EXPOSIÇÕES
Rio de Janeiro - Maior dinossauro brasileiro está em exposição em Botafogo
Réplica do animal de 65 milhões de anos está na Casa da Ciência.Mostra gratuita vai até 24 de outubro.
Réplica do animal de 65 milhões de anos está na Casa da Ciência.Mostra gratuita vai até 24 de outubro.
(Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)
Quem quiser descobrir um pouco mais sobre as origens da vida no Brasil tem um programa imperdível. Até o dia 24 de outubro estará em exposição na Casa da Ciência, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a réplica do esqueleto do maior e mais antigo habitante do território nacional que se tem conhecimento: o dinossauro Uberabatitan ribeiroi, de aproximadamente 65 milhões de anos.
A réplica paleontológica – feita a partir de 37 ossos originais descobertos em escavações em Uberaba, em Minas Gerais – é de um titanossauro de porte médio. O esqueleto tem 12 metros de comprimento, 3,5 metros de altura e pesava entre 12 e 16 toneladas. Os maiores poderiam chegar a 20 metros de comprimento e ter mais de cinco metros de altura.
Ao lado do titanossauro, foi instalada uma réplica artística – sem a cópia de ossos originais – de um abelissauro, que segundo o paleontólogo Luiz Carlos Borges Ribeiro, convivia com o Uberabatitan ribeiroi, na região mineira.
“A descoberta do maior dinossauro brasileiro vai ajudar a ciência a desvendar os mistérios da origem das espécies e sua evolução na Terra”, disse o paleontólogo, do Museu dos Dinossauros, de Uberaba.
Onde ver
A exposição é aberta gratuitamente ao público de terça a sexta, das 9h às 20h, e sábados e domingos, das 10h às 20h. A Casa da Ciência fica na Rua Lauro Muller, número 3, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
Alba Valéria Mendonça
Globo.com
São Paulo-SP - HOWARD FOX.
Muita gente visualiza Israel apenas como um território de conflitos religiosos e episódios violentos. A individual Do Céu para o Shouk tenta mudar esse estereótipo ao explorar com cuidado o mercado local, chamado de shouk. O pintor, que é canadense e mora em Tel Aviv, usa as cores para radiografar um universo de sexualidade e muitas vezes de tédio, no qual coabitam o tradicional e o moderno, e que permite, apesar de tudo, a pluralidade de crenças. Vendedores árabes e personagens do Natal cristão, como o Papai Noel, surgem nas telas. Destoa do realismo da mostra o quadro Culto da Personalidade (2006), com uma fábrica que "produz" ovelhas de feições humanas, na melhor tradição surrealista. R$ 10 000,00 a R$ 30 000,00. A Hebraica. Rua Hungria, 1000, Jardim Paulistano, 3818-8800. Terça a domingo, 9h às 22h. Grátis. Até 28 de outubro.
Veja São Paulo
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Há mais de dez anos sem uma mostra em São Paulo, o artista cearense ganha uma homenagem nesta ampla exposição. São oitenta pinturas e quarenta objetos, entre eles documentos e itens pessoais. Nascido em Fortaleza, Antonio Bandeira (1922-1967) é visto como um dos pioneiros do abstracionismo informal no Brasil. Trabalhos desse gênero, encontrados no seu ateliê em Paris e nunca exibidos, são alguns dos destaques. Pinakotheke São Paulo. Rua Ministro Nelson Hungria, 200, Morumbi, 3758-5202. Segunda a sexta, 10h às 20h; sábado, 10h às 16h. Grátis. Até 10 de outubro.
Veja São Paulo
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Portugal - Uma exposição para ler na Gulbenkian
A literatura também se expõe e esse roteiro pode não ser feito apenas com livros. Isto mesmo é o que se prova com "Weltliteratur - Madrid, Paris, Berlim, São Petersburgo, o Mundo", que inaugura depois de amanhã, em Lisboa.
"Esta é uma exposição para ser lida. O esforço que exige é esse, o da leitura. Estamos, por isso, a expor leitura, a tornar ostensiva a leitura. O título, 'Weltliteratur', usa o termo criado por Goethe para evocar a vertente cosmopolita e transnacional da literatura. O subtítulo é de um verso de Cesário Verde e sublinha, de uma forma poética, essa mesma ideia", explica o comissário da mostra da Fundação Gulbenkian, o professor universitário António M. Feijó.
A exposição, que se desenrola por 11 salas, inclui vários textos literários seleccionados, pinturas, fotografias, excertos de filmes (em que se inclui o mais recente realizado por Manoel de Oliveira), esculturas e alguns documentos inéditos que se cruzam entre si, procurando nexos e, muitas vezes, relações antagónicas.
O comissário da exposição escolheu como protagonistas principais Fernando Pessoa e os escritores da sua geração, bem como alguns dos seus mais originais seguidores, "para mostrar um momento da nossa literatura em que foi verdadeiramente do Mundo, sem deixar de ser portuguesa".
Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Teixeira de Pascoaes, Camilo Pessanha e Vitorino Nemésio, entre outros, serão apresentados em 11 salas autónomas, num espaço especialmente concebido e desenhado para o efeito pelos arquitectos Manuel e Francisco Aires Mateus.
"Esta exposição não é propriamente bibliófila, não é para expor manuscritos, embora tenha alguns", adianta o comissário.
A exposição é sobre sobre Fernando Pessoa e alguns contemporâneos, alguns previsíveis, como é o caso de Mário de Sá-Carneiro, Almada… mas outros que o não são. Um deles é Teixeira de Pascoaes, autor que António M. Feijó considera "de uma audácia especulativa extraordinária".
A mostra inaugura às 22 horas e abre ao público na quarta-feira.
ANA VITÓRIA
Jornal de Notícias - Porto
A literatura também se expõe e esse roteiro pode não ser feito apenas com livros. Isto mesmo é o que se prova com "Weltliteratur - Madrid, Paris, Berlim, São Petersburgo, o Mundo", que inaugura depois de amanhã, em Lisboa.
"Esta é uma exposição para ser lida. O esforço que exige é esse, o da leitura. Estamos, por isso, a expor leitura, a tornar ostensiva a leitura. O título, 'Weltliteratur', usa o termo criado por Goethe para evocar a vertente cosmopolita e transnacional da literatura. O subtítulo é de um verso de Cesário Verde e sublinha, de uma forma poética, essa mesma ideia", explica o comissário da mostra da Fundação Gulbenkian, o professor universitário António M. Feijó.
A exposição, que se desenrola por 11 salas, inclui vários textos literários seleccionados, pinturas, fotografias, excertos de filmes (em que se inclui o mais recente realizado por Manoel de Oliveira), esculturas e alguns documentos inéditos que se cruzam entre si, procurando nexos e, muitas vezes, relações antagónicas.
O comissário da exposição escolheu como protagonistas principais Fernando Pessoa e os escritores da sua geração, bem como alguns dos seus mais originais seguidores, "para mostrar um momento da nossa literatura em que foi verdadeiramente do Mundo, sem deixar de ser portuguesa".
Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Teixeira de Pascoaes, Camilo Pessanha e Vitorino Nemésio, entre outros, serão apresentados em 11 salas autónomas, num espaço especialmente concebido e desenhado para o efeito pelos arquitectos Manuel e Francisco Aires Mateus.
"Esta exposição não é propriamente bibliófila, não é para expor manuscritos, embora tenha alguns", adianta o comissário.
A exposição é sobre sobre Fernando Pessoa e alguns contemporâneos, alguns previsíveis, como é o caso de Mário de Sá-Carneiro, Almada… mas outros que o não são. Um deles é Teixeira de Pascoaes, autor que António M. Feijó considera "de uma audácia especulativa extraordinária".
A mostra inaugura às 22 horas e abre ao público na quarta-feira.
ANA VITÓRIA
Jornal de Notícias - Porto
Considerado o pai de neurologia moderna, o espanhol Santiago Ramón y Cajal (1852-1934) é homenageado com exposição que já passou por Barcelona e, depois de São Paulo, segue para Melbourne, Nova York, Chicago e Jerusalém. Estão inclusos setenta desenhos e fotografias do sistema nervoso, feitos tanto por Ramón y Cajal, prêmio Nobel de Medicina em 1906, quanto por outros médicos e cientistas. Acompanham as imagens textos de intelectuais como o romancista Enrique Vila-Matas e o filósofo Fernando Savater. Instituto Cervantes. Avenida Paulista, 2439, 3897-9609, Metrô Consolação. Segunda, 8h às 20h; terça a sexta, 8h às 21h; sábado, 9h às 15h. Grátis. Até 15 de novembro.
Veja São Paulo
Veja São Paulo
São Paulo-SP - PRIMEIRO EXPRESSIONISMO ALEMÃO: PAULA MODERSOHN-BECKER E OS ARTISTAS DE WORPSWEDE.
Quando um grupo de artistas alemães juntou-se no fim do século XIX em Worpswede, região a 20 quilômetros de Bremen, a paisagem idílica e um tanto sombria do longínquo vilarejo lhes parecia suficiente. Menos para Paula Modersohn-Becker (1876-1907). Na contramão de seus pares – o marido Otto Modersohn, Fritz Overbeck, Heinrich Vogeler, Fritz Mackensen e Hans am Ende –, ela preferiu se dedicar aos moradores locais. Registrou-os em pequenos desenhos e gravuras com uma forte carga dramática que antecipava o expressionismo. Uma série de auto-retratos nus, bastante ousada para a época, é outra prova do pioneirismo de Paula. A mostra reúne dezenove trabalhos da artista e mais 64 de seus colegas, além de livros sobre o grupo. Masp. Avenida Paulista, 1578, 3251- 5644, Metrô Trianon-Masp. Terça, quarta e sexta a domingo e feriados, 11h às 18h; quinta, 11h às 20h. R$ 15,00 e R$ 7,00 (meia-entrada). A bilheteria fecha uma hora antes. Grátis para menores de 10 anos, pessoas com mais de 60 e grupos de estudantes de escolas públicas agendados. Até domingo (5).
Veja São Paulo
Veja São Paulo
São Paulo-SP - Exposição reúne colecionadores de miniaturas de carros
Organizadores calculam que 50 mil carrinhos foram levados para o evento.'É uma diversão. Tira o estresse', afirma colecionador.
Organizadores calculam que 50 mil carrinhos foram levados para o evento.'É uma diversão. Tira o estresse', afirma colecionador.
Admiradores e colecionadores dos carrinhos Hot Wheels puderam se deliciar com as miniaturas na exposição que ocorreu no Shopping SP Market, na Zona Sul de São Paulo, neste sábado (27). Os expositores calculam ter levado, ao todo, cerca de 50 mil carrinhos. Havia Fuscas, Kombis, furgões, e automóveis de diversas cores e modelos. "É uma diversão. Tira o estresse", disse o vendedor Alexandre Sarain, de 31 anos, dono de 2.500 Hot Wheels (Foto: Carolina Iskandarian/G1)
Globo.com
São Paulo-SP - SANTIAGO PLATA.
Artista plástico colombiano, Santiago Plata apresenta o resultado de uma peregrinação de mais de 32.000 quilômetros de bicicleta pela América do Sul, à procura de registros da arte rupestre. Cinqüenta gravuras resultantes dessa busca, que começou em 2002, são o foco da mostra. Memorial da América Latina. Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda, 3823-4605 Metrô Barra Funda. Terça a domingo, 9h às 18h. Grátis. Até 12 de outubro.
Veja São Paulo
São Paulo-SP - 300% SPANISH DESIGN.
Depois de passar por Portugal, Grécia, China e, no Brasil, por Fortaleza, a mostra chega a São Paulo para provar que o conceito de design pode ser bastante flexível. Das 300 peças expostas – 100 cadeiras, 100 cartazes e 100 luminárias –, fica difícil encontrar uma fórmula única e definitiva para adjetivos como beleza e funcionalidade. Há desde lustres imitando a forma de uma aranha até poltronas tão tradicionais que poderiam estar em uma casa comum. Gaudí, com uma cadeira de 1902 e outra de 1906, Picasso, Miró e Dalí são as estrelas da coletiva, que ocupa o térreo, o 3º e o 4º andar do Sesc Avenida Paulista. Avenida Paulista, 119, 3179-3700, Metrô Brigadeiro. Terça a sexta, 13h às 21h; sábado, domingo e feriados, 11h às 19h. Grátis. Até 11 de janeiro de 2009.
Veja São Paulo
Belém-PA - Exposição Jóias de Nazaré 2008
Será aberta na próxima quinta-feira (02), às 19 horas, a exposição “Jóias de Nazaré 2008”, promovida pelo Instituto de Gemas e Jóias da Amazônia (Igama), instituição que gerencia o Espaço São José Liberto, e Secretaria de Estado de Cultura (Secult). Com jóias inspiradas na simbologia de Círios antigos, sob o tema “A Fé no Tempo”, a mostra terá 53 peças, criadas e produzidas por profissionais ligados ao Pólo Joalheiro do Pará.
Em sua sexta edição, “Jóias de Nazaré 2008” será montada na área de exposições da Casa do Artesão, no São José Liberto, em ambiente criado também sob a inspiração de Círios do passado, a partir de projeto da diretora do Museu de Gemas do Pará, Anna Cristina Meirelles. As peças serão expostas em vitrines temáticas. A ambientação terá ainda nove painéis reproduzindo fotos do arraial funcionando ainda em frente à Basílica, de crianças brincando no carrossel e de romeiros na corda – imagens pertencentes ao acervo fotográfico do Museu do Círio.
Antes da abertura oficial será celebrada missa na Capela do São José Liberto, e conduzida a imagem de Nossa Senhora de Nazaré até o local da mostra. Uma apresentação do Madrigal da Universidade do Estado do Pará abrirá a exposição, que ficará aberta à visitação até 31 de outubro, de 9 às 19 horas – incluindo os dias 13, 20 e 27, quando o São José Liberto funcionará na segunda-feira.
Local:
Casa do Artesão
Endereço:
Espaço São José Liberto - Praça Amazonas
Contatos:
Ascom - Igama - 33443500
Sugestão de entrevistas:
Rosa Helena Nascimento Neves – diretora executiva do Igama – 3344-3514
Anna Cristina Resque Meirelles – diretora do Museu de Gemas do Pará – 3344-3500
Agência Pará de Notícias
São Paulo-SP - Exposição traz acúmulos e vazios da vida em favela
Imagens de Elisa Bracher retratam barracos da região de Vila Leopoldina, na zona oeste.
