ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

19 setembro, 2008

NATUREZA

Primeira formiga pode ter sido ‘brasileira’, diz pesquisador
Dados sugerem origem sul-americana, mas restam dúvidas. Cientista do Brasil preferiu não descrever ‘formiga de Marte’.
O pesquisador alemão Christian Rabeling, que hoje trabalha na Universidade do Texas (EUA), deu um drible definitivo no azar nesta semana. Depois de encontrar – e perder – exemplares da espécie de formiga mais primitiva do mundo perto de Manaus, ele e seus colegas Jeremy Brown e Manfred Verhaagh finalmente acharam outro espécime e publicaram a descrição científica do estranho bicho, batizado de Martialis heureka, ou “a formiga de Marte”, na prestigiosa revista especializada “PNAS”. O animal pertence a uma categoria à parte, sem parentesco próximo com nenhuma outra formiga, e pode lançar nova luz sobre a origem das dezenas de milhares de espécies do grupo.
O pesquisador Christian Rabelling (à dir.) com seu colega Manfred Verhaagh (Foto: Arquivo pessoal)

Em entrevista ao G1, Rabeling, que viveu três anos no Brasil, conta que a nova espécie apóia a idéia de que o ancestral de todas as formigas de hoje teria vivido na América do Sul, embora novos dados ainda possam mudar esse quadro. Ele também explica por que um especialista brasileiro preferiu não participar diretamente da descrição da espécie. Confira a entrevista abaixo. G1 – O sr. acha que a Martialis heureka é naturalmente muito rara ou apenas é muito discreta em seu ambiente? É possível afirmar alguma coisa sobre sua vida social? Ela provavelmente tem castas de operárias e rainhas, como as demais formigas?
Christian Rabeling – Eu acho que ela é tanto muito rara quanto muito críptica [difícil de ser percebida]. Em centenas de amostras de solo, nós achamos apenas dois indivíduos, que acabaram sendo destruídos, e depois disso passei quatro meses de joelhos estudando formigas na floresta para conseguir encontrar uma única operária! Acho que isso é uma boa indicação de que a espécie realmente é rara, e não apenas críptica. Achamos que o espécime que temos é uma operária porque ela não possui a morfologia típica de rainhas. Também acreditamos que as rainhas existem, só não as achamos ainda.

O inusitado bichinho de perfil (Foto: C. Rabeling e M. Verhaagh/PNAS)

G1 – Como o sr. vê a possibilidade de uma origem “brasileira” para as formigas durante a Era dos Dinossauros? E podemos esperar a descoberta de espécies ainda mais primitivas na Amazônia?
Rabeling – As evidências neste momento sugerem que as formigas se originaram na América do Sul. Mas essa inferência não é tão forte. A segunda linhagem mais antiga de formigas, a das lepinilíneas, é da África e da Ásia. Se a próxima linhagem basal [primitiva] for achada na África, por exemplo, a origem das formigas poderia voltar para o Velho Mundo. Acho improvável que encontremos espécies ainda mais primitivas, mas, em geral, achar novas espécies em amostras de solo é o esperado, porque é um ambiente pouco estudado. Entre essas novas espécies podem haver outras que sejam importantes para entender a evolução das formigas. G1 – Como o sr. aprendeu português?
Rabeling – Participei de um programa de intercâmbio entre a Universidade de Tübingen, na Alemanha, e a USP de Ribeirão Preto e de São Paulo em 2000 e 2001. Depois disso, trabalhei na Embrapa como estagiário e em 2003, durante o meu mestrado. Juntando tudo, passei cerca de três anos da minha vida no Brasil, e gosto muito do país.

