ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

26 janeiro, 2009

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 26-01-09

Maceió-AL - É a capital que menos investe em Cultura
Levantamento da Confederação Nacional de Municípios aponta que Maceió destinou apenas R$ 473 mil em 2007; pasta mudou de comando neste ano
Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e divulgado na última segunda-feira em seu
portal eletrônico aponta que Maceió foi a capital que menos investiu em Cultura no ano de 2007, com apenas 473.735,34 destinados à pasta agora comandada por Eduardo Bonfim, que substitui Marçal Lima à frenta da Fundação Municipal de Ação Cultural.
O montante é bem inferior ao valor investido no ano anterior, 2006 (R$ 1.241.399,73). A disparidade cresce se o valor for comparado ao de 2005, quando se investiu R$ 2.583.391. Já comparando o investimento de 2007 com o de outras capitais, Maceió se aproxima apenas de Porto Velho (RO), com R$ 770 mil. As demais apresentam valores ainda maiores, como Florianópolis (SC) e Cuiabá (MT) - cada uma investiu pouco mais de R$ 2 milhões. Em análise específica por região, os líderes em investimentos em cultura no país são o Norte e o Nordeste. Municípios de Pernambuco, durante os três anos analisados, lideraram o ranking dos que mais gastam com cultura no país: 2,64% em 2007, mais do que o dobro da média nacional. Recife, capital do estado, investiu ainda mais naquele ano: 3,47 de sua Receita Corrente Líquida (RCL), ou quase R$ 59 milhões.
No Nordeste, a campeã Recife superou Fortaleza (R$ 21 milhões), São Luis (R$ 13 mi), Aracajú (R$ 11,6 mi), Teresina (R$ 11,4 mi), Natal (R$ 8 mi) e João Pessoa (com R$ 4 milhões). Já a grande campeã entre as capitais foi São Paulo-SP, com a bagatela de R$ 207 milhões.
Alagoas em situação um pouco melhor
O levantamento também aponta que Alagoas ficou na 19ª colocação, entre os 27 estados brasileiros, em investimento em cultura, totalizando R$ 29.904.927. Alagoas superou, segundo a CNM, os estados do Acre, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Roraima, Tocantins e Rio Grande do Sul, que investiu apenas R$ 3,6 milhões naquele ano. A pesquisa comprova ainda que os municípios foram os entes federados que mais investiram em cultura no período de 2005 a 2007, em relação aos estados e à União. Durante o período analisado, os municípios investiram uma proporção cada vez maior de sua receita corrente líquida (RCL) no segmento: os números saltaram de 0,93% em 2005 para 1,10% em 2007.
Já os estados e a União apresentaram um percentual mais tímido de investimentos. Nos estados, a proporção aumentou de 0,43% em 2005 para 0,44% em 2007. Já os investimentos do governo federal foram ainda menores: 0,23% em 2005 e 0,27% dois anos depois.
Difusão cultural lidera
Entre as áreas que mais receberam investimentos de 2005 a 2007, o segmento de difusão cultural foi alvo de 75% dos gastos municipais. Essas ações concentram-se, por exemplo, em atividades de implantação e modernização de espaços culturais, realização de eventos, além de produção e distribuição de materiais sobre o tema.
Já a menor fatia dos recursos coube à área de patrimônio cultural, responsável por 5% dos investimentos. O levantamento sobre os gastos municipais na área de cultura foi feito com base nas informações do sistema Finbra (Finanças do Brasil).
A Gazetaweb não conseguiu contato com Eduardo Bonfim (PCdoB), o novo secretário da Fundação Municipal de Ação Cultural.
Bruno Soriano
Gazetaweb

