SAÚDE
A melamina foi detectada também em bebidas, leite líquido, iogurtes e gelados. O produto que é altamente tóxico quando é usado nos alimentos já matou quatro bebés e fez adoecer mais de seis mil criançasA Organização Mundial de Saúde pediu hoje explicações à China. As autoridades chinesas terão de explicar porque demoraram tanto tempo a declarar publicamente o caso do leite em pó contaminado e como os mecanismos de controlo de qualidade não funcionaram e não detectaram o perigo. O facto da principal empresa envolvida no escândalo estar isenta de fiscalização por ser considerada muito segura já não vai servir para justificar a caótica situação que agora alastrou a muitas outras empresas e muitos outros produtos alimentares. Há duas grandes acusações que recaem sobre a China: a demora na reacção após a notificação dos problemas no leite em pó produzido pelo grupo Sanlu e a inexistência de um sistema de controlo capaz de assegurar as regras mínimas de segurança alimentar. As acusações sobre as tentativas de ocultação deste caso pelas autoridades locais da província Hebei (onde está sediada a empresa Sanlu) levaram o representante da OMS em Pequim a declarar hoje: “Se tudo isto for verdade é muito grave, sabemos que o governo chinês pretende investigar esta situação”.As autoridades culpam a Sanlu pela espera na divulgação de um problema que em Março já merecia queixas de pais de bebés com sinais de doença. A Fonterra, a empresa neozelandesa que possui uma quota minoritária (43 por cento) no grupo Sanlu, também fez saber que avisou a empresa no início de Agosto. E o Governo neozelandês afirmou esta semana que pressionou Pequim a agir. Ontem, o ministro da Saúde Chinês apresentou um assustador actualizado retrato do impacto deste escândalo elevando para três o número de mortes e anunciando que, ao contrário dos 1200 inicialmente previstas, existiam já mais de seis mil crianças doentes.Hoje, mais um bebé morreu e, desta forma, já se somam quatro mortes. Sem mais actualizações oficiais sobre o número de crianças doentes, foram também revelados hoje novos dados preocupantes sobre a contaminação por melamina. Na sequência de uma forte acção de inspecção desencadeada pelas autoridades chinesas, o perigoso produto foi detectado em leite líquido, iogurtes, bebidas e gelados. Na agência de notícias governamental chinesa Xinhua, o governo já fez saber que acabaram as excepções no sistema de fiscalização e controlo de qualidade. Por outro lado, foram retirados diversos produtos do mercado. Alguns dos produtos da empresa Inner Mongólia Yili Industrial Group foram apreendidos pelas autoridades (oito das 30 amostras recolhidas revelaram-se contaminadas com melamina. “Os produtos contaminados envolvem leite, bebidas à base de leite, iogurtes e gelados”, admitiu à Reutters Constance Chan, responsável do Hong Kong Centre of Food Safety. Andrea Cunha Freitas
Publico.pt
SP faz mutirão de saúde para homens
Meta é realizar 20 mil consultas e exames de prevenção. Em dez hospitais serão oferecidos consultas e exames gratuitos.
Começou neste sábado (20), em todo o estado de São Paulo, um mutirão de saúde masculina. A Secretaria de Saúde prevê a realização de 20 mil consultas e exames de prevenção.
Veja o site do SPTV
Meta é realizar 20 mil consultas e exames de prevenção. Em dez hospitais serão oferecidos consultas e exames gratuitos.
Começou neste sábado (20), em todo o estado de São Paulo, um mutirão de saúde masculina. A Secretaria de Saúde prevê a realização de 20 mil consultas e exames de prevenção.
Veja o site do SPTV
Entre os homens, a expectativa de vida hoje é de 70 anos. Mas, para chegar lá, é preciso vencer os principais inimigos da saúde masculina, como problemas cardíacos, diabetes e o câncer de próstata, que é um dos mais freqüentes entre os homens. Homens com mais de 40 anos também devem passar pelo exame de toque, que é feito pelo urologista. O Hospital Brigadeiro, onde funciona o Centro de Referência do Homem, participa do mutirão pela saúde masculina. Até o fim do mês, o hospital vai oferecer um número maior de consultas com urologistas e também exames para controle de diabetes e hipertensão. Até o fim do mês, estão programados cursos e palestras sobre a saúde masculina em 29 pontos da Grande São Paulo. Em dez hospitais estão sendo oferecidos consultas e exames gratuitos. Para passar pela avaliação médica é preciso fazer o agendamento no próprio hospital. Os endereços, os telefones e a programação completa do mutirão estão na página do SPTV na internet.
Do G1, com informações do SPTV
Do G1, com informações do SPTV
Piercing pode trazer risco à saúde
Cerca de um terço dos jovens tem complicações e 15% procuram auxílio médico, segundo estudo britânico.
A psicóloga mineira Renata Schaefer Moura passou por oito cirurgias e perdeu quase dois meses de trabalho. A razão? Um piercing na orelha esquerda. Renata teve uma pericondrite, forma muito agressiva de infecção da cartilagem. Pouca gente sabe, mas 15% dos jovens que utilizam o adereço procuram um serviço de saúde porque não agüentam a dor, o inchaço ou a febre. Um número equivalente relata complicações, mas não procura ajuda. Inflamação, sangramentos e infecção constituem os problemas mais comuns. Renata pertence ao porcentual dos que precisam ficar internados para tratamento: cerca de 1% dos usuários.Os dados são de uma pesquisa publicada no British Medical Journal em junho. Foram entrevistados 1.049 ingleses que usam ou já usaram piercing.Não há levantamentos semelhantes no Brasil, mas a pediatra Geni Worcman Beznos, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, acredita que os dados no País são parecidos. Ela costuma perguntar aos adolescentes que entram no seu consultório: "Por que você usa esse piercing?" Quase sempre, eles desconhecem os riscos.
