CULTURA, PATRIMÔNICO HISTÓRICO E CULTURAL
Palestra de abertura da oficina de Gerenciamento de Riscos ao Patrimônio Cultural
e
Divulgação do Congresso da ABRACOR
O Museu de Comunicação Hipólito José da Costa, órgão da Secretaria de Estado da Cultura, estará sediando a Oficina Sobre Gerenciamento de Riscos ao Patrimônio Cultural , do dia 3 a 5 de setembro, ministrado pelo Prof. Ms. José Luiz Pedersoli (cientista de conservação e pesquisador do ICCROM). Com organização da ABRACOR (Associação Brasileira de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais) e ICCROM (International Centre for Study of the Preservation and Restauration of Cultural Property, Roma, Itália), parceria da ACOR-RS (Associação de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais do Rio Grande do Sul) e apoio do Arquivo Nacional, foram selecionados 24 profissionais de várias instituições nacionais e internacionais com objetivo de difundir a utilização do gerenciamento de riscos como ferramenta de otimização em tomadas e implementação de decisões para a conservação do patrimônio cultural.
No dia 2 de setembro, às 17hs, haverá uma palestra aberta ao público interessado, com Solange Zúñiga, presidente da ABRACOR e com o Prof. José Pedersoli, para divulgar o XIII Congresso da ABRACOR, que será em Porto Alegre, em abril de 2009; e para abrir a oficina, na qual o Museu de Comunicação Hipólito José da Costa será tomado como estudo de caso. O Museu, no intuito de desenvolver uma metodologia de conservação do seu patrimônio, já que dispõe de um dos mais importantes acervos de periódicos e de imagem e som do Estado, aceitou a parceria e estará envolvido na avaliação que será produzida durante a oficina.
Um aspecto central do Gerenciamento é a Avaliação de Riscos, baseada na expectativa de "perda de valor" dos bens culturais devido à ação de diferentes agentes de deterioração. Esta avaliação fornece um instrumento valioso para estabelecer prioridades, tomar decisões baseadas nas magnitudes dos riscos envolvidos e elaborar estratégias de conservação mais efetivas.
Serviço:
O que: Palestra de lançamento do XIII Congresso ABRACOR e abertura da Oficina Gerenciamento de Riscos ao Patrimônio Cultural
Quem: Solange Zuniga(ABRACOR) e José Pedersoli (ICCROM)
Data: 2 de setembro, das 17hs Às 19hs.
Onde: Salão Térreo do Museu de Comunicação Hipólito José da Costa
Andradas, 959 – Centro Porto Alegre
Entrada Gratuita
No dia 2 de setembro, às 17hs, haverá uma palestra aberta ao público interessado, com Solange Zúñiga, presidente da ABRACOR e com o Prof. José Pedersoli, para divulgar o XIII Congresso da ABRACOR, que será em Porto Alegre, em abril de 2009; e para abrir a oficina, na qual o Museu de Comunicação Hipólito José da Costa será tomado como estudo de caso. O Museu, no intuito de desenvolver uma metodologia de conservação do seu patrimônio, já que dispõe de um dos mais importantes acervos de periódicos e de imagem e som do Estado, aceitou a parceria e estará envolvido na avaliação que será produzida durante a oficina.
Um aspecto central do Gerenciamento é a Avaliação de Riscos, baseada na expectativa de "perda de valor" dos bens culturais devido à ação de diferentes agentes de deterioração. Esta avaliação fornece um instrumento valioso para estabelecer prioridades, tomar decisões baseadas nas magnitudes dos riscos envolvidos e elaborar estratégias de conservação mais efetivas.
Serviço:
O que: Palestra de lançamento do XIII Congresso ABRACOR e abertura da Oficina Gerenciamento de Riscos ao Patrimônio Cultural
Quem: Solange Zuniga(ABRACOR) e José Pedersoli (ICCROM)
Data: 2 de setembro, das 17hs Às 19hs.
Onde: Salão Térreo do Museu de Comunicação Hipólito José da Costa
Andradas, 959 – Centro Porto Alegre
Entrada Gratuita
Centro de Cultura de Belo Horizonte
Rua da Bahia, 1149 Centro - Zona 0 - 3277-4014
Inaugurado em 1997, o Centro de Cultura de Belo Horizonte foi criado para oferecer espaços para eventos culturais, mostras de cinema, conferências, debates, seminários, apresentações musicais e espaço de incentivo à leitura. No local, há uma biblioteca, hemeroteca e área para leitura de jornais.Mesmo com função definida, a construção também é visitada por ser um dos poucos exemplares da arquitetura neogótica, de inspiração portuguesa. Erguido em 1914, o prédio já abrigou o primeiro órgão legislativo municipal, O Conselho Deliberativo da Capital.O atual Centro de Cultura também já foi sede da Biblioteca Pública Municipal. Tombado como patrimônio histórico, a edificação tem rica decoração externa e interna. Foto: Belotur/divulgação. Capa: Getty Images
Festival da Cultura Indiana chega ao Recife
De 05 a 07 de setembro a Rua do Apolo será transformada em um pedaço da Índia com o Festival da Cultura Indiana do Recife. O projeto chega a capital pernambucana depois de ter feito sucesso no Rio de Janeiro e São Paulo e traz diferentes aspectos do yoga, da dança, dos sabores, da música e da qualidade de vida desta civilização oriental.
O evento contará com a presença das cantoras Ratnabali e Meeta Ravindra do dançarino e padre Joachim Andrade, do monge, escritor e cantor Hare Krishna, Chandramukha Swami, além do mestre de Yoga Integral Horivaldo Gomes e do especialista em Yoga e Física Quântica Harbans Arora. Além de mostras de vídeos, shows e mesas redondas. Quem for apreciar o projeto também poderá visitar a cantina, que estará oferecendo temperos exóticos da culinária oriental, coordenada por especialistas em alimentação lacto-vegetariana indiana como Yasoda Yasa e Amaravara Devi Dasi.
O Festival é uma promoção da Associação Nacional de Yoga Integral (ANYI), da Prefeitura do Recife e dos refrigerantes Frevo. Para completar o evento, a Rua do Apolo será tomada por uma feira com exposição e vendas de produtos made in Índia e no hall do Teatro terá um espaço para mesas de massagem ayurvédica.
A programação do Festival está dividida em duas partes, a tarde é programação é gratuita e aberta ao público das 14h às 18h, onde acontecerão mostras de vídeos e mesas redondas. A partir das 19h a programação custa R$ 30,00 (preço único) e as atrações culturais tomarão conta do palco.
Confira a programação completa no site http://www.culturaindianarecife.wordpress.com/.
pe360graus.com
Florianópolis-SC - Audiência Pública debate reativação urgente do Conselho Municipal de Cultura
A lei que criou o Conselho de Cultura existe há 21 anos mas, na prática, ele não existe, não está em funcionamento. Este foi o debate dos agentes culturais na audiência pública realizada na Câmara Municipal na última terça-feira (19). Com a ausência do Conselho Florianópolis está perdendo convênios e verbas disponíveis no Ministério da Cultura.
Estiveram presentes representantes da Fundação Franklin Cascaes, Associação Catarinense de Artistas Plásticos, além de estudantes e atores. Os representantes do movimento cultural pediram que o Conselho seja reativado com urgência, para que depois seja remodelado, se necessário.
A produtora teatral Marisa Marcolin alertou que o Conselho já foi apontado com prioridade na Conferência Municipal de Cultura. Segundo o representante da Fundação Franklin Cascaes a Lei foi mal formulada e está defasada. Para ele, a solução é apresentar emendas para atualizá-la: "é preciso uma proposta de melhoria da Lei adequada a nossa realidade".
Na audiência pública ficou definida reunião para o dia 02 de setembro na sala de Comissões na qual serão discutidas novas propostas para a reativação do Conselho Municipal de Cultura.
Correio da Ilha
Novo ministro da Cultura revela projetos para área
Ele antecipou a intenção de criar fundos setoriais para todas as áreas da cultura no País.