Arte e cultura poderão ser matérias obrigatórias no ensino básico
O ensino da arte e da cultura, especialmente em suas expressões regionais, poderá ser obrigatório. Para isso, é preciso apenas que o projeto de lei da Câmara (PLC) nº 75/06 seja incluído na pauta de votações da Ordem do Dia e seja aprovado pelo Plenário do Senado. A iniciativa do PLC é do deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO) e teve como relatora na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS).
O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (
Lei no 9394/96) para incluir o ensino dessas matérias na composição do currículo obrigatório dos ensinos infantil, fundamental e médio. Na Câmara dos Deputados, a matéria foi aprovada em regime de decisão terminativa pelas Comissões de Educação e Cultura, com substitutivo, e de Constituição, Justiça e Cidadania, que acolheu a redação oferecida por aquele colegiado.
Em seu parecer, Marisa Serrano destacou o caráter inovador da matéria, por abordar o aspecto da regionalização das manifestações artístico-culturais, e assinalou que a atividade cultural brasileira requer "maior zelo" por parte do poder público, a fim de se manterem fiéis as tradições e a genuinidade de suas manifestações.
- Os meios de comunicação, cada vez mais poderosos, ainda mais em época da chamada convergência tecnológica, têm dinamizado a cultura em proveito dos valores do eixo Rio-São Paulo, ao tempo em que negligenciam, em suas produções, a riqueza da criatividade e da tradição regional e local. Com isso, globalizam-se e, por consequência, se uniformizam os conceitos e os padrões de comportamento sócio-cultural, a ponto de deixarem de fazer sentido as manifestações tradicionais de comunidades inermes para fazerem valer seus valores. Cedem, por força de tais conceitos dominantes - concluiu.
Ricardo Icassatti / Agência Senado

Em São Paulo, MAC se mudará para o prédio do Detran até dezembro
São Paulo - O prédio sisudo nas proximidades do Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, que há meio século abriga o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) vai ganhar uma vocação diferente. Na terça-feira, a Secretaria Estadual de Cultura apresentou o projeto final para transformar o edifício de nove andares na nova sede do Museu de Arte Contemporânea (MAC), com um acervo de 10 mil obras de arte. Demolições já estão em curso para deixar o espaço pronto até, no máximo, dezembro deste ano.
O MAC foi criado em 1963 pelo desejo do patriarca e fundador da Bienal, Ciccillo Matarazzo - além do prédio da Bienal, o museu ainda tem outros dois edifícios no câmpus da Universidade de São Paulo, totalizando 11 mil metros quadrados de áreas construída, sendo 4.500 m² para exposições. Agora, com a mudança de endereço para o prédio do Detran, serão 35 mil m² de área total e 7.409 m² de espaço expositivo.
Assim, quase todo o acervo poderá ser exibido, com obras de Kandinsky, Henry Moore, Marc Chagall, Max Ernst, Miró, Anita Malfatti Tarsila do Amaral e Cândido Portinari. Hoje, para se ter uma ideia, nem 5% das peças podem ser apreciadas pelos visitantes. O prédio da Avenida Pedro Álvares Cabral não sofrerá mudanças tão profundas para receber o MAC, o que apressa o cronograma.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Agência Estado




São Paulo-SP - Edifício histórico da Fecap, no Largo São Francisco, ajuda a contar história da cidade
A centenária Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), que está entre as instituições de ensino filiadas à Viva o Centro, preserva até hoje o edifício que abrigou seu primeiro campus. Conhecido pelo nome de Palácio do Comércio, o prédio é tombado pelo Patrimônio Histórico e passou recentemente por minucioso restauração. A arquitetura interna e o simpático museu que abriga peças e documentos históricos ajudam a contar a saga da cidade de São Paulo.
Fundada em 1902, a Fecap nasceu com o objetivo de formar profissionais de contabilidade e, posteriormente, de secretariado e economia, visando atender à demanda de mão de obra decorrente da industrialização da cidade e crescimento do comércio no início do século XX. Atualmente, a maioria dos 5.7 mil alunos estuda no campus da Avenida Liberdade, mas a unidade do Largo São Francisco continua recebendo os estudantes dos cursos de pós-graduação.

Foto: Dayan de Castro
Lustres, corrimãos e escadas foram restaurados em 2002

Há 100 anos, a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap) se instalava no Largo São Francisco para habilitar pessoas para atuar no novo mercado paulistano, na época em pleno ciclo do café. O histórico edifício, uma variante austríaca do art nouveau, é uma referência de outros tempos para a contemporaneidade, principalmente depois de ter sido restaurado há seis anos.
No começo do século 20, a cidade de São Paulo se resumia, basicamente, ao Triângulo Histórico que tem nos vértices o Largo São Bento, a Praça da Sé e o Largo São Francisco. Era aí que ficavam farmácias, bancos, restaurantes, hotéis e escritórios, o centro nervoso da capital paulista. Desde meados do século 19, a cidade perdia as casas de taipa para ter construções majestosas inspiradas em palacetes europeus. O café havia se tornado o novo ouro a mover a economia e a pequena cidade dava os primeiros passos para se transformar em metrópole.
A capital se tornou o grande centro de negócios, impulsionado pelos barões do café, mas não havia pessoas habilitadas para exercerem funções relacionadas à nova vertente comercial. “Foi necessário criar uma escola para atender às necessidades da economia. As pessoas que já trabalhavam na área eram estrangeiras e as brasileiras aprendiam olhando, não tinha uma profissionalização”, diz Marcelo Freitas Camargo, superintendente geral da Fecap.

