ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

05 maio, 2009

SAÚDE - 5-5-09

Dúvidas sobre gripe suína no Brasil correspondem a 41% dos atendimentos do Disque-Saúde
SÃO PAULO - Dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que 41% dos acessos ao serviço Disque Saúde partem de pessoas com dúvida relativas à gripe suína. Em abril, o serviço recebeu 1.524 ligações. Dessas 705 (46,2%) pessoas tinham dúvidas sobre o tema 'Gripe e Resfriado' e 629 (41,3%), especificamente sobre a gripe suína.
Apenas na segunda e terça-feira desta semana, quando o assunto gripe suína tomou conta do noticiário, o serviço, que atende pelo 0800 61 1997, recebeu 27,8% do total de ligações deste mês.
Das 629 ligações para tirar dúvidas sobre a doença, 144 quiseram obter a definição da gripe suína. Outras 97 procuravam saber informações gerais, 80 sintomas e 68, medidas de prevenção.
O Globo

Gripe suína: abate de porcos é desnecessário, diz OIE
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) afirmou hoje que a crença de que o abate de porcos pode interromper a disseminação da gripe suína é um erro. Em comunicado divulgado depois de o Egito declarar ontem que irá abater todos os cerca de 250 mil porcos do país, a OIE afirmou que "isso não ajudará a diminuir os riscos apresentados pelo vírus H1N1. Esta medida é inapropriada". "Informações científicas atualmente disponíveis para a OIE e organizações parceiras indicam que o vírus da influenza H1N1 está sendo transmitido entre humanos. Não há evidência de infecção entre porcos, e nem de que humanos estejam sendo infectados diretamente por porcos", disse a OIE. Segundo a organização, não há evidência de que pessoas corram risco de contrair a doença consumindo carne suína. A OIE acrescentou que, em vez de abater porcos, os países devem concentrar seus esforços no fortalecimento de medidas gerais de biossegurança em locais onde porcos são criados e abatidos. As informações são da Dow Jones.
Agência Estado

México amplia restrições a atividades no país por causa de gripe
Atividades não essenciais da administração governamental serão suspensas entre 1º e 5 de maio
São Paulo - O ministro da Saúde do México, José Angel Cordova, disse na quarta-feira que o governo está intensificando as restrições a atividades com o objetivo de combater o surto de gripe suína que já matou oito pessoas no país.
Durante uma coletiva de imprensa, Córdova disse que o número de casos confirmados de pessoas com gripe suína no México subiu para 99, das quais oito morreram. O total de mortes suspeitas pela doença subiu de 159 para 176 na terça-feira.
O ministro disse que o governo decidiu intensificar as restrições, incluindo a suspensão de atividades não essenciais da administração governamental entre 1º e 5 de maio, além de atividades comerciais não-essenciais.
As medidas excluem comunicação e transporte, produção e distribuição de comida e remédios, mercados e supermercados, postos de gasolina, serviços de saúde, serviços bancários e financeiros, hotéis, restaurantes e meios de comunicação, entre outros.
O ministro do Trabalho, Javier Lozano, enfatizou que a suspensão dos serviços só começa na sexta-feira, quando é feriado nacional. Anteriormente, o governo já havia suspendido todas as atividades escolares no país até 6 de maio. As informações são da Dow Jones.
estadao.com.br