O sociólogo baiano Juca Ferreira, de 59 anos, foi empossado na quinta, 28, no cargo de novo ministro da Cultura do Brasil. Ex-exilado político durante a ditadura militar, Ferreira, que é filiado ao Partido Verde, foi, durante os últimos seis anos, o principal colaborador da gestão Gilberto Gil no MinC, e a ele se atribuem ardilosas movimentações de bastidores, rompimentos bruscos, ações duras e fiscalização implacável dos atos do ministério - teria sido ele o pivô da saída do ministério de colaboradores próximos de Gil, como Roberto Pinho, Antonio Risério e Marcelo Ferraz.Ferreira falou com exclusividade à reportagem, durante quase duas horas em seu gabinete em Brasília e comentou sem papas na língua sobre todos esses assuntos. Antecipou a intenção de criar fundos setoriais - a exemplo do Fundo Setorial do Audiovisual - para todas as áreas da cultura no País e admitiu que o governo não foi tão bem-sucedido até agora no apoio direto às artes. Disse que pleiteia reforços orçamentários - da Fazenda, por exemplo, quer duas extrações anuais da Mega Sena. E pretende criar o Vale Cultura, semelhante ao Vale Refeição, para ser usado em espetáculos artísticos.
O sr. está pensando em novos mecanismos para democratizar o acesso à cultura?
JUCA FERREIRA - Sim, vários. Há o projeto do Vale Cultura, que é um mecanismo não de financiamento da produção, mas do consumo cultural, como é o Vale Refeição. Estamos discutindo a criação de uma loteria da cultura ou a destinação de duas extrações da Mega Sena por ano para investimento na cultura. E nós vamos reestruturar o Fundo Nacional de Cultura, para que tenha agilidade e capacidade de gerar recursos e que seja gerido setorialmente, como é o Fundo do Audiovisual. O Fundo do Livro e da Leitura, das Artes Cênicas, do Patrimônio e Memória, E terão linhas de captação de dinheiro que não orçamentárias. De onde virá esse dinheiro?
JUCA FERREIRA - Depende. Do audiovisual vêm de várias áreas, como aquelas taxas, o Condecine. O Livro e Leitura, já há um compromisso conosco de toda a cadeia produtiva de destinar 1% do lucro para o investimento nesse fundo. Tá faltando o OK do Ministério da Fazenda. Ou seja, cada área tem sua vocação específica de captar recursos e destinar, além do que . Com capacidade até de fazer co-produções com empresários, como na produção de um filme, por exemplo. O sr. conversou com o presidente recentemente. O que ele lhe recomendou?
JUCA FERREIRA - O presidente demonstrou compreender perfeitamente o trabalho que a gente está fazendo aqui. Ele não disse, mas certamente eu fui escolhido para dar continuidade, num reconhecimento claro do trabalho que Gil fez aqui. Ele chamou atenção para a necessidade da qualidade do trabalho. A gente precisa enfrentar os estrangulamentos, e eu chamei a atenção para ele de que temos dois nós dos quais dependemos do governo: recursos e a reforma do ministério que está tramitando. A reforma da organização, ampliação do número de servidores. Hoje nós temos mais de 6 vezes aumentou o número de processos que vêm ao MinC, e nós não estamos dando conta, é preciso dizer isso.
O cinema nacional está em crise. Teve 10 milhões de espectadores no ano passado, ante 16 milhões em 2004. Como enfrentar isso?
JUCA FERREIRA - Uma parte do problema do cinema é que crescemos muito na produção, no financiamento dessa produção, mas isso não tem gerado uma correspondência no crescimento do mercado. E isso precisa ser discutido com cineastas, distribuidores. É preciso um pacto novo. Evoluir, associar mais o financiamento a dois fatores: ou sucesso de mercado ou desenvolvimento de linguagem. Estamos evoluindo, mas eu acho que é necessário discutir com o setor, com os gestores do ministério essa situação. Às vezes me perguntam e eu não tenho uma resposta satisfatória para mim mesmo.
Há filmes subsidiados pelo governo que tiveram 500 espectadores. O sr. acha que, mesmo assim, é importante investir?
JUCA FERREIRA - É, pelo seguinte: nós estamos criando agora uma nova geração de cineastas. Muitos bons, tem bons filmes sendo feitos. Eu vi "Estômago" e fiquei entusiasmado, recentemente. Não tenho conseguido ver muitos, mas as pessoas têm me recomendado filmes que têm visto que são muito bons dessa ultimíssima geração de filmes. Há uma geração chegando. Mas é preciso enfrentar a questão (do público minguando), porque cinema não é artesanato, nem pode ser pensado como artesanato nem se desenvolver uma economia de artesanato. É uma economia pesada que tem características industriais, e que precisa ter características industriais. Ministro dará mais atenção aos museus.
E a área de Patrimônio e Museus? Ouvi que querem transformar o Departamento de Museus do Iphan em uma secretaria.
JUCA FERREIRA - A área de museus teria também um fundo. Não, os museus pleiteiam a criação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Já está indo, já está na Casa Civil, vai se transformar em projeto de lei, vai para o Congresso. Eu, na reunião de hoje com a ministra (Dilma Roussef) vou pedir a ela que acelere o processo de envio desse projeto. Já passou por todas as discussões técnicas dentro do governo. A gente quer investir nas políticas e nos instrumentos de aplicação das políticas, que é o ministério com seu fundo modernizado. O sistema de fomento e financiamento; a gente em vez de trabalhar apenas com a renúncia fiscal, vai trabalhar com um conjunto, tendo como principal instrumento o orçamento, que é o que garante a política pública. Estamos investindo muito em museus, mais de 1.000% foi o crescimento do investimento no setor desde o início da gestão. É preciso que os museus tenham interatividade com a população, que sejam disponibilizados para os estudantes, para os turistas. É possível que a gente sedie a Copa do Mundo, uma Olimpíada. A tendência é o aumento da circulação de turistas no Brasil, e a gente não pode basear a atratividade turística apenas em praia, mulher bonita, essas coisas que tradicionalmente a atividade turística vem recorrendo.
Gil falou do-in (massagem) antropológico. Essa foi idéia que deu nos Pontos de Cultura?
JUCA FERREIRA - Não só nos pontos de cultura. Gil percorreu praticamente o Brasil todo. Tem algum estado que ele deixou de ir? Parece que tem um, né? (assessora ajuda: "Rondônia e Tocantins"). Dois Estados do Brasil. Ele nunca rejeitou nenhuma proposta, seja de metrópole ou cidade com 2 mil habitantes. Onde tinha atividade cultural e demandava a presença dele, ele ia. Muitas vezes, quando ele não tava aqui, tava fazendo isso. Era parte do do-in, ir lá, massagear, dar visibilidade. Ele estimulava essa dinamização cultural.
O sr. vai prosseguir com essa estratégia?
JUCA FERREIRA - Eu não vou viajar tanto quanto ele. Preciso coordenar aqui o ministério. Mas eu pretendo agora abrir essa discussão da mudança da Lei Rouanet, e estamos já em discussão para a modernização da Lei do Direito Autoral no Brasil. O Plano Nacional de Cultura está andando bem também. Temos vários debates na rua, para aprimorar a legislação, e ampliar o diálogo com as secretarias estaduais e municipais. Queremos até 2010 consolidar um Sistema Nacional de Cultura, para integrar estados e municípios.
Quem tem mais abertura dentro do governo para a Cultura? A Casa Civil?
JUCA FERREIRA - Houve uma abertura de todo o governo. Nós saímos de uma situação de invisibilidade para uma certa importância. Em parte pela proposta, pela execução dessa proposta. Temos uma das melhores execuções orçamentárias da Esplanada dos Ministérios, o que derruba aquele estigma de que o MinC "só tem artista". Não, nós fazemos, e fazemos bem-feito aqui, estamos executando. E nós abrimos, do ano passado para cá, uma linha de interagir com outras políticas públicas. Com a Educação, MinC-Mec; com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, nos Territórios da Cidadania; com o Ministério da Justiça, na qualificação dos ambientes sociais periféricos, nas regiões metropolitanas; com a Ciência e Tecnologia; com o Ministério da Saúde, com a compreensão de que não é só remédio e hospital, são também valores e informação; com o Ministério das Relações Exteriores, e ampliamos a presença do MinC na América Latina, na África, nos Países de Língua Portuguesa, a CPLP. Seguimos orientação do presidente, para obter a transversalidade das políticas públicas, cruzando uma com a outra. É um aspecto bem-sucedido do Minc. Lamento que não tenhamos avançado tanto com a educação, mas está andando.