Acúmulo e vazio são palavras que, observadas bem de perto, acabam se aproximando. Entre moradores de favelas apinhadas de barracos na metrópole, ou de casebres distantes quilômetros uns dos outros no interior do País, a sensação de solidão, de segregação social e cultural, é semelhante. A conclusão, da artista plástica Elisa Bracher, após 11 anos de trabalho social na Favela da Linha, na Vila Leopoldina, e de viagens em busca das origens de seus habitantes, resultou na exposição A Cidade e Suas Margens, que fica em cartaz no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, a partir de hoje até 16 de novembro. As fotos compõem um livro, cujo lançamento também ocorre hoje.A exposição é dividida em dois ensaios: o primeiro, realizado em abril de 2007, mostra parte dos 450 barracos da Favela da Linha; o segundo é resultado de viagem de 6 mil quilômetros por sete Estados do Nordeste, origem de moradores. "Ao descobrir as raízes das pessoas com quem convivia, percebi que o sentimento de vazio é, muitas vezes, exatamente o mesmo. O ponto de encontro acaba sendo, no fim, a solidão", diz Elisa, fundadora do Instituto Acaia, que oferece capacitação e artesanato desde 1997.Nas fotografias, o sentimento de vazio a que a artista se refere fica explícito nas fachadas das casas. "Enquanto fazia as fotos, me perguntava de onde vinha aquela maneira de se organizar. Por isso decidi ir em busca das origens dos moradores." Elisa tem olhar sensível ao colorido de alguns barracos, em oposição ao cinza. "Foi uma surpresa, até para os moradores que perceberam as cores somente ao ver as fotografias."Agora ampliadas em papel sem brilho, dando a impressão de que se trata de pinturas, as fotografias foram feitas por outro motivo: originalmente, faziam parte de um levantamento realizado pela fotógrafa para uma ação de usucapião coletivo na Favela da Linha. "Costumo dizer que o organizador principal da obra foi o engenheiro contratado para elaboração do documento (que hoje tramita na Justiça) ", diz a artista, conhecida pelas esculturas em madeira, expostas em áreas públicas, como na Pinacoteca.Nas viagens, Elisa acabou ajudando também moradores a encontrar parentes distantes. "Vi as fotos e um vídeo da minha irmã, que achei que nunca mais veria", disse a costureira Maria da Silva, de 60 anos, que mora sozinha na Favela do Nove, próxima à Vila Leopoldina. "Ajuda a aliviar um pouco o vazio." Museu da Casa Brasileira: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.705. Das 10 às 18 horas. Ingresso: R$ 4. Aos domingos, entrada gratuita.
Vitor Hugo Brandalise
Estadão.com.br
São Paulo-SP - ARNALDO BATTAGLINI.
Dono de uma carreira marcada pelo experimento com esculturas, o artista paulistano espalha pelo chão e pelas paredes da galeria quinze peças produzidas em madeira e, entre outros metais, alumínio e latão. Em obras como a série Espaço 3D, Battaglini ressalta o interesse em aproximar a linguagem escultórica das formas geométricas do desenho e da arquitetura. R$ 3 000,00 a R$ 20 000,00. Contraponto Espaço Cultural. Rua Medeiros de Albuquerque, 55, Vila Madalena, 3814-3769. Segunda a sexta, 12h às 19h; sábado, 11h às 18h. Grátis. Até 14 de outubro.
Veja São Paulo
São Paulo-SP - JOSÉ DE QUADROS.
Difícil disfarçar a perturbação provocada por Jogos de Armar, um apanhado da ascensão e queda do domínio nazista (1932-1945), o chamado III Reich. A idéia surgiu quando José de Quadros, paulista de Barretos que vive na Alemanha há vinte anos, herdou uma coleção de jornais publicados pelo governo de Adolf Hitler. O artista, então, realizou uma série de desenhos em sépia sobrepostos às reportagens – imagens de insetos, roedores e outros bichos, que remetem à trágica perseguição aos judeus. Uma metáfora simples, mas de poder simbólico inegável, próxima às narrativas igualmente desconcertantes de Franz Kafka (1883-1924). Museu Lasar Segall. Rua Berta, 111, Vila Mariana, 5574-7322, Metrô Santa Cruz. Terça a sábado, 14h às 19h; domingo e feriados, 14h às 18h. Grátis. Até 23 de novembro.
Veja São Paulo
São Paulo-SP - PATRÍCIA KAUFMANN.
A boneca Barbie ganha contornos eróticos na individual Máscaras do Mito. Em sua crítica, a artista plástica se apropria de três símbolos que caracterizam a personagem: beleza, poder e vaidade. Entre as trinta Barbies exibidas, há uma versão em trajes masoquistas e uma fictícia capa da revista Playboy. R$ 1 500,00 a R$ 12 000,00. Mônica Filgueiras Galeria de Arte. Rua Bela Cintra, 1533, Jardim Paulista, 3082-5292. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 15h. Grátis. Até 16 de outubro.
Veja São Paulo
São Paulo-SP - ABRAHAM PALATNIK E SÉRGIO SISTER.
Precursor da arte cinética no Brasil, o potiguar Palatnik segue amadurecendo o experimentalismo. Ordenando as Nuvens é um resumo de sua produção atual e traz acrílicas que pedem uma observação atenta. O artista de 80 anos constrói camadas que aos poucos se confundem e criam falsas sensações de relevo, em um efeito curioso de ilusão de movimento. Progressão de Madeira, de 1968, é a única peça antiga da individual. Também na Nara Roesler, Sérgio Sister promove estudos de demarcação de espaço. Uma instalação faz parte da série Pontaletes, exposta no Instituto Tomie Ohtake em 2007, na qual hastes de madeira e alumínio compõem uma moldura vazia. Já nas telas, as cores com variações delicadas de tom cumprem o papel de completar os intervalos. R$ 30 000,00 a R$ 70 000,00. Galeria Nara Roesler. Avenida Europa, 655, Jardim Europa, 3063-2344. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 15h. Grátis. Até 11 de outubro.
Veja São Paulo
São Paulo-SP - FLÁVIO-SHIRÓ.
Nascido em Sapporo, no Japão, o artista emigrou ainda criança com a família para uma colônia de japoneses em Tomé-Açu, no Pará. Mudou-se anos depois para São Paulo, onde – adolescente e deslumbrado com a vida urbana – deu suas primeiras pinceladas. Hoje, aos 80 anos, divide-se entre seus ateliês no Rio de Janeiro e em Paris. Esse foco internacional norteia a retrospectiva Pintor de Três Mundos: 65 Anos de Trajetória. No meio das 230 obras escolhidas por Paulo Herkenhoff, há pérolas como a primeira tela do artista, de 1942. Outros dezenove trabalhos dessa produção embrionária, a exemplo de Paisagem Imaginária, de 1946, igualmente impressionam. Auto-Retrato, de 1947, dá pistas do caminho que Flávio-Shiró seguiria, como nas linhas alongadas e nos rostos quase abstratos. Já Ensamble, de 1962, é um registro um tanto fantasmagórico de seu período em que o branco predomina. Instituto Tomie Ohtake. Rua Coropés, 88, Pinheiros, 2245-1900. Estac. (R$ 7,00). Terça a domingo, 11 às 20h. Grátis. Até 12 de outubro.
