CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL - 14-11-2008
Novos materiais à venda na Entrelivros
A partir desta semana na loja da Entrelivros, estarão disponíveis alguns materiais novos e alguns que haviam sido descontinuados:
- Grude de Amido PH 8.0 frasco 500 gr.
- CMC - Pacotes com 100 gr. e 1 kg
- Tyvek branco e cores - folha 66x96cm
- Mata Borrão 250 gr. m2 folha 100x70cm
- Perlon fino - metro
- Papel japonês 10 gr. m2 folha 63.6 x 47.7cm
- Papel japonês 9 gr. m2 folha 45x61 cm
- Papel Kraft 80 gr m2 folha 66x96 cm
- Papel Kraft 115 gr m2 folha 66x96 cm
- Papel Kraft 150 gr m2 folha 66x96 cm
- Papel Kraft 250 gr m2 folha 66x96 cm
- Papel Kraft 420 gr m2 folha 66x96 cm
- Cartão Supremo 250 gr m2 66x96 cm
- Couros e novos revestimentos e papéis para presentes
A Entrelivros fica em São Paulo - Rua Machado de Assis, 216 - Vila Mariana, perto da Estação Ana Rosa do metrô - Telefone: (11)5579-3382 Fax: (11)5539-1584 e-mail: entrelivros@entrelivros.com.br
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- CMC - Pacotes com 100 gr. e 1 kg
- Tyvek branco e cores - folha 66x96cm
- Mata Borrão 250 gr. m2 folha 100x70cm
- Perlon fino - metro
- Papel japonês 10 gr. m2 folha 63.6 x 47.7cm
- Papel japonês 9 gr. m2 folha 45x61 cm
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- Papel Kraft 150 gr m2 folha 66x96 cm
- Papel Kraft 250 gr m2 folha 66x96 cm
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- Cartão Supremo 250 gr m2 66x96 cm
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Portugal - Cultura: São Carlos e CNB tiveram mais espectáculos e mais público - balanço da OPART
Lisboa, 11 Nov (Lusa) - A OPART, entidade gestora do São Carlos e da Companhia Nacional de Bailado, revelou hoje os números globais da temporada 2007/2008 que apontam um acréscimo de 28 por cento dos espectáculos das duas instituições.
Este aumento de espectáculos em relação à temporada anterior levou a uma subida do público da ordem dos 32 por cento, com 73.076 espectadores, indica um comunicado da OPART, num balanço do primeiro ano de gestão conjunta das duas casas.
"Com menos recursos, a primeira temporada do São Carlos e da Companhia Nacional de Bailado (CNB) sob gestão da OPART traduziu-se em mais actividade e em mais público", disse à Lusa Pedro Moreira, presidente do conselho de administração da entidade gestora, criada em Maio de 2007 no meio de alguma polémica que levou mesmo à saída de Paolo Pinamonti da direcção do teatro lírico.
Segundo o gestor, as verbas provenientes do Estado para as duas entidades passaram dos 22 milhões de euros na temporada anterior para os 18,5 milhões em 2007/2008, uma diminuição que justificou essencialmente com o pagamento do IVA.
"Com menos fizemos mais, o São Carlos e a CNB estão mais fortes, as duas casas cresceram e foi respeitada a sua autonomia artística", disse Pedro Moreira.
Os números divulgados indicam que o São Carlos aumentou para 129 o número de espectáculos produzidos, uma subida de 34 por cento, tendo a temporada lírica um aumento da oferta de 13 por cento.
O São Carlos registou também um acréscimo de 50 por cento no número de espectadores, número que já tinha sido divulgado pela OPART em Julho quando foi apresentada a nova temporada do teatro, tendo passado de 31.402 para 47.036 nesta temporada, subida que segundo os dados disponibilizados na altura era feita sobretudo tendo em conta os espectáculos com entrada livre.
Na CNB tinha sido anunciado em Julho um aumento de 7 por cento de público, mas agora os números definitivos, que já incluem as últimas digressões realizadas pela companhia, referem que se registou um aumento global de 9 por cento.
