ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

07 agosto, 2008

PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL

Patrimônio sacro é levado por ladrões no Norte de Minas
Bandidos arrombam igreja histórica de Matias Cardoso, no Norte de Minas, e roubam três imagens religiosas de 1675.
O patrimônio cultural e religioso de Minas volta a ser alvo de assaltos. Na madrugada de ontem, ladrões furtaram três imagens – Santa Maria, Sant’Anna e São Miguel –, as três com 50cm de altura, que estavam em dois oratórios da Matriz de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Matias Cardoso, no Norte de Minas, a 680 quilômetros de Belo Horizonte. Construída em 1675, a igreja é tombada há 54 anos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e, segundo o titular da paróquia, padre Adailton Oliveira Costa, os objetos sacros são de origem portuguesa, da mesma época de inauguração do templo. Por volta das 9h30, uma das três portas da frente da matriz foi encontrada aberta pelo zelador José Luiz Pereira de Oliveira, encarregado de guardar a chave. Ele disse que, ao entrar na igreja, viu que uma outra estava arrombada.
No interior do templo, foram encontrados, no chão, uma chave de fenda, usada para o arrombamento, o Menino Jesus que estava ao colo de Santa Maria, a balança de São Miguel, um pedaço de um dos dedos de uma imagem e um resto de cigarro. Uma equipe da Polícia Militar, comandada pelo sargento José Ferreira Júnior esteve no local por volta das 10h30 e, à tarde, peritos da Delegacia Regional de Januária fizeram uma vistoria no templo. “Trabalhamos com a possibilidade de a ação ser vandalismo ou encomenda de alguém interessado na peça”, disse o sargento. Militares estiveram no município vizinho de Manga, onde dois suspeitos foram detidos. Eles teriam sido vistos no interior da igreja, na véspera do assalto – um deles chegou a negar, mas confessou que esteve no templo. Eles foram liberados, mas serão ouvidos novamente pelos policiais. Hoje, o diretor do Iphan Diamantina, Junno Marins da Matta, e técnicos do Iphan chegam a Matias Cardoso para acompanhar o caso. Com base no inventário das peças, eles vão enviar um relatório à Polícia Federal.
O vigia contratado pela prefeitura para ficar na igreja, das 18h às 6h, contou à polícia que não ficou todo o tempo no local. Ele teria se ausentado para jantar, assistir a televisão e dormiu parte da noite em um banco perto da igreja. De acordo com o Iphan, a Associação Brasileira dos Antiquários também será informada sobre a ocorrência, para dificultar a comercialização dos bens desaparecidos.
Memória
A história da Matriz de Matias Cardoso está ligada a incursões de bandeirantes paulistas no sertão mineiro em busca de ouro e pedras preciosas. Constam como fundadores do Arraial de Morrinhos, hoje Matias Cardoso, os sertanistas Matias Cardoso de Almeida, seu filho Januário Cardoso e Antônio Gonçalves Figueiras, entre outros, que desbravaram o território entre o Morro do Chapéu e as vertentes do Rio Pardo, até a confluência do Rio das Velhas, afluente do São Francisco. Januário Cardoso foi o principal benfeitor do arraial, assim como construtor da igreja. A edificação, em forma de fortaleza, apresenta boa qualidade construtiva, com estrutura em alvenaria de tijolos requeimados. Cercando a construção, muro com colunas nos ângulos e nos portões. Na fachada, três portas guarnecidas de cimalhas, com folhas almofadadas, sendo a central de maiores proporções. Acima das duas portas laterais, encontram-se duas janelas com cimalhas, envidraçadas, com losangos geométricos.

O frontão, separado da fachada por cornija, é constituído pela empena alta encimada pela cruz, em ângulo correspondente às águas do telhado, e pequeno óculo circular. Apresenta duas torres laterais, quadrangulares. As janelas sineiras, sem sinos, são em arcos semicirculares. O telhado é em dois níveis, rebaixado no encontro dos fundos da capela-mor. Na lateral, a igreja apresenta uma sucessão de arcos semicirculares, formando um avarandado no térreo, sob os corredores superiores. O interior é simples, sendo os altares destituídos das características barrocas de Ouro Preto, Mariana, São João del-Rei e Sabará.
Gustavo Werneck - Estado de Minas



