CULTURA
Encontro discute os patrimônios culturais de Itu
O Instituto Cultural e o Museu da Música de Itu realizarão o primeiro encontro sobre o Patrimônio Cultural de Itu - Diálogo 2008 -, nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, na sede do Sincomércio.
O objetivo é discutir assuntos pertinentes ao patrimônio cultural da cidade, seja ele, na forma de construções, museus, festividades, celebrações, instituições, o saber fazer e a ampla relação destes temas com a educação e com o turismo.
O encontro também tem como objetivo reunir as entidades culturais e grupos de serviço da cidade para discutir propostas de ações conjuntas para 2009. A diretoria do Instituto Cultural de Itu entende que, "à medida que as entidades trabalham juntas, por propósitos comuns, ganham força de ação, divulgação e conscientização da comunidade como um todo".
O encontro será gratuito e a sede do Sincomércio está localizada na rua Maestro José Vitório, 137, centro. Todos os participantes com mais de 50% de presença receberão certificado de participação.
Para participar, preencha a ficha de inscrição.
O encontro é aberto a todos os interessados, mas direcionado, principalmente, para os membros das entidades culturais, alunos de graduação na área de Educação, História, Artes, Turismo e Direito.
Confira a Programação
31 de outubro
19h30 - Abertura
19h45 – 1ª Sessão – Patrimônio Material
Palestra: Arquiteto José Saia (IPHAN – SP)
Mesa Redonda
- Engenheiro Jair de Oliveira (Instituto Cultural de Itu)
“Patrimônio Cultural e sociedade em Itu”
- Arquiteto José Luís Porta (Murban - Campinas)
“Urbanismo e Plano Diretor”
- Arquiteto Alberto Magno de Arruda (Instituto Cultural de Itu)
“A restauração de edifícios tombados”
1º de novembro
9 horas – 2ª Sessão – Patrimônio Imaterial
Palestra: Prof. Dr. Paulo César Garcez Marins (Museu Paulista - USP)
"Patrimônio imaterial: preservação e transformação"
Mesa Redonda
- Dra. Allie Marie Dias de Queiroz (Instituto Cultural de Itu)
“Revalorização da cultura caipira e turismo em Itu”
- Profª. Maria de Lourdes Figueiredo Sioli (Instituto Cultural de Itu)
“Festas profanas e religiosas em Itu”
- Prof. Luís Roberto de Francisco (Museu da Música – Itu/ Coral Vozes de Itu)
“A recuperação de um patrimônio musical”
- Profª. Paula Bellintani Salvador (Instituto Cultural de Itu)
“Patrimônio Cultural e Educação”
1º de novembro
14 horas - 3ª Sessão – Diálogo 2008 – entidades culturais
Todas as entidades culturais deverão participar da discussão para o desenvolvimento de uma plataforma de ações. O tema será as ações integradas pela valorização do Patrimônio Cultural de Itu.
Haverá quatro grupos de trabalho, com os seguintes temas:
- Festividades
– Arquitetura e Urbanismo
– Memória e Educação
– O falar e outras artes
Uma reunião plenária encerrará o encontro, e organizará a apresentação coletiva das propostas de ação cultural.
Publicado por Guilherme Martins
http://www.itu.com.br/
Governo do Rio estuda tombar túmulos de músicos
O Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) estuda o tombamento do túmulo do cantor Vicente Celestino e de sua mulher, a cantora lírica Gilda Abreu, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio. A proposta é do Instituto Cultural Cravo Albin. O segundo marido de Gilda, o professor de canto José Spinto, pôs o jazigo à venda.
O pesquisador Ricardo Cravo Albin ainda defende o tombamento de outros túmulos de nomes importantes da música brasileira, como Altemar Dutra, Francisco Alves, Carmen Miranda, Clara Nunes e Orlando Silva, numa primeira etapa. "O povo brasileiro reverencia seus ídolos indo ao cemitério. É comovente ver os túmulos desses cantores, no Dia de Finados, coberto por flores. Esse patrimônio não pode ficar à disposição da possibilidade de herdeiros tentarem vender as referências do povo brasileiro", afirma.
Cravo Albin pretende fazer, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), ampla pesquisa sobre túmulos dos ídolos da MPB. A idéia é mapear vários cemitérios e publicar o trabalho futuramente num inventário. "Algo como só se fez no Père Lachaise, em Paris", diz Albin.
O diretor do Inepac, Marcos Monteiro, crê que terá dificuldades para tombar os jazigos, principalmente aqueles que já não têm importância artística e arquitetônica - o de Celestino, por exemplo, foi descaracterizado, com o roubo de um busto em bronze do cantor, em 2004. "Talvez possamos tombar o túmulo, para que não seja modificado, mas sem impedir a família de retirar os restos mortais e revender o jazigo, que é um bem particular", comenta Monteiro.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Yahoo
Nau da Namíbia tinha osso humano
Carreira da Índia. Já foram retirados os vestígios da nau portuguesa, naufragada após 1525 a sul da Namíbia, e incluem uma costela humana. Hoje, são divulgados novos dados, em conferência de imprensa Espólio que vale entre 70 e cem milhões de euros fica em ÁfricaMeio ano após ter sido achada na costa da Namíbia uma nau portuguesa do século XVI, da Carreira da Índia, está terminado o balanço desta primeira etapa de trabalho arqueológico - que inclui a novidade da descoberta de um osso humano. É isso que explicarão hoje aos jornalistas, em conferência de imprensa, os arqueólogos portugueses que acabaram de regressar daquele país africano, onde acompanharam as últimas remoções arqueológicas, antes de o Atlântico voltar a cobrir de areia o pedaço de costa ao largo de Oranjemund, onde ficou incógnito o antigo navio, durante cinco séculos.Para as autoridades namibianas, que ficarão com o valioso espólio por não terem assinado a Convenção da UNESCO sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático de 2001, a descoberta é "a mais excitante do continente africano nos últimos cem anos", nas palavras coordenador Webber Ndoro.
