básico como alimentação, moradia, transporte”, ressaltou o secretário. Segundo ele, o Plano Nacional de Cultura é o instrumento para consolidar esta nova fase, só que precisa de orçamento, “até mesmo pelo peso que a cultura tem na economia, 8% do PIB [Produto Interno Bruto] estão ligados às atividades culturais”.
Manevy lembrou que o orçamento federal para a atividade cultural cresceu desde 2003, passando de 0,2% para 0,7%. O patamar mínimo indicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) é de 1% do orçamento do governo central.
O objetivo do ministro da Cultura, Juca Ferreira, é chegar aos 2% até 2010, disse o secretário, ressaltando a importância da parceria que o ministério fez com a Câmara dos Deputados. Em sua opinião, a participação de parlamentares na discussão do plano e dos projetos culturais vai agilizar todo o processo.
Os interessados em participar do debate sobre o Plano Nacional de Cultura podem acessar o site www.cultura.gov.br/pnc e enviar contribuições.
Lúcia Norcio
Agência Brasil
Curitiba - O secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Alfredo Manevy, confirmou hoje (11), em Curitiba, que o Plano Nacional de Cultura, conjunto de diretrizes para a execução de políticas públicas para o setor nos próximos dez anos, será votado no início do ano que vem, no Congresso Nacional.
Até o final deste ano, serão colhidos subsídios em seminários realizados em todos os estados, com gestores culturais da área governamental e da iniciativa privada e representantes da sociedade civil, para avaliação e aperfeiçoamento do texto que irá subsidiar a votação do projeto de lei. O Ministério da Cultura e a Câmara dos Deputados estão promovendo estes encontros em parceria.
O Paraná é o quinto estado do país e o primeiro da região Sul a sediar o encontro, aberto na manhã de hoje (11). O ciclo de debates foi iniciado em junho, em Minas Gerais, e já passou pelo Ceará, Maranhão e Piauí.
“Cultura no Brasil nunca foi tratada como agenda de governo. É a primeira vez na história desse país que isso acontece. Apenas uma pequena parcela privilegiada de artistas tinha acesso a um balcão de recursos. Hoje o foco é a sociedade como um todo. E é essa sociedade que está reivindicando a cultura como uma necessidade básica, um serviço básico como alimentação, moradia, transporte”, ressaltou o secretário. Segundo ele, o Plano Nacional de Cultura é o instrumento para consolidar esta nova fase, só que precisa de orçamento, “até mesmo pelo peso que a cultura tem na economia, 8% do PIB [Produto Interno Bruto] estão ligados às atividades culturais”.
Manevy lembrou que o orçamento federal para a atividade cultural cresceu desde 2003, passando de 0,2% para 0,7%. O patamar mínimo indicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) é de 1% do orçamento do governo central.
O objetivo do ministro da Cultura, Juca Ferreira, é chegar aos 2% até 2010, disse o secretário, ressaltando a importância da parceria que o ministério fez com a Câmara dos Deputados. Em sua opinião, a participação de parlamentares na discussão do plano e dos projetos culturais vai agilizar todo o processo.
Os interessados em participar do debate sobre o Plano Nacional de Cultura podem acessar o site www.cultura.gov.br/pnc e enviar contribuições.
Lúcia Norcio
Agência Brasil
Biblioteca escolar e o profissional bibliotecário
Entende-se que cabe à escola a inserção do indivíduo no mundo da leitura e da escrita, promovendo um ensino de qualidade. Grande parte da responsabilidade pela formação dos novos leitores passa pelo desempenho criterioso de um bom profissional bibliotecário. Oxalá, tenhamos garantia de contar com a habilidade de muitos para o bem de todos os educandos.A biblioteca escolar é um espaço em que os alunos encontram material para complementar sua aprendizagem e desenvolver sua criatividade, imaginação e senso crítico. É na biblioteca que podem reconhecer a complexidade do mundo que os rodeia, descobrir seus próprios gostos, investigar aquilo que os interessa, adquirir conhecimentos novos, escolher livremente suas leituras preferidas e sonhar com mundos imaginários.