Seminários: "Universos da Leitura"
Até 13 de outubro, Academia Brasileira de Letras promove dez palestras divididas em dois módulos: "Tendências da Literatura Brasileira Contemporânea" e "Biblioteca: fonte de conhecimento, espaço de lazer"
Em parceria com a Estação das Letras, a Biblioteca Rodolfo Garcia, da ABL, realiza os seminários "Universos da Leitura".
De 4/8 a 13/10, dez palestras divididas em dois módulos - "Tendências da Literatura Brasileira Contemporânea" e "Biblioteca: fonte de conhecimento, espaço de lazer" -, trarão especialistas para a Sala José de Alencar.
As inscrições já estão abertas através do site
http://www.estacaodasletras.com.br/ pelo telefone (21) 3237-3947.
Os seminários são patrocinados pela PETROBRAS.
Dez breves Seminários, com três horas de duração cada um, divididos em dois módulos.
O primeiro módulo, com oito seminários, estudará nossa produção literária atual em suas mais diversas manifestações e gêneros.O segundo módulo, com dois seminários, é destinados exclusivamente a bibliotecários ou a estudantes de Biblioteconomia.
Programação:
11/08 - Caminhos da Poesia Brasileira Moderna e Contemporânea -
Prof. Alberto Pucheu
18/08 - A Crônica entre o jornal e o livro - Prof. Renato Cordeiro Gomes
25/08 - A prosa de ficção brasileira: tendências do romance - Profa. Beatriz Resende
01/09 - A dramaturgia brasileira contemporânea: novas abordagens e autores - Prof. Alcione Araújo
08/09 - A Biografia como gênero e seu papel na produção editorial hoje - Prof. Carlos Didier
15/09 - Memórias: o gênero que não envelhece - Profa. Consuelo Cunha Campos
22/09 - A natureza dos Ensaios: estudo ou criação? Traços caracterizadores da ensaística contemporânea. - Prof. Manuel Antônio de Castro
06/10 - A Biblioteca como fonte de pesquisa e produção de conhecimento na era virtual - Profa. Nanci Nóbrega
13/10 - As Bibliotecas e as Ações Culturais: sentidos e responsabilidades dos espaços de leitura - Profa. Laura Sandroni
ABL inaugura exposição de dedicatórias a Machado de Assis
Dia 31, às 17h30, a Academia Brasileira de Letras inaugurou "Machado Vive! - Dedicatórias". Sob o patrocínio da PETROBRAS, a mostra reúne 68 dedicatórias de romancistas e poetas ao escritor Machado de Assis.Inserida na exposição "Machado Vive!", as dedicatórias compõem o acervo bibliográfico da ABL e ficarão na Biblioteca Rodolfo Garcia.
Depois de passar por um processo de informatização, a Biblioteca Acadêmica Lúcio de Mendonça catalogou 147 obras com dedicatórias a Machado. Aquelas que não estão expostas ao público passam por processo de restauração e conservação.
http://www.aber.org.br/


Conselheiros das Comunidades Portuguesas reunidos para analisar obras na Pousada São Tiago da Barra
Os conselheiros de Macau do Conselho das Comunidades Portuguesas vão estar hoje reunidos para debaterem a forma como vão interpelar o Governo sobre as obras que foram feitas no interior da Pousada de São Tiago da Barra.

