NATUREZA
Teólogo brasileiro diz que Cristianismo tem dívida com índios
BUENOS AIRES, - "O cristianismo tem uma dívida muito grande com os índios", disse hoje o teólogo brasileiro Leonardo Boff, que fala sobre uma nova "moralidade e espiritualidade" frente às mudanças no planeta a fim de "evitar o pior". Boff, de 69 anos, é um dos fundadores da Teologia da Libertação, criada nos anos 60 e 70 e censurada pelo Vaticano. Autor de mais de 40 livros, o teólogo participou em Buenos Aires de uma conferência sobre ecologia, a convite da Fundação Avina. Durante sua palestra, criticou a Igreja e comemorou a chegada do ex-bispo Fernando Lugo à presidência do Paraguai. Boff disse que são necessárias "mudanças nos hábitos humanos" diante dos problemas do planeta, além de uma nova "moralidade e espiritualidade" para sustentar modificações ante as necessidades, porque "ou mudamos ou o pior nos aguarda". Convencido de que "outro mundo é possível" dentro de uma "convivência com a natureza", o também filósofo afirmou que a "Terra já não agüenta mais a perspectiva de dominação do homem, baseada só no interesse". Para Boff, a Igreja Católica "deve se concentrar nas causas universais, como os direitos humanos, o direito a comer pelo menos uma vez por dia e a ter água potável".
BUENOS AIRES, - "O cristianismo tem uma dívida muito grande com os índios", disse hoje o teólogo brasileiro Leonardo Boff, que fala sobre uma nova "moralidade e espiritualidade" frente às mudanças no planeta a fim de "evitar o pior". Boff, de 69 anos, é um dos fundadores da Teologia da Libertação, criada nos anos 60 e 70 e censurada pelo Vaticano. Autor de mais de 40 livros, o teólogo participou em Buenos Aires de uma conferência sobre ecologia, a convite da Fundação Avina. Durante sua palestra, criticou a Igreja e comemorou a chegada do ex-bispo Fernando Lugo à presidência do Paraguai. Boff disse que são necessárias "mudanças nos hábitos humanos" diante dos problemas do planeta, além de uma nova "moralidade e espiritualidade" para sustentar modificações ante as necessidades, porque "ou mudamos ou o pior nos aguarda". Convencido de que "outro mundo é possível" dentro de uma "convivência com a natureza", o também filósofo afirmou que a "Terra já não agüenta mais a perspectiva de dominação do homem, baseada só no interesse". Para Boff, a Igreja Católica "deve se concentrar nas causas universais, como os direitos humanos, o direito a comer pelo menos uma vez por dia e a ter água potável".
(ANSA) ansalatina.com.br
Turismo natureza: benefícios e... prejuízos
A natureza é um bálsamo para a nossa saúde, quer mental quer física. E todos sabemos disso, por isso a procuramos, com os mais variados objectivos. Uma das razões terá a ver com a comunhão que precisamos, nem que seja de vez em quando, de ter com ela. Esta necessidade é sentida, sobretudo, por aqueles que vivem o quotidiano em grandes cidades, e cujas vidas estão sujeitas a grandes momentos de ansiedade e pressão, devido às suas responsabilidades laborais e outros problemas inerentes a essas mesmas funções: ruídos, trepidação das máquinas, etc.. E há mais. O que interessa aqui salientar é o benefício não só para as pessoas que procuram a natureza, mas também a necessidade que há em respeitar a mesma natureza, de forma que a equação pessoas-ambiente saia a ganhar, o que nem sempre acontece, já que este acaba sempre a perder, quando há abusos. E todos nós temos conhecimentos de casos desses. Quantas vezes, não procuramos um lugar para estender um cobertor ou uma toalha num espaço natural, e qual não é a nossa surpresa, quando nos apercebemos do cheiro a fezes humanas (e não só!) ou então vemos o local ambicionado cheio de detritos espalhados pelos anteriores ocupantes. O que quero dizer é que nesta luta homem-ambiente, raramente é o ser humano que sai a perder mas, pelo contrário, é à natureza que cabe sempre o papel de perdedora e, quando acontece o contrário, muitas vezes, é por descuido do ser humano. O que fazer então para evitar problemas para ambas as partes, sobretudo para o equilíbrio ambiental? Há que apostar na educação e, sobretudo, na sensibilização das pessoas. Quando falo de educação, refiro-me às regras necessárias para o saudável convívio entre homem e natureza. Mas, mais do que o mero conhecimento de regras, precisamos de compreender e sentir o que a natureza precisa, para não interferirmos no equilíbrio ambiental. Esta necessidade torna-se tanto mais imperativa, uma vez que o turismo natureza de massas está às portas e, mesmo sabendo que basta o descuido de uma pessoa para deitar tudo a perder, é assustador pensar o que muitas pessoas insensatas juntas poderão fazer.