O objetivo é discutir assuntos pertinentes ao patrimônio cultural da cidade, seja ele, na forma de construções, museus, festividades, celebrações, instituições, o saber fazer e a ampla relação destes temas com a educação e com o turismo.
O encontro também tem como objetivo reunir as entidades culturais e grupos de serviço da cidade para discutir propostas de ações conjuntas para 2009. A diretoria do Instituto Cultural de Itu entende que, "à medida que as entidades trabalham juntas, por propósitos comuns, ganham força de ação, divulgação e conscientização da comunidade como um todo".
O encontro será gratuito e a sede do Sincomércio está localizada na rua Maestro José Vitório, 137, centro. Todos os participantes com mais de 50% de presença receberão certificado de participação.
Para participar, preencha a ficha de inscrição.
O encontro é aberto a todos os interessados, mas direcionado, principalmente, para os membros das entidades culturais, alunos de graduação na área de Educação, História, Artes, Turismo e Direito.
Confira a Programação
31 de outubro
19h30 - Abertura
19h45 – 1ª Sessão – Patrimônio Material
Palestra: Arquiteto José Saia (IPHAN – SP)
Mesa Redonda
- Engenheiro Jair de Oliveira (Instituto Cultural de Itu)
“Patrimônio Cultural e sociedade em Itu”
- Arquiteto José Luís Porta (Murban - Campinas)
“Urbanismo e Plano Diretor”
- Arquiteto Alberto Magno de Arruda (Instituto Cultural de Itu)
“A restauração de edifícios tombados”
1º de novembro
9 horas – 2ª Sessão – Patrimônio Imaterial
Palestra: Prof. Dr. Paulo César Garcez Marins (Museu Paulista - USP)
"Patrimônio imaterial: preservação e transformação"
Mesa Redonda
- Dra. Allie Marie Dias de Queiroz (Instituto Cultural de Itu)
“Revalorização da cultura caipira e turismo em Itu”
- Profª. Maria de Lourdes Figueiredo Sioli (Instituto Cultural de Itu)
“Festas profanas e religiosas em Itu”
- Prof. Luís Roberto de Francisco (Museu da Música – Itu/ Coral Vozes de Itu)
“A recuperação de um patrimônio musical”
- Profª. Paula Bellintani Salvador (Instituto Cultural de Itu)
“Patrimônio Cultural e Educação”
1º de novembro
14 horas - 3ª Sessão – Diálogo 2008 – entidades culturais
Todas as entidades culturais deverão participar da discussão para o desenvolvimento de uma plataforma de ações. O tema será as ações integradas pela valorização do Patrimônio Cultural de Itu.
Haverá quatro grupos de trabalho, com os seguintes temas:
- Festividades
– Arquitetura e Urbanismo
– Memória e Educação
– O falar e outras artes
Uma reunião plenária encerrará o encontro, e organizará a apresentação coletiva das propostas de ação cultural.
Publicado por Guilherme Martins
http://www.itu.com.br/
Governo do Rio estuda tombar túmulos de músicos
O Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) estuda o tombamento do túmulo do cantor Vicente Celestino e de sua mulher, a cantora lírica Gilda Abreu, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio. A proposta é do Instituto Cultural Cravo Albin. O segundo marido de Gilda, o professor de canto José Spinto, pôs o jazigo à venda.
O pesquisador Ricardo Cravo Albin ainda defende o tombamento de outros túmulos de nomes importantes da música brasileira, como Altemar Dutra, Francisco Alves, Carmen Miranda, Clara Nunes e Orlando Silva, numa primeira etapa. "O povo brasileiro reverencia seus ídolos indo ao cemitério. É comovente ver os túmulos desses cantores, no Dia de Finados, coberto por flores. Esse patrimônio não pode ficar à disposição da possibilidade de herdeiros tentarem vender as referências do povo brasileiro", afirma.
Cravo Albin pretende fazer, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), ampla pesquisa sobre túmulos dos ídolos da MPB. A idéia é mapear vários cemitérios e publicar o trabalho futuramente num inventário. "Algo como só se fez no Père Lachaise, em Paris", diz Albin.