Entendem que não está a ser respeitada a essência do património. E não são os únicos com esta posição. Isabel CastroIsland Ian
Os representantes do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) em Macau vão interpelar o Governo da RAEM sobre as alterações que foram feitas no interior da Pousada de São Tiago da Barra, unidade hoteleira integrada na Fortaleza com o mesmo nome, património mundial da UNESCO.
De acordo com José Pereira Coutinho, conselheiro do CCP, o assunto vai ser analisado esta manhã e será redigida uma carta a enviar ao Chefe do Executivo.“É preciso ter muito cuidado com as intervenções que se fazem no património, tanto ao nível do exterior como do interior, de forma a que não se destrua a sua essência.”
No caso da Fortaleza de São Tiago da Barra, as alterações feitas ao nível da decoração do interior da pousada não vão, para Pereira Coutinho, ao encontro do significado que tem o edifício onde se insere a unidade hoteleira, datado do séc. XVII.
Um apelo à preservação do legado patrimonial português é o que os conselheiros pretendem fazer através da missiva a enviar ao Chefe do Executivo.Na passada sexta-feira, o Hoje Macau publicou um artigo sobre as obras recentes feitas nas áreas de acesso público da Pousada de São Tiago da Barra. Os trabalhos de decoração do bar e do restaurante (“Os Gatos” e “La Paloma”, respectivamente) deixam algumas dúvidas sobre até que ponto é que o contrato de concessão está a ser cumprido, uma vez que este determina que compete à empresa que explora a unidade hoteleira “a promoção da informação sobre a memória e vivência colectiva luso-chinesa reforçando a imagem da cidade de Macau como pólo de encontro de culturas, através da divulgação e valorização do seu património histórico, arquitectónico, cultural e gastronómico”. Para o arquitecto José Maneiras, a intervenção feita ao nível dos interiores “não tem nada a ver com o espírito do edifício, com a sua alma, história, passado e presente”. “É um estabelecimento como outro qualquer.
Estamos num ‘coffee shop’ que podia estar em qualquer sítio”, disse, criticando a “tentativa de moderno misturado com o antigo sem cuidado pelos valores culturais”.
Caso que não espanta
Há já alguns anos que a Pousada de São Tiago da Barra deixou de ser um local habituado com frequência pelos residentes do território. Chan Su Weng, o vice-presidente da Associação para a Protecção do Património Histórico de Macau, confessa que não conhece as obras feitas recentemente no interior da pousada. Mas não fica espantado com a existência de “abordagens pouco cuidadosas” – não é o primeiro caso, assegura.“Na realidade, o Instituto Cultural tem desempenhado um papel na destruição do interior dos edifícios, ao não preservar a estrutura e as suas características originais. Limita-se a manter a fachada”, critica.
Para Chan, existe um problema ao nível dos métodos de protecção dos edifícios patrimoniais. “O interior tem que ser preservado. É algo que tem que ser tido em conta aquando da revisão da legislação.”O responsável – que é também presidente da Associação de História de Macau – aproveita a oportunidade para pedir cuidado em relação às obras de conversão do antigo Tribunal Judicial de Base, futura Biblioteca Central. “Não é só a fachada do edifício que deve ser preservada. As características interiores também devem ser tidas em consideração”, vinca.
Também Sales Marques, presidente do Instituto de Estudos Europeus e antigo presidente da Câmara Municipal de Macau provisória, deixou de ir com assiduidade à Fortaleza de São Tiago há já alguns anos, pelo que diz não ter uma experiência deste espaço renovado. Mas as imagens que viu no Hoje Macau fazem-no defender que é necessário haver cuidado quando se toca no património.“Dentro dos monumentos há níveis diferentes.
Nos edifícios civis com cem anos de existência, julgo que pode existir um certo grau de liberdade na intervenção dos interiores, permitindo a sua sobrevivência ao cumprirem diferentes funções das originais. Outra coisa são edifícios de características mais específicas, como fortalezas e igrejas”, defende.
Do bom ao péssimo
Sales Marques recorda o passado da Fortaleza de São Tiago da Barra e a sua conversão, em 1981, a projecto com fins hoteleiros: “A parte substancial da fortaleza é um legado do passado, do séc. XVII. O projecto feito na altura pelo arquitecto Nuno Jorge fez com que a pousada tivesse ganho enorme prestígio. As mobílias foram encomendadas a Portugal. Havia uma série de elementos que procuravam respeitar o ambiente envolvente.”
Entretanto, deixou de ir lá porque lhe fazia “confusão” ver a forma como o edifício evoluiu – “aquela unidade hoteleira que ajudei a promover imenso enquanto trabalhei nos Serviços de Turismo decaiu em termos de qualidade”. Ao olhar para as obras entretanto feitas nos espaços públicos da pousada, diz que “não correspondem ao conceito inicial, aquilo que existe não tem nada a ver com o que existia”. E defende que “o interior e exterior do edifício devem ser compatíveis.” O presidente do Instituto de Estudos Europeus esclarece não ser “contra intervenções, mas tem que se manter aquele ambiente inconfundível, de modo a que qualquer pessoa perceba que está dentro de um edifício histórico”. Ou seja, “não se pode enfiar ali uma modernice qualquer”.
Para Sales Marques, as obras feitas e a forma como a pousada evoluiu “até prejudicam os próprios interessados”, a empresa que explora a concessão dada pelo Governo. A razão é simples – “Perderam a oportunidade de marcar a diferença, porque têm um ambiente igual a qualquer outro hotel”.
A rematar, o responsável lança uma questão. “O que nos faz recordar que foi uma fortaleza? Só um tratamento adequado e com respeito pela História e pela envolvência. Estamos perante muralhas verdadeiras. Além disso, não é um castelo privado.”
Hoje Macau