Veja São Paulo
São Paulo-SP - ARTUR BARRIO.
Vinte peças compõem a individual do português de 63 anos, desde os 10 radicado no Rio de Janeiro. Os trabalhos, que o artista classifica como "desenhos heterodoxos", passam longe das convenções. Barrio utiliza em sua técnica mista materiais variados e inusitados, a exemplo de café, laca da Índia, unhas, grampos de roupa e plásticos. R$ 20 000,00 a R$ 35 000,00. Galeria Millan. Rua Fradique Coutinho, 1360, Vila Madalena, 3031-6007. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 17h. Grátis. Até 11 de outubro.
Veja São Paulo
São Paulo-SP - ERA DAS DIVERGÊNCIAS – ARTE E CULTURA VISUAL NO MÉXICO 1968-1997.
Revisão crítica de um período que compreende três décadas, a coletiva com 150 obras aposta na variedade. Os nove módulos reúnem pinturas, fotografias, cartazes e instalações, com resultado um tanto heterodoxo, mas ainda assim eficiente. Como a mostra aborda anos de extrema turbulência política, não surpreende que algumas das peças resvalem no panfletarismo puro e simples. Outros trabalhos, porém, trocam a militância pela sátira, e seu efeito é mais consistente. É o caso da fotografia Voando Baixo, de Pablo Ortiz Monastério (de 1987), ou da seção dedicada a paródias com o ex-presidente Carlos Salinas. Além da mostra, o evento inclui um ciclo de filmes exibidos sempre aos sábados, às 10h30, no auditório (160 lugares). Estação Pinacoteca. Largo General Osório, 66, Luz, 3337-0185, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. Grátis aos sábados. Até 16 de novembro.
Veja São Paulo
Recife-PE - Exposição reconta história do militante Apolônio de Carvalho
Em homenagem ao militante comunista Apolônio de Carvalho, está aberta a exposição "Apolônio de Carvalho – A trajetória de um revolucionário", na Estação Central Metrô do Recife. A mostra, que já foi exposta no Rio de Janeiro, fica no Recife até o dia 23 de outubro, sob a coordenação da Secretaria Executiva de Justiça e Direitos Humanos (SJUDH).
Além de 43 painéis que recontam a trajetória do militante, o público poderá assistir ao documentário "Vale a pena sonhar", que traz uma seleção de imagens das guerrilhas internacionais, além de depoimentos de companheiros de luta de Apolônio de Carvalho. O documentário será exibido semanalmente na Faculdade de Administração da Universidade de Pernambuco (UPE). A direção do filme é dos curadores da exposição Rudi Böhm e sua esposa, Stela Grisotti.
O militante comunista foi contemporâneo de importantes personagens da história brasileira, como Olga Benário e Luiz Carlos Prestes. Ele inspirou a criação do personagem literário Apolinário, dos romances de Jorge Amado. Apolônio de Carvalho combateu na Guerra Civil espanhola e na Resistência francesa contra a ocupação nazista. No Brasil, lutou contra as ditaduras de Getúlio Vargas e a dos militares, além de ser um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele faleceu em setembro de 2005.
JC OnLine
Globo.com
São Paulo-SP - SANTIAGO PLATA.
Artista plástico colombiano, Santiago Plata apresenta o resultado de uma peregrinação de mais de 32.000 quilômetros de bicicleta pela América do Sul, à procura de registros da arte rupestre. Cinqüenta gravuras resultantes dessa busca, que começou em 2002, são o foco da mostra. Memorial da América Latina. Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda, 3823-4605 Metrô Barra Funda. Terça a domingo, 9h às 18h. Grátis. Até 12 de outubro.
Veja São Paulo
São Paulo-SP - 300% SPANISH DESIGN.
Depois de passar por Portugal, Grécia, China e, no Brasil, por Fortaleza, a mostra chega a São Paulo para provar que o conceito de design pode ser bastante flexível. Das 300 peças expostas – 100 cadeiras, 100 cartazes e 100 luminárias –, fica difícil encontrar uma fórmula única e definitiva para adjetivos como beleza e funcionalidade. Há desde lustres imitando a forma de uma aranha até poltronas tão tradicionais que poderiam estar em uma casa comum. Gaudí, com uma cadeira de 1902 e outra de 1906, Picasso, Miró e Dalí são as estrelas da coletiva, que ocupa o térreo, o 3º e o 4º andar do Sesc Avenida Paulista. Avenida Paulista, 119, 3179-3700, Metrô Brigadeiro. Terça a sexta, 13h às 21h; sábado, domingo e feriados, 11h às 19h. Grátis. Até 11 de janeiro de 2009.
Veja São Paulo
Belém-PA - Exposição Jóias de Nazaré 2008
Será aberta na próxima quinta-feira (02), às 19 horas, a exposição “Jóias de Nazaré 2008”, promovida pelo Instituto de Gemas e Jóias da Amazônia (Igama), instituição que gerencia o Espaço São José Liberto, e Secretaria de Estado de Cultura (Secult). Com jóias inspiradas na simbologia de Círios antigos, sob o tema “A Fé no Tempo”, a mostra terá 53 peças, criadas e produzidas por profissionais ligados ao Pólo Joalheiro do Pará.
Em sua sexta edição, “Jóias de Nazaré 2008” será montada na área de exposições da Casa do Artesão, no São José Liberto, em ambiente criado também sob a inspiração de Círios do passado, a partir de projeto da diretora do Museu de Gemas do Pará, Anna Cristina Meirelles. As peças serão expostas em vitrines temáticas. A ambientação terá ainda nove painéis reproduzindo fotos do arraial funcionando ainda em frente à Basílica, de crianças brincando no carrossel e de romeiros na corda – imagens pertencentes ao acervo fotográfico do Museu do Círio.
Antes da abertura oficial será celebrada missa na Capela do São José Liberto, e conduzida a imagem de Nossa Senhora de Nazaré até o local da mostra. Uma apresentação do Madrigal da Universidade do Estado do Pará abrirá a exposição, que ficará aberta à visitação até 31 de outubro, de 9 às 19 horas – incluindo os dias 13, 20 e 27, quando o São José Liberto funcionará na segunda-feira.
Local:
Casa do Artesão
Endereço:
Espaço São José Liberto - Praça Amazonas
Contatos:
Ascom - Igama - 33443500
Sugestão de entrevistas:
Rosa Helena Nascimento Neves – diretora executiva do Igama – 3344-3514
Anna Cristina Resque Meirelles – diretora do Museu de Gemas do Pará – 3344-3500
Agência Pará de Notícias
São Paulo-SP - Exposição traz acúmulos e vazios da vida em favela
Imagens de Elisa Bracher retratam barracos da região de Vila Leopoldina, na zona oeste.
Acúmulo e vazio são palavras que, observadas bem de perto, acabam se aproximando. Entre moradores de favelas apinhadas de barracos na metrópole, ou de casebres distantes quilômetros uns dos outros no interior do País, a sensação de solidão, de segregação social e cultural, é semelhante. A conclusão, da artista plástica Elisa Bracher, após 11 anos de trabalho social na Favela da Linha, na Vila Leopoldina, e de viagens em busca das origens de seus habitantes, resultou na exposição A Cidade e Suas Margens, que fica em cartaz no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, a partir de hoje até 16 de novembro. As fotos compõem um livro, cujo lançamento também ocorre hoje.A exposição é dividida em dois ensaios: o primeiro, realizado em abril de 2007, mostra parte dos 450 barracos da Favela da Linha; o segundo é resultado de viagem de 6 mil quilômetros por sete Estados do Nordeste, origem de moradores. "Ao descobrir as raízes das pessoas com quem convivia, percebi que o sentimento de vazio é, muitas vezes, exatamente o mesmo. O ponto de encontro acaba sendo, no fim, a solidão", diz Elisa, fundadora do Instituto Acaia, que oferece capacitação e artesanato desde 1997.Nas fotografias, o sentimento de vazio a que a artista se refere fica explícito nas fachadas das casas. "Enquanto fazia as fotos, me perguntava de onde vinha aquela maneira de se organizar. Por isso decidi ir em busca das origens dos moradores." Elisa tem olhar sensível ao colorido de alguns barracos, em oposição ao cinza. "Foi uma surpresa, até para os moradores que perceberam as cores somente ao ver as fotografias."Agora ampliadas em papel sem brilho, dando a impressão de que se trata de pinturas, as fotografias foram feitas por outro motivo: originalmente, faziam parte de um levantamento realizado pela fotógrafa para uma ação de usucapião coletivo na Favela da Linha. "Costumo dizer que o organizador principal da obra foi o engenheiro contratado para elaboração do documento (que hoje tramita na Justiça) ", diz a artista, conhecida pelas esculturas em madeira, expostas em áreas públicas, como na Pinacoteca.Nas viagens, Elisa acabou ajudando também moradores a encontrar parentes distantes. "Vi as fotos e um vídeo da minha irmã, que achei que nunca mais veria", disse a costureira Maria da Silva, de 60 anos, que mora sozinha na Favela do Nove, próxima à Vila Leopoldina. "Ajuda a aliviar um pouco o vazio." Museu da Casa Brasileira: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.705. Das 10 às 18 horas. Ingresso: R$ 4. Aos domingos, entrada gratuita.
Vitor Hugo Brandalise
Estadão.com.br
São Paulo-SP - ARNALDO BATTAGLINI.
Dono de uma carreira marcada pelo experimento com esculturas, o artista paulistano espalha pelo chão e pelas paredes da galeria quinze peças produzidas em madeira e, entre outros metais, alumínio e latão. Em obras como a série Espaço 3D, Battaglini ressalta o interesse em aproximar a linguagem escultórica das formas geométricas do desenho e da arquitetura. R$ 3 000,00 a R$ 20 000,00. Contraponto Espaço Cultural. Rua Medeiros de Albuquerque, 55, Vila Madalena, 3814-3769. Segunda a sexta, 12h às 19h; sábado, 11h às 18h. Grátis. Até 14 de outubro.
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São Paulo-SP - JOSÉ DE QUADROS.
Difícil disfarçar a perturbação provocada por Jogos de Armar, um apanhado da ascensão e queda do domínio nazista (1932-1945), o chamado III Reich. A idéia surgiu quando José de Quadros, paulista de Barretos que vive na Alemanha há vinte anos, herdou uma coleção de jornais publicados pelo governo de Adolf Hitler. O artista, então, realizou uma série de desenhos em sépia sobrepostos às reportagens – imagens de insetos, roedores e outros bichos, que remetem à trágica perseguição aos judeus. Uma metáfora simples, mas de poder simbólico inegável, próxima às narrativas igualmente desconcertantes de Franz Kafka (1883-1924). Museu Lasar Segall. Rua Berta, 111, Vila Mariana, 5574-7322, Metrô Santa Cruz. Terça a sábado, 14h às 19h; domingo e feriados, 14h às 18h. Grátis. Até 23 de novembro.
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São Paulo-SP - PATRÍCIA KAUFMANN.
A boneca Barbie ganha contornos eróticos na individual Máscaras do Mito. Em sua crítica, a artista plástica se apropria de três símbolos que caracterizam a personagem: beleza, poder e vaidade. Entre as trinta Barbies exibidas, há uma versão em trajes masoquistas e uma fictícia capa da revista Playboy. R$ 1 500,00 a R$ 12 000,00. Mônica Filgueiras Galeria de Arte. Rua Bela Cintra, 1533, Jardim Paulista, 3082-5292. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 15h. Grátis. Até 16 de outubro.
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São Paulo-SP - ABRAHAM PALATNIK E SÉRGIO SISTER.
Precursor da arte cinética no Brasil, o potiguar Palatnik segue amadurecendo o experimentalismo. Ordenando as Nuvens é um resumo de sua produção atual e traz acrílicas que pedem uma observação atenta. O artista de 80 anos constrói camadas que aos poucos se confundem e criam falsas sensações de relevo, em um efeito curioso de ilusão de movimento. Progressão de Madeira, de 1968, é a única peça antiga da individual. Também na Nara Roesler, Sérgio Sister promove estudos de demarcação de espaço. Uma instalação faz parte da série Pontaletes, exposta no Instituto Tomie Ohtake em 2007, na qual hastes de madeira e alumínio compõem uma moldura vazia. Já nas telas, as cores com variações delicadas de tom cumprem o papel de completar os intervalos. R$ 30 000,00 a R$ 70 000,00. Galeria Nara Roesler. Avenida Europa, 655, Jardim Europa, 3063-2344. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 15h. Grátis. Até 11 de outubro.
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São Paulo-SP - FLÁVIO-SHIRÓ.
Nascido em Sapporo, no Japão, o artista emigrou ainda criança com a família para uma colônia de japoneses em Tomé-Açu, no Pará. Mudou-se anos depois para São Paulo, onde – adolescente e deslumbrado com a vida urbana – deu suas primeiras pinceladas. Hoje, aos 80 anos, divide-se entre seus ateliês no Rio de Janeiro e em Paris. Esse foco internacional norteia a retrospectiva Pintor de Três Mundos: 65 Anos de Trajetória. No meio das 230 obras escolhidas por Paulo Herkenhoff, há pérolas como a primeira tela do artista, de 1942. Outros dezenove trabalhos dessa produção embrionária, a exemplo de Paisagem Imaginária, de 1946, igualmente impressionam. Auto-Retrato, de 1947, dá pistas do caminho que Flávio-Shiró seguiria, como nas linhas alongadas e nos rostos quase abstratos. Já Ensamble, de 1962, é um registro um tanto fantasmagórico de seu período em que o branco predomina. Instituto Tomie Ohtake. Rua Coropés, 88, Pinheiros, 2245-1900. Estac. (R$ 7,00). Terça a domingo, 11 às 20h. Grátis. Até 12 de outubro.
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São Paulo-SP - ARTUR BARRIO.
Vinte peças compõem a individual do português de 63 anos, desde os 10 radicado no Rio de Janeiro. Os trabalhos, que o artista classifica como "desenhos heterodoxos", passam longe das convenções. Barrio utiliza em sua técnica mista materiais variados e inusitados, a exemplo de café, laca da Índia, unhas, grampos de roupa e plásticos. R$ 20 000,00 a R$ 35 000,00. Galeria Millan. Rua Fradique Coutinho, 1360, Vila Madalena, 3031-6007. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 17h. Grátis. Até 11 de outubro.
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São Paulo-SP - ERA DAS DIVERGÊNCIAS – ARTE E CULTURA VISUAL NO MÉXICO 1968-1997.
Revisão crítica de um período que compreende três décadas, a coletiva com 150 obras aposta na variedade. Os nove módulos reúnem pinturas, fotografias, cartazes e instalações, com resultado um tanto heterodoxo, mas ainda assim eficiente. Como a mostra aborda anos de extrema turbulência política, não surpreende que algumas das peças resvalem no panfletarismo puro e simples. Outros trabalhos, porém, trocam a militância pela sátira, e seu efeito é mais consistente. É o caso da fotografia Voando Baixo, de Pablo Ortiz Monastério (de 1987), ou da seção dedicada a paródias com o ex-presidente Carlos Salinas. Além da mostra, o evento inclui um ciclo de filmes exibidos sempre aos sábados, às 10h30, no auditório (160 lugares). Estação Pinacoteca. Largo General Osório, 66, Luz, 3337-0185, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. Grátis aos sábados. Até 16 de novembro.
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Recife-PE - Exposição reconta história do militante Apolônio de Carvalho
Em homenagem ao militante comunista Apolônio de Carvalho, está aberta a exposição "Apolônio de Carvalho – A trajetória de um revolucionário", na Estação Central Metrô do Recife. A mostra, que já foi exposta no Rio de Janeiro, fica no Recife até o dia 23 de outubro, sob a coordenação da Secretaria Executiva de Justiça e Direitos Humanos (SJUDH).
Além de 43 painéis que recontam a trajetória do militante, o público poderá assistir ao documentário "Vale a pena sonhar", que traz uma seleção de imagens das guerrilhas internacionais, além de depoimentos de companheiros de luta de Apolônio de Carvalho. O documentário será exibido semanalmente na Faculdade de Administração da Universidade de Pernambuco (UPE). A direção do filme é dos curadores da exposição Rudi Böhm e sua esposa, Stela Grisotti.
O militante comunista foi contemporâneo de importantes personagens da história brasileira, como Olga Benário e Luiz Carlos Prestes. Ele inspirou a criação do personagem literário Apolinário, dos romances de Jorge Amado. Apolônio de Carvalho combateu na Guerra Civil espanhola e na Resistência francesa contra a ocupação nazista. No Brasil, lutou contra as ditaduras de Getúlio Vargas e a dos militares, além de ser um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele faleceu em setembro de 2005.
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São Paulo-SP - BEATRIZ MILHAZES.
No auge da maturidade artística e da popularidade no exterior – em maio, a tela O Mágico foi arrematada por preço superior a 1 milhão de dólares na Sotheby's de Nova York –, a carioca chega à sua primeira individual num museu brasileiro. Beatriz abusa do colorido e das formas geométricas, sobretudo círculos, tanto nas pinturas quanto nas colagens, feitas com embalagens de doces e bombons. Suas acrílicas sobre tela transmitem alegria em beleza hipnótica e repleta de detalhes. Embora seja nas cores fortes (rosa, vermelho, amarelo) que a artista alcance o domínio plástico pleno, surpreendem as obras de tonalidades mais sombrias, como Senhorita com Seus Bichinhos (1993) e O Céu de Londres (2003). Em outra sala, ela transformou dez janelas em vitrais, cujo efeito visual pode ser potencializado pela luz do sol. Estação Pinacoteca. Largo General Osório, 66, Luz, 3337-0185, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. Grátis aos sábados. Até 30 de novembro.
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São Paulo-SP - COLECCIÓN VISIBLE – HISTÓRIAS DE AMOR.
A exposição vem da Espanha, onde foi inaugurada em junho de 2005 no calor da polêmica e das discussões que resultaram na aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo pelo Congresso de lá. Marcada por altos e baixos, a seleção em cartaz reúne noventa trabalhos de artistas de dezenove países. Todos têm alguma relação com os temas amor, desejo, sexualidade e cultura gay. Quadrinhos, pintura e fotografia são alguns dos formatos, o que permite a inclusão de autores a princípio díspares, de chargistas do jornal El País a nomes do calibre de Pablo Picasso e David Hockney. A curadoria é do espanhol Pablo Peinado. Atenção: a mostra não é recomendada para menores de 18 anos. MAC/Ibirapuera. Pavilhão da Bienal, 3º andar, Parque do Ibirapuera, portão 3, 5573-9932. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. Grátis. Até 19 de outubro.
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Exposição argentina no Memorial do Imigrante
Nenhum espaço melhor do que o Memorial do Imigrante para inaugurar, neste sábado (27/9), a “VI Exposição de Artistas Plásticos Argentinos Residentes no Brasil”, que reúne artistas veteranos e emergentes e permite uma visão parcial da produção plástica dos imigrantes argentinos.
A intenção da mostra é propor uma experiência também cultural, de identidade social, conhecimento e crítica da sociedade em que o artista está inserido.
Serviço
Memorial do Imigrante
Rua Visconde de Parnaíba, 1316
Tel.: 2692-1866
Sab (27/9), às 11h até 26/10
R$ 4, grátis para maiores de 60 anos e menores de 7
http://www.memorialdoimigrante.sp.gov.br/
Metrô Bresser-Mooca
http://www.vivaocentro.org.br/
Nenhum espaço melhor do que o Memorial do Imigrante para inaugurar, neste sábado (27/9), a “VI Exposição de Artistas Plásticos Argentinos Residentes no Brasil”, que reúne artistas veteranos e emergentes e permite uma visão parcial da produção plástica dos imigrantes argentinos.
A intenção da mostra é propor uma experiência também cultural, de identidade social, conhecimento e crítica da sociedade em que o artista está inserido.
Serviço
Memorial do Imigrante
Rua Visconde de Parnaíba, 1316
Tel.: 2692-1866
Sab (27/9), às 11h até 26/10
R$ 4, grátis para maiores de 60 anos e menores de 7
http://www.memorialdoimigrante.sp.gov.br/
Metrô Bresser-Mooca
http://www.vivaocentro.org.br/
Portugal - IV Exposição de Veículos Antigos no Barreiro
Aproximar os clássicos desportivos das pessoas e sensibilizá-las para a sua conservação " É preciso amar os carros clássicos e quem os ama, tem-nos para toda a vida”Ontem, foi inaugurada a “IV Exposição de Veículos Antigos no Barreiro”, que vai estar até ao dia 28 de Setembro no Parque da Cidade, este ano direccionada aos Clássicos desportivos. Trata-se de uma iniciativa da Associação dos Amigos dos Veículos Antigos e Clássicos (AAVAC), em parceria com a Câmara Municipal do Barreiro. Uma exposição cujo objectivo passa por aproximar os veículos clássicos desportivos das pessoas, assim como sensibilizá-las para a sua conservação. O Ford A de 1930, o Ferrari 308 e o Jaguar E TYPE, que está na lista dos “100 mais bonitos carros” de todos os tempos, são alguns dos carros que podem ser vistos, a par dos veículos dos pilotos Adalberto Melin, o Alfa Romeo 2000 GTV e o Hillman IMP, de Veloso Amaral, que correm com as cores da AAVAC/C.I.C.
