ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

06 agosto, 2009

HÁ! HÁ! HÁ! RI, DE QUE? - 6-8-09

Um dia de merda
Aeroporto Santos Dumont, 15:30.
Senti um pequeno mal estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse.
Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão.
Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüilo, o avião só sairía às 16:30.
Entrando no ônibus, sem sanitários.Senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto.
Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil falei:
- Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro.
Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante:
- Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora, devido a obras na pista.
Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo. Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação anus a qualquer momento. Suava em bicas. Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado.
Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal. Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de piedade, e confessei sério:
- Cara, caguei.
Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle. Que se dane, me limpo no aeroporto’, pensei, ‘Pior que isso não fico.
Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líqüida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo a liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar. Afinal de contas, o que era um peidinho para quem já estava todo cagado… Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez.
Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente.
Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada.
Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei falta de papel higiênico em todos os cinco.
Olhei para cima e blasfemei:
- Agora chega, né?
Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que concluí como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o ‘check-in’ e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte.
Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola ‘V’. A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus.
Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu.
Estava pronto para embarcar. Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola ‘V’, sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.
Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o ‘RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO’ e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir:
- Nada, obrigado.
Eu só queria esquecer este dia de merda.
(Autor desconhecido)
Recebido por e-mail







































O homem entra na delegacia, dirige-se ao balcão e diz:
- Queria reportar o desaparecimento da minha sogra.
- Com certeza. Quando é que ela desapareceu?
- Há duas semanas?
- Duas semanas? Como assim? E você só agora é que vem participar o desaparecimento?
- Sabe como é... Eu nem conseguia acreditar que tivesse tido tanta sorte...
§
Um homem ia todos os dias ao mesmo café. Quando saía, do outro lado da praça, outro homem gritava:
- Olha o corno!
O homem começou a ficar irritado. Todos os dias era chamado de corno. Certo dia contou à sua mulher. A mulher disse-lhe:
- Não te preocupes, homem! Nem deve ser contigo, deve ser com outra pessoa que passa na rua ao mesmo tempo que tu!
O homem lá se acalmou. No dia seguinte, quando vai a sair do café, o outro homem do costume grita-lhe:
- Com que então, para além de corno é fofoqueiro!
§
O casal decide parar a caravana no meio do monte para mandar uma. Estendem uma toalha no chão, a mulher despe-se, põe-se de quatro, o homem põe-se de gatas atrás dela e de repente vem o vento e vira o resto da toalha por cima deles. Eles afastam a toalha, ele vai meter e... Nova rabanada de vento e novamente a toalha por cima deles. Diz ela:
- Ó homem, vai buscar umas pedras para por nas pontas das toalhas!
Como não encontra pedras, o homem vai à caravana buscar umas latas de Coca-Cola e mete-as a segurar a toalha. Antes que ele possa fazer mais alguma coisa, a mulher diz:
- Espera! Não tomei a pílula! Põe um preservativo!
O homem vai à caravana, vê que não tem preservativos e grita à mulher:
- Espera só um bocadinho que eu vou ali atrás comprar!
E lá vai ele. A mulher está ali sossegada à espera quando surge um camionista. O homem pára o camião, sai a correr, desaperta as calças e fode a mulher sem qualquer problema. Quando termina põe-se a pé, dirige-se ao camião, aperta as calças, entra, liga o motor, olha para a mulher, nua, de quatro, em cima da toalha com as latas de Coca-Cola à volta e diz:
- Com esta publicidade é que a Coca-Cola fode a Pepsi de vez...
§
O velhote, já nos seus 80 anos, queixa-se ao médico:
- Sabe... É que eu nem chego a conseguir ter uma erecção...
- Ora, mas na sua idade, sabe que isso é normal!
- Sim, mas... Sabe, um vizinho meu gaba-se que ainda consegue dar duas seguidas... E eu gostava poder fazer o mesmo...
- Ora, e pode!
- Posso? Como assim?
- Ora, as suas cordas vocais estão impecáveis!

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