A natureza é um bálsamo para a nossa saúde, quer mental quer física. E todos sabemos disso, por isso a procuramos, com os mais variados objectivos. Uma das razões terá a ver com a comunhão que precisamos, nem que seja de vez em quando, de ter com ela. Esta necessidade é sentida, sobretudo, por aqueles que vivem o quotidiano em grandes cidades, e cujas vidas estão sujeitas a grandes momentos de ansiedade e pressão, devido às suas responsabilidades laborais e outros problemas inerentes a essas mesmas funções: ruídos, trepidação das máquinas, etc.. E há mais. O que interessa aqui salientar é o benefício não só para as pessoas que procuram a natureza, mas também a necessidade que há em respeitar a mesma natureza, de forma que a equação pessoas-ambiente saia a ganhar, o que nem sempre acontece, já que este acaba sempre a perder, quando há abusos. E todos nós temos conhecimentos de casos desses. Quantas vezes, não procuramos um lugar para estender um cobertor ou uma toalha num espaço natural, e qual não é a nossa surpresa, quando nos apercebemos do cheiro a fezes humanas (e não só!) ou então vemos o local ambicionado cheio de detritos espalhados pelos anteriores ocupantes. O que quero dizer é que nesta luta homem-ambiente, raramente é o ser humano que sai a perder mas, pelo contrário, é à natureza que cabe sempre o papel de perdedora e, quando acontece o contrário, muitas vezes, é por descuido do ser humano. O que fazer então para evitar problemas para ambas as partes, sobretudo para o equilíbrio ambiental? Há que apostar na educação e, sobretudo, na sensibilização das pessoas. Quando falo de educação, refiro-me às regras necessárias para o saudável convívio entre homem e natureza. Mas, mais do que o mero conhecimento de regras, precisamos de compreender e sentir o que a natureza precisa, para não interferirmos no equilíbrio ambiental. Esta necessidade torna-se tanto mais imperativa, uma vez que o turismo natureza de massas está às portas e, mesmo sabendo que basta o descuido de uma pessoa para deitar tudo a perder, é assustador pensar o que muitas pessoas insensatas juntas poderão fazer.
Uma vez ultrapassado este problema, poderemos passar à fase seguinte e pensar no benefício que este tipo de turismo pode trazer às localidades perdidas nesses pequenos paraísos: dinheiro. Todos sabemos que a deslocação de pessoas implica investimento em localidades abandonadas, cuja população tem tendência a abandonar, em busca de trabalho, contribuindo, desta forma, para a desertificação de certas zonas do país. Estará a solução para estas zonas só no turismo natureza? Não creio... A curto prazo e, quem sabe a médio prazo, passará pelo turismo, mas, se não quisermos criar só um país para "inglês ver", há que investir nos outros sectores, para além dos serviços. Sobretudo na agricultura... Pelo menos, estas duas actividades têm uma vantagem sobre a indústria... não são poluentes!Maria de Fátima Nascimento
O Rio.pt
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Portugal - Caça: Calendário venatório põe "em risco" gestão cinegética sustentável - ambientalistas
Évora, 14 Ago (Lusa) - A Liga para a Protecção da Natureza e a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves alertaram hoje que a época de caça que arranca sexta-feira põe "em risco a gestão sustentável" das espécies alvo dos caçadores.