Diário do Povo
FUNARTE - editais abertos
no site http://www.funarte.gov.br/ (em concursos e prêmios)
Funarte distribui cem bolsas de estímulo à criação e à reflexão crítica sobre as artes Em uma iniciativa inovadora, a Funarte concede bolsas de R$ 30 mil para viabilizar projetos em artes visuais, literatura, artes cênicas, fotografia e música. Também serão concedidas bolsas para projetos de reflexão crítica sobre cultura popular e sobre manifestações artísticas em mídias digitais.
Funarte lança edital da Rede Nacional Artes Visuais 2008 Instituições culturais poderão receber R$ 25 mil para produzir eventos de debate e reflexão sobre artes visuais em todo o país. As inscrições estão abertas até 1º de outubro. Os eventos acontecem em novembro.
Portugal - Arte Sacra desperta grande interesse em Aragão
Depois de uma verdadeira avalanche de visitantes, acaba de fechar as suas portas, em Espanha, a exposição “Um Rio de Água Pura – Arte Sacra do Sul de Portugal”, organizada pelo Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e pelo Centro de Estudios Borjanos da Diputación de Zaragoza em três museus da cidade de Borja: o Museu Arqueológico, o Palácio de Aguilar e o Museu da Colegiada de Santa Maria. Esta iniciativa deu a conhecer cerca de meia centena de obras de arte de igrejas, conventos e museus do Baixo Alentejo, sendo a única actividade do programa oficial da Expo Zaragoza 2008 que, em estreita associação com o Pavilhão de Portugal e os municípios de Beja e Borja, teve lugar fora do recinto do Ebro.
Ao longo do pouco mais de um mês que esteve patente ao público, a exposição registou cerca de 50 000 entradas, um número bem expressivo do interesse que a história e a cultura de Portugal despertam no Norte de Espanha. De facto, os laços antigos que uniram o nosso país a Aragão estão a ser redescobertos e vive-se um período de grande interesse quanto ao estreitamento de relações, não só no plano turístico mas também nos domínios do turismo, da economia, da educação, da inovação tecnológica e do desenvolvimento regional. Sinal expressivo disto reside na próxima geminação entre as cidades de Beja e Borja, cujo fio condutor será, além do património comum, a afinidade da sua estrutura agrícola, em que marcam presença o vinho e o azeite, sem esquecer o recurso às biotecnologias de vanguarda e a própria criação de rotas culturais ibéricas.
Um dos aspectos que mais chamou a atenção dos turistas espanhóis na exposição de Borja foi a grande diversidade da arte sacra portuguesa, que inclui manifestações estéticas e devocionais de verdadeira dimensão internacional, abarcando tanto a produção dos diferentes centros artísticos peninsulares e europeus como as obras de arte oriundas do Extremo Oriente (especialmente do Japão, da China e da Índia), de África e do continente americano. “Tão próximos e tão diferentes” foi um comentário muito ouvido nos núcleos expositivos. Outra dimensão bastante valorizada residiu no itinerário proposto, inspirado nos escritos teológicos de São Paulo, uma homenagem ao apóstolo que estendeu a sua evangelização ao território ibérico, no momento em que justamente se comemora, em toda a cristandade, o Ano Paulino.
Esta leitura foi sublinhada com enorme entusiasmo por um dos mais ilustres visitantes, Mons. Angelo Amato, Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, que se deslocou a Borja de propósito, no dia 3 de Agosto, para tomar conhecimento da exposição. Grande especialista em hagiologia e história, Mons. Amato analisou com grande interesse as pinturas, esculturas e relicários alusivos à vida de santos bem conhecidos da tradição cristã, manifestando-se surpreendido pela excepcional qualidade do património religioso português e transmitindo o desejo de visitar um dia, com tempo, as igrejas alentejanas e os seus tesouros de arte e fé.
A TVE e o canal autonómico TV Aragón dedicaram, tal como a Radio Nacional de Espanha (RNE) e as cadeias aragonesas de rádio, amplo destaque à exposição, que foi alvo de programas específicos nestes meios de comunicação. O mesmo aconteceu com a imprensa escrita, sendo de realçar as páginas que o principal diário aragonês, “Heraldo de Aragón”, consagrou à mostra. Entre as sementes desta iniciativa que ficaram no terreno da cooperação cultural e estratégica há que salientar a proposta de realização de uma outra exposição dedicada à Rainha Santa Isabel, princesa de Aragão e rainha de Portugal, no Palácio da Aljaferia, em Zaragoza, onde nasceu em 1271.
Diversas instituições aragonesas e navarras estão a preparar itinerários culturais que irão incluir Beja e o Baixo Alentejo nos seus percursos de turismo cultural, religioso e ambiental, pondo especial ênfase no culto de São Firmino, da Rainha Santa e de outros santos peninsulares muito venerados no Norte de Espanha.
Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja
Agência Ecclesia.pt
III Encontro Tratamento de Bens Culturais em Exposições Temporárias
[Seleção de participantes para composição do Grupo de trabalho Brasileiro]
O Centro Cultural da Espanha em São Paulo/AECID – Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento – dentro de seu Programa ACERCA – e o Grupo Espanhol do IIC, organizam o III Encontro Tratamento de Bens Culturais em Exposições Temporárias que será realizado entre os dias 1 e 4 de outubro de 2008, na Pinacoteca do Estado de São Paulo.
O Encontro tem como objetivo promover a reflexão sobre o tema e consolidar um documento que unifique e sistematize os procedimentos usados na realização de exposições temporárias na Espanha e em toda a América Latina.
O III Encontro Tratamento de Bens Culturais em Exposições Temporárias dá seqüência aos trabalhos realizados em dois encontros anteriores, em 2006 na Cidade do México e em 2007 no Museu Nacional- Centro de Arte Reina Sofia em Madrid, neste último foi elaborada a primeira versão do documento Proposta de sistematização de procedimentos de gestão e conservação dos bens culturais em exposições temporárias, ponto de partida para as atividades a serem realizadas nas mesas de trabalho de São Paulo.
O principal objetivo do Programa ACERCA é apoiar e impulsionar processos de formação e capacitação de
recursos humanos no setor cultural com o intuito de contribuir para o desenvolvimento e bem estar coletivos.
Os resultados esperados, são:
· Contribuir para o desenvolvimento, profissionalização e capacitação dos conservadores, restauradores,
técnicos de produção e montagem de exposições, curadores e produtores do âmbito ibero-americano;
· Contribuir para a criação de um espaço cultural ibero-americano e para os demais aspectos citados na
Carta Cultural Ibero-americana (ex.: fomentar a proteção e difusão do patrimônio natural e cultural,
material e imaterial por meio da cooperação entre os países).
· Elaborar um Protocolo Ibero-americano para as questões relativas à conservação de obras e
documentos em exposições temporárias, acordado pelos profissionais e instituições da área, a partir do
que já foi elaborado pela Espanha e México com apoio do ICOM e CCE México.
A proposta do III Encontro é reunir em São Paulo os representantes de Instituições envolvidos na realização
de exposições temporárias como Museus, Fundações, Institutos, Centros Culturais, Produtoras e
Montadoras de Exposições, bem como os profissionais envolvidos na realização dessas exposições como
museólogos, museógrafos, curadores, conservadores, especialistas em transporte e técnicos em produção.
O Encontro de São Paulo acontecerá em dois momentos:
· O primeiro, consiste em três jornadas de trabalho. As jornadas contarão com a participação do grupo de
trabalho presente nos encontros anteriores e de um novo grupo a ser constituído por brasileiros e
representantes dos países do MERCOSUL e Chile;
· O segundo consiste em uma plenária aberta ao público interessado para a divulgação do trabalho
realizado nas mesas.
Os interessados em participar do processo seletivo que formará o grupo de trabalho brasileiro devem
preencher o formulário disponível no site: www.ccebrasil.org.br/acerca e enviar um currículo de no máximo
duas páginas para o e-mail: acerca@ccebrasil.org.br.
A seleção será realizada pelo comitê organizador formado por representantes do Centro Cultural da Espanha
em São Paulo, bem como de participantes dos I e II Encontros, cujos currículos podem ser consultados no
site acima mencionado.
