ATUALIDADES
Mais de 25% das casas no Brasil têm PC, mas acesso ainda é restrito
Com facilidades para compra, o computador já está presente em mais de um quarto do total de residências no Brasil. Em 2007, cerca de 15 milhões de domicílios tinham pelo menos um microcomputador, a maioria deles com acesso à internet, de acordo com a Pnad 2007 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quinta-feira.
O número representa 27% do total de domicílios no país (56,3 milhões), mais que os 22,4% de 2006. Isso quer dizer que, no ano passado, 2,9 milhões de casas passaram a ter computadores. Foi o maior crescimento desde que a Pnad passou a investigar domicílios que tinham computadores, em 2001.
A internet também passou a ser mais presente nas residências do país. Nas casas com computadores, 76% tinham internet, contra 66% em 2001. Naquele ano, 6 milhões de residências tinham computador, 4 milhões delas com acesso à internet.
Desigualdade
Apesar da alta, puxada pelo aumento do poder de compra sobretudo das classes mais baixas, o uso do computador em residências ainda é concentrado nas classes mais altas. Mais da metade das casas com o aparato --8,7 milhões-- eram da região Sudeste em 2007. A constatação, para o IBGE, reflete a desigualdade no acesso a informações através da internet no Brasil.
Enquanto no Sul e no Sudeste, 27,4% e 24% das casas, respectivamente, estavam conectadas à internet, no Norte e no Nordeste estes índices eram de 8,2% e 8,8%, respectivamente, em 2007.
Com a alta recorde de 2007, o IBGE considera que o número de casas com computadores alcançou um crescimento exponencial, aumentando acima da média dos índices socioeconômicos do país. As explicações para isso estão no incremento da renda dos brasileiros, que seguiu tendência crescente em 2007, e no aumento do acesso à telefonia, também observado na pesquisa.
A presença de aparatos tecnológicos ligados ao computador chamou a atenção dos pesquisadores neste ano. Na próxima Pnad, que começará a visitar residências em todo o país ainda este ano, os técnicos farão um levantamento específico para "novas mídias", que virá em um suplemento próprio na Pnad 2008.
O indicador, de acordo com os pesquisadores, vai avaliar apenas itens ligados à TIC (Tecnologia da Informação e Comunicações), como internet e todos os tipos de acesso, além do uso de celulares e outras tecnologias de informação em casa.
LUISA BELCHIOR
Com facilidades para compra, o computador já está presente em mais de um quarto do total de residências no Brasil. Em 2007, cerca de 15 milhões de domicílios tinham pelo menos um microcomputador, a maioria deles com acesso à internet, de acordo com a Pnad 2007 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quinta-feira.
O número representa 27% do total de domicílios no país (56,3 milhões), mais que os 22,4% de 2006. Isso quer dizer que, no ano passado, 2,9 milhões de casas passaram a ter computadores. Foi o maior crescimento desde que a Pnad passou a investigar domicílios que tinham computadores, em 2001.
A internet também passou a ser mais presente nas residências do país. Nas casas com computadores, 76% tinham internet, contra 66% em 2001. Naquele ano, 6 milhões de residências tinham computador, 4 milhões delas com acesso à internet.
Desigualdade
Apesar da alta, puxada pelo aumento do poder de compra sobretudo das classes mais baixas, o uso do computador em residências ainda é concentrado nas classes mais altas. Mais da metade das casas com o aparato --8,7 milhões-- eram da região Sudeste em 2007. A constatação, para o IBGE, reflete a desigualdade no acesso a informações através da internet no Brasil.
Enquanto no Sul e no Sudeste, 27,4% e 24% das casas, respectivamente, estavam conectadas à internet, no Norte e no Nordeste estes índices eram de 8,2% e 8,8%, respectivamente, em 2007.
Com a alta recorde de 2007, o IBGE considera que o número de casas com computadores alcançou um crescimento exponencial, aumentando acima da média dos índices socioeconômicos do país. As explicações para isso estão no incremento da renda dos brasileiros, que seguiu tendência crescente em 2007, e no aumento do acesso à telefonia, também observado na pesquisa.
A presença de aparatos tecnológicos ligados ao computador chamou a atenção dos pesquisadores neste ano. Na próxima Pnad, que começará a visitar residências em todo o país ainda este ano, os técnicos farão um levantamento específico para "novas mídias", que virá em um suplemento próprio na Pnad 2008.
O indicador, de acordo com os pesquisadores, vai avaliar apenas itens ligados à TIC (Tecnologia da Informação e Comunicações), como internet e todos os tipos de acesso, além do uso de celulares e outras tecnologias de informação em casa.
