CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL - 20-10-2008
Londrina-PR - Corte de 11 árvores da Praça Rocha Pombo revolta taxistas
Os taxistas da Praça Rocha Pombo, no Centro de Londrina, estão revoltados com a erradicação de 11 árvores da calçada lateral, onde fica o ponto de táxi. A praça passa por obras de revitalização e o projeto prevê a plantação de novas espécies no local. Os taxistas reclamam que ficaram expostos ao sol, o que dificulta o trabalho e afugenta clientes que não querem pegar táxis abafados pelo forte calor dos últimos dias. Segundo a CMTU, o corte das árvores foi necessário para adequar o local às características originais de sua inauguração já que a praça foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. Para os taxistas, o corte representa um crime ambiental e deixa os taxistas sem alternativa para fugir do sol. A CMTU alega que os taxistas sabiam da alteração e lembra que no local serão construídos abrigos para os taxistas. Obras Na manhã desta quinta-feira (16), desabou uma passarela feita sobre as escadarias que davam acesso ao Museu Histórico de Londrina e os banheiros da Praça, que foram desativados. De acordo com os taxistas, a passarela caiu por ter sido construída sobre um aterro mal compactado e sem uma laje. Conforme José Fanzão, funcionário da construtora responsável pela obra de revitalização da praça, cerca de quatro metros da passarela precisaram ser quebrados para que a construção da rampa para cadeirantes atendesse a legislação. ''Como o material da passarela é antigo, caiu tudo. Mas não houve acidente e sim um projeto de concordância para equiparar a rampa à parte plana do terreno'', justificou Fanzão, explicando que o procedimento faz parte do cronograma da obra.
Os taxistas da Praça Rocha Pombo, no Centro de Londrina, estão revoltados com a erradicação de 11 árvores da calçada lateral, onde fica o ponto de táxi. A praça passa por obras de revitalização e o projeto prevê a plantação de novas espécies no local. Os taxistas reclamam que ficaram expostos ao sol, o que dificulta o trabalho e afugenta clientes que não querem pegar táxis abafados pelo forte calor dos últimos dias. Segundo a CMTU, o corte das árvores foi necessário para adequar o local às características originais de sua inauguração já que a praça foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. Para os taxistas, o corte representa um crime ambiental e deixa os taxistas sem alternativa para fugir do sol. A CMTU alega que os taxistas sabiam da alteração e lembra que no local serão construídos abrigos para os taxistas. Obras Na manhã desta quinta-feira (16), desabou uma passarela feita sobre as escadarias que davam acesso ao Museu Histórico de Londrina e os banheiros da Praça, que foram desativados. De acordo com os taxistas, a passarela caiu por ter sido construída sobre um aterro mal compactado e sem uma laje. Conforme José Fanzão, funcionário da construtora responsável pela obra de revitalização da praça, cerca de quatro metros da passarela precisaram ser quebrados para que a construção da rampa para cadeirantes atendesse a legislação. ''Como o material da passarela é antigo, caiu tudo. Mas não houve acidente e sim um projeto de concordância para equiparar a rampa à parte plana do terreno'', justificou Fanzão, explicando que o procedimento faz parte do cronograma da obra.
(Com informações da repórter Mariana Guerin, da Folha de Londrina).
Marilayde Costa - Redação Bonde
Cáceres-MT- Equipe técnica da Secretaria de Cultura faz levantamento de Bens Materiais
Marilayde Costa - Redação Bonde
Cáceres-MT- Equipe técnica da Secretaria de Cultura faz levantamento de Bens Materiais
Após uma denúncia feita pelo diretor da Sub-regional do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), Cláudio Conte, e de uma vistoria realizada no município de Cáceres, situado a 240 km de Cuiabá, feita pelo arquiteto da Coordenadoria de Patrimônio Histórico Cultural do estado, Estevão Manoel Corrêa da Costa, nos imóveis do Centro Histórico, foi constatado que dois bens materiais estavam perdendo sua caracterização original, ou seja, perdendo sua identidade histórica.
Conforme informações da equipe de vistoria da Secretaria de Estado de Cultura, um dos imóveis tinha um pedido de demolição, o outro o proprietário construiu um segundo piso anexado a casa, totalmente fora dos padrões de Patrimônio Cultural.
Devido ao ocorrido, a Secretaria de Estado de Cultura fez uma solicitação ao Ministério Público de intervenção do patrimônio, para que tomasse as medidas cabíveis e não descaracterizasse o Centro Histórico de Cáceres.
Na tentativa de preservar e manter o espaço cultural, três técnicos da Coordenadoria , foram ao município e fizeram o levantamento de todos os imóveis existentes no Centro Histórico .
Foi feito um diagnóstico de todos os 63 imóveis, criando-se um dossiê contendo todas as informações e características das estruturas físicas de cada um. Conforme informações relatadas no documento, a situação dos mesmos compreendem entre aqueles que mantêm suas características originais, como piso, telhado, e paredes, outros já receberam reformas que alteraram seus aspectos.
Dentre os bens materiais foi constatado que ainda há estruturas que necessitam de recuperação, como por exemplo, rachaduras nas paredes, infiltrações, parte elétrica e hidráulica comprometida, madeiramento de sustentação dos telhados em péssimo estado, entre outros. Feito o levantamento, a Secretaria de Estado de Cultura encaminhou o dossiê ao Ministério Público.
Entenda mais sobre o Tombamento:
O tombamento é um ato administrativo realizado pelo Poder Público com o objetivo de preservar, por intermédio da aplicação de legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.
O Tombamento pode ser aplicado aos bens móveis e imóveis, de interesse cultural ou ambiental, quais sejam: fotografias, livros, mobiliários, utensílios, obras de arte, edificações, ruas, praças, cidades, regiões, florestas, cascatas etc. Somente é aplicado aos bens materiais de interesse para a preservação da memória coletiva. O Tombamento pode ser feito pela União, por intermédio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pelo Governo Estadual-Secretaria Estadual de Cultura ou pelas administrações municipais, utilizando leis específicas ou a legislação federal.
O Documento
Acre - Lideranças trocam experiências e debatem a preservação das práticas tradicionais
Atividade fez parte da programação do primeiro Encontro Indígena do Acre realizado em terra indígena
Atividade fez parte da programação do primeiro Encontro Indígena do Acre realizado em terra indígenaConforme informações da equipe de vistoria da Secretaria de Estado de Cultura, um dos imóveis tinha um pedido de demolição, o outro o proprietário construiu um segundo piso anexado a casa, totalmente fora dos padrões de Patrimônio Cultural.