Ana Tomé, diretora Centro Cultural da Espanha em São Paulo.
CREA vai lançar cartilha sobre preservação do patrimônio histórico
Material traz propostas práticas e factíveis no âmbito da preservação histórica para as cidades.
O Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo) lançará a cartilha "Patrimônio Histórico: como e por que preservar" no dia 4 de setembro. A elaboração do material ficou a cargo da Câmara Especializada de Arquitetura e do seu Grupo de Trabalho Patrimônio Histórico Arquitetônico, que discute propostas práticas e factíveis no âmbito da preservação histórica para as cidades.
O Crea-SP pretende, com a iniciativa, desmistificar conceitos sobre o tombamento do patrimônio histórico e incentivar a política preservacionista. O material, que será distribuído gratuitamente nas cidades, possui conceitos sobre memória, preservação e tombamento.
A intenção não é apenas atingir o público ligado ao sistema Confea/Crea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia/Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), mas também levar informação à sociedade, instituições de ensino e representantes municipais. Para isso, o conteúdo técnico foi elaborado de maneira acessível e didática, com perguntas e respostas. As questões abrangem as dúvidas mais comuns relacionadas ao patrimônio histórico, podendo ser um guia para a criação de um conselho de defesa do patrimônio.
Na publicação, trabalharam arquitetos, engenheiros, agrônomos e outros profissionais da área tecnológica. Assim, apesar da preservação de bens imóveis (arquitetônicos, urbanos e paisagísticos) ser o foco da cartilha, a importância dos bens naturais, móveis e imateriais também são lembrados.
A cerimônia de lançamento da publicação será no auditório do IAB-SP (Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento São Paulo), que é membro do Grupo de Trabalho Patrimônio Histórico Arquitetônico, também integrado pelo Sasp (Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo).
Lançamento da cartilha "Patrimônio Histórico: como e por que preservar"
Data: 4 de setembro
Horário: 20h
Local: Auditório IAB-SP
Rua Bento Freitas, 306 - Vila Buarque - São Paulo - SP
Pini Web
Açores - IAC promove ciclo de cinema alternativo
Este ciclo tem início a 6 de Setembro, pelas 18h00, na Terceira. Uma das películas a exibir será "Dancer in The Dark", de Lars Von Trier.
Organizado pelo IAC - Instituto Açoriano de Cultura, o ciclo de cinema alternativo terá início no próximo dia 6 de Setembro, e decorrerá aos sábados, pelas 18h00, no Centro Cultural e de Congresso de Angra do Heroísmo, e aos domingos, pelas 18h00, no Auditório do Ramo Grande da Praia da Vitória. Estas transmissões cinematográficas decorrerão até ao final do ano, sendo que, no total, serão exibidos 16 filmes.
Assim, para abrir o evento, será exibido o filme: “A Bela de dia”, de Luis Buñuel, filme galardoado com o prestigiado prémio Leão de Ouro, no Festival de Cinema de Veneza, em 1967. Outros dos filmes a visualizar são: Intimidade, de Patrice Chereau – Urso de Ouro 2001 (França/Reino Unido/Alemanha/Espanha - 2001); Intimidade, de Patrice Chereau – Urso de Ouro 2001; "Dancer In The Dark", de Lars Von Trier – Palma de Ouro 2000; entre outros. O programa está disponível em www.iac-azores.pt.
Este ano, como forma de inovar a programação deste ciclo de cinema, foram introduzidas algumas películas cujas realizações se dedicam ao arquipélago de Cabo Verde. O objectivo, segundo os responsáveis, é promover uma ligação mais estreita entre os Açores e aquele Arquipélago.Este é o terceiro ano consecutivo em que se realiza, na ilha Terceira, o ciclo de cinema alternativo.
JornalDiario
Rio de Janeiro - Solange quer preservar Cinema Paissandu
RIO - Em caminhada no Parque do Flamengo, Solange Amaral, candidata pelo DEM, disse que investirá mais na cultura e defendeu a permanência do Cine Paissandu.
Solange quer criar mais 25 Lonas Culturais e instalar as Te-Lonas, que são cinemas populares para um público de qualquer idade. A candidata prometeu também que a cultura receberá mais investimentos.
Solange disse que quer promover no dia 1 de março, a Movida Carioca. Seriam 24 horas, um dia inteiro só de cultura. Não só na Zona Sul e na Barra, mas também em bairros das Zonas Norte e Oeste.
A candida conversou com atores que se preparavam para o espetáculo no Teatro de Marionetes Carlos Werneck, e seguiu para a porta do Cine Paissandu. Solange deu seu apoio para o grupo que defende a preservação do espaço para uso apenas como um cinema.
Para ela, o Paissandu formou uma geração muito importante por isso é preciso preservar sua história.
JB Online
Secretaria da Cultura de Brasília abre concurso para desenho de troféu
Projeto vencedor será parte de prêmio entregue a trabalhos que contribuam para a preservação da capital federal enquanto Patrimônio Cultural da Humanidade.
A Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal abriu inscrições para o concurso "Troféu-Prêmio José Aparecido de Oliveira". Os participantes deverão criar um troféu que será entregue a trabalhos ou ações que contribuam para a preservação de Brasília enquanto Patrimônio Cultural da Humanidade. O vencedor receberá R$ 3 mil.
As inscrições deverão ser realizadas até as 18h do dia 29 de setembro na própria Secretaria de Estado da Cultura ou no site www.sc.df.gov.br/jao. Podem concorrer ao prêmio arquitetos, designers, artistas plásticos, desenhistas industriais e publicitários. Estudantes destas áreas também podem participar do concurso.
Os projetos deverão ser apresentados em formato A4, fundo branco, em três vias para cada prancha e em meio digital - CD em arquivo Corel Draw ou Ilustrator, com inclusão das fontes utilizadas.
O resultado será divulgado no site da Secretaria de Cultura no dia 9 de outubro. O vencedor receberá o prêmio no dia 7 de dezembro, quando será celebrado o aniversário do reconhecimento de Brasília, pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), como Patrimônio Cultural da Humanidade.
Inscrições para o Troféu-Prêmio José Aparecido de Oliveira
Data: Até 18h do dia 29 de setembro
Local: Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal SCN - Via N2 - Anexo do Teatro Nacional Claudio Santoro - Brasília - DF
http://www.sc.df.gov.br/jaoInformações: (61) 3325-6206
Pini Web
Raridades que contam a história
Parte da memória mogiana está guardada no Arquivo Histórico Municipal, que abriga cerca de 20 mil documentos entre declarações da Administração Municipal, fotos e textos. O Arquivo, que completou em junho 60 anos, está sendo todo reorganizado. A expectativa é de que possa ser disponibilizado ao público via internet.
Documentos do século 17, cartas de alforria do século 18 e até partituras barrocas datadas de 1730, da Ordem Carmelita, compõem o acervo. As notas musicais do mestre Faustino do Prato foram tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por serem consideradas um dos mais relevantes trabalhos para a música brasileira.
Hoje, toda essa relíquia está sendo organizada e catalogada para ser armazenada dentro um novos móveis de chapa reforçada no 2º andar do Arquivo Histórico Municipal, que também possui um desumidificador e um controlador de temperatura ligados 24 horas por dia.
O material começou a ser organizado por quatro funcionários da Divisão de Conhecimento e Patrimônio Histórico da Coordenadoria Municipal de Cultura há dois anos e meio. "Estamos fazendo a relação de todos os documentos e sua higienização", explica a chefe da Divisão de Conhecimento e Patrimônio Histórico, Maria Lúcia de Freitas.
Ela cita como os documentos mais antigos as Cartas de Data, que relatavam os acontecimentos de Mogi em 1624, quando ainda era uma vila. Entre os mais recentes estão as fotografias levantadas para as exposições ligadas à imigração japonesa.
O rico arquivo do historiador Isaac Grinberg emprestado pela família ao Município durante 10 anos, foi pleiteado por grandes órgãos, como a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Dentre a doação de Grinberg estão 3.800 fotos de eventos como desfiles cívicos de aniversários da Cidade e a formatura da primeira turma de Direito da Universidade Braz Cubas, em 1970. A coleção de santinhos do jornalista e historiador possui mais de nove mil figuras. "São santinhos referentes a eventos como primeira comunhão, batizado, nascimento e morte. Naquela época, faziam santinhos das pessoas que morriam e colavam nos postes", aponta.