Na temporada passada, os espectáculos da CNB aumentaram 15 por cento, tendo a companhia realizado uma digressão internacional pela Rússia, Tailândia e Brasil.
Pedro Moreira disse à Lusa que nesta altura ainda desconhece qual será o montante do Orçamento de Estado destinado a OPART para o próximo ano.
EO.
Lusa
Macau - Arquitectos locais avaliam caso da destruição do Bairro Militar de Mong-Há
Irresponsabilidade e desnecessidade
É legítimo apagar a história para dar mais casas à população? Há alternativas de espaço na RAEM para a não demolição do Bairro Militar de Mong Ha? O Hoje Macau contactou vários arquitectos locais e descobriu que a destruição deste edifício levanta velhas questões Representa uma parte muito importante da história de Macau. Foi construído nos “anos de dificuldades”, em plena Segunda Guerra Mundial, quando o mundo estava em guerra. A então cidade do Nome de Deus estava isolada na eminência de ser invadida pelos japoneses que já tinham entrado na China Continental.
Lisboa, 11 Nov (Lusa) - A OPART, entidade gestora do São Carlos e da Companhia Nacional de Bailado, revelou hoje os números globais da temporada 2007/2008 que apontam um acréscimo de 28 por cento dos espectáculos das duas instituições.
Este aumento de espectáculos em relação à temporada anterior levou a uma subida do público da ordem dos 32 por cento, com 73.076 espectadores, indica um comunicado da OPART, num balanço do primeiro ano de gestão conjunta das duas casas.
"Com menos recursos, a primeira temporada do São Carlos e da Companhia Nacional de Bailado (CNB) sob gestão da OPART traduziu-se em mais actividade e em mais público", disse à Lusa Pedro Moreira, presidente do conselho de administração da entidade gestora, criada em Maio de 2007 no meio de alguma polémica que levou mesmo à saída de Paolo Pinamonti da direcção do teatro lírico.
Segundo o gestor, as verbas provenientes do Estado para as duas entidades passaram dos 22 milhões de euros na temporada anterior para os 18,5 milhões em 2007/2008, uma diminuição que justificou essencialmente com o pagamento do IVA.
"Com menos fizemos mais, o São Carlos e a CNB estão mais fortes, as duas casas cresceram e foi respeitada a sua autonomia artística", disse Pedro Moreira.
Os números divulgados indicam que o São Carlos aumentou para 129 o número de espectáculos produzidos, uma subida de 34 por cento, tendo a temporada lírica um aumento da oferta de 13 por cento.
O São Carlos registou também um acréscimo de 50 por cento no número de espectadores, número que já tinha sido divulgado pela OPART em Julho quando foi apresentada a nova temporada do teatro, tendo passado de 31.402 para 47.036 nesta temporada, subida que segundo os dados disponibilizados na altura era feita sobretudo tendo em conta os espectáculos com entrada livre.
Na CNB tinha sido anunciado em Julho um aumento de 7 por cento de público, mas agora os números definitivos, que já incluem as últimas digressões realizadas pela companhia, referem que se registou um aumento global de 9 por cento.
Na temporada passada, os espectáculos da CNB aumentaram 15 por cento, tendo a companhia realizado uma digressão internacional pela Rússia, Tailândia e Brasil.
Pedro Moreira disse à Lusa que nesta altura ainda desconhece qual será o montante do Orçamento de Estado destinado a OPART para o próximo ano.
EO.
Lusa
Macau - Arquitectos locais avaliam caso da destruição do Bairro Militar de Mong-Há
Irresponsabilidade e desnecessidade
É legítimo apagar a história para dar mais casas à população? Há alternativas de espaço na RAEM para a não demolição do Bairro Militar de Mong Ha? O Hoje Macau contactou vários arquitectos locais e descobriu que a destruição deste edifício levanta velhas questões Representa uma parte muito importante da história de Macau. Foi construído nos “anos de dificuldades”, em plena Segunda Guerra Mundial, quando o mundo estava em guerra. A então cidade do Nome de Deus estava isolada na eminência de ser invadida pelos japoneses que já tinham entrado na China Continental.
É também um dos poucos edifícios modernistas do território. Com “valor arquitectónico” e que há várias décadas tem sido proposto para integrar a lista do património cultural da RAEM. Neste ponto, os arquitectos contactados pelo Hoje Macau estão de acordo. As opiniões divergem, porém, quando o que está em causa com a demolição das antigas casas de militares portugueses é a criação de mais habitação pública.
O caso foi denunciado, na passada segunda-feira, pela Liga de Protecção do Farol da Guia. Segundo um comunicado da Direcção dos Serviços dos Solos, Obras Públicas e Transportes, de sete do mês passado, o Bairro Militar, localizado na Rua Francisco Xavier Pereira, será demolido para dar lugar a prédios de habitação pública, cuja construção ficará concluída num período de 75 dias.
A Fevereiro deste ano, o Instituto de Habitação (IH) divulgou o “Texto para Recolha de Comentários sobre o Plano de Arrendamento de Habitação para as Famílias de Recém-casados”, onde menciona que “no antigo Quartel de Mong-Há, com uma área de cerca de 2244 metros quadrados, será construída uma área útil de habitação com cerca de 20 mil metros quadrados”. O documento apenas informa que os apartamentos são T2, não referindo o número de fracções ou de blocos.
Para os manifestantes, este é um “edifício militar com alto valor cultural que incorpora a paisagem histórica de Mong-Há. Este prédio está cheio de características da arquitectura do sul europeu e do modernismo dos anos 1920”. Uma opinião que é partilhada por Francisco Vizeu Pinheiro. “Destruir esse edifício significa uma perda bastante irreparável”, defendeu o arquitecto, historiador e urbanista. Nas suas palavras, o Bairro Militar “tem valor pelo seu contexto e pela época que simboliza. Vai destruir-se um período da história de Macau. Não vai restar nada sobre essa altura”.
O arquitecto Rui Leão não esconde a indignação: “É sem dúvida um dos poucos exemplos do expressionismo, que faz parte do movimento modernista. Está também catalogado no levantamento dos edifícios com valor histórico da Arcasia, formada por 19 associações de arquitectos do continente asiático”.
Rejeitado há anos
O arquitecto Carlos Marreiros conhece bem a construção e não lhe poupa elogios. “É um conjunto modernista muito bem desenhado e equilibrado. Em termos de representatividade da arquitectura local tem muito valor, apesar do estado de decrepitude que nos últimos 20 anos apresenta”, explica. A par disso, acrescentou, o facto de ser moderno, “sem arquinhos clássicos”, dá-lhe uma imagem de edifício recente, sendo ignorado pela maioria das pessoas.A Liga de Protecção do Farol da Guia quer a inclusão do Bairro Militar de Mong-Há na lista dos monumentos protegidos. “O Governo deveria mantê-lo e colocá-lo na lista do património cultural de Macau”. Propõem ainda a criação de um museu militar ou um centro de actividades para a população, em vez da sua demolição.
Carlos Marreiros salienta que esta ideia não é nova. Na qualidade de membro da antiga Comissão de Defesa do Património Cultural e Paisagístico, criada na altura da Administração portuguesa, esta proposta foi feita várias vezes.“Sugerimos que o conjunto fosse classificado como património, mas nunca foi. As autoridades da altura consideraram que não tinha valor”, recorda.
De acordo com um despacho do ex-secretário para os Transportes e Obras Públicas, Ao Man Long que data de 2005, o terreno foi concedido gratuitamente à Comissão de Assistência e Beneficência de Macau, posteriormente denominada Instituto de Acção Social (IAS) a 16 de Janeiro de 1943. O espaço tem uma área de 3569 metros quadrados.
No entanto, diz o documento, como o IAS não dispunha de qualquer plano de aproveitamento, decidiu-se pela desistência da concessão do terreno como o objectivo de permitir para que “possa ser dado ao mesmo uma finalidade adequada”. Há cinco anos, o terreno tinha um valor aproximado de 23 milhões de patacas.
Há outra alternativa?