Pós-graduação em tecnologia de celulose e papel ABTCP/UFV
Curso promovido pela Curso Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) e Universidade Federal de Viçosa (UFV) será oferecido em São Paulo, a partir de 8 de agosto
Curso de Pós-graduação lato sensu realizado pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) / Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Local: São Paulo, SP, na sede da ABTCP (Rua Zequinha de Abreu, 27, Pacaembu, São Paulo, SP).
Início: 8 de agosto de 2008
Informações: Com Eduardo Merlin, tel. (11) 3874-2710; e-mail:
capacitacao@abtcp.org.br;
http://www.abtcp.org.br/
http://www.aber.org.br/



Patrimônio nacional
O vaqueiro, figura típica do sertão nordestino, foi considerado um bem cultural do país. O reconhecimento é do Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Velocidade, domínio do animal, atenção à cada obstáculo da mata são alguns dos requisitos do vaqueiro. O seu Antônio João da Silva é um deles há 47 anos. Ele disse que não poderia ser bom sem a fé. “Eu peço a Jesus Cristo que me proteja e me livre dos tabuleiros e das pedras grandes que meu cavalo passa por cima”, disse.
A figura do vaqueiro surgiu pela necessidade de reunir o rebanho que ficava muitos dias solto. O que sempre foi trabalho duro inspirou a vaquejada, um esporte popular no Nordeste. O vaqueiro também desperta a curiosidade de turistas como um casal de franceses.
Mas agora o universo do vaqueiro não tem mais só a atenção de quem é da zona rural, de quem gosta de vaquejada ou de quem é turista estrangeiro. O dia-a-dia de trabalho e a maneira simples de vida deles receberam um reconhecimento importante.
A figura do vaqueiro foi tombada pelo Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. É o mais novo bem cultural do país.
Nos intervalos entre perseguir uma novilha e outra não ficam de fora uma boa conversa, a carne de bode e uma boa cantoria.
O Iphan está analisando atualmente o reconhecimento de outras manifestações populares como o caboclinho e o maracatu.
Globo Rural




Operação Pau-Oco apreende mais de 30 obras de arte em MG
A Operação Pau-Oco II, uma operação conjunta do Ministério Público do Estado (MPE) de Minas Gerais e das Polícias Civil e Militar, deflagrada na manhã do último dia 30 de julho, apreendeu 37 peças suspeitas de terem sido ilegalmente comercializadas.

De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, a ação foi realizada em antiquários e residências de Belo Horizonte, Contagem, Ouro Preto, Tiradentes e São João del Rei para verificar a irregularidades no comércio de obras de arte e antigüidades e apurar eventual negociação de peças desaparecidas.
Em Ouro Preto, onde foram apreendidas 28 peças, os policiais localizaram um chafariz do século 18 que havia sido retirado de um casarão tombado da cidade. "Um dos objetivos dessa operação era a apreensão desse chafariz", observou o coordenador da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Histórico, Marcos Paulo de Souza Miranda. A fonte foi oferecida em São Paulo. "Isso não poderia ocorrer, é um comércio ilícito."
A ação foi realizada também em Contagem, a 16,4 quilômetros da capital mineira, Tiradentes, a 190 km, e São João del-Rei, a 185 km, onde foram apreendidos documentos e computadores. Peças consideradas suspeitas foram fotografadas e catalogadas para posterior perícia técnica. "Sendo constatado eventual ilícito, elas podem ser apreendidas", disse Miranda. As equipes usaram, pela primeira vez, um programa desenvolvido pelo MPE para checar em tempo real se alguma peça sacra do estabelecimento fora lançada no cadastro de bens desaparecidos e procurados. O banco de dados do MPE possui cerca de 600 bens culturais desaparecidos catalogados.
Ao todo, nove locais foram fiscalizados na operação que combate sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e exercício ilegal do comércio de obras de arte e antiguidades. O nome da operação faz alusão a esse tipo de comércio. A ação contou com a ajuda do Ministério Público estadual, da Secretaria de Estado de Fazenda, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico e das polícias Civil e Militar.
De acordo com o coordenador da Promotoria de Justiça Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico, Cultural e Turístico, o promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, algumas peças chegam a ser vendidas por mais de R$ 500 mil. “É o terceiro maior comércio clandestino no mundo, perdendo apenas para o de drogas e armas”, diz o promotor de Justiça.
Além das peças, foram apreendidos computadores, agendas e documentos. Uma pessoa foi presa por posse ilegal de arma. Todo o material apreendido será analisado para fins de autuação fiscal e verificação da procedência das peças.
G1 e Agência Estado. Leia matéria completa em:
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL706521-5598,00.html


