ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

24 novembro, 2008

CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL - 24-11-2008

São João del Rei-MG - Temporal provoca estragos no patrimônio histórico
Chuva forte derruba palmeiras-imperiais que já faziam parte da paisagem da cidade conhecida pela arquitetura secular
Na praça diante da Igreja de São Francisco de Assis, mais um exemplar tombou sob a força dos ventos que castigaram a cidade, com velocidade de até 140 km/h
São João del-Rei – O charme e a beleza do Centro Histórico de São João Del-Rei, a 185 quilômetros de Belo Horizonte, na Região dos Campos das Vertentes, não serão os mesmos pelas próximas décadas. Em apenas 20 minutos de vendaval na noite de domingo, fortes rajadas de vento destroçaram palmeiras-imperiais seculares, destruíram parte de casarões tombados pelo patrimônio histórico e deixaram mais de 40 famílias desalojadas. De acordo com o Centro de Climatologia MG Tempo/Cemig/PUC Minas, a força da ventania superou 140km/h – velocidade nunca antes registrada pelas estações de medição no estado. Horas depois do susto, órgãos governamentais e moradores levantavam os danos e tentavam administrar o prejuízo. Na Praça Frei Orlando, em frente à Igreja de São Francisco de Assis, se desfez o tradicional desenho das palmeiras, idealizado pelo paisagista Burle Marx para se observar de cima o formato de uma harpa, na sombra projetada das árvores, no nascer e no pôr-do-sol da primavera. Um dos poucos exemplares não infectados por fungos, que nos últimos meses mataram oito palmeiras da praça, tombou em cima do telhado de um casarão. Com mais de 20 metros de altura – tamanho de um prédio de sete andares –, o gigante verde foi arrancado pela raiz e, por sorte, ninguém se feriu. Por enquanto, quatro espécimes, mesmo mortas, ainda resistem, mas devem ser retiradas nos próximos meses, devido ao risco de queda. Pela manhã, moradores de outros bairros seguiam até o mais tradicional ponto de encontro da cidade a fim de conferir os estragos e ver os trabalhos do Corpo de Bombeiros para retalhar o tronco e retirar aos poucos alguns pedaços. A aposentada Dalva Rios Dilascio, de 75 anos, e as netas Isabelle, de 17, e Júlia, de 11, foram conferir de perto e ficaram desoladas ao ver a perda irreparável. "Nasci aqui e nunca vi destruição parecida. Uma pena: o Natal não vai ser o mesmo. As árvores enfeitadas davam tom encantador às festividades", conta a avó, sempre presente aos encontros comunitários no espaço e, agora, receosa de voltar à praça. [FOTO2]A poucos quarteirões dali, na Avenida Hermílio Alves, outra palmeira-imperial secular cedeu ao vendaval. Do jardim do Centro Social e Cultural da Força Expedicionária Brasileira, a árvore desabou em cima do prédio da agência da Receita Federal – tombado pelo patrimônio municipal –, interditado até a emissão de laudo do Corpo de Bombeiros sobre o estado do imóvel. O imenso tronco atravessou o telhado e podia ser visto do outro lado da rua. Os funcionários foram dispensados do trabalho e os serviços, paralisados. Segundo o chefe da agência, Paulo Romeo, a previsão é de que os serviços sejam transferidos para a cidade mais próxima até o restabelecimento da normalidade. "Vários computadores e documentos foram molhados e, até liberação, algumas atividades, como emissão de CPF, CNPJ, certidão negativa previdenciária e regularização de obras, serão feitos em Barbacena", afirma. Pedro Rocha - Estado de Minas

União Europeia lança a 'Europeana', a biblioteca de Alexandria digital
BRUXELAS (AFP) — Livros raros e antigos ou cujas edições se esgotaram, pinturas, músicas, manuscritos, mapas: o projeto "Europeana", que a Comissão Européia lançará na próxima quinta-feira pretende tornar acessível em apenas um site o imenso patrimônio cultura das bibliotecas nacionais do Velho Continente.
Esta é a idéia do portal multilíngue www.europeana.eu, que pretende armazenar não apenas livros, mas também outras obras digitalizadas em mãos de centros e instituições culturais européias.
"A 'Europeana' representa uma aliança inédita entre as novas tecnologias e o mundo da cultura. Estou convencida de que modificará de maneira profunda a forma que cada um terá acesso a partir de agora ao patrimônio cultural europeu", afirmou a comissária européia da Sociedade de Informação, Viviane Reding.
Como primera etapa do projeto, dois milhões de obras de arte estarão acessíveis na "Europeana" a partir de quinta-feira e o objetivo é incorporar mais oito milhões no mais tardar até 2010.
Entre os primeiros conteúdos estarão clássicos literários como "A Divina Comédia" de Dante e documentos históricos como a Magna Carta britânica, pinturas, gravações e manuscritos de compositores célebres como Beethoven e Mozart.
A criação da "Europeana" foi o objetivo-chave da iniciativa de digitalização de bibliotecas adotada pela Comissão Européia em 2005 com a intenção de abrir ao grande público o patrimônio cultural e científico dos 27 membros da UE.
AFP


Países de língua portuguesa vão adotar programas culturais brasileiros

A I Reunião Extraordinária de ministros de Educação e Cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) aprovou, em sua Declaração Final, a difusão de projetos desenvolvidos pelo ministério da Cultura no Brasil. Os projetos foram apresentados pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira; pelo presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo; pelo coordenador-geral de Livro e Leitura, Jéferson Assumção; e pelo diretor da Secretaria do Audiovisual, Paulo Alcoforado.
São ações que vão consolidar a integração de nossas nações, que têm na língua sua principal ligação, mas que possuem outros laços fortes de afeto e de objetivos políticos, defendeu Juca Ferreira. Um dos pontos de destaque foi a definição de pedir à Organização das Nações Unidas (ONU) que adote o português como uma de suas línguas oficiais. Para isso, os integrantes da CPLP vão trabalhar pela implementação do acordo ortográfico.
A diferença ortográfica criava uma dificuldade enorme e encarecia muito o fortalecimento dessa comunidade, afirmou o ministro brasileiro, que ressaltou a necessidade de respeitar as outras línguas faladas nos países-membros da CPLP, inclusive os idiomas indígenas no Brasil. É preciso que a afirmação do português como uma língua comum não seja um massacre nem uma destruição dessas outras línguas.
DOCTV
Entre os programas, o que está em fase mais avançada de implantação é o DOCTV, que terá uma versão para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Foi o primeiro programa cultural multilateral aprovado nos 12 anos de existência da CPLP.
Antes da reunião de ministros, fizemos uma reunião, também em Lisboa, com assessores de ministros da Cultura e dirigentes das TVs Públicas dos oito países-membros da CPLP e também da emissora de Macau (território chinês), para fechar o projeto, explica Paulo Alcoforado.
Em janeiro, vai ocorrer uma oficina com todos os participantes. A coordenação executiva do Programa vai fechar um plano de trabalho. O diferencial é que é um programa multilateral, que é executado, simultaneamente, em diferentes frentes, destaca Alcoforado.
PORTFÓLIO DE PROJETOS
A reunião também definiu prazo até fevereiro para aprovar todos os pontos do Portfólio de Perfis de Projetos Culturais da CPLP, um conjunto de iniciativas que serão realizadas nos oito países falantes da língua portuguesa. São projetos que envolvem renovação de quadros, com formação em gestão de políticas públicas para a área, e promoveriam um diálogo cultural dentro da CPLP, explica Zulu Araújo. Na reunião de ministros, ainda ficou definida a criação do Portal das Culturas da CPLP, em que cada país vai divulgar as suas obras e ações culturais.
POLÍTICAS DE LEITURA
Outro ponto acertado durante o encontro foi a cooperação para as políticas de incentivo à leitura, nas quais o Plano Nacional do Livro e Leitura do Brasil e o Plano Nacional de Leitura de Portugal foram referências. E foi discutida a idéia de organizar um seminário sobre o tema. Assim como já chegamos ao terceiro seminário sobre o tema no Mercosul, queremos puxar um seminário internacional sobre políticas de livro e leitura nos países de língua portuguesa, explica Jéferson Assumção.
PATRIMÔNIO
Outra iniciativa brasileira que será compartilhada com os demais países da CPLP é o Centro de Estudos do Patrimônio, localizado no Rio de Janeiro. A Unesco aprovou que o centro transforme-se em referência regional para a América Latina. Mas a Declaração Final da CPLP pede uma ampliação do reconhecimento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), permitindo que o centro também preste serviços para a comunidade de língua portuguesa.
VALOR ECONÔMICO
Durante a reunião, o governo português anunciou que a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) demonstrou interesse em financiar um estudo sobre o peso econômico da língua portuguesa no Brasil e em Portugal - que são membros da organização. A OEI já financiou um estudo sobre o valor econômico do Espanhol. No entanto, foi acertado que, para que o estudo dê conta de toda a amplitude da língua portuguesa no mundo, presente em quatro continentes, Brasil e Portugal vão procurar, junto ao Banco Mundial, recursos para fazer o estudo em todos os países em que o idioma é falado.
O Norte de Minas.net