Na coleção, estão os santinhos da morte de Benedito Elias Andery, em 1948 e de Luíz da Silva Pires, em 1963, que virou nome de rua na Vila Oliveira. O arquivo conta ainda com 13 quadros e os 11 livros escritos por Isaac Grinberg.
O objetivo de todo o trabalho é disponibilizar a listagem dos documentos na internet para que todos os pesquisadores do mundo tenham acesso ao acervo histórico mogiano. "Houve uma mudança na mentalidade das pessoas, por isso esse processo está acontecendo. Hoje os documentos estão recebendo o tratamento correto. Digo que o acervo esteve na mão de guardiões. Nenhum dos funcionários que já passou por aqui destruiu qualquer documento, eles só não tiveram condições de melhorar. Esse é um trabalho que precisa de continuidade", frisa.
Para a 17ª cidade mais antiga do Brasil, Maria Lúcia destaca a importância da manutenção desse acervo. "O material disponibiliza a história de um período em Mogi, no Estado e no País. É fonte de informação, instrumento de pesquisa. Do que adianta viver 100 anos e não se lembrar de nada?".
Má conservação
O jornalista e cronista Chico Ornellas critica a má conservação dos patrimônios históricos mogianos, citando como um dos exemplos o Casarão do Chá, instalado no Bairro do Cocuera. "É fácil entender como Mogi trata do seu passado, da sua memória. É só ver como estão dois dos seus maiores patrimônios, o Casarão do Chá e as Bandeiras do Império: totalmente abandonados", observa.
Ornellas lembra que uma Cidade sem documentos perde sua memória. "Sem documentos as pessoas desconhecem seu passado e perdem sua identidade, passam a ser ninguém. As autoridades só vão acordar para o problema quando forem pressionadas. É um problema antigo, não dá para culpar a Administração atual".
DANIELLE YURA
O Diário de Mogi das Cruzes
Inaugurado em 1997, o Centro de Cultura de Belo Horizonte foi criado para oferecer espaços para eventos culturais, mostras de cinema, conferências, debates, seminários, apresentações musicais e espaço de incentivo à leitura. No local, há uma biblioteca, hemeroteca e área para leitura de jornais.Mesmo com função definida, a construção também é visitada por ser um dos poucos exemplares da arquitetura neogótica, de inspiração portuguesa. Erguido em 1914, o prédio já abrigou o primeiro órgão legislativo municipal, O Conselho Deliberativo da Capital.O atual Centro de Cultura também já foi sede da Biblioteca Pública Municipal. Tombado como patrimônio histórico, a edificação tem rica decoração externa e interna. Foto: Belotur/divulgação. Capa: Getty Images
Festival da Cultura Indiana chega ao Recife
De 05 a 07 de setembro a Rua do Apolo será transformada em um pedaço da Índia com o Festival da Cultura Indiana do Recife. O projeto chega a capital pernambucana depois de ter feito sucesso no Rio de Janeiro e São Paulo e traz diferentes aspectos do yoga, da dança, dos sabores, da música e da qualidade de vida desta civilização oriental.
O evento contará com a presença das cantoras Ratnabali e Meeta Ravindra do dançarino e padre Joachim Andrade, do monge, escritor e cantor Hare Krishna, Chandramukha Swami, além do mestre de Yoga Integral Horivaldo Gomes e do especialista em Yoga e Física Quântica Harbans Arora. Além de mostras de vídeos, shows e mesas redondas. Quem for apreciar o projeto também poderá visitar a cantina, que estará oferecendo temperos exóticos da culinária oriental, coordenada por especialistas em alimentação lacto-vegetariana indiana como Yasoda Yasa e Amaravara Devi Dasi.
O Festival é uma promoção da Associação Nacional de Yoga Integral (ANYI), da Prefeitura do Recife e dos refrigerantes Frevo. Para completar o evento, a Rua do Apolo será tomada por uma feira com exposição e vendas de produtos made in Índia e no hall do Teatro terá um espaço para mesas de massagem ayurvédica.
A programação do Festival está dividida em duas partes, a tarde é programação é gratuita e aberta ao público das 14h às 18h, onde acontecerão mostras de vídeos e mesas redondas. A partir das 19h a programação custa R$ 30,00 (preço único) e as atrações culturais tomarão conta do palco.
Confira a programação completa no site http://www.culturaindianarecife.wordpress.com/.
pe360graus.com
Florianópolis-SC - Audiência Pública debate reativação urgente do Conselho Municipal de Cultura
A lei que criou o Conselho de Cultura existe há 21 anos mas, na prática, ele não existe, não está em funcionamento. Este foi o debate dos agentes culturais na audiência pública realizada na Câmara Municipal na última terça-feira (19). Com a ausência do Conselho Florianópolis está perdendo convênios e verbas disponíveis no Ministério da Cultura.
Estiveram presentes representantes da Fundação Franklin Cascaes, Associação Catarinense de Artistas Plásticos, além de estudantes e atores. Os representantes do movimento cultural pediram que o Conselho seja reativado com urgência, para que depois seja remodelado, se necessário.
A produtora teatral Marisa Marcolin alertou que o Conselho já foi apontado com prioridade na Conferência Municipal de Cultura. Segundo o representante da Fundação Franklin Cascaes a Lei foi mal formulada e está defasada. Para ele, a solução é apresentar emendas para atualizá-la: "é preciso uma proposta de melhoria da Lei adequada a nossa realidade".
Na audiência pública ficou definida reunião para o dia 02 de setembro na sala de Comissões na qual serão discutidas novas propostas para a reativação do Conselho Municipal de Cultura.
Correio da Ilha
Novo ministro da Cultura revela projetos para área
Ele antecipou a intenção de criar fundos setoriais para todas as áreas da cultura no País.
O sociólogo baiano Juca Ferreira, de 59 anos, foi empossado na quinta, 28, no cargo de novo ministro da Cultura do Brasil. Ex-exilado político durante a ditadura militar, Ferreira, que é filiado ao Partido Verde, foi, durante os últimos seis anos, o principal colaborador da gestão Gilberto Gil no MinC, e a ele se atribuem ardilosas movimentações de bastidores, rompimentos bruscos, ações duras e fiscalização implacável dos atos do ministério - teria sido ele o pivô da saída do ministério de colaboradores próximos de Gil, como Roberto Pinho, Antonio Risério e Marcelo Ferraz.Ferreira falou com exclusividade à reportagem, durante quase duas horas em seu gabinete em Brasília e comentou sem papas na língua sobre todos esses assuntos. Antecipou a intenção de criar fundos setoriais - a exemplo do Fundo Setorial do Audiovisual - para todas as áreas da cultura no País e admitiu que o governo não foi tão bem-sucedido até agora no apoio direto às artes. Disse que pleiteia reforços orçamentários - da Fazenda, por exemplo, quer duas extrações anuais da Mega Sena. E pretende criar o Vale Cultura, semelhante ao Vale Refeição, para ser usado em espetáculos artísticos.
O sr. está pensando em novos mecanismos para democratizar o acesso à cultura?
JUCA FERREIRA - Sim, vários. Há o projeto do Vale Cultura, que é um mecanismo não de financiamento da produção, mas do consumo cultural, como é o Vale Refeição. Estamos discutindo a criação de uma loteria da cultura ou a destinação de duas extrações da Mega Sena por ano para investimento na cultura. E nós vamos reestruturar o Fundo Nacional de Cultura, para que tenha agilidade e capacidade de gerar recursos e que seja gerido setorialmente, como é o Fundo do Audiovisual. O Fundo do Livro e da Leitura, das Artes Cênicas, do Patrimônio e Memória, E terão linhas de captação de dinheiro que não orçamentárias. De onde virá esse dinheiro?
JUCA FERREIRA - Depende. Do audiovisual vêm de várias áreas, como aquelas taxas, o Condecine. O Livro e Leitura, já há um compromisso conosco de toda a cadeia produtiva de destinar 1% do lucro para o investimento nesse fundo. Tá faltando o OK do Ministério da Fazenda. Ou seja, cada área tem sua vocação específica de captar recursos e destinar, além do que . Com capacidade até de fazer co-produções com empresários, como na produção de um filme, por exemplo. O sr. conversou com o presidente recentemente. O que ele lhe recomendou?
JUCA FERREIRA - O presidente demonstrou compreender perfeitamente o trabalho que a gente está fazendo aqui. Ele não disse, mas certamente eu fui escolhido para dar continuidade, num reconhecimento claro do trabalho que Gil fez aqui. Ele chamou atenção para a necessidade da qualidade do trabalho. A gente precisa enfrentar os estrangulamentos, e eu chamei a atenção para ele de que temos dois nós dos quais dependemos do governo: recursos e a reforma do ministério que está tramitando. A reforma da organização, ampliação do número de servidores. Hoje nós temos mais de 6 vezes aumentou o número de processos que vêm ao MinC, e nós não estamos dando conta, é preciso dizer isso.
O cinema nacional está em crise. Teve 10 milhões de espectadores no ano passado, ante 16 milhões em 2004. Como enfrentar isso?
JUCA FERREIRA - Uma parte do problema do cinema é que crescemos muito na produção, no financiamento dessa produção, mas isso não tem gerado uma correspondência no crescimento do mercado. E isso precisa ser discutido com cineastas, distribuidores. É preciso um pacto novo. Evoluir, associar mais o financiamento a dois fatores: ou sucesso de mercado ou desenvolvimento de linguagem. Estamos evoluindo, mas eu acho que é necessário discutir com o setor, com os gestores do ministério essa situação. Às vezes me perguntam e eu não tenho uma resposta satisfatória para mim mesmo.
Há filmes subsidiados pelo governo que tiveram 500 espectadores. O sr. acha que, mesmo assim, é importante investir?
JUCA FERREIRA - É, pelo seguinte: nós estamos criando agora uma nova geração de cineastas. Muitos bons, tem bons filmes sendo feitos. Eu vi "Estômago" e fiquei entusiasmado, recentemente. Não tenho conseguido ver muitos, mas as pessoas têm me recomendado filmes que têm visto que são muito bons dessa ultimíssima geração de filmes. Há uma geração chegando. Mas é preciso enfrentar a questão (do público minguando), porque cinema não é artesanato, nem pode ser pensado como artesanato nem se desenvolver uma economia de artesanato. É uma economia pesada que tem características industriais, e que precisa ter características industriais. Ministro dará mais atenção aos museus.
E a área de Patrimônio e Museus? Ouvi que querem transformar o Departamento de Museus do Iphan em uma secretaria.
JUCA FERREIRA - A área de museus teria também um fundo. Não, os museus pleiteiam a criação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Já está indo, já está na Casa Civil, vai se transformar em projeto de lei, vai para o Congresso. Eu, na reunião de hoje com a ministra (Dilma Roussef) vou pedir a ela que acelere o processo de envio desse projeto. Já passou por todas as discussões técnicas dentro do governo. A gente quer investir nas políticas e nos instrumentos de aplicação das políticas, que é o ministério com seu fundo modernizado. O sistema de fomento e financiamento; a gente em vez de trabalhar apenas com a renúncia fiscal, vai trabalhar com um conjunto, tendo como principal instrumento o orçamento, que é o que garante a política pública. Estamos investindo muito em museus, mais de 1.000% foi o crescimento do investimento no setor desde o início da gestão. É preciso que os museus tenham interatividade com a população, que sejam disponibilizados para os estudantes, para os turistas. É possível que a gente sedie a Copa do Mundo, uma Olimpíada. A tendência é o aumento da circulação de turistas no Brasil, e a gente não pode basear a atratividade turística apenas em praia, mulher bonita, essas coisas que tradicionalmente a atividade turística vem recorrendo.
Gil falou do-in (massagem) antropológico. Essa foi idéia que deu nos Pontos de Cultura?
JUCA FERREIRA - Não só nos pontos de cultura. Gil percorreu praticamente o Brasil todo. Tem algum estado que ele deixou de ir? Parece que tem um, né? (assessora ajuda: "Rondônia e Tocantins"). Dois Estados do Brasil. Ele nunca rejeitou nenhuma proposta, seja de metrópole ou cidade com 2 mil habitantes. Onde tinha atividade cultural e demandava a presença dele, ele ia. Muitas vezes, quando ele não tava aqui, tava fazendo isso. Era parte do do-in, ir lá, massagear, dar visibilidade. Ele estimulava essa dinamização cultural.
O sr. vai prosseguir com essa estratégia?
JUCA FERREIRA - Eu não vou viajar tanto quanto ele. Preciso coordenar aqui o ministério. Mas eu pretendo agora abrir essa discussão da mudança da Lei Rouanet, e estamos já em discussão para a modernização da Lei do Direito Autoral no Brasil. O Plano Nacional de Cultura está andando bem também. Temos vários debates na rua, para aprimorar a legislação, e ampliar o diálogo com as secretarias estaduais e municipais. Queremos até 2010 consolidar um Sistema Nacional de Cultura, para integrar estados e municípios.
Quem tem mais abertura dentro do governo para a Cultura? A Casa Civil?
JUCA FERREIRA - Houve uma abertura de todo o governo. Nós saímos de uma situação de invisibilidade para uma certa importância. Em parte pela proposta, pela execução dessa proposta. Temos uma das melhores execuções orçamentárias da Esplanada dos Ministérios, o que derruba aquele estigma de que o MinC "só tem artista". Não, nós fazemos, e fazemos bem-feito aqui, estamos executando. E nós abrimos, do ano passado para cá, uma linha de interagir com outras políticas públicas. Com a Educação, MinC-Mec; com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, nos Territórios da Cidadania; com o Ministério da Justiça, na qualificação dos ambientes sociais periféricos, nas regiões metropolitanas; com a Ciência e Tecnologia; com o Ministério da Saúde, com a compreensão de que não é só remédio e hospital, são também valores e informação; com o Ministério das Relações Exteriores, e ampliamos a presença do MinC na América Latina, na África, nos Países de Língua Portuguesa, a CPLP. Seguimos orientação do presidente, para obter a transversalidade das políticas públicas, cruzando uma com a outra. É um aspecto bem-sucedido do Minc. Lamento que não tenhamos avançado tanto com a educação, mas está andando.
Diário do Povo
FUNARTE - editais abertos
no site http://www.funarte.gov.br/ (em concursos e prêmios)
Funarte distribui cem bolsas de estímulo à criação e à reflexão crítica sobre as artes Em uma iniciativa inovadora, a Funarte concede bolsas de R$ 30 mil para viabilizar projetos em artes visuais, literatura, artes cênicas, fotografia e música. Também serão concedidas bolsas para projetos de reflexão crítica sobre cultura popular e sobre manifestações artísticas em mídias digitais.
Funarte lança edital da Rede Nacional Artes Visuais 2008 Instituições culturais poderão receber R$ 25 mil para produzir eventos de debate e reflexão sobre artes visuais em todo o país. As inscrições estão abertas até 1º de outubro. Os eventos acontecem em novembro.
Portugal - Arte Sacra desperta grande interesse em Aragão
Depois de uma verdadeira avalanche de visitantes, acaba de fechar as suas portas, em Espanha, a exposição “Um Rio de Água Pura – Arte Sacra do Sul de Portugal”, organizada pelo Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e pelo Centro de Estudios Borjanos da Diputación de Zaragoza em três museus da cidade de Borja: o Museu Arqueológico, o Palácio de Aguilar e o Museu da Colegiada de Santa Maria. Esta iniciativa deu a conhecer cerca de meia centena de obras de arte de igrejas, conventos e museus do Baixo Alentejo, sendo a única actividade do programa oficial da Expo Zaragoza 2008 que, em estreita associação com o Pavilhão de Portugal e os municípios de Beja e Borja, teve lugar fora do recinto do Ebro.