Governo brasileiro faz alerta contra automedicação
Secretários de saúde receberam orientações sobre gripe suína.52 hospitais públicos estão preparados para atender possíveis casos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a fiscalização nos aeroportos e todos os voos internacionais que chegam ao Brasil estão sendo monitorados, para prevenção contra gripe suína. Antes, a medida valia apenas para os aviões que haviam saído das áreas de risco. Nos portos, a fiscalização também foi redobrada e as embarcações procedentes de áreas afetadas não podem mais atracar antes de serem fiscalizadas.
Além de tomar as medidas de prevenção, o governo federal faz um alerta e pede para a população evitar a automedicação. Quando começa a apresentar sintomas de gripe, tem gente que corre para a farmácia atrás de antitérmicos e analgésicos. “A gente acaba usando esses recursos para tentar passar. Se não passar recorre ao médico, mas a gente acaba tendo uma farmacinha em casa”, aponta a recepcionista Lídia Hiromi.
Nenhum remédio deve ser tomado sem orientação médica. O perigo é ainda maior para quem viajou para áreas de risco ou entrou em contato com pessoas que vieram de lá. Os antigripais disfarçam os sintomas e podem prejudicar o diagnóstico de gripe suína.
“Não podemos ter nenhum tipo de alarmismo. Não é momento das pessoas saírem buscando medicamento na farmácia, fazendo automedicação nem usando máscaras”, alerta o secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Cortes.
Secretários de saúde do país inteiro se reuniram em Brasília e receberam orientações do governo. A ordem é ficar alerta.
Distribuição de remédios
O Ministério da Saúde diz que tem condições de atender 12,5 mil pacientes de imediato e já começou a distribuir remédios. A prioridade é para Rio de Janeiro e São Paulo, os estados que mais recebem passageiros vindos do exterior. O governo quer reforçar o estoque de medicamentos em cidades como Recife, por onde chegam voos internacionais, inclusive direto dos Estados Unidos. “O momento é difícil.
É uma situação importante, mas o país está preparado", afirma o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Já surgiram dois casos suspeitos. Um jovem que esteve no México e voltou para casa com sintomas da doença está internado em São Paulo. O outro paciente está em Belo Horizonte (MG). “[Eles] se enquadram, primeiro, no protocolo do ministério, que estabelece os casos suspeitos. Segundo, são provenientes de áreas onde existem casos confirmados e diagnosticados da doença. É exatamente por isso que eles já estão sendo tratados, independente de terem a doença ou não”, comenta Temporão.
Observação
Outros 36 pacientes estão em observação: três no Amazonas, três na Bahia, um no Espírito Santo, dois em Mato Grosso do Sul, um em Minas Gerais, um no Pará, quatro no Paraná, dois no Rio de Janeiro, dois no Rio Grande do Norte, três em Santa Catarina e 14 em São Paulo. Todos estão esperando o diagnóstico. "Independente disso, e ainda sem a confirmação laboratorial, essas pessoas já estão sendo tratadas, mas até o momento não podemos afirmar que haja circulação do vírus. Pelo contrário, até o momento o governo afirma que não há circulação desse vírus no Brasil", diz Temporão. O governo diz ainda que 52 hospitais da rede pública estão preparados para atender possíveis casos da doença.
G 1