Rio Grande do Sul - Governo estuda aumento de repasse para cultura
O Executivo estadual deve definir até o dia 15 de dezembro o volume de recursos que será aportado como contrapartida para a adesão ao programa do governo federal Mais Cultura. As tratativas são um desdobramento das reuniões da comissão de representação externa que acompanha as denúncias de fraudes na Lei de Incentivo à Cultura (LIC). O órgão técnico, coordenado pelo deputado Ronaldo Zülke (PT), garantiu a inclusão de emenda de R$ 1 milhão para a abertura de rubrica no orçamento estadual de 2009. Agora, cabe ao Piratini definir o valor total para encaminhamento da suplementação de recursos.
"Há uma firme disposição do governo de assinar o convênio", afirmou Zülke, que tem feito a interlocução com os secretários da Cultura, Mônica Leal, e do Planejamento, Mateus Bandeira. O Rio Grande do Sul, segundo o parlamentar, é um dos poucos estados que ainda não havia aderido ao programa Mais Cultura. O governo gaúcho ainda não sinalizou valores, mas a expectativa do coordenador da comissão de representação externa é de que a suplementação possa chegar a R$ 10 milhões. Isso significaria um montante total de R$ 30 milhões, já que para cada R$ 1,00 aportado pelo Estado, a União disponibilizaria R$ 2,00.Além disso, a comunidade cultural reivindica também o aumento gradativo dos recursos da LIC. "O secretário Mateus ainda não tem uma resposta definitiva, mas o governo demonstrou estar sensível à questão", relatou Zülke. A ampliação do aporte de recursos deve ser acompanhada da reformulação da legislação para tornar a LIC mais eficiente e menos suscetível a fraudes. Segundo o deputado, o Ministério Público (MP) estadual deve concluir o parecer sobre as fraudes, que motivaram a criação da comissão de representação, antes do dia 2 de dezembro, data em que se encerram os trabalhos do órgão técnico. A garantia foi dada pelo subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais do MP, Eduardo de Lima Veiga. Zülke também tem conversado com os representantes da área empresarial, como Fecomércio e FCDL, para que também contribuam com sugestões de aperfeiçoamento da LIC, já que muitos dos associados são agentes patrocinadores de eventos culturais. Hoje, o deputado deve se reunir com os representantes da Fiergs. Até amanhã, a comissão de representação receberá as propostas de aprimoramento da LIC. As sugestões serão sistematizadas até a próxima semana, para nova rodada de discussões com a comunidade cultural. "A idéia é cotejarmos essas contribuições com o projeto que foi elaborado pelo Executivo e estabelecermos nova conversação para chegarmos a um acordo", afirmou Zülke, ao defender a consolidação de um sistema público de financiamento das atividades culturais fundamentado na LIC, no Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e no orçamento. Publicado na segunda-feira no Diário Oficial da Assembléia Legislativa, o projeto do Executivo que cria o sistema unificado de apoio e fomento à cultura (veja quadro) estabelece que as empresas patrocinadoras compensarão até 100% do valor investido através da LIC, desde que depositem 25% do valor na conta do FAC, que tem como objetivo apoiar iniciativas culturais e estimular projetos de pequeno porte, independentemente de apelo comercial. Essa alteração foi bem recebida, mas Zülke adverte que ainda há pontos de conflito como a definição do papel do Conselho Estadual de Cultura. "A proposta do governo retira o caráter deliberativo do conselho sobre os projetos culturais. Também há polêmica quanto ao processo de prestação de contas. Precisamos encontrar um denominador comum para superar essas divergências", afirmou Zülke. Paula Coutinho Jornal do Comércio

De Zumbi aos Lanceiros Negros: a luta pela liberdade

Brasília - No mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra, o Rio Grande do Sul lembra a contribuição dos negros gaúchos na Revolução Farroupilha e o episódio do "Massacre de Porongos", ocorrido 1844, zona rural de Pinheiro Machado, onde cerca de cem "lanceiros negros" foram mortos pelas tropas imperiais.
O Massacre de Porongos é um dos episódios da mais longa guerra civil do brasileira que durou dez anos. Entre 1835 e 1845 houve um movimento de revolta promovida pelos ricos estancieiros (grandes fazendeiros criadores de gado) contra o Império brasileiro. Os farroupilhas tinha ideais republicanos e queriam a independência da república Rio-grandense.
Na madrugada de 14 de novembro de 1844 mais de 100 soldados negros, do exército Farroupilha, foram dizimados pelas tropas imperiais, outros 200 foram presos. Como as negociações de paz estavam muito avançadas, eles não usavam armas naquela noite e foram surpreendidos pelas tropas imperiais.
Os soldados-escravos, chamados de “lanceiros negros”, lutavam na guerra em troca da promessa de liberdade. As causas do massacre sempre gerou grande polêmica entre os historiadores. Existe mais de uma versão para o fato.
Numa delas o grupo teria sido surpreendido pela tropa imperial que objetivava somente os soldados negros, que representavam um empecilho à paz, já que o Império não concordava com a libertação dos escravos após o fim da guerra.
Outra é de que houve traição. A tropa imperial teria a conivência de alguns chefes “farrapos” que colaboraram com o ataque, pois queriam apressar as negociações de paz.
A historiadora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Beatriz Freire, diz que o estopim da polêmica foi a carta escrita pelo Barão Duque de Caxias a um comandante do exército imperial, descoberta anos após o fim da Guerra dos Farrapos.
A carta informava que o grupo havia sido desarmado por seu líder, o General David Canabarro, e dava orientações para atacar o pelotão dos "lanceiros negros” à noite e poupar o comandante.
"No conflito poupe o sangue brasileiro quanto puder, particularmente da gente branca da Província e dos índios, pois bem sabe que essa pobre gente ainda pode ser útil no futuro", registra o documento.
No livro “Lanceiros Negros” de Geraldo Hasse e Guilherme Kolling a ex-diretora de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro, da Fundação Cultural Palmares, Bernadete Lopes, afirma que o Cerro de Porongos é tão importante quanto a Serra da Barriga, em Alagoas, onde se deu o Quilombo de Palmares. "São fatos que demonstram a coragem e a determinação do povo negro, desmentindo o comodismo com a escravidão”, disse Bernadete.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) fez um inventário de referências culturais do Massacre de Porongos. Nele foi reunida toda a documentação existente, além dos relatos da memória popular. Com o material foram feitos Cds e Livros que estão sendo distribuídos nas escolas e instituições culturais.
Para Beatriz Freire o episódio é importante para se repensar a presença negra no país e no Rio Grande do Sul, estado considerado de predominância européia, mas que tem na cultura, na história, e na religião uma forte presença negra.O instituto estuda agora a possibilidade de transformar o Cerro dos Porongos em Patrimônio Histórico, Cultural e Paisagístico Nacional.
Lisiane Wandscheer Repórter da Agência Brasil


Ministério da Cultura cria blog para discutir Lei Rouanet
RIO - Desde que assumiu o ministério da Cultura, Juca Ferreira tem sido incansável na promoção de reformas do principal instrumento de incentivo à cultura, a Lei Rouanet. Além de discutir as mudanças em seminários formais, o MinC inaugurou, esta semana, um blog sobre o assunto, aberto à participação pública. No ano que vem, Juca pretende enviar ao Congresso uma proposta de reformulação da lei.
O objetivo é a ampla consulta pública. O chamado Blog da Reforma divulga resultados das discussões que o ministro tem realizado com a classe artística em diversos estados. A ferramenta permite que o ministério receba comentários das pessoas que não têm a oportunidade de ir aos encontros: blogs.cultura.gov.br/reformadaleirouanet

