ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

21 agosto, 2008

PODE CRER, É VERDADE

Planta em formato de pênis faz sucesso na Bélgica
Uma planta do Jardim Botânico Nacional da Bélgica atraiu muitos visitantes por suas características curiosas.
O jarro-titã ou flor-cadáver, conhecido em inglês como titan arum, tem uma inflorescência (parte do vegetal onde se localizam as flores) no formato de um pênis gigante e a cada três anos, quando desabrocha, exala um cheiro fétido durante suas 72h de vida antes de murchar.
"Parece carne podre ou peixe podre. É realmente impressionante", diz o visitante Frederic Lebreux. "O titan arum tem todas as qualidades de uma estrela botânica. Aparece por pouco tempo, é glamoroso, é grande e produz algo especial e fora do comum, que é um mau cheiro bem forte", afirmou o diretor de Educação do jardim botânico belga, Gert Ausloos.
BBC Brasil


EUA - Tigre tímido esnoba cativeiro de US$ 500 mil

Autoridades do zoológico de Erie, Estado americano da Pensilvânia, informam que um dos novos tigres de Amur do local é muito tímido e está esnobando o seu novo cativeiro, orçado em US$ 500 mil. Nikki, um macho de 170 kg, se recusa a sair de sua toca e aparecer para o público desde o que local foi inaugurado, há dois meses.
"Ele mostra a cara ocasionalmente, mas isso é tudo", diz Scott Mitchell, chefe-executivo do zoológico. Por outro lado, Anna, uma fêmea de 136 kg, regularmente vaga pelo novo espaço.
O portão da toca de Nikki permanece fechado durante os passeios da fêmea, pois os dois ainda não se conhecem. Os tratadores esperam que o odor deixado por Anna atraia o macho a explorar o cativeiro sozinho.
Quando Nikki se acostumar ao novo habitat, os tratadores pretendem colocar os dois juntos em exibição ao público. Tigres de Amur são uma espécie ameaçada de extinção, e os tratadores esperam que Nikki e a Anna acasalem.
AP

Pessoas dançam com familiares mortos em Madagascar
Para os estrangeiros, a tradição malgaxe da famadihana, ou "virada dos ossos" - em que parentes de um defunto exumam o corpo anos após a morte e dançam com o cadáver - pode parecer assustadora.
Mas, para a população da ilha africana, trata-se um ritual que mostra respeito pelos antepassados e transforma a dor da perda em alegria.
Não longe do vilarejo de Vatolaivy, uma multidão se reúne no alto de um colina para participar do ritual. Eles estão acompanhados por uma banda com clarinetes e trompetes, que está tocando há horas.
As pessoas conversam e sorriem, muitas estão bêbadas, a maioria está dançando e por perto há camelôs vendendo cigarros e iogurte.
Mas é a sepultura na colina que concentra as atenções. Ou melhor, os seus ocupantes.
Pedreiros chegam e retiram a porta de pedra da baixa estrutura de tijolos ao redor da qual a festa está ocorrendo. E Roger, cujos familiares estão enterrados no jazigo, me convida para entrar.
Dentro do jazigo, há várias camas de pedra, sobre as quais repousam os pais e avós de Roger, enrolados em um tecido amarelado.
DançaRoger me apresenta para os seus parentes formalmente, tocando levemente cada corpo para identificá-los para mim.
Eu novamente encaro o sol do lado de fora. Atrás de mim, cada corpo é carregado com cuidado para fora do jazigo e colocados no chão pelos seus parentes.
As demais pessoas ficam em volta, assumindo o papel de expectadores deste teatro familiar. Finalmente, a banda para de tocar e um silêncio relativo paira no ar. Vejo uma menina abraçando o corpo da mãe - ela não emite nenhum som, mas as lágrimas atravessam seu rosto.
Em seguida, os parentes retiram o tecido que envolve os corpos e o substitui por outro, novo, chamado lambas, bem caro por aqui
É então que o clima volta a ficar mais festivo.
Os cadáveres são levantados na altura dos ombros e, em meio a risadas, os parentes os carregam e dançam com eles ao redor das tumbas.
Depois de alguns passos, com um grito de alegria, os carregadores levantam o morto ainda mais alto.
Eu percebo que a menina que estava chorando mais cedo agora está sorrindo e fazendo piadas, como as demais pessoas. Como se, quase na marra por causa das exigências do ritual, o luto tivesse se convertido em alegria.
"É importante porque é nossa forma de respeitar os mortos", diz Jean Pierre, um membro da família, sobre o ritual. "É também uma chance de toda a família, de todo o país, se juntar."
OrigensA famadihana é uma tradição exclusiva de Madagascar e existe há séculos. Antropólogos acreditam que ela mostra uma identidade da ilha com tradições do sudeste da Ásia, de onde vieram os seus primeiros colonizadores.
Para o antropólogo Maurice Bloch, que estudou o ritual, a idéia da reunião entre mortos e vivos e a terra da família é a chave para compreendê-lo.
Segundo ele, o ritual é uma evocação do "estar junto novamente", uma forma de permitir que os mortos possam novamente experimentar as alegrias da vida. Mas, mais importante que isso, a famadihana é um ato de amor.
Mas alguns se opõem à prática. Nas cidades malgaxes, certas pessoas consideram o ritual ultrapassado e fora de compasso com o século 21.
Também houve problemas com missionários cristãos, que tentaram acabar com o ritual - e hoje um número crescente de evangélicos está abandonando a famadihana.
Mas, talvez surpreendentemente, a igreja católica, a maior do país, não mais se opõe ao ritual.
Jean Pierre deixou claro qual pode ser o motivo disso. Em Madagascar, essa "exumação alegre" não é uma cerimônia religiosa. É uma tradição.
BBC Brasil