Como enfrentar a disseminação da gripe suína
RIO - A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou neste sábado as seguintes orientações sobre como prevenir e enfrentar a gripe suína, especialmente em áreas pobres, onde a população não tenha acesso a instalações médicas apropriadas e sofram com falta de médicos, leitos e remédios.
Distância social
- Distância social, etiqueta respiratória, higiene manual e ventilação na residência dão as medias mais simples disponíveis para reduzir os riscos dos sintomas da doença se espalharem.
- A indicação da OMS é que se mantenha um distância de pelo menos um braço em relação a outras pessoas, minimizando as aglomerações públicas e cobrindo com a mão a boca e o nariz quando tossir ou espirrar.
- Uma vez que a gripe pandêmica se espalhe em uma comunidade, no entanto, a OMS diz que intervenções para isolar pacientes seriam provavelmente ineficientes e um uso inadequado de limitados recursos da área de saúde, além de poder levar à desordem social.
- O uso rotineiro de máscaras em locais públicos deve ser permitido, mas não se deve esperar que tenha impacto na prevenção da doença
Casos leves tratados em casa
- Durante uma pandemia, muitos pacientes que procuram hospitais vão precisar de tratamento posterior em casa.
- No caso de sintomas leves, os pacientes devem receber tratamento em casa e só devem ser transferidos em caso de piora no estado de saúde.
- Entre os sinais de piora estão: fraqueza e incapacidade de ficar de pé, letargia, inconsciência, convulsões, dificuldade de respirar, incapacidade de beber, febre alta.
- O tratamento em casa deve incluir repouso, beber líquidos, medicação para a febre, boa alimentação. Os pacientes devem permanecer isolados, com exceção de uma pessoa designada como cuidador, que deve lavar as mãos e superfícies da casa constantemente.
- Em casa, é mais importante que o paciente use uma máscara do que o cuidador. A máscara não precisa ser utilizada o dia inteiro, mas apenas quando os dois estiverem em contato próximo.
- Se houver quantidade suficiente de máscaras, o cuidador deve utilizar uma quando em contato próximo com o doente.
- As janelas devem ser mantidas abertas para garantir boa ventilação
Em clínicas
- Hospitais com recursos e leitos limitados deveriam fazer triagens agressivas e assegurar que aqueles com sintomas respiratórios devem ser mantidos afastados de outros pacientes.
- Serviços médicos essenciais devem ser mantidos, mas os eletivos devem ser temporariamente suspensos.
- Critérios de admissão devem mudar de acordo com a disponibilidade de leitos, mas estes devem ser reservados para os casos graves de pacientes que possam se beneficiar do tratamento.
- Hospitais devem esperar uma grande demanda por tratamento. Baseado em estimativas atuais, centros de saúde devem antecipar que cerca de 10% das pessoas que fiquem doentes vão procurar tratamento de forma impaciente.
- A OMS recomenda a seguinte ordem de prioridade para remédios antivirais:
a) tratamento de enfermeiros e médicos doentes e outras profissões essenciais,
b) tratamento de indivíduos doentes na comunidade,
c) tratamento após a exposição de profissões essenciais em alto risco,
d) profilaxia de profissões críticas com expectativa de risco.
O Globo

Gripe mexicana pode ser branda, diz agência dos EUA
WASHINGTON (Reuters) - O surto de gripe no México pode não ser tão grave quanto pareceu inicialmente, já que muitos casos brandos podem ter passados despercebidos, disseram autoridades sanitárias dos EUA na sexta-feira.
O que se viu do vírus em sua expansão global sugere que ele se parece com uma gripe normal, de acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC).
Os especialistas ainda estão tentando avaliar melhor o surto do vírus H1N1, e a Organização Mundial da Saúde mantém o seu nível de alerta contra pandemias no grau 5 (de uma escala até 6).
O México, país mais afetado, teve até 176 mortes por causa da nova doença. Outros países confirmaram contaminações, em geral de pacientes que estiveram no México e tiveram uma doença branda, que dispensava internação.
A única morte fora do México foi a de um bebê mexicano em visita ao Texas. De cinco crianças no México confirmadamente com o vírus, nenhuma morreu.
Os especialistas tentam entender por que os casos fora do México parecem mais brandos, e um relatório de sexta-feira do CDC sugere uma explicação simples - o México teria muitos casos, a maioria brandos, e só os mais graves teriam sido notados.
"O espectro clínico da doença viral de origem suína 'influenza' A (H1N1) ainda não está muito bem caracterizada no México. Entretanto, as evidências sugerem que (...) a transmissão é disseminada e que a doença (em sua forma) menos severa é comum", disse o relatório especial, assinado conjuntamente pelo CDC, pelo Ministério da Saúde do México e por outros órgãos.
O mesmo seria válido para os EUA, segundo país com mais casos confirmados (141, sendo 5 com hospitalizações).
A médica Anne Schuchat, do CDC, disse que a nova cepa é praticamente tão contagiosa quanto a da gripe comum, mas com uma incidência de 25 a 30 por cento da população. "Ela se espalha facilmente de pessoa para pessoa", disse ela a jornalistas.
Análises genéticas de vários países mostram que o vírus não sofreu mutação, o que indica que o vírus em circulação no México não seria mais agressivo do que em outros países, segundo o CDC.
Começam a surgir questionamentos sobre eventuais exageros da Organização Mundial da Saúde e do CDC sobre a gripe, mas Schuchat disse que é cedo para especulações, pois o quadro ainda não se consolidou.
Maggie Fox
O Globo

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