JB Online

Minas Gerais - Estações ferroviárias em Tiradentes e Diamantina serão restauradas
Em Tiradentes, cobertura da plataforma e tubulações serão reformadas
Duas jóias do patrimônio ferroviário de Minas entram nos trilhos da preservação. A partir de termos de ajustamento de conduta (TACs) firmados entre o Ministério Público Federal (MPF) e outras instituições, as estações de Tiradentes, no Campo das Vertentes, e de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, ambas tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vão ser restauradas. Para garantir a integridade da primeira, datada de 1881, a procuradora da República Zani Cajueiro assinou o TAC com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), concessionária desde 2001 do trecho de transporte de passageiros entre São João del-Rei e Tiradentes. O estado é o primeiro no país a selar esse tipo de acordo para conservar o acervo ferroviário.
A FCA se compromete a restaurar a cobertura da plataforma da estação de Tiradentes, que está muito danificada. Nesse trabalho, serão conservados os detalhes originais, com substituição de peças deterioradas ou perdidas (telhas, lambrequins etc.) e feitos outros reparos, como infiltrações nas paredes, troca de tubulação hidráulica, entre outros.
BENSA FCA vai entregar o projeto de restauro para análise do Iphan até 6 de dezembro. “Um dos aspectos mais importantes desse acordo”, afirmou Zani Cajueiro, “é que o imóvel terá uso exclusivo, funcionando como estação ferroviária, e não como local de festas, o que vinha degradando o prédio.” Zani destacou que “o TAC é apenas o início de uma série de ajustes necessários, pelos quais deverão passar as cessionárias de bens da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), depois que entrou em vigor a Lei 11.483/2007”.
Pela lei, os bens da RFFSA, com valor cultural e histórico, ficam sob a gestão do Iphan, que opina sobre qualquer intervenção no imóvel.Em Diamantina, o TAC foi firmado entre o MPF e a prefeitura, com apoio do Ministério Público Estadual, Ministério do Planejamento e Secretaria de Patrimônio da União. A administração local vai se encarregar da recuperação da Estação Ferroviária de Conselheiro Mata. O imóvel de grande beleza arquitetônica, inaugurado em 1911, está em estado lastimável de conservação, segundo o MPF.
A prefeitura vai fazer as medidas emergenciais e apresentar o projeto de restauro.
FURTO EM BAMBUÍ
Onze pessoas foram presas em flagrante na madrugada de ontem em Bambuí, na Região Centro-Oeste de Minas, furtando trilhos da linha férrea. O material seria levado para Itaúna. Segundo a Polícia Militar, outros cinco furtos semelhantes foram registrados na cidade este ano. A PM foi acionada por funcionários da FCA, que perceberam movimentação suspeita no local. Os militares encontraram um caminhão e dois carros, que serviriam para transportar os trilhos. As peças eram retiradas com maçarico e botijão de gás. No depoimento, um dos acusados disse que o grupo receberia R$ 3 mil para levar o material até Itaúna. Todos os suspeitos estão detidos e à disposição da Justiça.
Gustavo Werneck - Estado de Minas

Mogi das Cruzes-SP - 12 imóveis vão receber benefícios
Foto: Jonny Ueda RISCO Casarão antigo localizado na esquina das ruas Ricardo Vilela e Alfredo Cardoso poderá ser beneficiado pela Lei do Tombamento
KARINA MATIAS
Após vencer empecilhos burocráticos, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico (Comphap) finalmente encerrou o processo que aponta para o tombamento de 12 da primeira leva de 31 imóveis analisados pelo órgão. A decisão final caberá agora ao prefeito Junji Abe, que deve seguir a recomendação e formalizar no começo no próximo mês a preservação dos patrimônios.
O presidente do Comphap, Altamir Clodoaldo Rodrigues da Fonseca, não revelou quais são estes primeiros bens beneficiados pela legislação municipal criada especificamente com este objetivo. "Encerramos o processo de 12, que já estão praticamente na mesa do Junji", garantiu. Dentre os 31 primeiros imóveis em fase de tombamento, estão locais de valor histórico amplamente noticiado, como o Teatro Vasques, a Igreja São Benedito, além de moradias comuns, muitas com problemas estruturais sérios e à espera do tombamento. É o caso do imóvel situado na esquina das ruas Ricardo Vilela e Alfredo Cardoso, que no passado já abrigou um armazém, mas atualmente exibe condições precárias, especialmente o telhado, visivelmente estufado.
Rodrigues da Fonseca adiantou que em 9 de dezembro, na próxima reunião ordinária do Comphap, o órgão pode aprovar o tombamento de outros 10 imóveis. Como já havia dito anteriormente, todo o trabalho técnico dos primeiros 31 espaços analisados foi concluído há mais de 60 dias. O atraso, justificou, ficou por conta da dificuldade em obter os documentos necessários, como escrituras e certidões negativas, junto aos cartórios.
Diferente do que se pode imaginar, os bens já tombados no âmbito estadual e federal, como o prédio da Escola Estadual Coronel Almeida e as Igrejas do Carmo, em que a aplicação da lei municipal é apenas uma questão de formalização, o Comphap tem encontrado maiores dificuldades. "Mas esses imóveis já são protegidos", ponderou Fonseca.
O presidente do Conselho revelou ainda que já está sendo elaborado o estudo técnico de outros 18 bens.
A legislação, aprovada no ano passado, estipula incentivos fiscais aos proprietários a fim de estimular a conservação dos patrimônios. É determinado abatimento de até 75% no valor do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) para os imóveis tombados e íntegros arquitetonicamente e até 30% para os parcialmente modificados.
Qualquer pessoa pode solicitar o benefício. O processo funciona da seguinte forma. A Divisão de Preservação do Patrimônio Histórico (DPH) faz uma avaliação do bem, levando em conta características arquitetônicas e históricas. Com o parecer do órgão, o Conselho vota pelo tombamento ou não do imóvel. O resultado é apresentado ao prefeito, a quem cabe a última decisão.