A ação dinâmica da biblioteca deverá servir ao programa escolar, daí a necessidade de atividades em grupo, tais como: dramatizações, jogos, gincanas, hora do conto. A hora do conto é um dos principais estímulos à leitura, e oportuniza as crianças que dela participam o estabelecimento de uma ligação entre fantasia e realidade e a ampliação das experiências e do conhecimento do mundo que as cerca.
A biblioteca no Brasil apresenta problemas estruturais e políticos que fazem desse assunto uma problemática nacional. Em muitos casos, as bibliotecas escolares são meros depósitos de livros em salas adaptadas e que não atendem as reais necessidades e finalidades para as quais as mesmas foram criadas.
O descaso leva os profissionais envolvidos no processo a terem uma atitude passiva e cômoda em relação à problemática gerada. Mais que uma instituição difusora do conhecimento, a biblioteca tem como função primordial a de criar cidadãos, contribuindo com a escola no processo de ensino/aprendizagem, ou seja, desempenhando um importante papel na educação da população. “A biblioteca é o centro do fazer educativo.”
O profissional bibliotecário é um educador de forma geral. Cabe a ele exercer real influência sobre a qualidade do programa geral da escola e, diretamente, sobre a programação total da biblioteca. “Cabe ao profissional em atuação na biblioteca torná-la objeto de reflexão e espaço de participação para todos os segmentos da escola e da comunidade na qual ela se insere.”
O bibliotecário, no ambiente educacional, precisa estar apto a desenvolver o papel de educador, criando políticas internas para incentivar a prática cultural na biblioteca - entre as quais, organização de: mostras culturais, narração de histórias, sessões de teatro e cinema, dia de autógrafo com autores, gincanas de leitura e interpretação, criação de textos, etc. – e fazendo da biblioteca um espaço divertido, agradável, aconchegante, um ambiente prazeroso para a conquista de novos leitores. Um espaço assim envolverá o indivíduo nas atividades de leitura e pesquisa, tornando-se parte do roteiro de um programa agradável e habitual. Esta será, com certeza, a biblioteca sonhada por muitos, porém, realizada no momento por poucos.
O bibliotecário precisa agir para favorecer práticas de leitura de diferentes fontes de informação, propiciar espaços de leitura e minimizar a exclusão social. Lembrando a importância da aculturação digital para todos.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) propostos pelo MEC, ao se referirem às questões referentes à importância da leitura e das bibliotecas escolares, mostra que têm como objetivo primeiro orientar o trabalho educativo que se processa no interior da escola. Dessa forma, os PCNs concretizam uma proposta à sociedade por meio de dois compromissos básicos: eqüidade e qualidade para o ensino/aprendizagem no espaço escolar. Como se vê, os PCNs são importantes pela sua abrangência, em nível nacional, e pelo seu caráter orientador para todo o universo dos agentes envolvidos com a Educação, inclusive o espaço destinado aos livros e à leitura formativa, informativa e de lazer, que é a biblioteca.
Chama-se aqui a atenção para a qualidade dos livros para a composição de uma biblioteca escolar, que devem ser de qualidade, tanto em seus conteúdos quanto em suas formas, portanto, essa qualidade não se restringe somente à encadernação ou ao material empregado para a confecção do livro, abrange, sobretudo, o conteúdo desses livros, pois o mercado está repleto de “literaturas descartáveis”, que não possuem nenhum objetivo pedagógico e que estão nas prateleiras das livrarias apenas por força da mídia. Assim, os gestores escolares, ajudados pelos próprios educandos, pelos professores e pelas famílias, e, sobretudo, pelo profissional bibliotecário competente, devem ser muito criteriosos na escolha das obras. Caso contrário, movidos pela mídia, podem botar à disposição da criança livros de má qualidade, inclusive com erros de construção e ortográficos grosseiros, pode comprometer a qualidade do ensino-aprendizagem da leitura dessa criança para sempre. Mais do que nunca, o profissional bibliotecário precisa marcar sua presença, atuar sempre e com clareza de objetivos para atender bem a clientela mirim, leitores empolgados e que merecem todo cuidado e respeito.