Itália: cidade proibe construção de castelos de areia
Com maior poder e autonomia para garantir a segurança pública em suas cidades, os prefeitos italianos deram asas à imaginação aprovando normas polêmicas como a proibição de construir castelos de areia na praia, se beijar dentro de automóveis e andar de tamancos.
Algumas leis que entraram em vigor em agosto, pleno verão europeu, causaram surpresa e irritação nos italianos.
Em determinadas cidades, fica proibido circular com garrafas de vinho ou latas de cerveja na mão, andar sem camisa, soltar fogos de artifício em festas privadas - exceto aos sábados entre as 20h30 às 23h - e cortar grama nos finais de semana.
Nas turísticas Positano e Capri, usar tamancos pode dar multa de 50 euros (cerca de R$ 120), por causa do barulho que fazem. Circular em grupos de mais de duas pessoas nos parques públicos de Novara, no norte do país, depois das 23h30 pode dar até 500 euros de multa (cerca de R$ 1,2 mil).
A mesma cifra pode ser cobrada de um casal que se beijar no carro na cidade de Eboli, no sul da Itália.Autonomia
A onda de legislações bizarras se explica pelo maior poder aos prefeitos concedido pelo pacote de leis sobre segurança pública aprovada pelo governo de Silvio Berlusconi e em vigor desde o final de julho.
De acordo com a nova legislação, os mandatários municipais são encarregados de vigiar "tudo o que possa interessar à segurança e à ordem pública".
A medida está sendo vista como uma contradição do governo Berlusconi, que também instituiu um Ministério especialmente para eliminar leis desnecessárias e agilizar a burocracia italiana.
Em poucas semanas, os prefeitos exercitaram sua criatividade, conforme foi sugerido a eles pelo ministro do interior, Roberto Maroni.
Em Veneza e Assis, terra natal de São Francisco, é proibido pedir esmolas. Em Verona, os clientes de prostitutas podem ser multados em 500 euros, cerca de R$ 1,2 mil reais.
Flanelinhas, além de multados em cerca de R$ 120, também têm o dinheiro ganho apreendido pela policia.
Estão proibidas em toda a Itália as massagens profissionais nas praias. Os massagistas podem levar multa de ate R$ 1 mil euros (cerca de R$ 2,5 mil) e o tradicional top less, muito apreciado pelas italianas, é vetado no litoral de Ravenna.
O prefeito da cidade de Verona, Flavio Tosi, um dos mais ativos na promulgação de normas para garantir segurança e a "compostura", multa também quem for pego andando sem camisa ou comendo e bebendo perto de monumentos.
"É uma legislação em prol da compostura. É o povo que pede estas medidas", disse Flavio Tosi, do partido conservador e separatista Liga Norte, ao jornal La Repubblica.
Ele reivindica mais poder "para colocar na cadeia, por 24 horas, vândalos, bêbados e quem cria confusão". Segundo Tosi, medidas do gênero são tomadas também por prefeitos da esquerda.Confusão
Como mudam de cidade para cidade, as medidas impostas pelos prefeitos geram confusão nos italianos e nos milhões de turistas que freqüentam o país.
Em Gênova, por exemplo, é vetado circular pelas ruas com garrafas de vinho ou latas de cerveja na mão.
Em Eraclea, perto de Veneza, o prefeito decretou que é proibido fazer castelos de areia na praia. Quem colher conchas e levar areia para casa pode pegar multa de 25 a 250 euros (R$ 75 a R$ 750).
O problema de leis diferentes nas diversas cidades chamou a atenção de alguns prefeitos, que sugerem a adoção de legislações semelhantes.
"É necessário tornar mais uniformes as normas aprovadas pelas várias cidades", admitiu o prefeito de Roma, Gianni Alemanno ao jornal La Repubblica.
BBC Brasil

Deixei minha casa aqui agora há pouco!!!
Deixei meu carro aqui agora há pouco!!!

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