Foto: Dayan de Castro
Lustres, corrimãos e escadas foram restaurados em 2002

O espírito empreendedor paulistano está na origem desta escola. Um grupo composto por diversos comerciantes e empresários se disponibilizou a organizar o novo núcleo educacional e também elaborou estatutos e promoveu diversos debates com o público interessado. Inicialmente, a Escola de Comércio foi instalada em salas cedidas por Eduardo Prates, na antiga Rua São José. “O conde Álvares Penteado doou o terreno e a verba para construção do Palácio do Comércio, arquitetado por Carlos Eckman”, relata Camargo.
Restauro e modernização
No ano de seu centenário, o Palácio do Comércio, tombado pelo Patrimônio Histórico, é um exemplo de restauro responsável. As salas mantiveram seu estilo arquitetônico e foram modernizadas em matéria de equipamentos. Hoje, elas contam com mobiliário moderno, computador e lousa branca. “Aqui podemos ver o moderno com o centenário do mesmo jeito que foi feito há 100 anos”, explica o superintendente. O salão recuperou seu piso de tábuas largas, os lustres originais foram recolocados, o corrimão de ferro trocado por um de madeira e a fachada retomou sua cor.

Foto: Dayan de Castro
Ao fundo, a mesa e o armário foram mantidos no mesmo lugar e com os mesmos objetos na sala da diretoria
Atualmente, a Fecap possui mais um campus, instalado na Liberdade. No do Largo São Francisco funcionam os cursos de pós-graduação e ainda há um pequeno museu com os registros dos alunos, jornais, objetos e imagens centenárias. “A própria mesa e o armário da sala da diretoria foram mantidos nas mesmas posições e com seus objetos no mesmo lugar”, diz Marcelo Freitas Camargo.
Sintonia com o Centro
A Fecap é membro da Associação Viva o Centro, ao lado de bancos privados, sindicatos de trabalhadores, empresas comerciais e de serviços, imobiliárias, escritórios de arquitetura e de serviços jurídicos, universidades e ONGs; é parceira daqueles que querem ficar no centro da cidade e torná-lo mais humano, mais bonito e melhor equipado, para usufruto de todos os paulistanos. É representada na Associação pelo professor José Joaquim Boarin, membro do Conselho Fiscal. “O projeto da Associação Viva o Centro previa dez anos para reverter o processo de decadência da região e outros dez para sua revitalização. As metas já foram ultrapassadas e a curva é ascendente. O Centro tem futuro. Deixou de ser só passado”, diz o livro Fecap: 100 anos, do qual a Biblioteca da Viva o Centro possui um exemplar para consulta. Os atendimentos da biblioteca são feitos sempre às sextas-feiras, das 9h30 às 12h30; e das 14h às 17h.
Viva o Centro

Recife-PE - Igreja do Pilar é reformada por moradores da comunidade a partir desta quinta
A igreja de Nossa Senhora do Pilar, uma das mais importantes e antigas igrejas do Recife, começa a ser recuperada a partir desta quinta-feira (22). O templo, construído em 1680, está localizado na comunidade do Pilar, no Recife Antigo.
O trabalho será realizado por 50 alunos do projeto "Obra-escola do Pilar", iniciado em setembro de 2008. A ação atende a jovens e adultos de baixas renda e escolaridade, moradores da comunidade do Pilar.
No projeto, os alunos receberam capacitação nas áreas relacionadas a restauro de prédios históricos - como pintura, carpintaria e forja. Os estudantes também terão uma bolsa de R$ 150 durante a realização das obras e um certificado ao final do curso.
Além disso, os tapumes que cobrirão o canteiro de obras, durante a execução dos serviços, serão transformados em um mural de fotos produzidas, também por moradores da localidade, na oficina de fotografia. Ao todo serão 36 imagens colocadas em um painel na lateral da igreja.
REFORMA
O trabalho na Igreja do Pilar inclui a recuperação da fachada, a limpeza e consolidação dos ornatos internos do prédio e a construção de um novo telhado. A previsão é de que o serviço seja concluído em seis meses.
Os estudantes terão acompanhamento de instrutores do Centro Trabalho e Cultura (CTC), de coordenadores do Instituo do Patrimônio Histórico e Artístico (IPHAN) e da Diretoria de Proteção ao Patrimônio Cultural Material (DPPC).
A restauração da Igreja é fruto de um convênio no valor de R$ 650 mil entre a Prefeitura do Recife, o IPHAN e o CTC para a realização de atividades de educação profissional, na técnica de restauro, e educação cidadã, além da execução da obra.
HISTÓRIA
A Igreja de Nossa Senhora do Pilar, situada na Praça Nossa Senhora do Pilar, no bairro do Recife, foi construída em 1680 sobre os alicerces do Forte de São Jorge. A capela-mor do templo tem o formato de uma abóbada semi-esférica e é revestida de azulejos portugueses raros.
Quando o forte foi abandonado em ruínas, o então governador Aires de Souza Castro doou-o ao capitão-mor João do Rego Barros, com a ressalva de que ele fundasse no local uma igreja de Nossa Senhora do Pilar.
Nas obras de construção da igreja, o capitão utilizou todo o material do Forte demolido: as antigas muralhas, os tijolos e as pedras. Registra a História que João do Rego Barros teve que ir a Portugal prestar conta do dinheiro gasto nas obras. Como a contabilidade não estava correta, ele temia que os portugueses não aprovassem o orçamento.
Recorrendo a Nossa Senhora do Pilar, e conseguindo livrar-se do problema, o capitão mandou fazer uma imagem da santa no Porto, cidade situada ao norte de Portugal, e colocou-a no templo. Na época, acreditava-se, inclusive, que ela era uma das santas mais milagrosas.
Tendo sido preso e recolhido ao Forte do Brum, por seu envolvimento na guerra dos Mascates, João do Rego Barros falece em 1712 e está enterrado em local não identificado na Igreja do Pilar.
pe360graus.com

Ministérios da Cultura de Angola e do Brasil realizam oficinas e seminários
Oficinas e seminários de qualificação para o “Fortalecimento da Gestão de Património, da Preservação e da Produção Audiovisual” começam na próxima segunda-feira, em Luanda, no Instituto Nacional de Património Cultural (INPC). A iniciativa é dos ministérios da Cultura de Angola e do Brasil.
A informação foi divulgada pela assessora técnica de Relações Internacionais do Ministério da Cultura do Brasil, Elisabeth da Silva, que afirmou que o público-alvo da formação, são os funcionários públicos e os profissionais do sector da Cultura das 18 províncias de Angola.
Elisabeth da Silva explicou que no final de cada oficina são seleccionados os três melhores participantes, que ganham bolsas de estudo com duração de um mês para se aperfeiçoarem nas instituições ligadas ao Ministério da Cultura brasileira e ao Audiovisual do Brasil. A assessora técnica de Relações Internacionais do Ministério da Cultura do Brasil afirmou que as aulas práticas para o audiovisual são ministradas no Instituto Nacional de Cinema. Segundo Elisabeth da Silva, as três oficinas no campo de audiovisual começam na segunda-feira e têm a duração de uma semana. As oito oficinas de gestão patrimonial, de acordo com a assessora de Relações Internacionais do ministério, estão previstas para o mês de Abril. “Os representantes das províncias virão a Luanda ­para serem formados”, disse.
A assessora técnica disse que os participantes das províncias vão ser formados para se tornarem multiplicadores. Acrescentou ainda que o Ministério da Cultura de Angola vai realizar seminários onde eles sejam os formadores. Segundo Elisabeth da Silva, o objectivo é que os participantes aprendam a identificar os patrimónios culturais a preservar e que conheçam as novas tecnologias.
O projecto de fortalecimento da gestão do património cultural, para além dos agentes culturais das 18 províncias, conta com pessoal universitário, segundo a assessora técnica de Relações Internacionais do Ministério da Cultura do Brasil. O Acordo de Cooperação Cultural Angola-Brasil é de 1980 e os ajustes que amparam os actuais projectos foram contratados no ano de 2006. Segundo a nota de imprensa, os ministérios dos dois países esforçam-se no sentido de executar e ampliar programas e projectos conjuntos de cooperação.
No dia 20 de Outubro do ano passado, no Rio de Janeiro, o ministro da Cultura brasileiro, Juca Ferreira, e o embaixador de Angola no Brasil, Leovigildo da Costa e Silva, assinaram os dois projectos de cooperação técnica.
MÁRIO COHEN
Jornal de Angola

Itu-SP - Imigrantes italianos são homenageados
A cerimônia de abertura da Semana da Emilia-Romagna acontecerá no sábado, dia 31 de janeiro, às 11 horas, no Espaço Cultural Almeida Junior. O evento faz parte da programação das festividades do 399º aniversário da cidade e foi organizado pela Associação Emiliano-Romagnola Bandeirante de Salto e Itu.
A Semana-Romagna contará com duas mostras no Espaço Cultural Almeida Junior, uma exposição no Espaço Fábrica São Luiz, um festival de cinema italiano no UniCine e um seminário sobre artes no Regimento Deodoro. O ingresso é gratuito.
A série de atividades culturais foi parcialmente financiada pela Consulta dos Emilianos-Romagnolos no Mundo, órgão do Governo na Itália, que aprovou o projeto de realização da Semana. De acordo com o presidente da Associação Emiliano-Romagnola Bandeirante de Salto e Itu, Amauri Chaves Arfelli, os eventos culturais programados foram “uma forma de homenagear a cidade por ocasião de seu 399º aniversário, porque Itu foi a terra que acolheu tantas famílias Emiliano-romagnolas que aqui puderam realizar o sonho de fare l’ America”.
Espaço Almeida Junior
Uma das mostras é intitulada “Descobrindo a Emilia-Romagna”. A exposição tem o objetivo de trazer ao conhecimento dos associados e do público em geral aspectos culturais da região da Emilia-Romagna relativos ao turismo, arte, música, literatura, cinema, gastronomia, artesanato, economia. Com apresentação de imagens, informações e objetos relativos ao patrimônio cultural das Províncias e Cidades da Emilia-Romagna, “Descobrindo a Emilia-Romagna” pretende apresentar ao público uma das regiões mais ricas da Itália.
A segunda mostra da Semana é “La Musica degli Occhi” (A Música dos Olhos), e apresentará ao público um pouco da tradição teatral da Emília-Romagna, conhecida como terra dos Cem Teatros Históricos, com exibição de painéis fotográficos de seus mais significantes teatros.
As mostras ficam abertas ao público entre os dias 1º e 15 de fevereiro, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h.
Espaço São Luiz
Há ainda a exposição “C’era una volta una Piccola Città: San Paolo – La nascita di una città nelle immagini scelte dagli emigrati italiani” (Era uma vez uma pequena cidade: São Paulo – O nascimento de uma cidade nas imagens escolhidas pelos emigrantes italianos). A inauguração da exposição será no dia 31 de janeiro, ao meio-dia, ou seja, após o término da abertura oficial da Semana Emilia-Romagna.
Na ocasião, serão apresentadas música, poesias, e danças típicas da região. “C’era una volta una Piccola Città: San Paolo” é composta de 100 cartões postais, expostos em 60 painéis, que convidam a imaginar uma relação entre uma cidade no máximo de seu desenvolvimento e o olhar dos imigrantes no início do século XX.
A mostra fica aberta ao público até o dia 15 de fevereiro, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h.
Cinema Italiano
Ainda dentro da Semana Emilia-Romagna está previsto o Festival do Cinema Italiano, no Unicine. Nos dias 03, 04 e 05 de fevereiro, às 19h30, serão apresentados, respectivamente, os seguintes filmes: “Nuovo Mondo” (Novo Mundo) de Martin Scorsese e Emanuele Crialese; “Parenti serpenti” (Parente é... serpente) de Mario Nonicelli e “Il Caimano” (O Crocodilo) de Nanni Moretti. Os ingressos são gratuitos, limitados e poderão ser retirados no próprio cinema com 30 minutos de antecedência.
Seminário de artes
No dia 06 de fevereiro, será realizado o seminário “Os Artistas Italianos e Emiliano-Romagnolos em Itu”. O evento, que será ministrado pela artista plástica e professora de artes Maria Célia Bombana, acontecerá a partir das 20 horas, no “Regimento Deodoro” (Quartel de Itu). A palestrante destacará a importância das obras e as trajetórias de Giovanni Maria Alberani e Lavínia Cereda, que deixaram parte de seus legados artísticos no patrimônio ituano.
Confira os endereços:
>
Espaço Cultural Almeida Junior - Rua Paula Souza, 664, Centro.
>
Espaço Fábrica São Luiz - Rua Paula Souza, 492, Centro
> UniCine no Unishopping, avenida Prudente de Moraes, Vila Nova.
>
Quartel de Itu - Praça Duque de Caxias, 284, Centro
www.itu.com.br
Camila Bertolazzi

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