LUISA BELCHIOR
colaboração para a Folha Online, no Rio
Invento pretende dificultar a vida de grafiteiros
O cientista Seng Chu Tan e sua equipe da Universidade de Tecnologia Curtin, em Perth, Australia, estão trabalhando em um novo método para diminuir os danos da ação de grafiteiros e pichadores.
Segundo o site NewScientist, embora a tinta utilizada pelos vândalos em grafites e pichações possa ser facilmente removida de diversos materiais comuns, em alguns casos, como placas do material acrílico Perspex, a remoção é muito mais difícil e usualmente requer que toda a superfície seja trocada.Para lidar com o problema do vandalismo, os cientistas criaram uma tecnologia atualmente em processo de registro de patente composta de microfones anexados à superfície, conectados a um programa de computador capaz de identificar o som de fundo das latas de spray e, assim, soar um alarme, assustando os infratores e chamando as autoridades.O texto completo da patente, em inglês, pode ser lido no endereço tinyurl.com/66txuq.
http://www.geek.com.br/modules/noticias/ver.php?id=38930&sec=3
O cientista Seng Chu Tan e sua equipe da Universidade de Tecnologia Curtin, em Perth, Australia, estão trabalhando em um novo método para diminuir os danos da ação de grafiteiros e pichadores.
Segundo o site NewScientist, embora a tinta utilizada pelos vândalos em grafites e pichações possa ser facilmente removida de diversos materiais comuns, em alguns casos, como placas do material acrílico Perspex, a remoção é muito mais difícil e usualmente requer que toda a superfície seja trocada.Para lidar com o problema do vandalismo, os cientistas criaram uma tecnologia atualmente em processo de registro de patente composta de microfones anexados à superfície, conectados a um programa de computador capaz de identificar o som de fundo das latas de spray e, assim, soar um alarme, assustando os infratores e chamando as autoridades.O texto completo da patente, em inglês, pode ser lido no endereço tinyurl.com/66txuq.
http://www.geek.com.br/modules/noticias/ver.php?id=38930&sec=3
Bancos 'palpiteiros' estão quebrando, diz Lula
Presidente comentou crise na economia dos Estados Unidos.Ele disse que Brasil tem 'colchão' de US$ 207 bilhões em reservas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (18) que bancos “palpiteiros estão quebrando” com a crise que atinge a economia dos Estados Unidos e que derrubou bolsas pelo mundo na segunda (15) e na quarta (17).
Lula afirmou que o Brasil tem um “colchão importante”, uma reserva de cerca de US$ 207 bilhões, e voltou a dizer que o país deverá ser pouco afetado caso haja recessão nos EUA.
As declarações foram dadas em discurso durante a inauguração da plataforma P-53 da Petrobras no estaleiro de Rio Grande (RS).“Vejo com uma certa tristeza bancos importantes que passaram a vida dando palpite sobre o Brasil, dizendo o que gente deveria fazer ou o que a gente não deveria fazer, medindo o risco deste país, fazendo propaganda para investidores se o Brasil era ou não confiável. (...) E é com muita tristeza que esses palpiteiros estão quebrando, estão entrando em concordata”, disse.
'Cassino e jogatina'
O presidente culpou a especulação financeira e o capital volátil pela crise. “[Os bancos] determinaram nos últimos anos no mundo não que o capital pudesse circular livremente gerando riqueza, mas determinaram que a especulação financeira, o cassino do sistema financeiro internacional pudesse determinar a lógica da economia”, acrescentou.
Em entrevista concedida após a cerimônia, o presidente definiu assim a crise: "As pessoas transformaram alguns setores do sistema financeiro em cassino, perderam na roleta, e nós não queremos permitir que o Brasil seja vítima da jogatina."
Lula destacou que a economia brasileira está mais “independente” comercialmente dos Estados Unidos porque diversificou seus parceiros comerciais. Há dez anos, segundo o presidente, cerca de 26% das exportações brasileiras tinham como destino os EUA. Hoje, afirmou, esse percentual é de 15%.
Para o presidente, o Brasil deve estar atento à crise porque "quando um companheiro na minha cidade ficou com dengue eu tenho que me precaver para que também não peguemos a dengue."
O momento, segundo ele, deve ser aproveitado para ampliar as relações comerciais e que será o "mascate" do Brasil.
'Objeto estatístico'
O presidente afirmou que, se a crise fosse há oito anos, o Brasil teria "quebrado", e fez mais críticas a gestões anteriores. "A palavra distribuição de renda era proibida nesse país. Pobre era objeto estatístico e eleitoral em época de eleição. Não eram tratados como se fossem cidadãos brasileiros a procura de uma chance, a procura de uma oportunidade."