Se por um lado se fala de perdas irreversíveis para a história da cidade, por outro há quem diga que há sacrifícios que vêm por bem. Para a União Geral das Associações dos Moradores de Macau, a demolição será feita em nome de uma causa justa: a construção de habitação pública. Os kaifong pedem ao Governo que pese bem todos os prós e contras. Isto é, há falta de terrenos e uma lista longa de famílias à espera de apartamento. A mesma ponderação é sentida nas palavras do vice-presidente da Associação de Defesa do Património Histórico e Cultural, José Maneiras. “Há duas abordagens diferentes: manter ou aproveitar a oportunidade para resolver um problema social.
Concordo que se mantenha, mas em termos de história e património não é um edifício assim tão relevante”, sustenta.“Há outras alternativas?”, é a questão que Carlos Marreiros levanta. “Há outras prioridades ou não? Infelizmente, o Bairro Militar não está protegido por lei, o espaço de Macau é limitado e o que vai ser construído é habitação pública. São dois bens indiscutíveis: património e casas. É um problema complicado”, continua.“Basta de sacrifícios”Já Francisco Vizeu Pinheiro tem a resposta.
Além do problema da preservação do património, a demolição deste edifício é uma questão de planeamento urbanístico. A Rua Francisco Xavier Pereira, diz o arquitecto, não parece a mais adaptada a um novo complexo habitacional: é muito densa, estreita, tem muitos engarrafamentos e falta de espaço para estacionar. “Mais uma construção em altura vai complicar a vida das pessoas. É fazer urbanismo com os pés”, acusa.
O presidente da Associação de Arquitectos de Macau, Nuno Jorge, concorda. “Podia haver um aproveitamento mais consonante com a zona. É um edifício baixo que dá iluminação”, salienta.
Voltando à pergunta “há alternativas”, Francisco Vizeu Pinheiro responde que sim. Renasce a velha história dos prédios devolutos. “Não se compreende esta pressa de construir em zonas históricas quando há edifícios que estão vazios em Macau. Estou surpreendido pela negativa”, remata.Rui Leão é ainda mais crítico. “Basta de sacrifícios! Julgo que já se destruiu património suficiente a pretexto do investimento. O património é irrecuperável. Temos um exemplo aqui ao lado de Hong Kong que ainda hoje vive traumatizada por ter perdido os seus monumentos históricos”, alerta.Mais. O arquitecto ataca o Governo, em particular o Instituto Cultural. “A sociedade civil está há anos à espera pelo estabelecimento da Comissão do Património. Enquanto este organismo não é constituído não se pode destruir nada. O que vai acontecer com o edifício da Escola Portuguesa, por exemplo? É uma irresponsabilidade.”
Alexandra Lages
Hoje Macau
Salvador-BA - Tombamento sai este mês
O Conselho Consultivo Federal do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) se reúne no próximo dia 27 para apreciar o parecer final sobre o tombamento da área de patrimônio eclético de boa parte da área do bairro do Comércio, na Cidade Baixa.
A região foi alvo de polêmica desde o final de 2007, quando um grupo hoteleiro internacional manifestou interesse em construir uma torre na área com apoio da administração municipal, apesar da área está protegida pela Lei Municipal 38/89, pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), Sucom e pelo Iphan.
O Instituto publicou na quarta-feira, 12, em jornais de grande circulação, aviso de notificação sobre o tombamento do conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico situado entre as 1ª e 4ª quadra da Rua do Corpo Santo, explicou o superintendente do Iphan, na Bahia, Carlos Amorim.
Segundo ele, a idéia é proteger, preservar e salvaguardar o frontispício da escarpa da falha geológica que avistada da Baía de Todos os Santos, é característica paisagística fundamental da capital baiana. O parecer técnico prévio foi precedido de estudo técnico para que o tombamento fosse avaliado pelo instituto. Entre os motivos defendidos está o fato de vários imóveis da área, como a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, o Mercado Modelo e a Casa dos Azulejos terem sido tombados pelo valor histórico e cultural das edificações. Hilton – Em divulgação feita no dia 30 de outubro, o grupo português Imocom anunciou ter assinado com os hotéis Hilton para iniciar a construção do Hotel Hilton Salvador da Bahia. O projeto, que a empresa alega ter sido aprovado pelo Iphan, prevê o início da construção para o final de 2008 ou para os primeiros meses do ano que vem. “A construção terá 170 quartos, restaurante, salas de reunião e será erguida em frente ao Mercado Modelo. Haverá ainda uma torre que compreenderá um health club, o 7Day SPA, e os quartos standard. A inauguração deverá ser no final de 2011”, destaca a construtora, em documento. O projeto do hotel inclui a recuperação de quatro edifícios e substituição de dois que estão em ruínas por uma torre, mantendo as fachadas do prédio que datam de 1909.