Na exposição estão presentes 19 automóveis, veículos com história na área desportiva, desde o Ford A de 1930 ao Ferrari 308. Outros destaques vão para os veículos dos pilotos Adalberto Melin, o Alfa Romeo 2000 GTV e o Hillman IMP de Veloso Amaral, que correm com as cores da AAVAC/C.I.C. Podem ser vistos também dois Lótus dos anos 70, o Elan Sprint e o Seven S4 e o inglês Jaguar E TYPE, de 1974, que está na lista dos “100 carros mais bonitos ” de todos os tempos.“É preciso amar os carros clássicos e quem os ama, tem-nos para toda a vida”Manuel Monteiro, de 58 anos, foi instrutor de condução da força aérea e daí o gosto por automóveis clássicos, razão pela qual que se tornou sócio da AAVAC. Já há oito anos que tem um Mercedes 220 D/8 e por isso sabe bem os cuidados que são necessários para manter um automóvel clássico: “tem de estar debaixo de telha e não pode apanhar humidade”, mas sublinha: “mas posso ir com ele para a Alemanha que ele vai e vem”.Da exposição, considera que é “importante para não deixar morrer estes carros” e sublinha o papel dos clubes no fomentar da preservação dos automóveis. Para ter um veículo antigo, diz ser essencial gostar do veículo, referindo: “são carros que requerem muito cuidado” e acrescenta: “É preciso amar os carros clássicos e quem os ama, tem-nos para toda a vida”. Para “atrair mais pessoas ao Parque da Cidade”Luís Malta, de 37 anos, é do Barreiro e enquanto se entretinha a fazer registos dos modelos expostos, não deixava de sublinhar que a mostra é importante não só para divulgar os automóveis clássicos desportivos mas também para “atrair mais pessoas ao Parque da Cidade”. Quanto à sua preferência, refere que o modelo Austin Healey 3000 MKII lhe despertou mais a atenção, um veículo com o estilo típico dos desportivos ingleses dos anos sessenta.“Um certame de importância para os amantes da modalidade”“Um certame de importância para os amantes da modalidade”, sublinhou António Alpalhão, de 62 anos, que veio com a esposa ver os automóveis expostos no Parque da Cidade e gostou particularmente de ver os carros de rali dos anos 60, tendo ficado surpreendido com o Hillman IMP: “não conhecia este modelo de competição”, comentou. A visita à exposição acabou também por lhe trazer à memória o Cooper S 1300 verde-escuro que teve em tempos e, com alguma nostalgia, comentava: “se soubesse o que sei hoje, tinha ficado com ele”. A sua esposa, Maria José Alpalhão, também se mostra adepta dos veículos clássicos e na exposição, a sua preferência foi para o Ferrari 308 GTSI dos anos 80 e para o inglês MG TF de 1954, automóveis que considerou “fora de série”.Recordar outros tempos “A minha paixão de vida era ser mecânico”, conta Luís Valente, de 62 anos, e diz ser esse gosto que o leva a apreciar tanto os automóveis. Enquanto observava o americano Chevrolet Camaro Sport Coupé de 1967, recordava um carro que comprou nos anos 50 por dez contos e que até tinha nome, chamava-se “Fátima”, porque o seu registo era de 13 de Maio. A visita pela exposição ia despertando-lhe as memórias de outros tempos e mostrava-se com vontade de comprar um clássico, ainda que ainda não tenha em mente o modelo: “um dia se comprar um carro vai ser com mecânica tradicional, que esteja em boas condições, os carros eléctricos não me dizem nada”, comentava. Em termos de visitas são esperados, à semelhança de outros anos, perto de mil pessoas a visitar o certame nestes três dias, que contam com a animação com modelos/ manequins, hoje, na tarde de sábado e no domingo, pelas 16 horas, pela demonstração da Escola de Samba “Batucada”.Andreia Catarina Lopes
http://www.rostos.pt/
Na exposição estão presentes 19 automóveis, veículos com história na área desportiva, desde o Ford A de 1930 ao Ferrari 308. Outros destaques vão para os veículos dos pilotos Adalberto Melin, o Alfa Romeo 2000 GTV e o Hillman IMP de Veloso Amaral, que correm com as cores da AAVAC/C.I.C. Podem ser vistos também dois Lótus dos anos 70, o Elan Sprint e o Seven S4 e o inglês Jaguar E TYPE, de 1974, que está na lista dos “100 carros mais bonitos ” de todos os tempos.“É preciso amar os carros clássicos e quem os ama, tem-nos para toda a vida”Manuel Monteiro, de 58 anos, foi instrutor de condução da força aérea e daí o gosto por automóveis clássicos, razão pela qual que se tornou sócio da AAVAC. Já há oito anos que tem um Mercedes 220 D/8 e por isso sabe bem os cuidados que são necessários para manter um automóvel clássico: “tem de estar debaixo de telha e não pode apanhar humidade”, mas sublinha: “mas posso ir com ele para a Alemanha que ele vai e vem”.Da exposição, considera que é “importante para não deixar morrer estes carros” e sublinha o papel dos clubes no fomentar da preservação dos automóveis. Para ter um veículo antigo, diz ser essencial gostar do veículo, referindo: “são carros que requerem muito cuidado” e acrescenta: “É preciso amar os carros clássicos e quem os ama, tem-nos para toda a vida”. Para “atrair mais pessoas ao Parque da Cidade”Luís Malta, de 37 anos, é do Barreiro e enquanto se entretinha a fazer registos dos modelos expostos, não deixava de sublinhar que a mostra é importante não só para divulgar os automóveis clássicos desportivos mas também para “atrair mais pessoas ao Parque da Cidade”. Quanto à sua preferência, refere que o modelo Austin Healey 3000 MKII lhe despertou mais a atenção, um veículo com o estilo típico dos desportivos ingleses dos anos sessenta.“Um certame de importância para os amantes da modalidade”“Um certame de importância para os amantes da modalidade”, sublinhou António Alpalhão, de 62 anos, que veio com a esposa ver os automóveis expostos no Parque da Cidade e gostou particularmente de ver os carros de rali dos anos 60, tendo ficado surpreendido com o Hillman IMP: “não conhecia este modelo de competição”, comentou. A visita à exposição acabou também por lhe trazer à memória o Cooper S 1300 verde-escuro que teve em tempos e, com alguma nostalgia, comentava: “se soubesse o que sei hoje, tinha ficado com ele”. A sua esposa, Maria José Alpalhão, também se mostra adepta dos veículos clássicos e na exposição, a sua preferência foi para o Ferrari 308 GTSI dos anos 80 e para o inglês MG TF de 1954, automóveis que considerou “fora de série”.Recordar outros tempos “A minha paixão de vida era ser mecânico”, conta Luís Valente, de 62 anos, e diz ser esse gosto que o leva a apreciar tanto os automóveis. Enquanto observava o americano Chevrolet Camaro Sport Coupé de 1967, recordava um carro que comprou nos anos 50 por dez contos e que até tinha nome, chamava-se “Fátima”, porque o seu registo era de 13 de Maio. A visita pela exposição ia despertando-lhe as memórias de outros tempos e mostrava-se com vontade de comprar um clássico, ainda que ainda não tenha em mente o modelo: “um dia se comprar um carro vai ser com mecânica tradicional, que esteja em boas condições, os carros eléctricos não me dizem nada”, comentava. Em termos de visitas são esperados, à semelhança de outros anos, perto de mil pessoas a visitar o certame nestes três dias, que contam com a animação com modelos/ manequins, hoje, na tarde de sábado e no domingo, pelas 16 horas, pela demonstração da Escola de Samba “Batucada”.Andreia Catarina Lopes
http://www.rostos.pt/
Esta coletiva inaugura a Galeria Pontes, dirigida pela colecionadora Edna Matosinho de Pontes. Reúne 65 trabalhos de 26 artistas, todos do acervo de Edna, e busca traçar interpretações da cultura popular brasileira, por meio da produção de pintura, escultura e cerâmica. Comparecem nomes fortes do estilo naïf, ou primitivo, como o mineiro Geraldo Teles de Oliveira (1913-1990), o pernambucano Manuel Eudócio e o baiano Waldomiro de Deus, admirado pelo escritor Jorge Amado. R$ 1 250,00 a R$ 48 000,00. Galeria Pontes. Rua Minas Gerais, 80, Higienópolis, 3129-4218. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 14h. Grátis. Até 11 de outubro.