Lula defendeu o papel de parcerias que gerem desenvolvimento e riqueza. "Se não fizermos assim, vamos repetir erros clássicos de momentos que a economia brasileira chegou a crescer 14% ao mês e que a renda não era distribuída, os ricos ficavam mais ricos, e os pobres ficavam muito mais pobres."
Crédito para a Petrobras
O presidente comemorou o fato de a plataforma ter sido construída com mais de 70% de componentes nacionais. "É uma coisa exuberante. Significa que a partir dessa, poderesmos fazer muito mais", disse.
A prioridade agora, segundo informou em entrevista após a cerimônia, é "arrumar crédito para que a Petrobras continue fazendo os investimentos que está fazendo para que a gente possa antecipar ao máximo a retirada de petróleo do pré-sal".
O objetivo é não permitir que algum projeto seja paralisado por falta de crédito. "O governo federal assumirá junto com a Petrobras a responsabilidade de arrumar crédito para que as obras não parem. Porque uma obra parar, um projeto parar, significa a gente levar alguns meses ou alguns anos para retomar."
Globo.com
Presidente comentou crise na economia dos Estados Unidos.Ele disse que Brasil tem 'colchão' de US$ 207 bilhões em reservas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (18) que bancos “palpiteiros estão quebrando” com a crise que atinge a economia dos Estados Unidos e que derrubou bolsas pelo mundo na segunda (15) e na quarta (17).
Lula afirmou que o Brasil tem um “colchão importante”, uma reserva de cerca de US$ 207 bilhões, e voltou a dizer que o país deverá ser pouco afetado caso haja recessão nos EUA.
As declarações foram dadas em discurso durante a inauguração da plataforma P-53 da Petrobras no estaleiro de Rio Grande (RS).“Vejo com uma certa tristeza bancos importantes que passaram a vida dando palpite sobre o Brasil, dizendo o que gente deveria fazer ou o que a gente não deveria fazer, medindo o risco deste país, fazendo propaganda para investidores se o Brasil era ou não confiável. (...) E é com muita tristeza que esses palpiteiros estão quebrando, estão entrando em concordata”, disse.
'Cassino e jogatina'
O presidente culpou a especulação financeira e o capital volátil pela crise. “[Os bancos] determinaram nos últimos anos no mundo não que o capital pudesse circular livremente gerando riqueza, mas determinaram que a especulação financeira, o cassino do sistema financeiro internacional pudesse determinar a lógica da economia”, acrescentou.
Em entrevista concedida após a cerimônia, o presidente definiu assim a crise: "As pessoas transformaram alguns setores do sistema financeiro em cassino, perderam na roleta, e nós não queremos permitir que o Brasil seja vítima da jogatina."
Lula destacou que a economia brasileira está mais “independente” comercialmente dos Estados Unidos porque diversificou seus parceiros comerciais. Há dez anos, segundo o presidente, cerca de 26% das exportações brasileiras tinham como destino os EUA. Hoje, afirmou, esse percentual é de 15%.
Para o presidente, o Brasil deve estar atento à crise porque "quando um companheiro na minha cidade ficou com dengue eu tenho que me precaver para que também não peguemos a dengue."
O momento, segundo ele, deve ser aproveitado para ampliar as relações comerciais e que será o "mascate" do Brasil.
'Objeto estatístico'
O presidente afirmou que, se a crise fosse há oito anos, o Brasil teria "quebrado", e fez mais críticas a gestões anteriores. "A palavra distribuição de renda era proibida nesse país. Pobre era objeto estatístico e eleitoral em época de eleição. Não eram tratados como se fossem cidadãos brasileiros a procura de uma chance, a procura de uma oportunidade."
Lula defendeu o papel de parcerias que gerem desenvolvimento e riqueza. "Se não fizermos assim, vamos repetir erros clássicos de momentos que a economia brasileira chegou a crescer 14% ao mês e que a renda não era distribuída, os ricos ficavam mais ricos, e os pobres ficavam muito mais pobres."
Crédito para a Petrobras
O presidente comemorou o fato de a plataforma ter sido construída com mais de 70% de componentes nacionais. "É uma coisa exuberante. Significa que a partir dessa, poderesmos fazer muito mais", disse.
A prioridade agora, segundo informou em entrevista após a cerimônia, é "arrumar crédito para que a Petrobras continue fazendo os investimentos que está fazendo para que a gente possa antecipar ao máximo a retirada de petróleo do pré-sal".
O objetivo é não permitir que algum projeto seja paralisado por falta de crédito. "O governo federal assumirá junto com a Petrobras a responsabilidade de arrumar crédito para que as obras não parem. Porque uma obra parar, um projeto parar, significa a gente levar alguns meses ou alguns anos para retomar."
Globo.com
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