Irene Góes Corrêa
O Girassol - Palmas-TO
Projeto quer repasse de 1% para área da cultura
Tramita na Câmara de Campo Grande, o Projeto de lei n° 6532/08, apresentado pelos vereadores Athayde Nery (PPS) e Maria Emília Sulzer (PMDB). A proposição autoriza o Poder Executivo Municipal a repassar 1% da Receita Corrente Liquida (RCL) à área da cultura. De acordo com PL, o repasse será efetuado para a Fundação Municipal de Cultura (Fundac) com o objetivo de apoiar a pesquisa, a manutenção, à criação, a produção e a execução de atividades culturais, visando o desenvolvimento cultural do município. E ainda, promover a divulgação da cultura em todos os seus segmentos e facilitar o acesso da população aos eventos culturais. Para os autores, a proposta pretende complementar a legislação de incentivo à criação, promoção e difusão cultural, já existente no âmbito federal. “O desenvolvimento de uma sociedade é resultado do empenho coletivo para o aprimoramento de valores característicos de um grupo social, transmitidos a todos”, justificam os parlamentares que acrescentam “A princípio, a cultura parece um aparato dispensável, mas temos de pensar na obrigação que temos com o crescimento desta sociedade, e para isto a cultura é indispensável, visto que o desenvolvimento cultural pode ajudar uma comunidade a superar outras dificuldades, pois a cultura esta intrinsecamente ligada à educação, que se eleva, na medida em que existe uma assimilação das artes, da literatura e das ciências”, afirmam. A Câmara de Vereadores discutiu em audiência pública no ano de 2007, o efetivo apoio a produção cultural em Campo Grande, devido a frustração de muitos talentos por falta de incentivos. Segundo Athayde e Maria Emília, “Cabe ao governo, no papel de indutor, estimular as atividades culturais, assegurando o efetivo processo de desenvolvimento cultural”.
MS Notícias
Tramita na Câmara de Campo Grande, o Projeto de lei n° 6532/08, apresentado pelos vereadores Athayde Nery (PPS) e Maria Emília Sulzer (PMDB). A proposição autoriza o Poder Executivo Municipal a repassar 1% da Receita Corrente Liquida (RCL) à área da cultura. De acordo com PL, o repasse será efetuado para a Fundação Municipal de Cultura (Fundac) com o objetivo de apoiar a pesquisa, a manutenção, à criação, a produção e a execução de atividades culturais, visando o desenvolvimento cultural do município. E ainda, promover a divulgação da cultura em todos os seus segmentos e facilitar o acesso da população aos eventos culturais. Para os autores, a proposta pretende complementar a legislação de incentivo à criação, promoção e difusão cultural, já existente no âmbito federal. “O desenvolvimento de uma sociedade é resultado do empenho coletivo para o aprimoramento de valores característicos de um grupo social, transmitidos a todos”, justificam os parlamentares que acrescentam “A princípio, a cultura parece um aparato dispensável, mas temos de pensar na obrigação que temos com o crescimento desta sociedade, e para isto a cultura é indispensável, visto que o desenvolvimento cultural pode ajudar uma comunidade a superar outras dificuldades, pois a cultura esta intrinsecamente ligada à educação, que se eleva, na medida em que existe uma assimilação das artes, da literatura e das ciências”, afirmam. A Câmara de Vereadores discutiu em audiência pública no ano de 2007, o efetivo apoio a produção cultural em Campo Grande, devido a frustração de muitos talentos por falta de incentivos. Segundo Athayde e Maria Emília, “Cabe ao governo, no papel de indutor, estimular as atividades culturais, assegurando o efetivo processo de desenvolvimento cultural”.
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