O diretor do Inepac, Marcos Monteiro, crê que terá dificuldades para tombar os jazigos, principalmente aqueles que já não têm importância artística e arquitetônica - o de Celestino, por exemplo, foi descaracterizado, com o roubo de um busto em bronze do cantor, em 2004. "Talvez possamos tombar o túmulo, para que não seja modificado, mas sem impedir a família de retirar os restos mortais e revender o jazigo, que é um bem particular", comenta Monteiro.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Yahoo
Nau da Namíbia tinha osso humano
Carreira da Índia. Já foram retirados os vestígios da nau portuguesa, naufragada após 1525 a sul da Namíbia, e incluem uma costela humana. Hoje, são divulgados novos dados, em conferência de imprensa Espólio que vale entre 70 e cem milhões de euros fica em ÁfricaMeio ano após ter sido achada na costa da Namíbia uma nau portuguesa do século XVI, da Carreira da Índia, está terminado o balanço desta primeira etapa de trabalho arqueológico - que inclui a novidade da descoberta de um osso humano. É isso que explicarão hoje aos jornalistas, em conferência de imprensa, os arqueólogos portugueses que acabaram de regressar daquele país africano, onde acompanharam as últimas remoções arqueológicas, antes de o Atlântico voltar a cobrir de areia o pedaço de costa ao largo de Oranjemund, onde ficou incógnito o antigo navio, durante cinco séculos.Para as autoridades namibianas, que ficarão com o valioso espólio por não terem assinado a Convenção da UNESCO sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático de 2001, a descoberta é "a mais excitante do continente africano nos últimos cem anos", nas palavras coordenador Webber Ndoro.
Os arqueólogos portugueses Francisco Alves e Miguel Aleluia, do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, darão hoje conta do que se passou nesta etapa do importante achado. O espólio da nau está avaliado entre 70 a cem milhões de euros, segundo as fontes. Já tinham sido retirados, desde Abril (quando a diamantífera Namdeb deu inesperadamente com o achado), mais de duas mil peças de ouro e moedas de prata, astrolábios e outros instrumentos, canhões, balas e 60 presas de elefante, entre outros vestígios.....A futura deslocação a Portugal do chefe da diplomacia namibiana, Marco Hausiku, que terá aceitado o convite do Ministério dos Negócios Estrangeiros, poderá vir a revelar novas acções entre os dois países.
Leonor Figueiredo
Diário de Notícias
Portugal - Em cada esquina um repórter
Sexta, 17 Outubro 2008 16:03 Última Hora
O correiodabeiraserra.com abre hoje uma nova secção intitulada “EM CADA ESQUINA UM REPÓRTER”, onde convida os seus leitores a assumirem o papel de cidadãos-jornalistas. Em síntese, o que se pretende é fomentar a interacção dos leitores com este diário digital, uma vez que nos dias de hoje basta um telemóvel equipado com câmara fotográfica para que se possa registar uma determinada ocorrência e, posteriormente, reencaminhá-la para este órgão de informação.
Se o autor assim o entender, a sua identidade poderá ficar salvaguardada.
Podem enviar-nos conteúdos de texto, imagem e vídeo, para o endereço electrónico do CBS online: geral@correiodabeiraserra.com
Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
Para dar início a esta nova secção, o correiodabeiraserra.com passa a editar o conteúdo enviado por um leitor que nos dá conta de um atentado contra o património arqueológico, ocorrido em Fiais da Beira.
EXMO. DIRECTOR DO CORREIO DA BEIRA SERRA
Sou Aníbal Marques da Cruz, natural de Fiais da Beira, residente em Quarteira, médico de profissão e venho por este meio manifestar a minha indignação pelo atentado ao património histórico e arqueológico que fizeram à ANTA DA CAVADA da minha terra.
Passo a descrever os factos:
Na referida Anta faltavam dois dos Esteiros desde há séculos ou milénios, ninguém sabe exactamente quando de lá foram indevidamente retirados mas, as necessidades de outras épocas e a falta de conhecimentos da altura talvez possam atenuar o que não tem perdão, porque destruir um monumento pré-histórico revela crime grave, ainda por cima sendo para benefício próprio (foram usados para servirem como ombreiras de uma das portas de uma loja de uma casa bem no centro do povoado de Fiais da Beira como se documenta na imagem).
Desta vez a coisa é ainda bem mais grave, pois neste último mês de Agosto de 2008 fui de novo ver a Anta da Cavada e qual não foi o meu espanto ao verificar que substituíram os dois Esteiros que lá faltavam por duas cópias mal amanhadas e com o péssimo gosto de terem sido fabricadas com cimento, são dois MAMARRACHOS!!!.
Não sei de quem partiu a iniciativa, certamente que a J. de Freguesia e a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital tiveram conhecimento como se pode depreender do site do FAROL DA NOSSA TERRA, de 19/08/09, com o título “Município de Oliveira do Hospital recupera monumentos pré-históricos”.
E anunciam que outros atentados de igual monta serão efectuados em outras Antas. Não sei quem vai lucrar com isto mas de certeza que não será a nossa integridade cultural concelhia.
Estes senhores não têm mesmo vergonha ao darem-se ao luxo de ainda se vangloriarem dos crimes cometidos por eles próprios, contra a integridade histórica e arqueológica da nossa terra, do nosso país e porque não dizer nosso planeta.
Também já manifestei minha indignação junto do IGESPAAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico. IP) que creio não terá tido conhecimento dos factos reais descritos. Estou à vossa inteira disposição, pois acreditem que irei erguer bem alto a minha indignação contra este atentado que fizeram à nossa HISTÓRIA HUMANA para que o rigor histórico das coisas seja reposto.
O correiodabeiraserra.com abre hoje uma nova secção intitulada “EM CADA ESQUINA UM REPÓRTER”, onde convida os seus leitores a assumirem o papel de cidadãos-jornalistas. Em síntese, o que se pretende é fomentar a interacção dos leitores com este diário digital, uma vez que nos dias de hoje basta um telemóvel equipado com câmara fotográfica para que se possa registar uma determinada ocorrência e, posteriormente, reencaminhá-la para este órgão de informação.
Se o autor assim o entender, a sua identidade poderá ficar salvaguardada.
Podem enviar-nos conteúdos de texto, imagem e vídeo, para o endereço electrónico do CBS online: geral@correiodabeiraserra.com
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Para dar início a esta nova secção, o correiodabeiraserra.com passa a editar o conteúdo enviado por um leitor que nos dá conta de um atentado contra o património arqueológico, ocorrido em Fiais da Beira.
EXMO. DIRECTOR DO CORREIO DA BEIRA SERRA
Sou Aníbal Marques da Cruz, natural de Fiais da Beira, residente em Quarteira, médico de profissão e venho por este meio manifestar a minha indignação pelo atentado ao património histórico e arqueológico que fizeram à ANTA DA CAVADA da minha terra.
Passo a descrever os factos:
Na referida Anta faltavam dois dos Esteiros desde há séculos ou milénios, ninguém sabe exactamente quando de lá foram indevidamente retirados mas, as necessidades de outras épocas e a falta de conhecimentos da altura talvez possam atenuar o que não tem perdão, porque destruir um monumento pré-histórico revela crime grave, ainda por cima sendo para benefício próprio (foram usados para servirem como ombreiras de uma das portas de uma loja de uma casa bem no centro do povoado de Fiais da Beira como se documenta na imagem).
Desta vez a coisa é ainda bem mais grave, pois neste último mês de Agosto de 2008 fui de novo ver a Anta da Cavada e qual não foi o meu espanto ao verificar que substituíram os dois Esteiros que lá faltavam por duas cópias mal amanhadas e com o péssimo gosto de terem sido fabricadas com cimento, são dois MAMARRACHOS!!!.
Não sei de quem partiu a iniciativa, certamente que a J. de Freguesia e a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital tiveram conhecimento como se pode depreender do site do FAROL DA NOSSA TERRA, de 19/08/09, com o título “Município de Oliveira do Hospital recupera monumentos pré-históricos”.
E anunciam que outros atentados de igual monta serão efectuados em outras Antas. Não sei quem vai lucrar com isto mas de certeza que não será a nossa integridade cultural concelhia.
Estes senhores não têm mesmo vergonha ao darem-se ao luxo de ainda se vangloriarem dos crimes cometidos por eles próprios, contra a integridade histórica e arqueológica da nossa terra, do nosso país e porque não dizer nosso planeta.
Também já manifestei minha indignação junto do IGESPAAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico. IP) que creio não terá tido conhecimento dos factos reais descritos. Estou à vossa inteira disposição, pois acreditem que irei erguer bem alto a minha indignação contra este atentado que fizeram à nossa HISTÓRIA HUMANA para que o rigor histórico das coisas seja reposto.
Correio da Beira_Serra
Terenos-MS - Justiça embarga obra que ameaça patrimônio histórico
O juiz da Vara Única de Terenos, José Berlange Andrade, concedeu liminar em ação cautelar ajuizada pelo MPE (Ministério Público Estadual) e determinou o embargo da obra realizada dentro do sítio histórico da Estação Ferroviária de Cachoeirão, no município de Terenos, a 23 km de Campo Grande.
A ação foi ajuizada em setembro em desfavor da empresa Gomes & Azevedo. Na ação, o promotor de Justiça Arthur Dias Júnior solicitou a imediata paralisação das obras em andamento no entorno histórico-cultural do imóvel da Estação, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
O MPE constatou que o patrimônio histórico-cultural está ameaçado pela obra a um dano irreversível, já que tem reconhecido valor paisagístico cuja definição afeta a auto-estima e a identidade da comunidade local.
A Estação Ferroviária faz parte do roteiro turístico do Trem do Pantanal e a obra localiza-se a 5 metros do terceiro trilho, numa posição quase frontal à edificação da Estação, o que compromete a harmonia arquitetônica do entorno da paisagem cultural, que tem relevância para a manutenção da história das primeiras ações de integração econômica do Estado.
O juiz da Vara Única de Terenos, José Berlange Andrade, concedeu liminar em ação cautelar ajuizada pelo MPE (Ministério Público Estadual) e determinou o embargo da obra realizada dentro do sítio histórico da Estação Ferroviária de Cachoeirão, no município de Terenos, a 23 km de Campo Grande.