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São Pasulo-SP - CARLOS ZILIO.
Foi-se o tempo em que o pintor carioca se dedicava com afinco à militância política. Desde 1978, Zilio se concentra de forma quase exclusiva na pintura, com a reflexão sobre a arte e a confissão pessoal substituindo o engajamento. Na individual, os óleos com traços difusos e levemente desfocados, inspirados em Cézanne (1839-1906) e no ex-professor Iberê Camargo (1914-1994), abordam a proximidade da morte. End Game e In Arcadia Ego, ambos de 2008, alternam caveiras e melancólicos fundos cinza com turbilhões de vida – o fim contraposto à tentativa de sobreviver. Desenhos pequenos e objetos de madeira, silicone e aço também surgem na exposição. R$ 11?200,00 a R$ 60 800,00. Gabinete de Arte Raquel Arnaud. Rua Artur de Azevedo, 401, Pinheiros, 3083-6322. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 12h às 16h. Grátis. Até 17 de outubro.
Veja São Paulo
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Rio de Janeiro - Nova arte goiana em exposição na mostra CCBB
O artista plástico goiano Marcelo Solá estará na megaexposição Nova Arte Nova, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro, a partir de 21 de outubro. Marcelo Solá passou a ser reconhecido, desde cedo pela produção em desenhos: riscos, palavras e frases inarticuladas, grafadas em variações diversas. Solá faz telas com óleo, monotipia, esmalte sintético, aquarela e lápis. O artista define sua produção artística, que tem o desenho como base, como arte para pensar, refletir e reinventar o nosso tempo contemporâneo. “Desenho desde criança. Converso com o mundo desta forma”, diz Solá.Pela primeira vez, a exposição Nova Arte Nova reunirá trabalhos de 57 novos artistas brasileiros de todas as regiões do País, promovendo um panorama abrangente e completo da mais recente produção artística no Brasil. Os trabalhos selecionados vão da pintura ao vídeo, da colagem às instalações sonoras, da escultura ao desenho. Serão mais de cem obras desta nova geração, que viveu os movimentos da virada do século 21.Além da exposição, a mostra inclui a realização de uma mesa-redonda, com a participação de críticos brasileiros e palestras sobre a arte contemporânea nacional, que tem ganhado reconhecimento no exterior.
Diário da Manhã Online
O artista plástico goiano Marcelo Solá estará na megaexposição Nova Arte Nova, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro, a partir de 21 de outubro. Marcelo Solá passou a ser reconhecido, desde cedo pela produção em desenhos: riscos, palavras e frases inarticuladas, grafadas em variações diversas. Solá faz telas com óleo, monotipia, esmalte sintético, aquarela e lápis. O artista define sua produção artística, que tem o desenho como base, como arte para pensar, refletir e reinventar o nosso tempo contemporâneo. “Desenho desde criança. Converso com o mundo desta forma”, diz Solá.Pela primeira vez, a exposição Nova Arte Nova reunirá trabalhos de 57 novos artistas brasileiros de todas as regiões do País, promovendo um panorama abrangente e completo da mais recente produção artística no Brasil. Os trabalhos selecionados vão da pintura ao vídeo, da colagem às instalações sonoras, da escultura ao desenho. Serão mais de cem obras desta nova geração, que viveu os movimentos da virada do século 21.Além da exposição, a mostra inclui a realização de uma mesa-redonda, com a participação de críticos brasileiros e palestras sobre a arte contemporânea nacional, que tem ganhado reconhecimento no exterior.
Diário da Manhã Online
São Paulo-SP - SAMSON FLEXOR.
Reconhecido pelo racionalismo de sua fase geométrica, o romeno Samson Flexor (1907-1971) causou certa surpresa quando, já no fim da vida, se voltou para uma produção lírica e informal. Mas as aparentes contradições desse judeu convertido ao catolicismo, naturalizado francês e depois brasileiro, na verdade revelam marcas de um grande criador – daqueles que não se encaixam em um único grupo ou estilo. Fundador do ateliê paulistano Abstração, em 1951, Samson Flexor também viveu entre idas e vindas com o gênero figurativo. Os trabalhos em aquarela exibidos agora apresentam um artista livre de amarras. Instituto Moreira Salles. Rua Piauí, 844, 1º andar, Higienópolis, 3825-2560. Terça a sexta, 13h às 19h; sábado, domingo e feriados, 13h às 18h. Grátis. Até 19 de outubro.
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São Paulo-SP - TESOUROS DA TERRA SANTA – DO REI DAVID AO CRISTIANISMO.
Raridades como o ossuário de Caifás, urna de pedra onde teriam sido depositados os restos mortais do sumo-sacerdote judeu responsável pelo julgamento de Jesus, e a inscrição de Pôncio Pilatos, laje com o nome do governador romano que levou Cristo à cruz, estão entre os 150 objetos trazidos do Museu de Israel, em Jerusalém. Dividida em três partes, a exposição começa no ano 1000 a.C., com o reinado de Davi. Em seguida, é apresentado o período do Segundo Templo e o início do cristianismo, onde se focaliza o estilo de vida na época. Mesmo com problemas na montagem, como as muitas subdivisões que tornam o espaço expositivo bastante apertado, a mostra traz boas surpresas. Entre elas a reconstituição do período bizantino. Parte final da exposição que mostra as semelhanças entre o judaísmo e o cristianismo naquela época, lá está uma ótima reconstrução de uma igreja feita com peças encontradas em quinze locais diferentes. Masp. Avenida Paulista, 1578, 3251-5644, Metrô Trianon-Masp. Terça, quarta e sexta a domingo e feriados, 11h às 18h; quinta, 11h às 20h. R$ 15,00 e R$ 7,00 (meia-entrada). A bilheteria fecha uma hora antes. Grátis para menores de 10 anos, pessoas com mais de 60 e grupos de estudantes de escolas públicas agendados. Até 26 de outubro.
Veja São Paulo
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