Reconstrução mostra como seria o inseto em seu habitat natural (Foto: Barrett A. Klein/PNAS)

G1 – Muita gente estranhou o fato de que nenhum cientista brasileiro esteve diretamente envolvido na descrição da espécie, principalmente porque o único exemplar conhecido está preservado no Museu de Zoologia da USP. Por que a descrição foi feita dessa maneira?
Rabeling - Manfred Verhaagh [co-autor do estudo] e Marcos Garcia [da Embrapa] colaboram há muito tempo e já tinham discutido essa questão. A situação é a seguinte: o Dr. Garcia é um especialista em ecologia e ecotoxicologia e não se considera um especialista em taxonomia de formigas, ou seja, na descrição de novas espécies. Por isso, ele preferiu não assinar essa publicação em particular. Mas já publicamos outros estudos juntos e estamos trabalhando em dois outros manuscritos sobre ecologia de solos. Além disso, é importante lembrar que a colaboração científica entre Alemanha e Brasil é muito bem regulamentada. Ambos os lados concordam que o holótipo [o espécime-padrão] de uma nova espécie deve ficar depositado no país de origem: o Brasil, no caso. Portanto, depositamos todas as novas espécies, e não apenas a Martialis, no Museu de Zoologia da USP.
Reinaldo José Lopes Enviado especial a Salvador
Globo.com

Portugal - Fiscalização de sucateiras resulta em contra-ordenações no valor de 1,5 milhões de euros
A "Operação Sucateiras 2008" fiscalizou 325 instalações de ferro-velho, resultando em 261 autos de contra-ordenação num valor aproximado de 1,5 milhões de euros e dois detidos. As sucateiras de todo o país foram fiscalizadas pelo Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA), da Guarda Nacional Republicana (GNR).Os militares envolvidos na Operação também encontraram diversas situações ilegais com veículos em fim de vida, e quatro casos de suspeita de crime de receptação de veículos furtados o que originou duas pessoas detidas, explicou o major Jorge Amado, da GNR.O oficial responsável pelo SEPNA explicou que os militares verificam "os licenciamentos, a gestão correcta dos resíduos e o seu armazenamento, incluindo os ácidos, óleos, pneus e plásticos". O militar da Guarda disse "existirem situações preocupantes", exemplificando com as "baterias de automóvel, com ácido, em contacto directo com a terra", o que pode poluir os lençóis de água. "A zona centro do país foi a que registou mais infracções" tendo sido referenciadas pelo SEPNA sobretudo a "falta de licenças de exploração, ocupação ilegal de espaços e a gestão e armazenamento incorrectos de resíduos perigosos", afirmou Jorge Amado. A "Operação Sucateiras", que teve início na madrugada de terça-feira, tendo mobilizado mais de 500 militares, em todo o território nacional desencadeou investigações que vão continuar durante as próximas semanas.
Publico.pt