Cerca de um terço dos jovens tem complicações e 15% procuram auxílio médico, segundo estudo britânico.
A psicóloga mineira Renata Schaefer Moura passou por oito cirurgias e perdeu quase dois meses de trabalho. A razão? Um piercing na orelha esquerda. Renata teve uma pericondrite, forma muito agressiva de infecção da cartilagem. Pouca gente sabe, mas 15% dos jovens que utilizam o adereço procuram um serviço de saúde porque não agüentam a dor, o inchaço ou a febre. Um número equivalente relata complicações, mas não procura ajuda. Inflamação, sangramentos e infecção constituem os problemas mais comuns. Renata pertence ao porcentual dos que precisam ficar internados para tratamento: cerca de 1% dos usuários.Os dados são de uma pesquisa publicada no British Medical Journal em junho. Foram entrevistados 1.049 ingleses que usam ou já usaram piercing.Não há levantamentos semelhantes no Brasil, mas a pediatra Geni Worcman Beznos, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, acredita que os dados no País são parecidos. Ela costuma perguntar aos adolescentes que entram no seu consultório: "Por que você usa esse piercing?" Quase sempre, eles desconhecem os riscos.
A região do corpo onde ocorre a maior parte das complicações é a língua. Segundo o estudo britânico, cerca de 50% das perfurações no local trazem algum inconveniente. Em 24% dos casos, o episódio termina em um consultório médico. "A língua é um local com muitos vasos sanguíneos", explica Geni. "Por isso, defende-se bem de infecções, apesar de inchar bastante." Mas, se uma colônia de bactérias vence a resistência do organismo e entra na corrente sanguínea, pode causar complicações sérias como a endocardite bacteriana, uma infecção do tecido cardíaco.
O risco motivou a criação, em São Paulo, da Lei Estadual nº 9.828, de 1997, que proíbe a colocação de piercings em menores, mesmo com a autorização dos pais. Mas é fácil encontrar lugares que realizam o procedimento em adolescentes.SEQÜELASCerca de 50% das mulheres britânicas de 16 a 24 anos utilizam piercing. Geni também acredita que é o grupo de maior incidência no Brasil. A advogada Milena Nunes Lemos de Melo tinha 19 anos quando colocou oito piercings em cada orelha. Meses depois, como precisava procurar estágio, resolveu tirá-los. Nos furos, brotaram os temidos quelóides - cicatrizes anômalas que não param de crescer.Assustada, Milena procurou ajuda no Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP. O médico Perboyre Lacerda Sampaio iniciou o tratamento que durou três meses e incluía infiltração de cortisona. "Foi um calvário", afirma Milena. Cinco anos depois, resta só um pequeno quelóide na orelha esquerda.Mas Sampaio afirma que nos casos de infecção da cartilagem é mais difícil evitar as seqüelas. "O antibiótico não chega ao tecido com facilidade." Ele atende, todos os anos, cerca de 20 pessoas que precisam de ajuda para reconstruir a orelha ou o nariz por causa de problemas com piercing.
Alexandre Gonçalves
Estadão.com.br
Alexandre Gonçalves
Estadão.com.br
Países de língua portuguesa firmam acordo conjunto em saúde
O Brasil acertou neste sábado a participação em um plano de cooperação em saúde com outros integrantes da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). O plano foi assinado no Rio, pelos ministros da Saúde de seis países (Brasil, Portugal, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe), além de um representante de Timor Leste. Apenas Angola não enviou representante devido às eleições no país.
A idéia é fortalecer, nos próximos dois anos, o trabalho conjunto dos oito membros da comunidade, em sete setores da área da saúde, como formação de profissionais, vigilância de epidemias, informação em saúde e ações no caso de desastres naturais.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, informou que a proposta rompe com a tradição de trabalhar em conjunto apenas em projetos isolados. Segundo ele, Brasil e Portugal, países com economias mais consolidadas, devem apoiar financeira e tecnologicamente os "países irmãos", mais pobres.
Além do plano conjunto da CPLP, o Brasil firmou dois acordos bilaterais com Cabo Verde, para troca de informações sobre a malária e a implantação de um banco de leite no país africano. Também foi assinada uma parceria com Moçambique, para capacitar técnicos que trabalharão na fábrica de medicamentos daquele país.
Agência Brasil, no Rio
Folha Online
O Brasil acertou neste sábado a participação em um plano de cooperação em saúde com outros integrantes da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). O plano foi assinado no Rio, pelos ministros da Saúde de seis países (Brasil, Portugal, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe), além de um representante de Timor Leste. Apenas Angola não enviou representante devido às eleições no país.
A idéia é fortalecer, nos próximos dois anos, o trabalho conjunto dos oito membros da comunidade, em sete setores da área da saúde, como formação de profissionais, vigilância de epidemias, informação em saúde e ações no caso de desastres naturais.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, informou que a proposta rompe com a tradição de trabalhar em conjunto apenas em projetos isolados. Segundo ele, Brasil e Portugal, países com economias mais consolidadas, devem apoiar financeira e tecnologicamente os "países irmãos", mais pobres.
Além do plano conjunto da CPLP, o Brasil firmou dois acordos bilaterais com Cabo Verde, para troca de informações sobre a malária e a implantação de um banco de leite no país africano. Também foi assinada uma parceria com Moçambique, para capacitar técnicos que trabalharão na fábrica de medicamentos daquele país.
Agência Brasil, no Rio
Folha Online
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