A Tarde Online
Alexandra Lages
Hoje Macau
Salvador-BA - Tombamento sai este mês
O Conselho Consultivo Federal do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) se reúne no próximo dia 27 para apreciar o parecer final sobre o tombamento da área de patrimônio eclético de boa parte da área do bairro do Comércio, na Cidade Baixa.
A região foi alvo de polêmica desde o final de 2007, quando um grupo hoteleiro internacional manifestou interesse em construir uma torre na área com apoio da administração municipal, apesar da área está protegida pela Lei Municipal 38/89, pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), Sucom e pelo Iphan.
O Instituto publicou na quarta-feira, 12, em jornais de grande circulação, aviso de notificação sobre o tombamento do conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico situado entre as 1ª e 4ª quadra da Rua do Corpo Santo, explicou o superintendente do Iphan, na Bahia, Carlos Amorim.
Segundo ele, a idéia é proteger, preservar e salvaguardar o frontispício da escarpa da falha geológica que avistada da Baía de Todos os Santos, é característica paisagística fundamental da capital baiana. O parecer técnico prévio foi precedido de estudo técnico para que o tombamento fosse avaliado pelo instituto. Entre os motivos defendidos está o fato de vários imóveis da área, como a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, o Mercado Modelo e a Casa dos Azulejos terem sido tombados pelo valor histórico e cultural das edificações. Hilton – Em divulgação feita no dia 30 de outubro, o grupo português Imocom anunciou ter assinado com os hotéis Hilton para iniciar a construção do Hotel Hilton Salvador da Bahia. O projeto, que a empresa alega ter sido aprovado pelo Iphan, prevê o início da construção para o final de 2008 ou para os primeiros meses do ano que vem. “A construção terá 170 quartos, restaurante, salas de reunião e será erguida em frente ao Mercado Modelo. Haverá ainda uma torre que compreenderá um health club, o 7Day SPA, e os quartos standard. A inauguração deverá ser no final de 2011”, destaca a construtora, em documento. O projeto do hotel inclui a recuperação de quatro edifícios e substituição de dois que estão em ruínas por uma torre, mantendo as fachadas do prédio que datam de 1909.
A Tarde Online
Arqueólogos acham restos da pirâmide da rainha Sesheshet no Egito
Cairo, 12 nov (EFE).- Uma equipe de arqueólogos egípcios encontrou entre as areias de Saqqara, ao sul do Cairo, os restos da pirâmide da rainha Sesheshet, que fez parte do Império faraônico há 4.300 anos.
Perante dezenas de meios de comunicação, o célebre arqueólogo Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, mostrou hoje ao mundo o último tesouro que o país salvou do esquecimento.
"É um descobrimento muito importante. Estamos acostumados a encontrar um túmulo, ou uma estátua, mas hoje anunciamos a descoberta da pirâmide de uma rainha", disse.
Quatro milênios após sua construção, ainda se mantêm de pé cinco metros da estrutura original. No passado, a pirâmide chegou a medir 15 metros, com uma inclinação de 51 graus.
Os restos foram localizados nos arredores do Cairo, no complexo funerário de Saqqara, onde também se encontra a famosa pirâmide escalonada de Zoser e que foi parte da necrópole de Menfis.
Na apresentação, o arqueólogo ressaltou que se trata "de uma das pirâmides mais importantes da quinta dinastia" do Império Antigo.
Sesheshet, rainha do Egito, foi a mãe do rei Teti (2323-2291 a.C.), o primeiro faraó da sexta dinastia, cuja pirâmide se encontra a poucos metros da que foi apresentada hoje.