As duas associações ambientalistas alegam, em comunicado, que as regras definidas para a actual época, como o "aumento" dos dias de caça e do limite diário de animais abatidos por caçador para algumas espécies, "violam as normas definidas pela Comissão Europeia (Directiva Aves no que diz respeito à conservação das espécies migradoras) e a Iniciativa para a Caça Sustentável".
Além disso, sustentam, a portaria com o calendário venatório deste ano "representa um retrocesso à gestão sustentável da caça, com medidas desadequadas para os caçadores e lesivas para a actividade e com potenciais impactes negativos para as espécies não cinegéticas".
A época de caça começa sexta-feira, em terrenos ordenados e não ordenados, para sete espécies migratórias: a rola-comum, o pombo-bravo, o pombo-torcaz, pombo-da-rocha, galinha-d'água, patos e galeirões.
Só que a Liga para a Protecção da Natureza (LPN) e a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) referem os "potenciais impactes negativos" da portaria para a "sustentabilidade da caça e das espécies cinegéticas e protegidas".
As organizações ambientalistas afirmam ter questionado, "há mais de dois meses", o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) sobre esta portaria e sobre o processo de revisão da actual Lei da Caça, sem que tenham obtido "qualquer resposta até à data".
"Torna-se assim impossível saber quais as razões técnicas deste Ministério para aumentar, não só os dias de caça, como o limite diário de abate por caçador para algumas espécies", lamentam.
Tais alterações, segundo os ambientalistas, "só se justificam quando se verificam aumentos populacionais das espécies em questão, o que, até ao momento, é desconhecido".
Por isso, esta medida, contrapõem, "acaba por prejudicar os caçadores e a própria actividade porque antecipa o início da caça", por exemplo para as espécies aquáticas (patos, galeirão e galinha-d'água), que no calendário anterior (2007/2008) só puderam ser caçadas a partir de 02 de Setembro.
Além disso, frisam, a caça sobrepõe-se "com o período de migração" e o calendário venatório é "prolongado para além do início da reprodução de algumas espécies".
"Estas são épocas críticas do ciclo de vida das espécies e, assim, prejudica-se seriamente a sustentabilidade dos recursos cinegéticos a curto e médio prazo", referem a LPN e a SPEA.
Como exemplo, as associações comparam o início da caça às espécies aquáticas em Portugal, antecipado, com Espanha, país em que "se inicia apenas em Outubro".
Contactado pela agência Lusa, o MADRP garantiu que a elaboração do calendário venatório teve em conta "a análise de diferentes factores relacionados com a biologia, ecologia e comportamento das espécies visadas, para além de aspectos sócio-económicos e culturais, balizados pela legislação comunitária e nacional".
O ministério garante ainda que a caça às aves aquáticas "pode ser permitida nos meses de Agosto a Janeiro, inclusive", e que o número de exemplares a abater é "idêntico ao do ano passado", além de que, no que respeita aos períodos de reprodução, os do pato-real e da galinha-d'água terminam em Julho.
"Quanto ao encerramento, só o pato-real tem o período de reprodução previsto como podendo iniciar-se na segunda época de Janeiro, o que poderá considerar-se como uma sobreposição teórica", enquanto que, para a galinha-d'água e o galeirão, o período de reprodução inicia-se em Março.
RRL.
Lusa
Évora, 14 Ago (Lusa) - A Liga para a Protecção da Natureza e a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves alertaram hoje que a época de caça que arranca sexta-feira põe "em risco a gestão sustentável" das espécies alvo dos caçadores.
As duas associações ambientalistas alegam, em comunicado, que as regras definidas para a actual época, como o "aumento" dos dias de caça e do limite diário de animais abatidos por caçador para algumas espécies, "violam as normas definidas pela Comissão Europeia (Directiva Aves no que diz respeito à conservação das espécies migradoras) e a Iniciativa para a Caça Sustentável".