Ao longo do pouco mais de um mês que esteve patente ao público, a exposição registou cerca de 50 000 entradas, um número bem expressivo do interesse que a história e a cultura de Portugal despertam no Norte de Espanha. De facto, os laços antigos que uniram o nosso país a Aragão estão a ser redescobertos e vive-se um período de grande interesse quanto ao estreitamento de relações, não só no plano turístico mas também nos domínios do turismo, da economia, da educação, da inovação tecnológica e do desenvolvimento regional. Sinal expressivo disto reside na próxima geminação entre as cidades de Beja e Borja, cujo fio condutor será, além do património comum, a afinidade da sua estrutura agrícola, em que marcam presença o vinho e o azeite, sem esquecer o recurso às biotecnologias de vanguarda e a própria criação de rotas culturais ibéricas.
Um dos aspectos que mais chamou a atenção dos turistas espanhóis na exposição de Borja foi a grande diversidade da arte sacra portuguesa, que inclui manifestações estéticas e devocionais de verdadeira dimensão internacional, abarcando tanto a produção dos diferentes centros artísticos peninsulares e europeus como as obras de arte oriundas do Extremo Oriente (especialmente do Japão, da China e da Índia), de África e do continente americano. “Tão próximos e tão diferentes” foi um comentário muito ouvido nos núcleos expositivos. Outra dimensão bastante valorizada residiu no itinerário proposto, inspirado nos escritos teológicos de São Paulo, uma homenagem ao apóstolo que estendeu a sua evangelização ao território ibérico, no momento em que justamente se comemora, em toda a cristandade, o Ano Paulino.
Esta leitura foi sublinhada com enorme entusiasmo por um dos mais ilustres visitantes, Mons. Angelo Amato, Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, que se deslocou a Borja de propósito, no dia 3 de Agosto, para tomar conhecimento da exposição. Grande especialista em hagiologia e história, Mons. Amato analisou com grande interesse as pinturas, esculturas e relicários alusivos à vida de santos bem conhecidos da tradição cristã, manifestando-se surpreendido pela excepcional qualidade do património religioso português e transmitindo o desejo de visitar um dia, com tempo, as igrejas alentejanas e os seus tesouros de arte e fé.
A TVE e o canal autonómico TV Aragón dedicaram, tal como a Radio Nacional de Espanha (RNE) e as cadeias aragonesas de rádio, amplo destaque à exposição, que foi alvo de programas específicos nestes meios de comunicação. O mesmo aconteceu com a imprensa escrita, sendo de realçar as páginas que o principal diário aragonês, “Heraldo de Aragón”, consagrou à mostra. Entre as sementes desta iniciativa que ficaram no terreno da cooperação cultural e estratégica há que salientar a proposta de realização de uma outra exposição dedicada à Rainha Santa Isabel, princesa de Aragão e rainha de Portugal, no Palácio da Aljaferia, em Zaragoza, onde nasceu em 1271.
Diversas instituições aragonesas e navarras estão a preparar itinerários culturais que irão incluir Beja e o Baixo Alentejo nos seus percursos de turismo cultural, religioso e ambiental, pondo especial ênfase no culto de São Firmino, da Rainha Santa e de outros santos peninsulares muito venerados no Norte de Espanha.
Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja
Agência Ecclesia.pt
III Encontro Tratamento de Bens Culturais em Exposições Temporárias
[Seleção de participantes para composição do Grupo de trabalho Brasileiro]
O Centro Cultural da Espanha em São Paulo/AECID – Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento – dentro de seu Programa ACERCA – e o Grupo Espanhol do IIC, organizam o III Encontro Tratamento de Bens Culturais em Exposições Temporárias que será realizado entre os dias 1 e 4 de outubro de 2008, na Pinacoteca do Estado de São Paulo.
O Encontro tem como objetivo promover a reflexão sobre o tema e consolidar um documento que unifique e sistematize os procedimentos usados na realização de exposições temporárias na Espanha e em toda a América Latina.
O III Encontro Tratamento de Bens Culturais em Exposições Temporárias dá seqüência aos trabalhos realizados em dois encontros anteriores, em 2006 na Cidade do México e em 2007 no Museu Nacional- Centro de Arte Reina Sofia em Madrid, neste último foi elaborada a primeira versão do documento Proposta de sistematização de procedimentos de gestão e conservação dos bens culturais em exposições temporárias, ponto de partida para as atividades a serem realizadas nas mesas de trabalho de São Paulo.
O principal objetivo do Programa ACERCA é apoiar e impulsionar processos de formação e capacitação de
recursos humanos no setor cultural com o intuito de contribuir para o desenvolvimento e bem estar coletivos.
Os resultados esperados, são:
· Contribuir para o desenvolvimento, profissionalização e capacitação dos conservadores, restauradores,
técnicos de produção e montagem de exposições, curadores e produtores do âmbito ibero-americano;
· Contribuir para a criação de um espaço cultural ibero-americano e para os demais aspectos citados na
Carta Cultural Ibero-americana (ex.: fomentar a proteção e difusão do patrimônio natural e cultural,
material e imaterial por meio da cooperação entre os países).
· Elaborar um Protocolo Ibero-americano para as questões relativas à conservação de obras e
documentos em exposições temporárias, acordado pelos profissionais e instituições da área, a partir do
que já foi elaborado pela Espanha e México com apoio do ICOM e CCE México.
A proposta do III Encontro é reunir em São Paulo os representantes de Instituições envolvidos na realização
de exposições temporárias como Museus, Fundações, Institutos, Centros Culturais, Produtoras e
Montadoras de Exposições, bem como os profissionais envolvidos na realização dessas exposições como
museólogos, museógrafos, curadores, conservadores, especialistas em transporte e técnicos em produção.
O Encontro de São Paulo acontecerá em dois momentos:
· O primeiro, consiste em três jornadas de trabalho. As jornadas contarão com a participação do grupo de
trabalho presente nos encontros anteriores e de um novo grupo a ser constituído por brasileiros e
representantes dos países do MERCOSUL e Chile;
· O segundo consiste em uma plenária aberta ao público interessado para a divulgação do trabalho
realizado nas mesas.
Os interessados em participar do processo seletivo que formará o grupo de trabalho brasileiro devem
preencher o formulário disponível no site: www.ccebrasil.org.br/acerca e enviar um currículo de no máximo
duas páginas para o e-mail: acerca@ccebrasil.org.br.
A seleção será realizada pelo comitê organizador formado por representantes do Centro Cultural da Espanha
em São Paulo, bem como de participantes dos I e II Encontros, cujos currículos podem ser consultados no
site acima mencionado.
Ana Tomé, diretora Centro Cultural da Espanha em São Paulo.
CREA vai lançar cartilha sobre preservação do patrimônio histórico
Material traz propostas práticas e factíveis no âmbito da preservação histórica para as cidades.
O Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo) lançará a cartilha "Patrimônio Histórico: como e por que preservar" no dia 4 de setembro. A elaboração do material ficou a cargo da Câmara Especializada de Arquitetura e do seu Grupo de Trabalho Patrimônio Histórico Arquitetônico, que discute propostas práticas e factíveis no âmbito da preservação histórica para as cidades.
O Crea-SP pretende, com a iniciativa, desmistificar conceitos sobre o tombamento do patrimônio histórico e incentivar a política preservacionista. O material, que será distribuído gratuitamente nas cidades, possui conceitos sobre memória, preservação e tombamento.
A intenção não é apenas atingir o público ligado ao sistema Confea/Crea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia/Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), mas também levar informação à sociedade, instituições de ensino e representantes municipais. Para isso, o conteúdo técnico foi elaborado de maneira acessível e didática, com perguntas e respostas. As questões abrangem as dúvidas mais comuns relacionadas ao patrimônio histórico, podendo ser um guia para a criação de um conselho de defesa do patrimônio.
Na publicação, trabalharam arquitetos, engenheiros, agrônomos e outros profissionais da área tecnológica. Assim, apesar da preservação de bens imóveis (arquitetônicos, urbanos e paisagísticos) ser o foco da cartilha, a importância dos bens naturais, móveis e imateriais também são lembrados.
A cerimônia de lançamento da publicação será no auditório do IAB-SP (Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento São Paulo), que é membro do Grupo de Trabalho Patrimônio Histórico Arquitetônico, também integrado pelo Sasp (Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo).
Lançamento da cartilha "Patrimônio Histórico: como e por que preservar"
Data: 4 de setembro
Horário: 20h
Local: Auditório IAB-SP
Rua Bento Freitas, 306 - Vila Buarque - São Paulo - SP
Pini Web
Açores - IAC promove ciclo de cinema alternativo
Este ciclo tem início a 6 de Setembro, pelas 18h00, na Terceira. Uma das películas a exibir será "Dancer in The Dark", de Lars Von Trier.