"Ainda não entramos na câmara da pirâmide", comentou Hawass que, no entanto, previu que em seu interior encontrarão "inscrições que falem de Sesheshet".
Esta pirâmide, como muitas outras, foi vítima de saques, e ainda hoje é possível observar um amplo buraco pelo qual se supõe que os ladrões entraram.
Os arqueólogos também localizaram durante as escavações uma capela construída durante o Império Novo, na qual ainda há restos de escrituras relativas à época dos faraós, assim como parte do revestimento da pirâmide.
Após estudar o contexto histórico e outras descobertas na região, que investiga desde 1988, Hawass concluiu que este monumento foi construído para Sesheshet.
O arqueólogo mencionou um papiro no qual a rainha pedia conselho sobre alguns problemas com seu cabelo. Também comentou que as pirâmides das duas esposas de Teti, Khuit e Iput I, já foram localizadas no passado, e ressaltou que não se tem conhecimento de mais rainhas ligadas a este faraó.
Por isso, apesar da ausência de provas definitivas, Hawass está convencido de que os restos pertencem à pirâmide da rainha Sesheshet.
"Descobrir uma pirâmide é incrível", afirmou.
O catálogo do Egito, com este novo achado, já inclui 118 pirâmides das quais se conserva pelo menos parte da superestrutura, segundo confirmou Hawass, que acredita que ainda existam outras a ser encontradas.
"Sempre digo que se desconhecem os segredos que as areias do Egito escondem",
Globo.com
Perante dezenas de meios de comunicação, o célebre arqueólogo Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, mostrou hoje ao mundo o último tesouro que o país salvou do esquecimento.
"É um descobrimento muito importante. Estamos acostumados a encontrar um túmulo, ou uma estátua, mas hoje anunciamos a descoberta da pirâmide de uma rainha", disse.
Quatro milênios após sua construção, ainda se mantêm de pé cinco metros da estrutura original. No passado, a pirâmide chegou a medir 15 metros, com uma inclinação de 51 graus.
Os restos foram localizados nos arredores do Cairo, no complexo funerário de Saqqara, onde também se encontra a famosa pirâmide escalonada de Zoser e que foi parte da necrópole de Menfis.
Na apresentação, o arqueólogo ressaltou que se trata "de uma das pirâmides mais importantes da quinta dinastia" do Império Antigo.
Sesheshet, rainha do Egito, foi a mãe do rei Teti (2323-2291 a.C.), o primeiro faraó da sexta dinastia, cuja pirâmide se encontra a poucos metros da que foi apresentada hoje.
"Ainda não entramos na câmara da pirâmide", comentou Hawass que, no entanto, previu que em seu interior encontrarão "inscrições que falem de Sesheshet".
Esta pirâmide, como muitas outras, foi vítima de saques, e ainda hoje é possível observar um amplo buraco pelo qual se supõe que os ladrões entraram.
Os arqueólogos também localizaram durante as escavações uma capela construída durante o Império Novo, na qual ainda há restos de escrituras relativas à época dos faraós, assim como parte do revestimento da pirâmide.
Após estudar o contexto histórico e outras descobertas na região, que investiga desde 1988, Hawass concluiu que este monumento foi construído para Sesheshet.
O arqueólogo mencionou um papiro no qual a rainha pedia conselho sobre alguns problemas com seu cabelo. Também comentou que as pirâmides das duas esposas de Teti, Khuit e Iput I, já foram localizadas no passado, e ressaltou que não se tem conhecimento de mais rainhas ligadas a este faraó.
Por isso, apesar da ausência de provas definitivas, Hawass está convencido de que os restos pertencem à pirâmide da rainha Sesheshet.
"Descobrir uma pirâmide é incrível", afirmou.
O catálogo do Egito, com este novo achado, já inclui 118 pirâmides das quais se conserva pelo menos parte da superestrutura, segundo confirmou Hawass, que acredita que ainda existam outras a ser encontradas.
"Sempre digo que se desconhecem os segredos que as areias do Egito escondem",
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