Além disso, sustentam, a portaria com o calendário venatório deste ano "representa um retrocesso à gestão sustentável da caça, com medidas desadequadas para os caçadores e lesivas para a actividade e com potenciais impactes negativos para as espécies não cinegéticas".
A época de caça começa sexta-feira, em terrenos ordenados e não ordenados, para sete espécies migratórias: a rola-comum, o pombo-bravo, o pombo-torcaz, pombo-da-rocha, galinha-d'água, patos e galeirões.
Só que a Liga para a Protecção da Natureza (LPN) e a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) referem os "potenciais impactes negativos" da portaria para a "sustentabilidade da caça e das espécies cinegéticas e protegidas".
As organizações ambientalistas afirmam ter questionado, "há mais de dois meses", o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) sobre esta portaria e sobre o processo de revisão da actual Lei da Caça, sem que tenham obtido "qualquer resposta até à data".
"Torna-se assim impossível saber quais as razões técnicas deste Ministério para aumentar, não só os dias de caça, como o limite diário de abate por caçador para algumas espécies", lamentam.
Tais alterações, segundo os ambientalistas, "só se justificam quando se verificam aumentos populacionais das espécies em questão, o que, até ao momento, é desconhecido".
Por isso, esta medida, contrapõem, "acaba por prejudicar os caçadores e a própria actividade porque antecipa o início da caça", por exemplo para as espécies aquáticas (patos, galeirão e galinha-d'água), que no calendário anterior (2007/2008) só puderam ser caçadas a partir de 02 de Setembro.
Além disso, frisam, a caça sobrepõe-se "com o período de migração" e o calendário venatório é "prolongado para além do início da reprodução de algumas espécies".
"Estas são épocas críticas do ciclo de vida das espécies e, assim, prejudica-se seriamente a sustentabilidade dos recursos cinegéticos a curto e médio prazo", referem a LPN e a SPEA.
Como exemplo, as associações comparam o início da caça às espécies aquáticas em Portugal, antecipado, com Espanha, país em que "se inicia apenas em Outubro".
Contactado pela agência Lusa, o MADRP garantiu que a elaboração do calendário venatório teve em conta "a análise de diferentes factores relacionados com a biologia, ecologia e comportamento das espécies visadas, para além de aspectos sócio-económicos e culturais, balizados pela legislação comunitária e nacional".
O ministério garante ainda que a caça às aves aquáticas "pode ser permitida nos meses de Agosto a Janeiro, inclusive", e que o número de exemplares a abater é "idêntico ao do ano passado", além de que, no que respeita aos períodos de reprodução, os do pato-real e da galinha-d'água terminam em Julho.
"Quanto ao encerramento, só o pato-real tem o período de reprodução previsto como podendo iniciar-se na segunda época de Janeiro, o que poderá considerar-se como uma sobreposição teórica", enquanto que, para a galinha-d'água e o galeirão, o período de reprodução inicia-se em Março.
RRL.
Lusa
Baleias-corcundas saíram da lista vermelha das espécies em risco de extinção
As baleias-corcundas, as autoras das mais complexas e longas canções, já não estão classificadas como “vulneráveis” na mais recente versão da Lista Vermelha das espécies em risco compilada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Passaram para a categoria das espécies cuja sobrevivência no planeta despertam menores perocupações. A recuperação das populações de “Megaptera novaeangliae” — que fazem migrações anuais de 25.000 quilómetros, passando também pela zona do Açores — deve-se à proibição da sua caça, sublinha um comunicado de imprensa da UICN, uma organização internacional dedicada à conservação da natureza.“As baleias-corcunda e as baleias -francas [Eubalaena australis] estão a recuperar na maior parte das zonas onde vivem porque têm estado protegidas da caça comercial”, disse Randall Reeves, secretário do Grupo dos Cetátecos da Comissão de Sobrevivência das Espécies da UICN, citado num comunicado desta organização.
Esta boa notícia deve acarretar o reforço de más notícias para as baleias e para os que defendem a sua conservação: pode reforçar o argumento de que é já seguro aliviar a interdição da caça a algumas espécies, que vigora desde 1986.
O Japão, em especial, tem pressionado a Comissão Baleeira Internacional para que lhe seja permitido abater algumas baleias-corcundas. Esta posição levou a comissão à paralisia, com as nações baleeiras a ameaçar abandonar este organismo internacional se a moratória sobre a caça não for aligeirada, e muitas nações que não querem caçar estes grandes mamíferos a recusarem-se terminantemente a fazê-lo, com destaque para a Austrália e os Estados Unidos. A guerra vai continuar: a recuperação das baleia-corcundas “é uma grande história de sucesso da conservação da natureza, e mostra claramente o que é preciso fazer para garantir a sobrevivência destes gigantes dos oceanos”, comentou Randall Reeves.
E agora as más notíciasMas nem tudo são boas notícias. Muitas outras espécies de cetáceos, em especial as mais pequenas, continuam em risco, ou então a sua situação deteriorou-se ainda mais. A baleia-azul (Balaenoptera musculus, o maior animal da Terra), a baleia-comum (Balaenoptera physalus) e a baleia-sardinheira (Balaenoptera borealis) continuam todas na lista das espécies em risco.
Choques com navios, enredamento em redes e outras artes de pesca, deterioração do habitat, declínio das espécies que fazem parte da sua alimentação e poluição sonora são algumas causas para a diminuição do número de cetáceos nos oceanos e rios.Pequenas espécies de cetáceos, como o golfinho de Irrawaddy, ou a franciscana da América do Sul (Pontoporia blainvillei) estão listadas como estando em perigo. A vaquita (Phocoena sinus) do Golfo da Califórnia (México) é, provavelmente, o próximo cetáceo que vai desaparecer da face da Terra, diz o relatório da UICN.
Clara Barata
Publico.pt
Esta boa notícia deve acarretar o reforço de más notícias para as baleias e para os que defendem a sua conservação: pode reforçar o argumento de que é já seguro aliviar a interdição da caça a algumas espécies, que vigora desde 1986.
O Japão, em especial, tem pressionado a Comissão Baleeira Internacional para que lhe seja permitido abater algumas baleias-corcundas. Esta posição levou a comissão à paralisia, com as nações baleeiras a ameaçar abandonar este organismo internacional se a moratória sobre a caça não for aligeirada, e muitas nações que não querem caçar estes grandes mamíferos a recusarem-se terminantemente a fazê-lo, com destaque para a Austrália e os Estados Unidos. A guerra vai continuar: a recuperação das baleia-corcundas “é uma grande história de sucesso da conservação da natureza, e mostra claramente o que é preciso fazer para garantir a sobrevivência destes gigantes dos oceanos”, comentou Randall Reeves.
E agora as más notíciasMas nem tudo são boas notícias. Muitas outras espécies de cetáceos, em especial as mais pequenas, continuam em risco, ou então a sua situação deteriorou-se ainda mais. A baleia-azul (Balaenoptera musculus, o maior animal da Terra), a baleia-comum (Balaenoptera physalus) e a baleia-sardinheira (Balaenoptera borealis) continuam todas na lista das espécies em risco.
Choques com navios, enredamento em redes e outras artes de pesca, deterioração do habitat, declínio das espécies que fazem parte da sua alimentação e poluição sonora são algumas causas para a diminuição do número de cetáceos nos oceanos e rios.Pequenas espécies de cetáceos, como o golfinho de Irrawaddy, ou a franciscana da América do Sul (Pontoporia blainvillei) estão listadas como estando em perigo. A vaquita (Phocoena sinus) do Golfo da Califórnia (México) é, provavelmente, o próximo cetáceo que vai desaparecer da face da Terra, diz o relatório da UICN.
Clara Barata
Publico.pt
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