Organizado pelo IAC - Instituto Açoriano de Cultura, o ciclo de cinema alternativo terá início no próximo dia 6 de Setembro, e decorrerá aos sábados, pelas 18h00, no Centro Cultural e de Congresso de Angra do Heroísmo, e aos domingos, pelas 18h00, no Auditório do Ramo Grande da Praia da Vitória. Estas transmissões cinematográficas decorrerão até ao final do ano, sendo que, no total, serão exibidos 16 filmes.
Assim, para abrir o evento, será exibido o filme: “A Bela de dia”, de Luis Buñuel, filme galardoado com o prestigiado prémio Leão de Ouro, no Festival de Cinema de Veneza, em 1967. Outros dos filmes a visualizar são: Intimidade, de Patrice Chereau – Urso de Ouro 2001 (França/Reino Unido/Alemanha/Espanha - 2001); Intimidade, de Patrice Chereau – Urso de Ouro 2001; "Dancer In The Dark", de Lars Von Trier – Palma de Ouro 2000; entre outros. O programa está disponível em www.iac-azores.pt.
Este ano, como forma de inovar a programação deste ciclo de cinema, foram introduzidas algumas películas cujas realizações se dedicam ao arquipélago de Cabo Verde. O objectivo, segundo os responsáveis, é promover uma ligação mais estreita entre os Açores e aquele Arquipélago.Este é o terceiro ano consecutivo em que se realiza, na ilha Terceira, o ciclo de cinema alternativo.
JornalDiario
Rio de Janeiro - Solange quer preservar Cinema Paissandu
RIO - Em caminhada no Parque do Flamengo, Solange Amaral, candidata pelo DEM, disse que investirá mais na cultura e defendeu a permanência do Cine Paissandu.
Solange quer criar mais 25 Lonas Culturais e instalar as Te-Lonas, que são cinemas populares para um público de qualquer idade. A candidata prometeu também que a cultura receberá mais investimentos.
Solange disse que quer promover no dia 1 de março, a Movida Carioca. Seriam 24 horas, um dia inteiro só de cultura. Não só na Zona Sul e na Barra, mas também em bairros das Zonas Norte e Oeste.
A candida conversou com atores que se preparavam para o espetáculo no Teatro de Marionetes Carlos Werneck, e seguiu para a porta do Cine Paissandu. Solange deu seu apoio para o grupo que defende a preservação do espaço para uso apenas como um cinema.
Para ela, o Paissandu formou uma geração muito importante por isso é preciso preservar sua história.
JB Online
Secretaria da Cultura de Brasília abre concurso para desenho de troféu
Projeto vencedor será parte de prêmio entregue a trabalhos que contribuam para a preservação da capital federal enquanto Patrimônio Cultural da Humanidade.
A Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal abriu inscrições para o concurso "Troféu-Prêmio José Aparecido de Oliveira". Os participantes deverão criar um troféu que será entregue a trabalhos ou ações que contribuam para a preservação de Brasília enquanto Patrimônio Cultural da Humanidade. O vencedor receberá R$ 3 mil.
As inscrições deverão ser realizadas até as 18h do dia 29 de setembro na própria Secretaria de Estado da Cultura ou no site www.sc.df.gov.br/jao. Podem concorrer ao prêmio arquitetos, designers, artistas plásticos, desenhistas industriais e publicitários. Estudantes destas áreas também podem participar do concurso.
Os projetos deverão ser apresentados em formato A4, fundo branco, em três vias para cada prancha e em meio digital - CD em arquivo Corel Draw ou Ilustrator, com inclusão das fontes utilizadas.
O resultado será divulgado no site da Secretaria de Cultura no dia 9 de outubro. O vencedor receberá o prêmio no dia 7 de dezembro, quando será celebrado o aniversário do reconhecimento de Brasília, pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), como Patrimônio Cultural da Humanidade.
Inscrições para o Troféu-Prêmio José Aparecido de Oliveira
Data: Até 18h do dia 29 de setembro
Local: Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal SCN - Via N2 - Anexo do Teatro Nacional Claudio Santoro - Brasília - DF
http://www.sc.df.gov.br/jaoInformações: (61) 3325-6206
Pini Web
Raridades que contam a história
Parte da memória mogiana está guardada no Arquivo Histórico Municipal, que abriga cerca de 20 mil documentos entre declarações da Administração Municipal, fotos e textos. O Arquivo, que completou em junho 60 anos, está sendo todo reorganizado. A expectativa é de que possa ser disponibilizado ao público via internet.
Documentos do século 17, cartas de alforria do século 18 e até partituras barrocas datadas de 1730, da Ordem Carmelita, compõem o acervo. As notas musicais do mestre Faustino do Prato foram tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por serem consideradas um dos mais relevantes trabalhos para a música brasileira.
Hoje, toda essa relíquia está sendo organizada e catalogada para ser armazenada dentro um novos móveis de chapa reforçada no 2º andar do Arquivo Histórico Municipal, que também possui um desumidificador e um controlador de temperatura ligados 24 horas por dia.
O material começou a ser organizado por quatro funcionários da Divisão de Conhecimento e Patrimônio Histórico da Coordenadoria Municipal de Cultura há dois anos e meio. "Estamos fazendo a relação de todos os documentos e sua higienização", explica a chefe da Divisão de Conhecimento e Patrimônio Histórico, Maria Lúcia de Freitas.
Ela cita como os documentos mais antigos as Cartas de Data, que relatavam os acontecimentos de Mogi em 1624, quando ainda era uma vila. Entre os mais recentes estão as fotografias levantadas para as exposições ligadas à imigração japonesa.
O rico arquivo do historiador Isaac Grinberg emprestado pela família ao Município durante 10 anos, foi pleiteado por grandes órgãos, como a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Dentre a doação de Grinberg estão 3.800 fotos de eventos como desfiles cívicos de aniversários da Cidade e a formatura da primeira turma de Direito da Universidade Braz Cubas, em 1970. A coleção de santinhos do jornalista e historiador possui mais de nove mil figuras. "São santinhos referentes a eventos como primeira comunhão, batizado, nascimento e morte. Naquela época, faziam santinhos das pessoas que morriam e colavam nos postes", aponta.
Na coleção, estão os santinhos da morte de Benedito Elias Andery, em 1948 e de Luíz da Silva Pires, em 1963, que virou nome de rua na Vila Oliveira. O arquivo conta ainda com 13 quadros e os 11 livros escritos por Isaac Grinberg.
O objetivo de todo o trabalho é disponibilizar a listagem dos documentos na internet para que todos os pesquisadores do mundo tenham acesso ao acervo histórico mogiano. "Houve uma mudança na mentalidade das pessoas, por isso esse processo está acontecendo. Hoje os documentos estão recebendo o tratamento correto. Digo que o acervo esteve na mão de guardiões. Nenhum dos funcionários que já passou por aqui destruiu qualquer documento, eles só não tiveram condições de melhorar. Esse é um trabalho que precisa de continuidade", frisa.
Para a 17ª cidade mais antiga do Brasil, Maria Lúcia destaca a importância da manutenção desse acervo. "O material disponibiliza a história de um período em Mogi, no Estado e no País. É fonte de informação, instrumento de pesquisa. Do que adianta viver 100 anos e não se lembrar de nada?".
Má conservação
O jornalista e cronista Chico Ornellas critica a má conservação dos patrimônios históricos mogianos, citando como um dos exemplos o Casarão do Chá, instalado no Bairro do Cocuera. "É fácil entender como Mogi trata do seu passado, da sua memória. É só ver como estão dois dos seus maiores patrimônios, o Casarão do Chá e as Bandeiras do Império: totalmente abandonados", observa.
Ornellas lembra que uma Cidade sem documentos perde sua memória. "Sem documentos as pessoas desconhecem seu passado e perdem sua identidade, passam a ser ninguém. As autoridades só vão acordar para o problema quando forem pressionadas. É um problema antigo, não dá para culpar a Administração atual".
DANIELLE YURA
O Diário de Mogi das Cruzes
Marcadores: cultura, patr. cultural
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