Boa Vista-RR - Amigos do meio ambiente - Crianças aprendem a preservar a natureza
Durante o período da manhã e da tarde de ontem, os alunos do 3º período e do 1º ano básico do Ensino Fundamental, do Centro de Educação do Serviço Social do Comércio (Sesc), estiveram fazendo uma visita ao Horto Municipal no Parque Anauá. A ação faz parte das programações do projeto “Amigos do Meio Ambiente”, realizado há mais de um mês com as crianças.
Mais de 160 alunos foram até o local, que foi escolhido pelos coordenadores do projeto com a finalidade de pôr as crianças em contato com a diversidade de plantas que lá existe, com o processo de plantio e os cuidados necessários que devem ser dados à pequena muda, além de ressaltar a importância das plantas para a sobrevivência do ser humano.
Segundo a coordenadora do projeto, professora Edilma Ribeiro, uma das professoras engajadas na idéia, a visita foi projetada para que as crianças observassem in loco o que é ensinado em sala de aula.
“Queríamos proporcionar esse momento aos alunos para que pudessem ver de perto a natureza que os rodeia e, principalmente, para que passem a desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente salientando a importância para o equilíbrio e sobrevivência de todos os seres humanos”, ressaltou.
Segundo a professora, o projeto está sendo realizado para despertar nos alunos um processo de conscientização, de defesa da natureza e participação ativa junto aos pais e comunidade frente à realidade dos fatos ocorridos em todo o planeta.
“Aprendi que temos que cuidar das plantas, não deixar lixos nas árvores e não jogar lixo nos rios. É importante cuidar do meio ambiente, pois todos nós precisamos das plantas, dos animais e da água”, disse a aluna Lívia dos Santos, 6 anos.
Para a aluna do 3º período, Amanda Rafaely Rodrigues, 5 anos, a visita ao Horto proporcionou uma série de aprendizados e o contato com a natureza existente no local foi muito bom.“Gostei demais de vir aqui e ver as plantas que não poderíamos viver sem elas. São muitas plantas e a minha predileta foi uma cor de rosa que estava entre várias outras”.
Na escola, os alunos estão desenvolvendo trabalhos referente à preservação confeccionando painéis, cartazes, criação de textos e frases, recados ecológicos, trabalhos com músicas, entre outros, além de participarem de palestras, mostras de teatro e assistirem a filmes que salientam a importância dos cuidados com o meio ambiente em um modo geral, abrangendo um todo.
“Estamos trabalhando a importância dos cuidados com a preservação da natureza onde a criança será uma multiplicadora da idéia em casa, na escola e em todos os ambientes de convivência. Todos estão participando do projeto com muita empolgação e temos certeza de que os resultados serão mais do que positivos”, explicou Edilma.
Além da visita ao Horto, os alunos participarão ainda de passeios ao redor da escola, observando os elementos naturais existentes e fazendo coleta de lixo. Estarão promovendo ainda campanhas em defesa do meio ambiente.
Na sexta-feira, as coordenadoras do projeto planejam realizar atividades em comemoração ao Dia da Árvore (21). Na culminância do projeto, prevista para se realizar na próxima semana, será feita a apresentação dos trabalhos com a presença dos pais e de todos os alunos da instituição de ensino. Serão distribuídas mudas, sacolas para lixo e folhetos informativos.
O projeto é uma iniciativa das professoras Edilma Ribeiro, Elzânia Lima, Geury Darlle Figueiredo, Marineuda Souza, Elizete Alves, Kaluíne Sayonara Souza e Marleude Souza. A coordenadora é Ana Cláudia Chaves.
VANESSA LIMA
Folha de Boa Vista


Tempo louco afeta tanto a flora quanto a fauna
Mudança do padrão climática causa estresse ao meio ambiente.
A estação mais colorida do ano está chegando e, junto com ela, as flores típicas da primavera deveriam se preparar para florescer. Mas o que observamos é um cenário um pouco diferente. Algumas desabrocharam muito antes de sua época habitual e outras nem chegam a aparecer. A mudança de padrão climático observado, não só
em Curitiba mas no mundo, está causando estresse ao meio ambiente. E não somente à flora. A fauna também está sofrendo. O calor acima da média observado nos últimos anos fez com que fauna e flora tivessem de se adaptar ao novo ambiente criado pelo ser humano. O problema é que nem todas conseguiram. Espécies de animais que a até cinco ou dez anos habitavam a floresta tiveram de se adaptar ao ambiente urbano. Tico-tico, João de barro e outros animais que eram raros n os centros urbanos, estão ficando comuns. De acordo com o biólogo e professor de Ecologia e Conservação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Maurício Fazi, existem dois tipos de animais, os generalistas e os especialistas. Os generalistas são aqueles que se acomodam em qualquer lugar, como os gambás, que podem ser vistos no telhado de uma casa ou no meio da floresta. Já os especialistas, que são animais com dieta alimentar mais exigente, não se adaptam ao ambiente urbano e acabam extintos por falta de nicho. Essa segunda categoria, infelizmente, está se tornando comum. “Esse cenário observado na fauna é o mesmo observado na flora. Anos atrás, disseram que se o Paraná continuasse a desmatar, teríamos em alguns anos ventos acima de 90 quilômetros por hora e chuvas de granizo. E qual o cenário que temos hoje? Justamente este. É normal hoje em dia. Só em janeiro deste ano, tivemos cinco dias de chuva de granizo em uma semana. Isso é atípico e proveniente dessa falta de arborização”, disse o biólogo.Próximos dias — A quinta-feira será de sol e temperaturas amenas em Curitiba. A oscilação fica entre 8 e 20 graus. No final de semana é esperada uma nova frente fria atuando sobre o Paraná.
Flávia Gradowski Sampaio
Bem Paraná

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