Masp pode perder galeria no centro de São Paulo
A Secretaria de Cultura pretende retomar, até o fim do ano, a posse da Galeria Prestes Maia, na Praça do Patriarca, centro de São Paulo. A permissão de uso do local foi concedida ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) há oito anos, para a instalação de uma filial, o Masp-Centro. O processo de retomada é analisado pelo Departamento Patrimonial da Secretaria de Negócios Jurídicos. Em seguida, entrará em pauta na reunião da Comissão do Patrimônio Imobiliário, da Secretaria de Gestão, no dia 13. Se aprovado, será encaminhado ao gabinete do prefeito Gilberto Kassab, que dará a última palavra.Em 2005, a Secretaria de Cultura pediu a posse do local para instalar uma pinacoteca, com obras de arte que pertencem à Prefeitura e estão provisoriamente no Centro Cultural São Paulo. A pasta afirma que o Masp não cumpriu sua parte no acordo de uso, que era reformar a galeria e criar um centro de arte e cultura. "Estão há muito tempo lá e não fizeram nada em benefício da cidade. Já passou da hora de recuperar a função pública dessa galeria", diz o secretário de Cultura, Carlos Augusto Calil. "Se o Masp não tem condições de administrar o próprio patrimônio, como é que vai ampliar a área de atuação?", diz, referindo-se a problemas econômicos do museu.O diretor do Masp-Centro, Celso Vieira, critica a possível retomada. Afirma que a reforma está em fase de acabamento, mas teve de ser interrompida por conta de um vazamento. "Quando chegamos aqui, os canos esfarelavam na mão. Trocamos o sistema hidráulico e elétrico, reformamos o piso, instalamos elevador e ar-condicionado de última geração", diz. "Chega de dar paulada no Masp. A instituição tem de ser ajudada."Segundo Vieira, foram investidos mais de R$ 3 milhões na reforma, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Além das exposições de arte, uma das intenções é instalar no local o Instituto Brasileiro de Arte e Moda e projetos sociais para moradores de rua. Calil afirma que os investimentos foram públicos, pois vieram de isenção fiscal. "É da Lei Rouanet. Dinheiro público investido em prédio público." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Tarde - Salvador


Expomonumenta mostra trabalhos realizados em todo o país
Apresentar o desenvolvimento do programa após 10 anos de recuperação de cidades históricas e criação de ações para gestão sustentável do patrimônio cultural brasileiro. Este é o conteúdo da Expomonumenta, exposição que vai ficar aberta ao público no Shopping Riomar até o dia 31 de agosto. Em 48 painéis, estão espalhados os resultados dos 13 anos de atividades do Programa Monumenta na recuperação de 26 cidades históricas brasileiras.
A exposição foi aberta na última sexta-feira, 1º, pelo secretário de Estado da Cultura, Luiz Alberto dos Santos, que salientou a importância do programa para as cidades históricas. É um corte radical entre a forma que com que os prédios históricos eram tratados antes e depois do Monumenta. Por diferentes motivos, os elementos materiais da história foram sendo destruídos. O programa trouxe uma inovação no aporte de recursos destinados à restauração e à reforma de monumentos tombados por parte da união, relatou o secretário.
Segundo Luiz Alberto, muito mais do que restaurar, o Monumenta ajuda a população a entender a importância dos prédios. E essa exposição marca justamente isso. O Monumenta não é só a reforma, paralelo a isso existe todo um trabalho de conscientização da sociedade para que ela comece a admirar e entender o que são aqueles prédios, disse.
A superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Sergipe, Eliane Fonseca, também destacou o projeto. É muito importante esse programa para todo o país e para Sergipe também que tem as cidadades de São Cristóvão e Laranjeiras contempladas por ele. Eu agradeço ao Governo do Estado por ter acreditado no projeto e ter nos apoiado, disse.
Programa
O Monumenta é um programa estratégico do Ministério da Cultura que conta com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e apoio da Unesco. Seu conceito é inovador e procura conjugar recuperação e preservação do patrimônio com desenvolvimento econômico e social.
São objetivos do programa preservar áreas prioritárias do patrimônio histórico e artístico urbano, aumentar a consciência da população acerca do patrimônio histórico, aperfeiçoar sua gestão, estabelecer critérios de prioridades de conservação e estimular a utilização econômica, cultural e social das áreas em recuperação no âmbito do projeto.
Em Laranjeiras, estão sendo recuperados a Igreja Matriz, o Casarão de Oitão, o Quarteirão dos Trapiches, o Casarão dos Rollemberg e o sobrado ao lado. Também estão sendo feitas intervenções em espaços públicos, como a Praça Samuel de Oliveira, a Praça Coronel José de Faro, a Praça da República, o Calçadão Getúlio Vargas e Avenida Municipal e Rua Sagrado Coração de Jesus.
Já em São Cristóvão,
que teve a candidatura da Praça de São Francisco a patrimônio da Humanidade aprovada no mês passado, Monumenta está recuperando o Convento da Igreja Santa Cruz, o Lar Imaculada Conceição, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, o Sobrado da antiga Ouvidoria e o Museu Histórico do Estado de Sergipe. As intervenções em espaços públicos são na Praça da Bandeira e na Fachada dos Capuchinhos, na Praça São Francisco, na Praça Senhor dos Passos, na Ladeira do Epaminondas, na Ladeira do Porto da Banca, na Ladeira do Açougue, no Beco do Amparo e no Largo do Rosário.
PLENÁRIO - Aracajú