Diário de Mogi

USP completa 75 anos festejando números
Melhorar a posição ocupada nos rankings internacionais que qualificam as instituições de ensino superior é um desafio constante para a Universidade de São Paulo (USP). A afirmação foi feita ontem pela reitora Suely Vilela durante a solenidade de abertura das comemorações do Jubileu de Diamante da instituição, que completa 75 anos no dia 25 de janeiro de 2009.
A instituição é considerada a melhor da América Latina e está entre as 200 melhores do mundo. Suely ressalta que a internacionalização é um dos fatores essenciais para dar continuidade ao projeto de aperfeiçoamento. “O intercâmbio de conhecimento entre os pesquisadores e nossos alunos é extremamente importante”, ressalta. Em relação aos impactos proporcionados pelas pesquisas desenvolvidas, a USP está entre as 100 melhores do mundo.
No Brasil, é responsável por 28% de toda a produção científica - a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) vem logo atrás, com 12%. “Entre 96 a 2006, aumentamos nossa produção científica em 200%”, diz. De acordo com ranking elaborado pela Universidade de Shangai, na China, a USP é a 126ª mais bem colocada do mundo. “Nosso objetivo, no entanto, é a melhoria da produção e maior relacionamento da sociedade. Isso sim vai se refletir nas avaliações externas”, salienta. A reitora explica que o processo de internacionalização já ocorre atualmente. A USP possui cerca de 360 convênios que visam a mobilidade dos alunos e a realização de projetos de pesquisa em colaboração com outros países.
Cerca de 80% dos trabalhos são realizados em parceria com universidades européias, como Alemanha, Portugal, França e Espanha. Até a década de 90, ela ressalta que predominava o intercâmbio com universidades americanas. Oferecendo atualmente cerca de 250 cursos de pós-graduação em todas as áreas do conhecimento nos níveis de mestrado e doutorado, Suely acredita que, em termos quantitativos, os números atingiram o patamar considerado ideal. “O grande desafio, agora, talvez seja readequá-los, buscando cada vez mais a interdisciplinaridade e investir cada vez mais na qualidade, visando a melhoria da formação dos nossos pós-graduandos”. HomenagensMais de 15 mil servidores técnicos-administrativos compõem o quadro funcional da USP.
Apenas em Bauru são mais de mil. Durante a solenidade de ontem, três funcionárias foram homenageadas em razão dos serviços prestados. Zoraide Donaire Pereira Grassi, (contratada em 1º de novembro de 1969, pela Prefeitura do Câmpus Administrativo de Bauru (PCAB), Eleide Miriam Bim Bahia (contratada em 17 de maio de 1962 pela Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) e Iracema Baptista Jorge, contratada em 27 de abril de 1970, pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC).
Os antigos diretores da FOB também receberam homenagens. Na categoria “Amigos e Parceiros da USP” foram homenageadas quatro personalidades que, de acordo com a instituição, colaboraram para elevar o nome da instituição, como o empresário Alcides Franciscato, representado pelo filho, Alcides Franciscato Júnior, o jornalista e colaborador do Jornal da Cidade Zarcilo Barbosa, o arquiteto Jurandyr Bueno Filho e a Sociedade Beneficente Portuguesa de Bauru, representada pelo atual presidente, Amado Lima.
O deputado Pedro Tobias também participou do evento.Também houve a abertura da exposição individual de obras de arte do artista plástico Marcelo Tanaka, no hall de entrada da faculdade. À tarde foram inauguradas as reformas realizadas na FOB, como o Laboratório de Diagnóstico por Imagem, Núcleo de Radiologia Digital, Disciplina de Cirurgia, Laboratório de aulas práticas da disciplina de Microbiologia e Imunologia e o Biotério.
Gabriel Ottoboni
Jornal da Cidade de Bauru

Pinturas do século 18 achadas em casarão no interior de Minas
Em estilo rococó, afrescos são encontrados no imóvel onde viveu o ex-presidente Affonso Penna, em Santa Bárbara

Carlos Magno de Araújo/Divulgação
Restauração do painel, localizado no forro da sala principal, foi concluída semana passada
As comemorações do centenário de morte do ex-presidente da República Affonso Penna (1847-1909), o primeiro mineiro a ocupar o cargo, eleito por voto direto, vão ter um cenário à altura de sua importância na história do Brasil. Durante todo o próximo ano – o ponto alto será em 14 de junho –, moradores e visitantes poderão acompanhar uma programação especial e, ver, de perto, as pinturas recém-encontradas no casarão onde nasceu e morou o advogado e político, no Centro de Santa Bárbara, na Região Central de Minas, a 105 quilômetros de Belo Horizonte. O núcleo histórico é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG).
Na fase final de obras do casarão, que vai abrigar o memorial de Affonso Penna, a equipe de restauradores encontrou, na sala principal, sob cinco camadas de tinta, painéis do fim do século 18, medindo, no total, cerca de 35 metros quadrados. “As pinturas estavam encobertas havia mais de 100 anos, ninguém nunca viu essa beleza. São obras de grande qualidade”, afirmou Carlos Magno de Araújo, da empresa Anima Conservação e Restauração, que concluiu o serviço na semana passada.
Em agosto de 2007, o Estado de Minas mostrou o início das obras e o projeto da prefeitura local para criar o memorial, onde vão ficar documentos, livros, fotografias, objetos de uso pessoal e muitas homenagens ao filho da terra.
O que mais chamou a atenção no forro, de acordo com o restaurador, foram as cenas profanas pintadas, em estilo rococó, sobre a madeira. “Geralmente, nas pinturas do século 18, os motivos eram sempre religiosos, apresentando figuras de santos e outros. Desta vez, encontramos referências aos quatro continentes – África, Europa, Ásia e América, já que, na época, ainda não se conhecia a Oceania – e elementos típicos”, disse o restaurador.
Da África, se destacam animais como o leão e o elefante; da Ásia, incenso e ervas; da Europa, imagens que representam as conquistas da ciência e o domínio do mundo, ilustrado por instrumentos científicos e bandeiras; e da América, o ambiente tropical, com animais silvestres (arara vermelha e o macaco, além de coqueiros, flores e frutas).
Outra característica do painel é a presença da figura feminina, musa dos continentes, sempre próxima a um animal típico da localidade representada. Para o restaurador, o painel, de autor desconhecido, “representa uma das cinco artes profanas sobreviventes no cenário mineiro”. O trabalho demorou seis meses para ser concluído e implicou o desmonte parcial do forro para tratamento de descupinização e substituição de partes estruturais, atacadas por insetos e pela umidade.
O prefeito de Santa Bárbara, Antônio Eduardo Martins, o Toninho Timbira (PTB), disse que as pinturas descobertas valorizam ainda mais o casarão de Affonso Penna, cujo restauro custa R$ 1,3 milhão, sendo R$ 1 milhão do Ministério do Turismo e o restante da municipalidade. Com o trabalho já no fim, o próximo passo, segundo ele, será mobiliar o imóvel.
A inauguração será em 2009, mas a data ainda não foi marcada. Geração ilustre Conselheiro e ministro do Império antes de se tornar presidente da República, Affonso Augusto Moreira Penna nasceu em 30 de novembro de 1847 em Santa Bárbara do Mato Dentro, hoje Santa Bárbara. Era filho do português Domingos José Teixeira da Penna e da brasileira Ana Moreira Penna. Jovem, estudou no Colégio do Caraça e, adulto, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo de São Francisco (SP), diplomando-se na turma de 1870. Entre os colegas, estavam Ruy Barbosa, Rodrigues Alves, Joaquim Nabuco e Bias Fortes. Estudante de direito, Affonso Penna redigiu artigos sobre matérias jurídicas na revista Imprensa Acadêmica. Era abolicionista desde menino e, segundo seus biógrafos, discutia com o capataz da mineração de ouro do pai, pedindo-lhe melhor tratamento para os escravos. Obteve, então, permissão paterna para determinar ao capataz que as escravas, depois do sexto mês de gravidez, fizessem apenas trabalhos leves, como lavar e cozinhar. Jovem, se correspondia com Castro Alves, colega que não terminou o curso de direito, sempre com foco na abolição da escravatura. Mais tarde, quando ministro do Império, assinou a Lei dos Sexagenários. Casou-se com Maria Gulhermina de Oliveira Penna, residente em Barbacena (MG), filha do Visconde de Carandaí e descendente do Marquês de Maricá. Tiveram nove filhos. Foi o fundador, em 1892, da Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais, em Ouro Preto, da qual foi diretor e professor de economia política e ciência das finanças. Affonso Penna foi o responsável pela compra do terreno na Praça Affonso Arinos, em BH, doando-o para a construção da atual Faculdade de Direito da UFMG, que é denominada "a vetusta casa de Affonso Penna". Entre outros, exerceu os cargos de conselheiro e ministro de três pastas do Império, deputado estadual por Minas, senador, presidente do Banco da República (atual Banco do Brasil), presidente do estado de Minas Gerais, vice-presidente e presidente da República, em eleição direta.
Uai
Gustavo Werneck - Estado de Minas


Colar de 2 mil anos achado por amador é avaliado em R$ 1,2 mi
A gargantilha foi avaliada em 350 mil libras esterlinas
Uma gargantilha de ouro de cerca de 2 mil anos avaliada em 350 mil libras esterlinas (cerca de R$ 1,2 milhão) e encontrada por um amador está sendo considerada um dos mais importantes achados do tipo em 50 anos na Grã-Bretanha.
A descoberta da peça foi relatada no documento Treasure Annual Report 2007, que inclui também informações sobre objetos encontrados em 2005 e 2006, e divulgada pelo Museu Britânico, em Londres, nesta semana.
A jóia foi encontrada por Maurice Richardson, que tem como hobby a procura de metais preciosos usando um detetor de metal.
Ele encontrou a gargantilha quando buscava pedaços de um avião da Segunda Guerra Mundial nos campos perto de Newark, no condado de Nottinghamshire, Inglaterra, em 2005. "É uma coisa fabulosa, o melhor achado da Idade do Ferro em 50 anos", disse J. D. Hill, chefe do departamento da Idade do Ferro do Museu Britânico ao jornal "The Guardian". A gargantilha de ouro e prata - chamada de Newark Torc - é a mais cara peça antiga encontrada por um integrante do público em mais de uma década.
Apesar de outras peças do tipo já terem sido encontradas na Grã-Bretanha antes, essa foi a primeira achada na região de Nottinghamshire, fazendo com que especialistas revejam a importância do local. O documento divulgado pelo Museu Britânico afirma que houve um aumento no número de objetos antigos encontrados em 2007 - 749, comparados com 665 em 2006.
Acredita-se que isso se deve em parte ao Treasure Act, legislação que entrou em vigor em 1996 e que obriga o relato de descobertas de objetos de mais de 300 anos às autoridades locais, ao mesmo tempo em que compensa financeiramente os responsáveis pelos achados. Quando a peça é comprada pelo Museu Britânico ou por um museu local, metade do dinheiro obtido vai para a pessoa que encontrou o objeto e a outra metade para o dono da propriedade onde a descoberta foi feita. Outra explicação é a crescente popularidade do uso de detectores de metal na busca por "tesouros" antigos. A gargantilha de ouro foi comprada por um museu local de Newark.
BBC Brasil

A grande Orquestra da Gastronomia - Conheça a original Orquestra de Vegetais
Você pode até achar estranho, mas o tomate que você tem em casa é um instrumento musical. Assim como a cenoura, batata, cebola e abóbora também têm vez nessa dança. Pelo menos é o que pensam os músicos da Vienna Orchestra Vegetable (Orquestra de Vegetais).
A banda, que não é vegetariana, e que tem dez anos de estrada, ganhou o mundo – e as feiras do mundo – com sua maneira original e inusitada de fazer música. "Sim, nossa música é séria. Isto não é apenas um projeto divertido", explica Ernst Reitermaier, um dos 11 músicos que integram a Orquestra.

O projeto, como explica Ernst, não foi idéia de uma única pessoa, mas sim de um grupo delas com diferentes estilos e gostos musicais e que já haviam trabalhado juntos em outros momentos. "Nós acreditamos que podemos produzir sons que não podem ser conseguidos, tão facilmente, por outros instrumentos. Você pode ouvir a diferença. É como os sons de animais, sons abstratos", declara o grupo. É dia de feira
Enquanto a mamãe e a titia vão comprar alimentos para casa, o pessoal da Orquestra vai para a feira atrás dos instrumentos do próximo show. "Nós temos que fazer novos instrumentos a cada nova apresentação", diz Ernst.

Apesar de ninguém ter devorado um instrumento durante o show, o músico explica que os vegetais só são usados em apenas um concerto, e que quando a apresentação termina eles viram uma deliciosa sopa que é distribuída para a platéia. Para se fazer uma música de qualidade é necessário que os instrumentos também o sejam. Nesse caso, "um dos problemas é a qualidade do vegetal, e isso varia para cada um, e até para qual será sua finalidade. Por exemplo, um 'tambor de cenoura' exige um legume largo, agora se pensando numa 'flauta de cenoura', deve ser mais fino e de tamanho médio. A temperatura do palco também influencia no som dos instrumentos", afirma.
Curiosidade -- O primeiro instrumento criado foi o tomate, em 1997, e o último é um tipo de flauta feito com alho poró.
Depois de feita a coleta, o próximo passo é "construir" o instrumento. O tempo para cada um, obviamente, varia. De acordo com a Orquestra, o tomate, por exemplo, é um instrumento em seu estado natural. Nada precisa ser feito, enquanto que para se montar outros podem demorar até meia hora.
Marcelo Jucá

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