A ação foi ajuizada em setembro em desfavor da empresa Gomes & Azevedo. Na ação, o promotor de Justiça Arthur Dias Júnior solicitou a imediata paralisação das obras em andamento no entorno histórico-cultural do imóvel da Estação, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
O MPE constatou que o patrimônio histórico-cultural está ameaçado pela obra a um dano irreversível, já que tem reconhecido valor paisagístico cuja definição afeta a auto-estima e a identidade da comunidade local.
A Estação Ferroviária faz parte do roteiro turístico do Trem do Pantanal e a obra localiza-se a 5 metros do terceiro trilho, numa posição quase frontal à edificação da Estação, o que compromete a harmonia arquitetônica do entorno da paisagem cultural, que tem relevância para a manutenção da história das primeiras ações de integração econômica do Estado.
Alcindo Rocha
Midiamax News
Peça do século 19 roubada em Minas aparece em banheiro no Rio
Naveta é usada para a queima de incensos em cerimônias religiosas .Episódio é classificado de "incomum" pelo pessoal do patrimônio histórico.
Uma naveta feita em latão, dada como desaparecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi encontrada há cerca de dez dias pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A peça, do século 19, está relacionada no site do Iphan como desaparecida da Igreja de São José da Lagoa, em Nova Era, Minas Gerais, e foi tombada pelo instituto em 1953. A peça foi devolvida na sede do Iphan, no Centro do Rio, num gesto classificado como “incomum”. A naveta, que pesa 350 gramas e mede 14,5 cm de altura e 22 cm de comprimento, foi encontrada por uma funcionária no banheiro feminino do andar térreo da sede, cujo uso é, eventualmente, destinado ao público. Devidamente identificada pelos dados e fotos do site, a naveta, que é usada para a queima de incensos em cerimônias religiosas, ficará sob a guarda do Iphan até ser restituída ao seu local de origem.
Globo.com
Uma naveta feita em latão, dada como desaparecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi encontrada há cerca de dez dias pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A peça, do século 19, está relacionada no site do Iphan como desaparecida da Igreja de São José da Lagoa, em Nova Era, Minas Gerais, e foi tombada pelo instituto em 1953. A peça foi devolvida na sede do Iphan, no Centro do Rio, num gesto classificado como “incomum”. A naveta, que pesa 350 gramas e mede 14,5 cm de altura e 22 cm de comprimento, foi encontrada por uma funcionária no banheiro feminino do andar térreo da sede, cujo uso é, eventualmente, destinado ao público. Devidamente identificada pelos dados e fotos do site, a naveta, que é usada para a queima de incensos em cerimônias religiosas, ficará sob a guarda do Iphan até ser restituída ao seu local de origem.
Globo.com
Salvador-BA - Baixa de Quintas guarda ecos da história
Quinta dos Lázaros: maior número de sepultamentos na capital
A Baixa de Quintas remete a uma história secular. Lá, no século XVI, jesuítas portugueses construíram um imponente casarão para o descanso dos católicos. Chamada de quinta, a casa, hoje patrimônio histórico e arquitetônico de Salvador, pertenceu à ordem até 1759, quando os jesuítas foram expulsos do Brasil. Hoje, ali está o Mosteiro de Quintas, que abriga o Arquivo Público da Bahia (APB), um dos mais importantes acervos do Estado.
Os traços históricos que repousam na biblioteca do arquivo, guardiães de uma cidade colonial e rural, contrastam com o pequeno bairro – área de 7.200 m² – atualmente marcado pelo comércio vigoroso, rodeado pela parte residencial, de moradores pobres e de classe média baixa, cuja extensão sobe até à Praça Rubin Muller.
Neste local, abre-se um “largo de cemitérios”, por assim dizer. São quatro localizados no bairro: da Ordem Terceira do Carmo, da Ordem Terceira de São Francisco, o Israelita e o da Quinta dos Lázaros. Este último, um dos mais antigos do Brasil, faz o maior número de sepultamentos de Salvador, com aproximadamente 80 mil covas.
Ali, está a Igreja da Quinta dos Lázaros, fundada em 1885, e hoje tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Na Quinta também repousam baianos ilustres, como o militante comunista Carlos Marighella (1911-1969) e o major Cosme de Farias (1875- 1972).
Atrás do cemitério, ilustres desconhecidos levam a vida, sem medo de fantasmas. “Um taxista trouxe um passageiro, que entrou no cemitério e não retornou mais. Certa vez, um bocado de gente vestida de branco desceu a ladeira e depois sumiu. Mas é tudo lenda”, conta o barraqueiro Robson Assunção Silva, 33 anos, que há 20 mora e trabalha ao lado do cemitério. “Não tenho medo. Está tudo morto mesmo. A gente tem que temer os vivos”, aconselha o vendedor.
Temor dos mortos, de fato, não está no imaginário das pessoas da parte alta da Baixa de Quintas. No seu comércio, atuam as funerárias, floriculturas e os vendedores das barraquinhas de flores e lápides de mármore. Caso de Edvaldo Cruz da Silva, 40, que há 10 anos prepara as coroas e buquês para homenagens aos parentes falecidos.
AUTOPEÇAS – O comércio pesado mesmo está na parte baixa. A Rua General Argollo é uma feira de auto-peças. Estamos falando da região próxima ao Largo Dois Leões, assim conhecido pelas duas estatuetas do felino instaladas na mureta da casa onde hoje funciona a escola estadual Leopoldo dos Reis. Quem já teve problemas mecânicos sabe que ali se encontra de tudo, geralmente a preços mais camaradas.
“A gente faz um acordo com o fornecedor. Nossas peças são, a maioria, similares às originais, mas trabalhamos com originais também, só muda a embalagem. A margem de lucro varia de 30% a 100%, a depender da peça”, explica Vitor Amorim, 28, filho do dono da Pólo Norte Auto Peças.
São cerca de 35 lojas ao longo da rua. Além das lojas de autopeças, os trabalhadores autônomos oferecem um leque de serviços, desde mecânica a capotaria. “É o melhor lugar para arranjar serviço, onde tem mais movimento”, afirma Vandoilson Pereira, 27, que tira até R$ 1 mil por mês com os bicos de mecânica.
Quinta dos Lázaros: maior número de sepultamentos na capital
A Baixa de Quintas remete a uma história secular. Lá, no século XVI, jesuítas portugueses construíram um imponente casarão para o descanso dos católicos. Chamada de quinta, a casa, hoje patrimônio histórico e arquitetônico de Salvador, pertenceu à ordem até 1759, quando os jesuítas foram expulsos do Brasil. Hoje, ali está o Mosteiro de Quintas, que abriga o Arquivo Público da Bahia (APB), um dos mais importantes acervos do Estado.
Os traços históricos que repousam na biblioteca do arquivo, guardiães de uma cidade colonial e rural, contrastam com o pequeno bairro – área de 7.200 m² – atualmente marcado pelo comércio vigoroso, rodeado pela parte residencial, de moradores pobres e de classe média baixa, cuja extensão sobe até à Praça Rubin Muller.
Neste local, abre-se um “largo de cemitérios”, por assim dizer. São quatro localizados no bairro: da Ordem Terceira do Carmo, da Ordem Terceira de São Francisco, o Israelita e o da Quinta dos Lázaros. Este último, um dos mais antigos do Brasil, faz o maior número de sepultamentos de Salvador, com aproximadamente 80 mil covas.
Ali, está a Igreja da Quinta dos Lázaros, fundada em 1885, e hoje tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Na Quinta também repousam baianos ilustres, como o militante comunista Carlos Marighella (1911-1969) e o major Cosme de Farias (1875- 1972).
Atrás do cemitério, ilustres desconhecidos levam a vida, sem medo de fantasmas. “Um taxista trouxe um passageiro, que entrou no cemitério e não retornou mais. Certa vez, um bocado de gente vestida de branco desceu a ladeira e depois sumiu. Mas é tudo lenda”, conta o barraqueiro Robson Assunção Silva, 33 anos, que há 20 mora e trabalha ao lado do cemitério. “Não tenho medo. Está tudo morto mesmo. A gente tem que temer os vivos”, aconselha o vendedor.
Temor dos mortos, de fato, não está no imaginário das pessoas da parte alta da Baixa de Quintas. No seu comércio, atuam as funerárias, floriculturas e os vendedores das barraquinhas de flores e lápides de mármore. Caso de Edvaldo Cruz da Silva, 40, que há 10 anos prepara as coroas e buquês para homenagens aos parentes falecidos.
AUTOPEÇAS – O comércio pesado mesmo está na parte baixa. A Rua General Argollo é uma feira de auto-peças. Estamos falando da região próxima ao Largo Dois Leões, assim conhecido pelas duas estatuetas do felino instaladas na mureta da casa onde hoje funciona a escola estadual Leopoldo dos Reis. Quem já teve problemas mecânicos sabe que ali se encontra de tudo, geralmente a preços mais camaradas.
“A gente faz um acordo com o fornecedor. Nossas peças são, a maioria, similares às originais, mas trabalhamos com originais também, só muda a embalagem. A margem de lucro varia de 30% a 100%, a depender da peça”, explica Vitor Amorim, 28, filho do dono da Pólo Norte Auto Peças.
São cerca de 35 lojas ao longo da rua. Além das lojas de autopeças, os trabalhadores autônomos oferecem um leque de serviços, desde mecânica a capotaria. “É o melhor lugar para arranjar serviço, onde tem mais movimento”, afirma Vandoilson Pereira, 27, que tira até R$ 1 mil por mês com os bicos de mecânica.
George Brito
Marco Aurélio Martins
A Tarde
O ciclo do café sobrevive ao tempo no Rio
RIO - Sentar e ver um córrego passar, comer comida de fazenda e escutar nada além dos grilos durante a noite. Para preservar os costumes do reduto que foi palco do Ciclo do Café no século 19, o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) tombou provisoriamente 12 fazendas do Vale do Paraíba. Excepcionalmente, 6 delas foram voluntárias e pediram por conta própria o tombamento, uma forma de preservação da história de família e vida de seus proprietários.
Formado principalmente pelos municípios de Paty do Alferes, Miguel Pereira, Barra do Piraí, Valença e seu distrito Conservatória e Vassouras, o Vale do Paraíba guarda ainda um acervo cultural e histórico que traduzem sua origem rural. A preservação desse vínculo pode ser observada em festas populares, como o Festival do Café, e em tradições gastronômicas.
– Como forma de resguardar o importante patrimônio do Ciclo do Café, este tombamento não contempla apenas fazendas em excepcional estado de conservação. Esperamos que o tombamento possa corroborar na captação de recursos para a recaracterização e conservação dos aspectos originais destes bens culturais, e que investimentos no sentido de seu pleno uso possam, de ora em diante, ficar facilitados pelo reconhecimento de sua importância para o Estado do Rio de Janeiro – diz uma nota enviada pelo Inepac ao Jornal do Brasil.
O historiador Milton Teixeira, que trabalha como guia de fazendas de café há cerca de 20 anos, acredita que, apesar de positiva, a medida deveria ter acontecido há mais tempo. Teixeira agrega também que a lista de fazendas que poderia ser beneficiada com o tombamento comporta cerca de 30 outros casarões, provas emblemáticas da hegemonia fluminense no século 19.
– O Vale do Paraíba foi uma das regiões mais ricas do Brasil e do mundo, e por isso vários fazendeiros têm a consciência de que têm um patrimônio em mãos. Mas muitos proprietários estão empobrecendo, perdendo as condições de manter os casarões, e quem sofre com isso é o patrimônio histórico – aponta, fazendo referência aos incentivos que os proprietários de bens tombados pelo Estado recebem, como isenção de IPTU, a lei Rouanet e a de Incentivo Fiscal, com base no ICMS.
– Se tivesse acontecido há mais tempo, teria ajudado a salvar outras fazendas, como a Campo Alegre, demolida pela família.
Tombamento Voluntário
Para Marcus Monteiro, diretor-geral do Inepac, a iniciativa voluntária representa uma evolução da mentalidade dos proprietários, que estão passando a aceitar o tombamento como uma chancela importante. No Vale do Paraíba, as próprias fazendas estão abrindo suas portas para visitação, servindo café colonial e participando ativamente da revitalização e preservação da memória do patrimônio do Ciclo do Café, símbolo da opulência e riqueza brasileiras no Segundo Império.
– As pessoas costumam considerar o tombamento uma intervenção muito forte do Estado – avalia. – Mas o que esperamos é evitar as modificações das características mais fortes do patrimônio. O Vale do Paraíba tem uma vocação natural para o turismo rural, e o tombamento é uma maneira de o Governo do Estado intensificar os investimentos na região.
Comparando o Vale do Paraíba ao Vale do Loir, na França, Monteiro enfatiza os benefícios do tombamento das 12 fazendas, em especial as 6 voluntárias: Espuma, Santa Rita, Santo Antônio do Paiol, São Luiz da Boa Sorte, Vista Alegre e São Domingos. As outras fazendas beneficiadas pela medida não foram identificadas pelo INEPAC por se tratar de um tombamento imposto e muitas vezes erroneamente mal-visto, segundo Monteiro.
RIO - Sentar e ver um córrego passar, comer comida de fazenda e escutar nada além dos grilos durante a noite. Para preservar os costumes do reduto que foi palco do Ciclo do Café no século 19, o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) tombou provisoriamente 12 fazendas do Vale do Paraíba. Excepcionalmente, 6 delas foram voluntárias e pediram por conta própria o tombamento, uma forma de preservação da história de família e vida de seus proprietários.
Formado principalmente pelos municípios de Paty do Alferes, Miguel Pereira, Barra do Piraí, Valença e seu distrito Conservatória e Vassouras, o Vale do Paraíba guarda ainda um acervo cultural e histórico que traduzem sua origem rural. A preservação desse vínculo pode ser observada em festas populares, como o Festival do Café, e em tradições gastronômicas.
– Como forma de resguardar o importante patrimônio do Ciclo do Café, este tombamento não contempla apenas fazendas em excepcional estado de conservação. Esperamos que o tombamento possa corroborar na captação de recursos para a recaracterização e conservação dos aspectos originais destes bens culturais, e que investimentos no sentido de seu pleno uso possam, de ora em diante, ficar facilitados pelo reconhecimento de sua importância para o Estado do Rio de Janeiro – diz uma nota enviada pelo Inepac ao Jornal do Brasil.
O historiador Milton Teixeira, que trabalha como guia de fazendas de café há cerca de 20 anos, acredita que, apesar de positiva, a medida deveria ter acontecido há mais tempo. Teixeira agrega também que a lista de fazendas que poderia ser beneficiada com o tombamento comporta cerca de 30 outros casarões, provas emblemáticas da hegemonia fluminense no século 19.
– O Vale do Paraíba foi uma das regiões mais ricas do Brasil e do mundo, e por isso vários fazendeiros têm a consciência de que têm um patrimônio em mãos. Mas muitos proprietários estão empobrecendo, perdendo as condições de manter os casarões, e quem sofre com isso é o patrimônio histórico – aponta, fazendo referência aos incentivos que os proprietários de bens tombados pelo Estado recebem, como isenção de IPTU, a lei Rouanet e a de Incentivo Fiscal, com base no ICMS.
– Se tivesse acontecido há mais tempo, teria ajudado a salvar outras fazendas, como a Campo Alegre, demolida pela família.