Ciclo de palestras: "Restauro na Itália hoje"
Palestras com o arquiteto italiano Alessandro Pergoli Campanelli serão realizadas nos dias 8, 9 e 11 de agosto, às 16h, na Casa de Dona Yayá, em São Paulo
Ciclo de palestras: "Restauro na Itália hoje: principais orientações teóricas e suas repercussões na prática através da análise de intervenções"
Arquiteto Alessandro Pergoli Campanelli Da Faculdade de Arquitetura Valle Giulia da Università degli Studi di Roma "La Sapienza"
Dias 8, 9, 11 de agosto das 16:00 às 19:00 no CPC-USP/Casa de Dona Yayá
O arquiteto Alessandro Pergoli Campanelli apresentará uma análise das vertentes teóricas atuais na Itália, examinando como essas impostações repercutem na prática através da análise de alguns casos paradigmáticos, em especial o Concurso para o Templo-Catedral de Puozzoli, em que será explorado também o tema dos êxitos dos concursos públicos de projetos de restauro. Serão ainda examinados outros casos de intervenções recentes de interesse, como o "Tempio tondo" no Fórum Boário e as fachadas do Palácio Farnese, em Roma, as catedrais de Ragusa e Noto, e o problema da conservação de superfícies através do exame de quatro obras de Canova.
Alessandro Pergoli Campanelli é arquiteto especializado em restauro arquitetônico. Colabora, desde 2004, em diversos cursos voltados ao restauro na Faculdade de Arquitetura Valle Giulia da Università degli Studi di Roma "La Sapienza". De 2006 a 2007 foi docente encarregado pelo curso de "Princípios de restauro" (curso de graduação em Arquitetura de Interiores) e de numerosos cursos de atualização profissional financiados pelo governo da Região do Lácio e por entidades privadas. Desenvolve seu doutorado desde 2006 em História e Restauro da Arquitetura no Departamento de História da Arquitetura, Restauro e Conservação de Bens Arquitetônicos da "Sapienza". Possui numerosas publicações sobre temas de conservação em jornais e revistas especializadas; desde 1999 dirige, conjuntamente com o Prof. Dr. Giovanni Carbonara, a seção restauro da revista AR e, desde 2004, análoga seção na revista "L`Architetto Italiano".
As inscrições para o ciclo são gratuitas, e estarão abertas a partir de 30 de julho, na sede do CPC ou pelo telefone 3106-3562.
VAGAS LIMITADAS
Evento promovido pela Pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP).
Centro de Preservação Cultural Universidade de São Paulo (CPC-USP)

Rua Major Diogo, 353 - Bela Vista 01324-001 -
São Paulo, SP - Brasil tel/fax + 55 11 3106-3562 www.usp.br/cpc
Data de início: 08/08/2008
Data final: 11/08/2008
http://www.aber.org.br/

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