INTERESSA, OU NÃO?
Açúcar: o doce amargo
A humanidade evoluiu durante milhares de anos nutrindo-se dos alimentos que a natureza lhe oferecia. Alimentos que estavam ao alcance da mão como frutas, raízes, frutos do mar, aves, ovos, carnes em geral. Há menos de mil anos, entretanto, o homem conseguiu extrair o açúcar da natureza e, há pouco mais de 400 anos, praticamente universalizou seu consumo. Hoje, é possível relacionar essa ingestão com o aumento na incidência de doenças comuns atualmente, como câncer, obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares
A bioquímica humana revela que o coração é dependente de gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais, mas de nem um miligrama sequer de açúcar. A glicose que o cérebro precisa diariamente provem do açúcar já presente nos alimentos, fontes de carboidratos, e não é prejudicial ao organismo. O grande problema está no consumo do açúcar refinado!
Para ficar mais branco e soltinho, o açúcar extraído da natureza é submetido ao refino, que utiliza inúmeros produtos químicos. Nesse processo, as fibras, os sais minerais, proteínas e demais nutrientes são eliminados, resultando em um produto químico cheio de calorias vazias. O consumo do açúcar refinado ainda produz um estado de superacidez que desmineraliza o nosso organismo, levando à carência de cálcio, magnésio, zinco, cobre e selênio.
Mesmo sendo tão prejudicial, é fácil tornar-se escravo do açúcar, pois sua absorção é muito rápida. Logo que alcança o cérebro, juntamente com a insulina, libera triptofano, que se converte em serotonina, substância de ação tranqüilizante. Por isso é que quando uma pessoa está nervosa logo se oferece um copo de água com açúcar, que acalma.
Ainda assim, o consumo do açúcar é cada vez maior, aumentando nossa dependência, pois ele está presente em uma série de alimentos que comemos diariamente, como bolachas, pães, tortas, bebidas. A oferta ilimitada desses alimentos baratos e de alta concentração energética aliada ao sedentarismo crescente acaba resultando em uma população cada vez mais obesa e doente.
Substituir o açúcar refinado comum por açúcar mascavo ou mel na alimentação pode ser uma opção, já que apresentam mais minerais e vitaminas em sua composição. Entretanto, o consumo ainda deve ser controlado, pois também são substâncias altamente energéticas. O fundamental, portanto, é prestarmos mais atenção quanto ao consumo exagerado de açúcar na nossa alimentação diária e pararmos para avaliar como está a qualidade do que comemos e como comemos.
Juliana Garcia é nutricionista da Clínica Contato
A humanidade evoluiu durante milhares de anos nutrindo-se dos alimentos que a natureza lhe oferecia. Alimentos que estavam ao alcance da mão como frutas, raízes, frutos do mar, aves, ovos, carnes em geral. Há menos de mil anos, entretanto, o homem conseguiu extrair o açúcar da natureza e, há pouco mais de 400 anos, praticamente universalizou seu consumo. Hoje, é possível relacionar essa ingestão com o aumento na incidência de doenças comuns atualmente, como câncer, obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares
A bioquímica humana revela que o coração é dependente de gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais, mas de nem um miligrama sequer de açúcar. A glicose que o cérebro precisa diariamente provem do açúcar já presente nos alimentos, fontes de carboidratos, e não é prejudicial ao organismo. O grande problema está no consumo do açúcar refinado!
Para ficar mais branco e soltinho, o açúcar extraído da natureza é submetido ao refino, que utiliza inúmeros produtos químicos. Nesse processo, as fibras, os sais minerais, proteínas e demais nutrientes são eliminados, resultando em um produto químico cheio de calorias vazias. O consumo do açúcar refinado ainda produz um estado de superacidez que desmineraliza o nosso organismo, levando à carência de cálcio, magnésio, zinco, cobre e selênio.
Mesmo sendo tão prejudicial, é fácil tornar-se escravo do açúcar, pois sua absorção é muito rápida. Logo que alcança o cérebro, juntamente com a insulina, libera triptofano, que se converte em serotonina, substância de ação tranqüilizante. Por isso é que quando uma pessoa está nervosa logo se oferece um copo de água com açúcar, que acalma.
Ainda assim, o consumo do açúcar é cada vez maior, aumentando nossa dependência, pois ele está presente em uma série de alimentos que comemos diariamente, como bolachas, pães, tortas, bebidas. A oferta ilimitada desses alimentos baratos e de alta concentração energética aliada ao sedentarismo crescente acaba resultando em uma população cada vez mais obesa e doente.
Substituir o açúcar refinado comum por açúcar mascavo ou mel na alimentação pode ser uma opção, já que apresentam mais minerais e vitaminas em sua composição. Entretanto, o consumo ainda deve ser controlado, pois também são substâncias altamente energéticas. O fundamental, portanto, é prestarmos mais atenção quanto ao consumo exagerado de açúcar na nossa alimentação diária e pararmos para avaliar como está a qualidade do que comemos e como comemos.
Juliana Garcia é nutricionista da Clínica Contato
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