Tombamento Voluntário
Para Marcus Monteiro, diretor-geral do Inepac, a iniciativa voluntária representa uma evolução da mentalidade dos proprietários, que estão passando a aceitar o tombamento como uma chancela importante. No Vale do Paraíba, as próprias fazendas estão abrindo suas portas para visitação, servindo café colonial e participando ativamente da revitalização e preservação da memória do patrimônio do Ciclo do Café, símbolo da opulência e riqueza brasileiras no Segundo Império.
– As pessoas costumam considerar o tombamento uma intervenção muito forte do Estado – avalia. – Mas o que esperamos é evitar as modificações das características mais fortes do patrimônio. O Vale do Paraíba tem uma vocação natural para o turismo rural, e o tombamento é uma maneira de o Governo do Estado intensificar os investimentos na região.
Comparando o Vale do Paraíba ao Vale do Loir, na França, Monteiro enfatiza os benefícios do tombamento das 12 fazendas, em especial as 6 voluntárias: Espuma, Santa Rita, Santo Antônio do Paiol, São Luiz da Boa Sorte, Vista Alegre e São Domingos. As outras fazendas beneficiadas pela medida não foram identificadas pelo INEPAC por se tratar de um tombamento imposto e muitas vezes erroneamente mal-visto, segundo Monteiro.
Bruna Talarico
Jornal do Brasil
Fortaleza-CE - Viva Centro discute espaços de cultura
O encontro foi realizado pela terceira vez em 2008. O objetivo é debater soluções para equipamentos culturaisBairro marcado no passado principalmente por eventos culturais, local preferido dos intelectuais da cidade, o Centro de Fortaleza, hoje, é quase totalmente tomado de comércio por todos os lados. Os equipamentos culturais tentam sobreviver, espremidos entre lojas, ambulantes e lanchonetes. Para discutir o que vem sendo feito pelas entidades e as soluções encontradas para combater o problema, o Seminário Viva Centro reúne representantes de instituições culturais da área.Ontem, ocorreu a terceira edição de 2008. O encontro é realizado pelo Theatro José de Alencar, por meio da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará. Estiveram presentes representantes do Theatro, do Centro Cultural do Banco do Nordeste, Funcet, SecultFor, Museu do Ceará, Sobrado Dr. José Lourenço, Museu da Imagem, Arquivo Público, entre outros.Durante o encontro, esteve presente a assessora da Secretaria Extraordinária do Centro, Thereza Neumann, que falou sobre projetos da Prefeitura de Fortaleza, destacando a “Rua das Praças”. O objetivo, de acordo com ela, é abrir uma nova rua entre a 24 de maio e General Sampaio, saindo da Praça José de Alencar até a Praça da Estação. Esse espaço seria sombreado de dia e valorizado com iluminação à noite. A idéia é que a rua tivesse equipamentos como livrarias e cafés como os novos pontos comerciais, valorizando o aspecto cultural.
O encontro foi realizado pela terceira vez em 2008. O objetivo é debater soluções para equipamentos culturaisBairro marcado no passado principalmente por eventos culturais, local preferido dos intelectuais da cidade, o Centro de Fortaleza, hoje, é quase totalmente tomado de comércio por todos os lados. Os equipamentos culturais tentam sobreviver, espremidos entre lojas, ambulantes e lanchonetes. Para discutir o que vem sendo feito pelas entidades e as soluções encontradas para combater o problema, o Seminário Viva Centro reúne representantes de instituições culturais da área.Ontem, ocorreu a terceira edição de 2008. O encontro é realizado pelo Theatro José de Alencar, por meio da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará. Estiveram presentes representantes do Theatro, do Centro Cultural do Banco do Nordeste, Funcet, SecultFor, Museu do Ceará, Sobrado Dr. José Lourenço, Museu da Imagem, Arquivo Público, entre outros.Durante o encontro, esteve presente a assessora da Secretaria Extraordinária do Centro, Thereza Neumann, que falou sobre projetos da Prefeitura de Fortaleza, destacando a “Rua das Praças”. O objetivo, de acordo com ela, é abrir uma nova rua entre a 24 de maio e General Sampaio, saindo da Praça José de Alencar até a Praça da Estação. Esse espaço seria sombreado de dia e valorizado com iluminação à noite. A idéia é que a rua tivesse equipamentos como livrarias e cafés como os novos pontos comerciais, valorizando o aspecto cultural.
Apesar de até já existir verba disponível para começar a botar o projeto em prática, Thereza explica que o entrave é um acordo com os proprietários de alguns imóveis que teriam que doar parte do terreno para a Prefeitura. “Eles já ganharão com a valorização dos imóveis que ficam”, justifica.Mesmo sendo somente um espaço de discussão, a diretora do Theatro José de Alencar, Izabel Gurgel, lembra que as reuniões também rendem frutos. Ela cita a instalação de uma cabine para a Guarda Municipal na Praça José de Alencar. “Foi uma demanda da reunião e fez muita diferença. Até o barulho da praça mudou depois que a Guarda ocupou o espaço”, comenta.Hoje à tarde, o encontro prossegue no Foyer Theatro com outras explanações de entidades culturais e debates sobre o tema.
Diário do Nordeste
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Marcadores: cultura, patr. cultural, patr. histórico
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