Devido ao ocorrido, a Secretaria de Estado de Cultura fez uma solicitação ao Ministério Público de intervenção do patrimônio, para que tomasse as medidas cabíveis e não descaracterizasse o Centro Histórico de Cáceres.
Na tentativa de preservar e manter o espaço cultural, três técnicos da Coordenadoria , foram ao município e fizeram o levantamento de todos os imóveis existentes no Centro Histórico .
Foi feito um diagnóstico de todos os 63 imóveis, criando-se um dossiê contendo todas as informações e características das estruturas físicas de cada um. Conforme informações relatadas no documento, a situação dos mesmos compreendem entre aqueles que mantêm suas características originais, como piso, telhado, e paredes, outros já receberam reformas que alteraram seus aspectos.
Dentre os bens materiais foi constatado que ainda há estruturas que necessitam de recuperação, como por exemplo, rachaduras nas paredes, infiltrações, parte elétrica e hidráulica comprometida, madeiramento de sustentação dos telhados em péssimo estado, entre outros. Feito o levantamento, a Secretaria de Estado de Cultura encaminhou o dossiê ao Ministério Público.
Entenda mais sobre o Tombamento:
O tombamento é um ato administrativo realizado pelo Poder Público com o objetivo de preservar, por intermédio da aplicação de legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.
O Tombamento pode ser aplicado aos bens móveis e imóveis, de interesse cultural ou ambiental, quais sejam: fotografias, livros, mobiliários, utensílios, obras de arte, edificações, ruas, praças, cidades, regiões, florestas, cascatas etc. Somente é aplicado aos bens materiais de interesse para a preservação da memória coletiva. O Tombamento pode ser feito pela União, por intermédio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pelo Governo Estadual-Secretaria Estadual de Cultura ou pelas administrações municipais, utilizando leis específicas ou a legislação federal.
O Documento
Acre - Lideranças trocam experiências e debatem a preservação das práticas tradicionais
Atividade fez parte da programação do primeiro Encontro Indígena do Acre realizado em terra indígena
Lideranças indígenas realizaram debate no espaço Aldeia Global (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Compartilhar experiências e modos de vida, tendo como foco a manutenção dos conhecimentos e das práticas tradicionais. Este foi o propósito de uma das atividades desenvolvidas durante a realização do quinto Encontro de Culturas Indígenas do Acre, o Papo de Índio. Lideranças e comunidades indígenas das etnias acreanas unidas para o debate realizado na Aldeia Global. No primeiro dia da atividade a realidade de cada povo foi apresentada por seus líderes, enfatizando os principais problemas, as esperanças e alternativas para o futuro. “Este é um trabalho de lembrar o passado e de recuperação da cultura das comunidades”, destacou Antônio Alves. Ele falou ainda que esta preocupação faz parte do cotidiano dos indígenas. “Sabemos que muitas comunidades já estão guardando suas tradições, sementes e desenhos. Estas coisas precisam estar reunidas e bem cuidadas para que não se percam com o tempo”.
Durantes os três encontros com esta proposta as comunidades indígenas compartilharam o conhecimento tradicional, falaram das dificuldades, dos resultados positivos e dos desafios de cada etnia. Assuntos como a participação e a parceria do poder público, saúde, educação, resgate de raízes, tradição e desafios para o futuro fizeram parte da pauta do Papo de Índio. “Este é um exercício de projetar o futuro baseados no que já se sabe”, disse Antônio Alves.
Para o assessor para Assuntos Indígenas, Francisco Pianko, a proposição de políticas públicas é mais fácil e eficiente quando o processo de troca de informações acontece. Segundo ele o encontro possibilita a discussão sobre o que já foi feito, e a apresentação do que ainda é preciso para melhorar a qualidade de vida das comunidades tradicionais. “Neste processo é importante a participação de todos, expondo seus problemas, dando idéias. Ficamos muito satisfeitos com os resultados. As orientações das comunidades vão ao encontro do que está sendo pensado e executado pelo Governo do Estado”, enfatizou Francisco Pianko.
Para o líder do povo Jaminawa Arara do Bajé, Rosildo da Silva, um das grandes necessidades de seu povo é a qualificação educacional. “Precisamos trabalhar em conjunto para garantir a educação dos nosso parentes”, disse ele. A terra indígena do povo Jaminawa está localizada em Marechal Thaumaturgo, são 190 indígenas divididos em quatro grupos, tendo como forma de subsistência o artesanato, a cultura de banana, macaxeira e cana. Recentemente o Governo do Estado em parceria com a comunidade implantou duas casas de farinha na aldeia como forma de oferecer mais uma alternativa de renda.
Outra experiência apresentada durante o Papo de Índio foi a organização do povo Ashaninka, que moram na fronteira do Brasil com o Peru na área do rio Amônia. A comunidade composta por 430 indígenas tem como principal fonte de renda o artesanato tradicional, que utilizam matérias-primas como as sementes e o reaproveitamento de árvores, além da tecelagem. “Ainda que nossa dependência do mercado externo seja pouca. Produzimos quase tudo que necessitamos”, ressaltou Isaac Pianko. Os Ashaninka desenvolvem um trabalho importante da área de reflostamento e de repoamento de quelônios. “Nossa comunidade planeja as ações e as formas adequadas de interagir com o meio ambiente, garantindo os recursos que precisamos e devolvendo para natureza o que deve ser devolvido”.
A atividade Papo de Índio foi um dos momentos mais marcantes e de grande participação dos representantes das etnias que estiverem presentes no quinto Encontro de Culturas Indígenas do Acre. O debate foi mediado por Suely Melo, chefe do Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural, Edgar de Deus, chefe do Departamento Estadual da Diversidade Sócio-Ambiental, Toinho Alves, Assessor Especial do Governo do Estado e Dedê Maia, responsável pelo setor de cultura indígena do Patrimônio Histórico.
“Um evento como esse marca o reconhecimento pelas lutas dos povos indígenas”, concluiu Biraci Brasil, liderança do povo Yawanawa.
Viviane Teixeira
Durantes os três encontros com esta proposta as comunidades indígenas compartilharam o conhecimento tradicional, falaram das dificuldades, dos resultados positivos e dos desafios de cada etnia. Assuntos como a participação e a parceria do poder público, saúde, educação, resgate de raízes, tradição e desafios para o futuro fizeram parte da pauta do Papo de Índio. “Este é um exercício de projetar o futuro baseados no que já se sabe”, disse Antônio Alves.
Para o assessor para Assuntos Indígenas, Francisco Pianko, a proposição de políticas públicas é mais fácil e eficiente quando o processo de troca de informações acontece. Segundo ele o encontro possibilita a discussão sobre o que já foi feito, e a apresentação do que ainda é preciso para melhorar a qualidade de vida das comunidades tradicionais. “Neste processo é importante a participação de todos, expondo seus problemas, dando idéias. Ficamos muito satisfeitos com os resultados. As orientações das comunidades vão ao encontro do que está sendo pensado e executado pelo Governo do Estado”, enfatizou Francisco Pianko.
Para o líder do povo Jaminawa Arara do Bajé, Rosildo da Silva, um das grandes necessidades de seu povo é a qualificação educacional. “Precisamos trabalhar em conjunto para garantir a educação dos nosso parentes”, disse ele. A terra indígena do povo Jaminawa está localizada em Marechal Thaumaturgo, são 190 indígenas divididos em quatro grupos, tendo como forma de subsistência o artesanato, a cultura de banana, macaxeira e cana. Recentemente o Governo do Estado em parceria com a comunidade implantou duas casas de farinha na aldeia como forma de oferecer mais uma alternativa de renda.
Outra experiência apresentada durante o Papo de Índio foi a organização do povo Ashaninka, que moram na fronteira do Brasil com o Peru na área do rio Amônia. A comunidade composta por 430 indígenas tem como principal fonte de renda o artesanato tradicional, que utilizam matérias-primas como as sementes e o reaproveitamento de árvores, além da tecelagem. “Ainda que nossa dependência do mercado externo seja pouca. Produzimos quase tudo que necessitamos”, ressaltou Isaac Pianko. Os Ashaninka desenvolvem um trabalho importante da área de reflostamento e de repoamento de quelônios. “Nossa comunidade planeja as ações e as formas adequadas de interagir com o meio ambiente, garantindo os recursos que precisamos e devolvendo para natureza o que deve ser devolvido”.
A atividade Papo de Índio foi um dos momentos mais marcantes e de grande participação dos representantes das etnias que estiverem presentes no quinto Encontro de Culturas Indígenas do Acre. O debate foi mediado por Suely Melo, chefe do Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural, Edgar de Deus, chefe do Departamento Estadual da Diversidade Sócio-Ambiental, Toinho Alves, Assessor Especial do Governo do Estado e Dedê Maia, responsável pelo setor de cultura indígena do Patrimônio Histórico.
“Um evento como esse marca o reconhecimento pelas lutas dos povos indígenas”, concluiu Biraci Brasil, liderança do povo Yawanawa.
Viviane Teixeira
Agência de Notícias do Acre
Iraque: EUA anunciam plano para os museus e património iraquianos
Washington, 16 Out (Lusa) - Os Estados Unidos lançaram hoje um plano de cerca de 14 milhões de dólares a favor dos museus e da preservação do património histórico do Iraque, habitualmente considerado como o berço da civilização.
A primeira dama norte-americana, Laura Bush, anunciou na Embaixada do Iraque em Washington o lançamento do "Projecto para o Património cultural do Iraque" para ajudar o Museu nacional a reabrir as suas colecções a todos os iraquianos e aos estrangeiros, ou para formar nos Estados Unidos profissionais iraquianos nos métodos de preservação.
O Iraque cobre uma parte da antiga Mesopotâmia e as antigas culturas de Akkad e da Suméria, da Babilónia e Assíria. Possui também locais tão notáveis como Ninive, Ur, Nimrud, Hatra, Ctésiphon ou, para o périodo islâmico, Samarra.
A iniciativa - explicou Laura Bush - "beneficiará toda a humanidade, já que preservará os sítios históricos, as maravilhas arqueológicas e objectos culturais que contam a história das primeiras civilizações no mundo".
O objectivo da iniciativa é ajudar os museus iraquianos e outras organizações culturais a "superar décadas de conflito e isolamento", assim como a recuperar o esplendor do legado cultural daquele país árabe, salientou.
"As organizações iraquianas de património cultural foram as melhores no Médio Oriente mas as restrições de viagem, recursos insuficientes e a violência sob o regime de Saddam Hussein impediram-nas de manter a sua excelência, lamentou Laura Bush no seu discurso.
Os Estados Unidos trabalham há cinco anos com o Iraque para recuperar o prestígio das instituições culturais no país árabe e o Departamento de Estado investiu mais de três milhões de dólares nestes esforços, que se materializaram através da formação, acordos de colaboração entre museus e obras no Museu Nacional.
Para este novo projecto, a que a Embaixada em Bagdad contribuiu com 13 milhões de dólares e o Departamento de Estado outro milhão, os Estados trabalharam estreitamente com o Executivo iraquiano para determinar as iniciativas que sairão beneficiadas com os fundos.
Em primeiro lugar, será criado um Instituto de Conservação e Preservação em Erbil, a capital do Curdistão iraquiano, que receberá assessoria técnica do Walters Art Museum, do Programa de Conservação Winterthur, da Universidade de Delaware e do Serviço norte-americano de Parques Nacionais.
O projecto prevê também melhorias nas galerias e salas de conservação e de armazenagem do Museu Nacional do Iraque.
A última iniciativa envolve um programa de formação para profissionais de museus e sítios arqueológicos em matérias como conservação e gestão de colecções, a publicação de estudos arqueológicos no Iraque, a criação de uma biblioteca em Bagdad e Mossul.
O Departamento de Estado, chefiado por Condoleezza Rice, comprometeu-se também a recolher mais seis milhões de dólares mediante contribuições do sector privado.
Por seu lado, o Iraque prevê solicitar ao Parlamento nacional fundos para o projecto.
TM.
Lusa
Rio de Janeiro - Largo do Boticário: entre pousadas e centro ecológico
RIO - Após anos de abandono e degeneração dos telhados e fachadas que o fizeram conhecido, o Largo do Boticário, no Cosme Velho, poderá voltar ao circuito carioca de visitação. Atualmente, estudos de viabilidade abrangem a transformação do lugar tanto em um pequeno complexo para pousadas de charme como em uma fundação ecológica com cara de museu.
Contatada por Luis Claudio Kastrup, representante da proprietária dos imóveis do Largo, a arquiteta carioca Elizabeth de Portzamparc já tem planos para as duas possibilidades de uso do espaço, que tem como quintal a Mata Atlântica. Se abrigo da fundação ecológica, ainda não identificada, terá escritórios, auditórios e espaços para exposições relacionadas ao meio ambiente. Se destinado às pousadas de charme, de uma rede hoteleira européia também mantida em sigilo, o Largo contará com restaurante e lojas, além de quartos adaptados à cultura do patrimônio histórico.
– As duas empresas são top – afirma Elizabeth, agregando que uma preocupação do projeto consiste na preservação do contexto histórico do Largo. – É uma realidade muito difícil a de conservar o patrimônio histórico e modernizá-lo ao mesmo tempo. O projeto tem uma inspiração importante na cultura do lugar. E isso requer uma reflexão mais aprofundada.
Representante de Cybil de Bitencourt, proprietária dos imóveis do Largo, Luis Claudio Kastrup explica que o assunto ainda está em estágio embrionário, apesar de serem viáveis as possibilidades de aproveitamento do conjunto arquitetônico.
– A verdade é que as pessoas não estão indo com tanta sede ao pote. O custo de manutenção é alto e para fazer o investimento é preciso que se tenha certeza de que vale a pena – avalia. – Mas o projeto em si chega a ser interessante em excesso.
Segundo Marcus Monteiro, diretor-geral do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), qualquer tipo de alteração nos imóveis do Largo do Boticário, tombado, tem que ser autorizada pelo governo do Estado. O proprietário se beneficia automaticamente das leis de incentivo, como a Rouanet e a de Incentivo Fiscal, com base no ICMS, além da isenção de IPTU.
– O uso que for dado não importa, desde que não descaracterize ou coloque em risco a estrutura das construções – ressalta.
Revitalização das redondezas
Além de englobar as casas e a área do Largo do Boticário, o projeto da arquiteta Elizabeth de Portzamparc também abrange o entorno da praça pública localizada ao lado da subida para o Corcovado, tomada por ambulantes e desprovida de estabelecimentos gastronômicos.
– Se arrumar a pracinha, melhora o conjunto todo – acredita, enfatizando a necessidade de investimento. – Quem sai do Corcovado com fome não tem onde comer, por exemplo. São essas coisas que fazem falta.
Bruna Talarico, Jornal do Brasil
Cuiabá-MT - 'Leitura na Praça' comemora Semana Nacional da Cultura
Em comemoração ao Dia Nacional da Cultura e o Dia Nacional do livro, a Secretaria de Estado de Cultura, através da Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça, BPEEM, estará realizando no período de 4 a 8 de novembro na Praça da República centro de Cuiabá, a ação cultural “Leitura na Praça”.
Conforme a coordenadora da biblioteca, Salime Marques, o evento busca oportunizar a população um espaço literário que permita estímulo à literatura, aquisição de livros a preços acessíveis e interação entre público leitor, escritores, editores e livreiros.
Além da exposição literária, Salime conta que será realizado diversas apresentações culturais durante os cinco dias do evento como cinema, teatro, dança e shows musicais. “Este evento é muito importante para a sociedade ter uma oportunidade e acesso a livros, através de um espaço público”, diz.
Ainda segundo a coordenadora, o público alvo da ação cultural são estudantes, professores das escolas de ensino público e privado, escritores e artistas, além do grande público que circula pelo centro da capital, o dia todo. Em média 20 mil transitam pela Praça da República e arredores. “Esperamos que diversas pessoas possam prestigiar essa ação de grande importância literária”, finaliza Salime.
CircuitoMT
Portugal - Cultura: Há "um abaixamento da qualidade dos responsáveis políticos" na área - Plataforma pelo património
Lisboa, 16 Out (Lusa) - A Plataforma pelo Património da Cultura afirma numa declaração tornada hoje pública que sendo a Cultura vista como um sector marginal, tem havido "um abaixamento da qualidade dos responsáveis políticos".
Segundo a Declaração "o facto de se encarar a Cultura como um sector marginal e pouco preponderante na governação, tem tido como consequência um abaixamento da qualidade dos responsáveis políticos, da alta direcção administrativa e até, em certos casos, da capacidade de intervenção operacional".
Segundo a Declaração "é especialmente urgente proceder, no mais curto prazo, a uma reconfiguração do Ministério da Cultura, assumindo de vez o erro trágico que, sobretudo na área património arquitectónico e arqueológico, constituiu a última revisão orgânica, a qual se pode dizer ter falhado todos os seus propósitos".
Esta revisão orgânica, lê-se na Declaração, deu origem "a estruturas mais burocráticas e hierarquicamente mais espartilhadas do que o modelo anterior, mais ineficazes e dispendiosas".
A Declaração da Plataforma que integra 17 associações ligadas ao património, cultura, e turismo, defende "uma efectiva política interministerial paar o património Cultural".
Esta política deverá ser "dotada de suficientes meios financeiros, tendo especialmente atenção os sectores da Cultura, da educação, do Ambiente, de urbanismo e do Ordenamento do Território e do Turismo".
"Transversalidade" é também a sugestão para os vários organismos do Ministério da Cultura de modo a criar "uma dinâmica que possa responder às actuais apetências de um público, que apesar de tudo, participa cada vez mais em determinadas manifestações de índole cultural".
Esta Declaração foi hoje apresentada no Jardim de Inverno do Teatro Municipal S. Luís, em Lisboa, constituindo a plataforma, entre outras, a Associação dos Amigos dos Castelos, a Associação Profissional de Arqueólogos, Associação Portuguesa de Turismo Cultural e a Associação Portuguesa de Museologia.
NL.
Lusa
Grupo Étnico Madre Paulina leva cultura ao palco da Oktoberfest
A cultura e a sua preservação são duas das principais características da Oktoberfest. Para celebrar as mais diferentes etnias e movimentos culturais, a Comissão Executiva da 24ª Oktoberfest e 4ª Oktoberfeira, que acontecem até o dia 19 de outubro em Santa Cruz do Sul, traz ao palco do Pavilhão Central na noite de 18 de outubro, às 20 horas, o Grupo Étnico Madre Paulina Escola e Cia de Dança. Oriundo de Crissiumal, região noroeste do Rio Grande do Sul, o grupo apresentará, por meio da composição coreográfica e étnica, aspectos culturais de dez diferentes nações.
Iraque: EUA anunciam plano para os museus e património iraquianos
Washington, 16 Out (Lusa) - Os Estados Unidos lançaram hoje um plano de cerca de 14 milhões de dólares a favor dos museus e da preservação do património histórico do Iraque, habitualmente considerado como o berço da civilização.
A primeira dama norte-americana, Laura Bush, anunciou na Embaixada do Iraque em Washington o lançamento do "Projecto para o Património cultural do Iraque" para ajudar o Museu nacional a reabrir as suas colecções a todos os iraquianos e aos estrangeiros, ou para formar nos Estados Unidos profissionais iraquianos nos métodos de preservação.
O Iraque cobre uma parte da antiga Mesopotâmia e as antigas culturas de Akkad e da Suméria, da Babilónia e Assíria. Possui também locais tão notáveis como Ninive, Ur, Nimrud, Hatra, Ctésiphon ou, para o périodo islâmico, Samarra.
A iniciativa - explicou Laura Bush - "beneficiará toda a humanidade, já que preservará os sítios históricos, as maravilhas arqueológicas e objectos culturais que contam a história das primeiras civilizações no mundo".
O objectivo da iniciativa é ajudar os museus iraquianos e outras organizações culturais a "superar décadas de conflito e isolamento", assim como a recuperar o esplendor do legado cultural daquele país árabe, salientou.
"As organizações iraquianas de património cultural foram as melhores no Médio Oriente mas as restrições de viagem, recursos insuficientes e a violência sob o regime de Saddam Hussein impediram-nas de manter a sua excelência, lamentou Laura Bush no seu discurso.
Os Estados Unidos trabalham há cinco anos com o Iraque para recuperar o prestígio das instituições culturais no país árabe e o Departamento de Estado investiu mais de três milhões de dólares nestes esforços, que se materializaram através da formação, acordos de colaboração entre museus e obras no Museu Nacional.
Para este novo projecto, a que a Embaixada em Bagdad contribuiu com 13 milhões de dólares e o Departamento de Estado outro milhão, os Estados trabalharam estreitamente com o Executivo iraquiano para determinar as iniciativas que sairão beneficiadas com os fundos.
Em primeiro lugar, será criado um Instituto de Conservação e Preservação em Erbil, a capital do Curdistão iraquiano, que receberá assessoria técnica do Walters Art Museum, do Programa de Conservação Winterthur, da Universidade de Delaware e do Serviço norte-americano de Parques Nacionais.
O projecto prevê também melhorias nas galerias e salas de conservação e de armazenagem do Museu Nacional do Iraque.
A última iniciativa envolve um programa de formação para profissionais de museus e sítios arqueológicos em matérias como conservação e gestão de colecções, a publicação de estudos arqueológicos no Iraque, a criação de uma biblioteca em Bagdad e Mossul.
O Departamento de Estado, chefiado por Condoleezza Rice, comprometeu-se também a recolher mais seis milhões de dólares mediante contribuições do sector privado.
Por seu lado, o Iraque prevê solicitar ao Parlamento nacional fundos para o projecto.
TM.
Lusa
Rio de Janeiro - Largo do Boticário: entre pousadas e centro ecológico
RIO - Após anos de abandono e degeneração dos telhados e fachadas que o fizeram conhecido, o Largo do Boticário, no Cosme Velho, poderá voltar ao circuito carioca de visitação. Atualmente, estudos de viabilidade abrangem a transformação do lugar tanto em um pequeno complexo para pousadas de charme como em uma fundação ecológica com cara de museu.
Contatada por Luis Claudio Kastrup, representante da proprietária dos imóveis do Largo, a arquiteta carioca Elizabeth de Portzamparc já tem planos para as duas possibilidades de uso do espaço, que tem como quintal a Mata Atlântica. Se abrigo da fundação ecológica, ainda não identificada, terá escritórios, auditórios e espaços para exposições relacionadas ao meio ambiente. Se destinado às pousadas de charme, de uma rede hoteleira européia também mantida em sigilo, o Largo contará com restaurante e lojas, além de quartos adaptados à cultura do patrimônio histórico.
– As duas empresas são top – afirma Elizabeth, agregando que uma preocupação do projeto consiste na preservação do contexto histórico do Largo. – É uma realidade muito difícil a de conservar o patrimônio histórico e modernizá-lo ao mesmo tempo. O projeto tem uma inspiração importante na cultura do lugar. E isso requer uma reflexão mais aprofundada.
Representante de Cybil de Bitencourt, proprietária dos imóveis do Largo, Luis Claudio Kastrup explica que o assunto ainda está em estágio embrionário, apesar de serem viáveis as possibilidades de aproveitamento do conjunto arquitetônico.
– A verdade é que as pessoas não estão indo com tanta sede ao pote. O custo de manutenção é alto e para fazer o investimento é preciso que se tenha certeza de que vale a pena – avalia. – Mas o projeto em si chega a ser interessante em excesso.
Segundo Marcus Monteiro, diretor-geral do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), qualquer tipo de alteração nos imóveis do Largo do Boticário, tombado, tem que ser autorizada pelo governo do Estado. O proprietário se beneficia automaticamente das leis de incentivo, como a Rouanet e a de Incentivo Fiscal, com base no ICMS, além da isenção de IPTU.
– O uso que for dado não importa, desde que não descaracterize ou coloque em risco a estrutura das construções – ressalta.
Revitalização das redondezas
Além de englobar as casas e a área do Largo do Boticário, o projeto da arquiteta Elizabeth de Portzamparc também abrange o entorno da praça pública localizada ao lado da subida para o Corcovado, tomada por ambulantes e desprovida de estabelecimentos gastronômicos.
– Se arrumar a pracinha, melhora o conjunto todo – acredita, enfatizando a necessidade de investimento. – Quem sai do Corcovado com fome não tem onde comer, por exemplo. São essas coisas que fazem falta.
Bruna Talarico, Jornal do Brasil
Cuiabá-MT - 'Leitura na Praça' comemora Semana Nacional da Cultura
Em comemoração ao Dia Nacional da Cultura e o Dia Nacional do livro, a Secretaria de Estado de Cultura, através da Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça, BPEEM, estará realizando no período de 4 a 8 de novembro na Praça da República centro de Cuiabá, a ação cultural “Leitura na Praça”.
Conforme a coordenadora da biblioteca, Salime Marques, o evento busca oportunizar a população um espaço literário que permita estímulo à literatura, aquisição de livros a preços acessíveis e interação entre público leitor, escritores, editores e livreiros.
Além da exposição literária, Salime conta que será realizado diversas apresentações culturais durante os cinco dias do evento como cinema, teatro, dança e shows musicais. “Este evento é muito importante para a sociedade ter uma oportunidade e acesso a livros, através de um espaço público”, diz.
Ainda segundo a coordenadora, o público alvo da ação cultural são estudantes, professores das escolas de ensino público e privado, escritores e artistas, além do grande público que circula pelo centro da capital, o dia todo. Em média 20 mil transitam pela Praça da República e arredores. “Esperamos que diversas pessoas possam prestigiar essa ação de grande importância literária”, finaliza Salime.
CircuitoMT
Portugal - Cultura: Há "um abaixamento da qualidade dos responsáveis políticos" na área - Plataforma pelo património
Lisboa, 16 Out (Lusa) - A Plataforma pelo Património da Cultura afirma numa declaração tornada hoje pública que sendo a Cultura vista como um sector marginal, tem havido "um abaixamento da qualidade dos responsáveis políticos".
Segundo a Declaração "o facto de se encarar a Cultura como um sector marginal e pouco preponderante na governação, tem tido como consequência um abaixamento da qualidade dos responsáveis políticos, da alta direcção administrativa e até, em certos casos, da capacidade de intervenção operacional".
Segundo a Declaração "é especialmente urgente proceder, no mais curto prazo, a uma reconfiguração do Ministério da Cultura, assumindo de vez o erro trágico que, sobretudo na área património arquitectónico e arqueológico, constituiu a última revisão orgânica, a qual se pode dizer ter falhado todos os seus propósitos".
Esta revisão orgânica, lê-se na Declaração, deu origem "a estruturas mais burocráticas e hierarquicamente mais espartilhadas do que o modelo anterior, mais ineficazes e dispendiosas".
A Declaração da Plataforma que integra 17 associações ligadas ao património, cultura, e turismo, defende "uma efectiva política interministerial paar o património Cultural".
Esta política deverá ser "dotada de suficientes meios financeiros, tendo especialmente atenção os sectores da Cultura, da educação, do Ambiente, de urbanismo e do Ordenamento do Território e do Turismo".
"Transversalidade" é também a sugestão para os vários organismos do Ministério da Cultura de modo a criar "uma dinâmica que possa responder às actuais apetências de um público, que apesar de tudo, participa cada vez mais em determinadas manifestações de índole cultural".
Esta Declaração foi hoje apresentada no Jardim de Inverno do Teatro Municipal S. Luís, em Lisboa, constituindo a plataforma, entre outras, a Associação dos Amigos dos Castelos, a Associação Profissional de Arqueólogos, Associação Portuguesa de Turismo Cultural e a Associação Portuguesa de Museologia.
NL.
Lusa
Grupo Étnico Madre Paulina leva cultura ao palco da Oktoberfest
A cultura e a sua preservação são duas das principais características da Oktoberfest. Para celebrar as mais diferentes etnias e movimentos culturais, a Comissão Executiva da 24ª Oktoberfest e 4ª Oktoberfeira, que acontecem até o dia 19 de outubro em Santa Cruz do Sul, traz ao palco do Pavilhão Central na noite de 18 de outubro, às 20 horas, o Grupo Étnico Madre Paulina Escola e Cia de Dança. Oriundo de Crissiumal, região noroeste do Rio Grande do Sul, o grupo apresentará, por meio da composição coreográfica e étnica, aspectos culturais de dez diferentes nações.
Com 23 bailarinos coordenados por Leandro Diel Rupp, o espetáculo transita entre a milenar dança de Xi Zhang da China e o virtuosismo do Flamenco Andaluz; entre a destreza do Hopak Ucraniano e a festividade dos Bailes de Jalisco, do México. Entre os aspectos mais marcantes do Grupo, está o seu figurino. Premiado em festivais nacionais e internacionais, as vestimentas são fruto de um denso trabalho de pesquisa, que culmina na composição dos trajes de grande beleza e fidelidade. “Eles mantêm a identidade de cada povo e suas peculiaridades como o clima, os arranjos sociais e a localização histórica e geográfica”, destaca o coordenador.
O ESPETÁCULO – O show Nações: Movimentos do Mundo é um vibrante passeio por entre povos eslavos, aldeias orientais, festas latinas e celebrações árabes. “Uma viagem de tons, de nuances”, adianta o coordenador. Nele, a dança folclórica desempenha sua função maior; ser e fazer beleza. “Para buscar e construir arte étnica, arte de povos e nações, de suas crenças, sonhos e suas imagens”, convida o bailarino e coordenador do espetáculo, Leandro Rupp.
As informações são da Four Comunicação
Gazeta do Sul
Programa Petrobras Cultural abre inscrições
Gazeta do Sul
Programa Petrobras Cultural abre inscrições
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli (em pé) e o ministro da cultura Juca Ferreira
A Petrobras lançou no dia 14 de outubro (terça-feira), no Museu de Arte Moderna, Aterro do Flamengo, a edição 2008/2009 do Programa Petrobras Cultural (PPC), que engloba os editais de seleção pública para projetos de Audiovisual, Artes Cênicas, Música, Literatura e Cultura Digital. O PPC é o maior programa de patrocínio cultural já lançado no país e sua verba é a maior já destinada por qualquer empresa a um programa de cultura. Cerca de mil projetos receberam patrocínio através do programa, desde a sua primeira edição, em 2003. Para esta primeira fase será destinada uma verba de R$ 42,3 milhões.
Estiveram no evento o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, o gerente executivo da Comunicação da Petrobras, Wilson Santarosa, e a gerente de Patrocínios da Petrobras, Eliane Costa.
Segundo o ministro Juca Ferreira, o Programa Petrobras Cultural é um exemplo de como intervir de forma saudável na cultura brasileira, contribuindo para superar gargalos e para atingir um elevado patamar não só de produção, mas de acessibilidade da cultura. "A sofisticação dos editais permite que sejam atendidas demandas nem sempre visíveis, em todo o território nacional, abrangendo toda a complexidade da cultura brasileira, desde as manifestações tradicionais até a cultura digital", disse o ministro.
Para o presidente da Petrobras, o PPC possui três características que aprofundam o movimento que a Companhia realiza por meio de sua política de fomento cultural: a seleção pública, a separação entre as atividades de criação e difusão e a estabilidade para que o Ministério da Cultura possa implementar suas políticas públicas com o apoio dos recursos externos. "Esse programa não pode ser visto como um fenômeno de curto prazo. Primeiro porque tem como objetivo não somente o apoio à criação cultural, mas a montagem de uma infra-estrutura para a difusão. É um programa que não tem em seu objetivo apenas a formação cultural, mas auxiliar o processo de organização social", analisou Gabrielli.
Durante a cerimônia, Wilson Santarosa anunciou que a Petrobras poderá lançar, até o fim do ano, um novo edital de R$ 40 milhões. "Neste momento, a Petrobras assume esse compromisso", afirmou Santarosa.
A comissão de seleção do PPC é formada por um grupo de cinco a sete profissionais que atuam diretamente nos setores da cultura atendidos pelo programa. Eles são convidados pelo Conselho Petrobras Cultural, formado por representantes da Petrobras, do Ministério da Cultura e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom). Essas comissões são renovadas a cada ano e sua composição busca atender à maior diversidade possível de perfis para o julgamento dos projetos. As comissões selecionam os projetos por seu mérito qualitativo.
Os editais estão divididos da seguinte forma: .Audiovisual - R$ 26,6 milhões . Produção de filmes de longa-metragem em 35mm para salas de cinema (R$ 13 milhões) . Produção de filmes em mídia digital: curta e longa-metragem (R$ 7,8 milhões) Produção de filmes de curta-metragem em 35 mm para salas de cinema (R$ 800 mil) . Festivais de cinema (R$ 2 milhões) . Difusão de filmes de longa-metragem – (R$ 3 milhões).
. Música - R$ 5,6 milhões . Gravação e circulação de música com disponibilização em CD (R$ 1,2 milhões) . Gravação e circulação de música com disponibilização na internet (R$ 400 mil) . Circulação de shows/concertos de música brasileira (R$ 2 milhões) Festivais de música (R$ 2 milhões).
. Artes Cênicas - R$ 7,3 milhões (R$ 14,6 milhões em dois anos) . Manutenção de grupos e companhias de teatro (R$ 4 milhões) . Manutenção de grupos e companhias de dança (R$ 2,3 milhões) . Manutenção de grupos, companhias de circo e trupes circenses (R$ 1 milhão).
. Literatura - R$ 810 mil . Criação literária: ficção e poesia (R$ 810 mil)
. Cultura Digital - R$ 2 milhões . Apoio ao aprimoramento de websites culturais brasileiros já existentes (R$ 900 mil) Festivais e eventos de artes eletrônicas e cultura digital (R$ 1,1 milhão).
As seleções públicas relacionadas às linhas “Preservação e Memória” e “Formação/Educação para as Artes” têm as inscrições previstas para maio de 2009.
Presidente da Petrobras: "Projetos bons sempre encontram financiamento"
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, afirmou dia 14 de outubro (terça-feira), que a empresa tem bons projetos e que sempre há facilidade para se obter financiamento quando os projetos são de qualidade. "Com a crise mundial, disse Gabrielli, certamente vamos ter mais trabalho, vai haver certa escassez de recursos, redução de liquidez, mas os projetos bons sempre encontram financiamento". Sobre um possivel adiamento do anúncio do Plano Estratégico da Companhia 2009/2013, com projeção para 2020, devido à crise financeira internacional, o presidente informou apenas que na próxima sexta-feira, dia 17, o Conselho de Administração da Petrobras, em reunião ordinária, no Rio, poderá avaliar a medida.
Em conversa com jornalistas, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pouco antes do lançamento do edital do Programa Petrobras Cultural 2008/2009, Gabrielli ressaltou ainda que "a estabilidade que resta na atual crise financeira é a confiança que a população deve ter nos governos".
Antes do início da cerimônia no MAM, que contou com a participação do ministro da Cultura, Juca Ferreira, Gabrielli analisou a crise mundial, alertando: "o atual panorama mostra que os mercados não são suficientes para resolver os problemas da crise financeira, uma doença grave que se encontra em sua fase aguda. A recente melhora nos mercados financeiros não serve como indicador para visões de longo prazo. Há uma crise de solvência, de liquidez no mercado de crédito originada fortemente pela economia americana, com desdobramentos na Europa, que afeta seriamente o setor bancário e de crédito. E não se tem ainda clareza sobre as dimensões e profundidade dela", disse. "Muito menos sobre seus reflexos na economia real".
"A Petrobras, entretanto, está atenta às possíveis conseqüências da crise dos mercados internacionais", ressalvou o presidente. "Acompanhamos o movimento do mercado, a recente queda na cotação do barril de petróleo, mas não modificamos a condução dos planos futuros". E acrescentou: "Quando fazemos projeções, não trabalhamos com o preço atual de mercado (do petróleo). Projetamos não o que esperamos, mas aquele preço que reduz o risco de nossos investimentos. É o que chamamos de preço de robustez. Não tem nada a ver com o que está acontecendo no mercado hoje", afirmou.
Gabrielli elogiou a ação coordenada de governos e bancos centrais esta semana para ajudar o sistema financeiro internacional. Mas ainda considera difícil dizer que o pior da crise já passou. "É difícil dizer. Não se sabe se o pior já passou ou se não passou, pois não sabemos a dimensão do problema. Há uma doença grave que está em episódio agudo, mas é uma doença grave", avaliou.
Sobre captação no mercado internacional devido à crise, o presidente da Petrobras informou que a empresa trabalhará com a cautela de sempre: "Vamos analisar as condições dos projetos e as condições de financiamento", disse.
Equador - Em relação ao Equador, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que a empresa continua mantendo conversas com o governo equatoriano "As conversas continuam. Continuamos tendo negociações", afirmou.
Revista Fator
Estiveram no evento o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, o gerente executivo da Comunicação da Petrobras, Wilson Santarosa, e a gerente de Patrocínios da Petrobras, Eliane Costa.
Segundo o ministro Juca Ferreira, o Programa Petrobras Cultural é um exemplo de como intervir de forma saudável na cultura brasileira, contribuindo para superar gargalos e para atingir um elevado patamar não só de produção, mas de acessibilidade da cultura. "A sofisticação dos editais permite que sejam atendidas demandas nem sempre visíveis, em todo o território nacional, abrangendo toda a complexidade da cultura brasileira, desde as manifestações tradicionais até a cultura digital", disse o ministro.
Para o presidente da Petrobras, o PPC possui três características que aprofundam o movimento que a Companhia realiza por meio de sua política de fomento cultural: a seleção pública, a separação entre as atividades de criação e difusão e a estabilidade para que o Ministério da Cultura possa implementar suas políticas públicas com o apoio dos recursos externos. "Esse programa não pode ser visto como um fenômeno de curto prazo. Primeiro porque tem como objetivo não somente o apoio à criação cultural, mas a montagem de uma infra-estrutura para a difusão. É um programa que não tem em seu objetivo apenas a formação cultural, mas auxiliar o processo de organização social", analisou Gabrielli.
Durante a cerimônia, Wilson Santarosa anunciou que a Petrobras poderá lançar, até o fim do ano, um novo edital de R$ 40 milhões. "Neste momento, a Petrobras assume esse compromisso", afirmou Santarosa.
A comissão de seleção do PPC é formada por um grupo de cinco a sete profissionais que atuam diretamente nos setores da cultura atendidos pelo programa. Eles são convidados pelo Conselho Petrobras Cultural, formado por representantes da Petrobras, do Ministério da Cultura e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom). Essas comissões são renovadas a cada ano e sua composição busca atender à maior diversidade possível de perfis para o julgamento dos projetos. As comissões selecionam os projetos por seu mérito qualitativo.
Os editais estão divididos da seguinte forma: .Audiovisual - R$ 26,6 milhões . Produção de filmes de longa-metragem em 35mm para salas de cinema (R$ 13 milhões) . Produção de filmes em mídia digital: curta e longa-metragem (R$ 7,8 milhões) Produção de filmes de curta-metragem em 35 mm para salas de cinema (R$ 800 mil) . Festivais de cinema (R$ 2 milhões) . Difusão de filmes de longa-metragem – (R$ 3 milhões).
. Música - R$ 5,6 milhões . Gravação e circulação de música com disponibilização em CD (R$ 1,2 milhões) . Gravação e circulação de música com disponibilização na internet (R$ 400 mil) . Circulação de shows/concertos de música brasileira (R$ 2 milhões) Festivais de música (R$ 2 milhões).
. Artes Cênicas - R$ 7,3 milhões (R$ 14,6 milhões em dois anos) . Manutenção de grupos e companhias de teatro (R$ 4 milhões) . Manutenção de grupos e companhias de dança (R$ 2,3 milhões) . Manutenção de grupos, companhias de circo e trupes circenses (R$ 1 milhão).
. Literatura - R$ 810 mil . Criação literária: ficção e poesia (R$ 810 mil)
. Cultura Digital - R$ 2 milhões . Apoio ao aprimoramento de websites culturais brasileiros já existentes (R$ 900 mil) Festivais e eventos de artes eletrônicas e cultura digital (R$ 1,1 milhão).
As seleções públicas relacionadas às linhas “Preservação e Memória” e “Formação/Educação para as Artes” têm as inscrições previstas para maio de 2009.
Presidente da Petrobras: "Projetos bons sempre encontram financiamento"
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, afirmou dia 14 de outubro (terça-feira), que a empresa tem bons projetos e que sempre há facilidade para se obter financiamento quando os projetos são de qualidade. "Com a crise mundial, disse Gabrielli, certamente vamos ter mais trabalho, vai haver certa escassez de recursos, redução de liquidez, mas os projetos bons sempre encontram financiamento". Sobre um possivel adiamento do anúncio do Plano Estratégico da Companhia 2009/2013, com projeção para 2020, devido à crise financeira internacional, o presidente informou apenas que na próxima sexta-feira, dia 17, o Conselho de Administração da Petrobras, em reunião ordinária, no Rio, poderá avaliar a medida.
Em conversa com jornalistas, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pouco antes do lançamento do edital do Programa Petrobras Cultural 2008/2009, Gabrielli ressaltou ainda que "a estabilidade que resta na atual crise financeira é a confiança que a população deve ter nos governos".
Antes do início da cerimônia no MAM, que contou com a participação do ministro da Cultura, Juca Ferreira, Gabrielli analisou a crise mundial, alertando: "o atual panorama mostra que os mercados não são suficientes para resolver os problemas da crise financeira, uma doença grave que se encontra em sua fase aguda. A recente melhora nos mercados financeiros não serve como indicador para visões de longo prazo. Há uma crise de solvência, de liquidez no mercado de crédito originada fortemente pela economia americana, com desdobramentos na Europa, que afeta seriamente o setor bancário e de crédito. E não se tem ainda clareza sobre as dimensões e profundidade dela", disse. "Muito menos sobre seus reflexos na economia real".
"A Petrobras, entretanto, está atenta às possíveis conseqüências da crise dos mercados internacionais", ressalvou o presidente. "Acompanhamos o movimento do mercado, a recente queda na cotação do barril de petróleo, mas não modificamos a condução dos planos futuros". E acrescentou: "Quando fazemos projeções, não trabalhamos com o preço atual de mercado (do petróleo). Projetamos não o que esperamos, mas aquele preço que reduz o risco de nossos investimentos. É o que chamamos de preço de robustez. Não tem nada a ver com o que está acontecendo no mercado hoje", afirmou.
Gabrielli elogiou a ação coordenada de governos e bancos centrais esta semana para ajudar o sistema financeiro internacional. Mas ainda considera difícil dizer que o pior da crise já passou. "É difícil dizer. Não se sabe se o pior já passou ou se não passou, pois não sabemos a dimensão do problema. Há uma doença grave que está em episódio agudo, mas é uma doença grave", avaliou.
Sobre captação no mercado internacional devido à crise, o presidente da Petrobras informou que a empresa trabalhará com a cautela de sempre: "Vamos analisar as condições dos projetos e as condições de financiamento", disse.
Equador - Em relação ao Equador, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que a empresa continua mantendo conversas com o governo equatoriano "As conversas continuam. Continuamos tendo negociações", afirmou.
Revista Fator
Marcadores: cultura, patr. cultural, patr. histórico
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial