SAÚDE
Ministério da Saúde pede que homens tomem vacina contra rubéola
Brasília - A coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Marília Bulhões, chamou hoje (30) a atenção para a necessidade de os homens tomarem a vacina contra a rubéola. No ano passado, dos 8.683 casos da doença registrados no país, 70% eram pacientes do sexo masculino. Desde o dia 9 de agosto, o governo iniciou campanha para imunizar jovens e adultos de 20 a 39 anos.“A circulação do vírus vai continuar se não conseguirmos impacto na população masculina”, disse Marília, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional. A idéia é que eles não transmitam o vírus para grávidas. A rubéola pode causar má-formação do feto, cegueira, surdez, retardo mental ou problemas cardíacos no bebê.A vacina é, inclusive, contra-indicada para gestantes, pacientes em tratamento quimioterápico, que usam corticóide ou que tenham passado por um transplante de medula óssea há menos de dois anos.
Brasília - A coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Marília Bulhões, chamou hoje (30) a atenção para a necessidade de os homens tomarem a vacina contra a rubéola. No ano passado, dos 8.683 casos da doença registrados no país, 70% eram pacientes do sexo masculino. Desde o dia 9 de agosto, o governo iniciou campanha para imunizar jovens e adultos de 20 a 39 anos.“A circulação do vírus vai continuar se não conseguirmos impacto na população masculina”, disse Marília, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional. A idéia é que eles não transmitam o vírus para grávidas. A rubéola pode causar má-formação do feto, cegueira, surdez, retardo mental ou problemas cardíacos no bebê.A vacina é, inclusive, contra-indicada para gestantes, pacientes em tratamento quimioterápico, que usam corticóide ou que tenham passado por um transplante de medula óssea há menos de dois anos.
Até o momento, a participação feminina tem superado a masculina. Segundo o último levantamento do ministério, divulgado ontem (29), 36,3 milhões de brasileiros se vacinaram, sendo 20,2 milhões de mulheres e 16,2 milhões de homens. A meta do ministério é imunizar 70 milhões de pessoas.Hoje, os postos de saúde voltaram a abrir as portas para intensificar a campanha contra a rubéola, que termina no dia 12 de setembro. As unidades ficam abertas até as 17h.
Bulhões alertou que quem já tomou a vacina em outra ocasião pode tomar outra dose agora “Todos devem se vacinar estando na faixa etária-alvo. Nenhuma vacinação tem 100% de proteção. Então, às vezes, a pessoa é vacinada, mas não consegue a proteção”, explicou.
Além dos servidores da rede pública, voluntários ajudam na campanha de hoje, como as estudantes de enfermagem Elaine dos Santos Silva, Rosana Benício Matos e Josilene Marques Cabral. Para chamar a atenção de motoristas e pedestres, as voluntárias estavam com faixas indicando o posto de vacinação em uma parada de ônibus em Brasília. Quem passava pelo local, era abordado pelas estudantes que insistiam para que fosse ao posto, que ficava atrás da parada.
As equipes montaram também postos volantes em parques, pontos turísticos, supermercados, feiras e shoppings da cidade.
Nos estados de Mato Grosso, do Maranhão, do Rio Grande do Norte, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, a faixa etária de vacinação vai de 12 a 39 anos.
Carolina Pimentel
Bulhões alertou que quem já tomou a vacina em outra ocasião pode tomar outra dose agora “Todos devem se vacinar estando na faixa etária-alvo. Nenhuma vacinação tem 100% de proteção. Então, às vezes, a pessoa é vacinada, mas não consegue a proteção”, explicou.
Além dos servidores da rede pública, voluntários ajudam na campanha de hoje, como as estudantes de enfermagem Elaine dos Santos Silva, Rosana Benício Matos e Josilene Marques Cabral. Para chamar a atenção de motoristas e pedestres, as voluntárias estavam com faixas indicando o posto de vacinação em uma parada de ônibus em Brasília. Quem passava pelo local, era abordado pelas estudantes que insistiam para que fosse ao posto, que ficava atrás da parada.
As equipes montaram também postos volantes em parques, pontos turísticos, supermercados, feiras e shoppings da cidade.
Nos estados de Mato Grosso, do Maranhão, do Rio Grande do Norte, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, a faixa etária de vacinação vai de 12 a 39 anos.
Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Política, não genética, determinam saúde global, diz OMS
Estudo da OMS aponta que injustiças sociais estão 'matando pessoas'.
- Um estudo divulgado nesta quinta-feira pela Organização Mundial de Saúde aponta que fatores sociais, mais do que a genética, são os responsáveis pela enorme variação dos níveis de saúde e expectativa de vida da população mundial. Fruto de três anos de pesquisas, o relatório conclui que as injustiças sociais estão "matando as pessoas em larga escala". "A combinação tóxica de políticas sociais e econômicas ruins é uma das grandes responsáveis pelo fato de que a maioria das pessoas no mundo não possa usufruir de boa saúde", aponta o estudo. O relatório da comissão destacada pela OMS aponta que em quase todos os países, condições sociais e econômicas ruins estão ligadas a más condições de saúde. A comissão responsável pelo estudo alerta os governos sobre como suas políticas podem ter impacto direto na saúde e afirma que é possível reduzir as desigualdades nestas condições em um período relativamente curto de tempo. "Há exemplos de lugares em que as desigualdades de saúde diminuíram, mas em grande parte dos casos, ela está ficando maior", declarou o líder da comissão, Sir Michael Marmot, à radio BBC 4. "Nós confiamos muito nas intervenções médicas como um modo de aumentar as expectativas de vida, mas um meio mais eficiente seria se cada política governamental e programa fosse guiado pelo impacto que possa ter na saúde", declarou Marmot. O relatório aponta educação, moradia acessível, proteção social e a administração do acesso a alimentos pouco saudáveis como pontos-chave para estas melhorias. A comissão ainda diz que os governos deveriam agir no sentido de aumentar salários e melhorar condições de trabalho.
Estudo da OMS aponta que injustiças sociais estão 'matando pessoas'.
- Um estudo divulgado nesta quinta-feira pela Organização Mundial de Saúde aponta que fatores sociais, mais do que a genética, são os responsáveis pela enorme variação dos níveis de saúde e expectativa de vida da população mundial. Fruto de três anos de pesquisas, o relatório conclui que as injustiças sociais estão "matando as pessoas em larga escala". "A combinação tóxica de políticas sociais e econômicas ruins é uma das grandes responsáveis pelo fato de que a maioria das pessoas no mundo não possa usufruir de boa saúde", aponta o estudo. O relatório da comissão destacada pela OMS aponta que em quase todos os países, condições sociais e econômicas ruins estão ligadas a más condições de saúde. A comissão responsável pelo estudo alerta os governos sobre como suas políticas podem ter impacto direto na saúde e afirma que é possível reduzir as desigualdades nestas condições em um período relativamente curto de tempo. "Há exemplos de lugares em que as desigualdades de saúde diminuíram, mas em grande parte dos casos, ela está ficando maior", declarou o líder da comissão, Sir Michael Marmot, à radio BBC 4. "Nós confiamos muito nas intervenções médicas como um modo de aumentar as expectativas de vida, mas um meio mais eficiente seria se cada política governamental e programa fosse guiado pelo impacto que possa ter na saúde", declarou Marmot. O relatório aponta educação, moradia acessível, proteção social e a administração do acesso a alimentos pouco saudáveis como pontos-chave para estas melhorias. A comissão ainda diz que os governos deveriam agir no sentido de aumentar salários e melhorar condições de trabalho.
Desigualdades internas
"Nossas crianças têm expectativas de vida dramaticamente diferentes dependendo do lugar onde nasceram. No Japão e na Suécia elas podem esperar viver mais de 80 anos; no Brasil, 72 anos; na Índia, 63; e em muitos países da África, menos de 50. Mesmo dentro dos países as diferenças são dramáticas", aponta o estudo. Segundo o relatório, um australiano descendente de povos aborígines, por exemplo, tem uma expectativa de vida 17 anos menor do que outros homens australianos da mesma idade. Já um bebê nascido na Bolívia de uma mãe sem escolaridade tem 10% de chances de morrer cedo, enquanto este nível pode cair para 0,4 % de chances se a mãe tiver estudado até o nível secundário. O relatório aponta também que o crescimento econômico de um país não tem necessariamente relação com uma melhoria nos níveis da saúde. Sem a distribuição dos benefícios, na verdade, o crescimento econômico pode exacerbar as desigualdades. Além disso, países relativamente pobres, como Cuba, Costa Rica e Sri Lanka conseguiram atingir bons níveis de saúde.
BBC Brasil
Estadão.com.br
Saúde faz ação contra o tabagismo no Dia Nacional de Combate ao Fumo
RIO - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio está intensificando as ações educativas de combate ao tabagismo e, para isso, fará uma ação especial nesta sexta-feira, Dia Nacional de Combate ao Fumo. Um estande será montado na Cinelândia, no Centro do Rio, onde serão mostrados os efeitos da fumaça do cigarro no corpo humano.
As ações educativas começaram na semana passada e continuam esta semana em outros pontos da cidade. Na tarde desta quinta-feira, a SMS esteve na PUU, na Gávea. Agora à noite estão sendo feitas visitas a bares e restaurantes da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, com a distribuição de informativos. Nesta sexta-feira, será a vez dos bares da Lapa.
Para aqueles que desejam parar de fumar, a Prefeitura do Rio informa que oferece tratamento em 76 unidades de saúde do município.
JB Online
RIO - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio está intensificando as ações educativas de combate ao tabagismo e, para isso, fará uma ação especial nesta sexta-feira, Dia Nacional de Combate ao Fumo. Um estande será montado na Cinelândia, no Centro do Rio, onde serão mostrados os efeitos da fumaça do cigarro no corpo humano.
As ações educativas começaram na semana passada e continuam esta semana em outros pontos da cidade. Na tarde desta quinta-feira, a SMS esteve na PUU, na Gávea. Agora à noite estão sendo feitas visitas a bares e restaurantes da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, com a distribuição de informativos. Nesta sexta-feira, será a vez dos bares da Lapa.
Para aqueles que desejam parar de fumar, a Prefeitura do Rio informa que oferece tratamento em 76 unidades de saúde do município.
JB Online
Marcadores: saúde
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial