SAÚDE - 31-8-09
Ministério da Saúde lança campanha para saúde do homem
RIO - O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira uma série de medidas com o intuito de aumentar a expectativa de vida e reduzir o índices de doenças e mortes entre os homens. Segundo um comunicado do ministério, a ideia é fazer com que cerca de 2,5 milhões de homens com idades entre 20 e 59 anos procurem o serviço de saúde ao menos uma vez por ano. O investimento previsto é de R$ 613,2 milhões até 2011.
A chamada Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem tem ações previstas para os próximos dois anos. O programa foi baseado numa pesquisa feita com sociedades médicas brasileiras e conselhos de saúde. Divulgado em 2008, o levantamento ouviu cerca de 250 especialistas e mostrou que a população masculina não procura o médico por conta principalmente de barreiras culturais.
- Eles foram educados para não chorar e para manter a couraça de que são 'machos' - diz o o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, os homens recorrem aos serviços de saúde apenas quando a doença está mais avançada. Assim, em vez de serem atendidos no posto de saúde, perto de sua casa, eles precisam procurar um especialista, o que gera maior custo para o SUS.
O investimento será usado para para aumentar o valor de repasse de procedimentos urológicos e de planejamento familiar; para ampliar o número de ultrassonografias de próstata e de cirurgias para doenças do trato genital masculino; capacitar profissionais de saúde; comprar insumos e equipamentos e contratar pessoal; promover ações de comunicação para incentivar os homens a procurar os serviços de saúde.
O Globo
RIO - O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira uma série de medidas com o intuito de aumentar a expectativa de vida e reduzir o índices de doenças e mortes entre os homens. Segundo um comunicado do ministério, a ideia é fazer com que cerca de 2,5 milhões de homens com idades entre 20 e 59 anos procurem o serviço de saúde ao menos uma vez por ano. O investimento previsto é de R$ 613,2 milhões até 2011.
A chamada Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem tem ações previstas para os próximos dois anos. O programa foi baseado numa pesquisa feita com sociedades médicas brasileiras e conselhos de saúde. Divulgado em 2008, o levantamento ouviu cerca de 250 especialistas e mostrou que a população masculina não procura o médico por conta principalmente de barreiras culturais.
- Eles foram educados para não chorar e para manter a couraça de que são 'machos' - diz o o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, os homens recorrem aos serviços de saúde apenas quando a doença está mais avançada. Assim, em vez de serem atendidos no posto de saúde, perto de sua casa, eles precisam procurar um especialista, o que gera maior custo para o SUS.
O investimento será usado para para aumentar o valor de repasse de procedimentos urológicos e de planejamento familiar; para ampliar o número de ultrassonografias de próstata e de cirurgias para doenças do trato genital masculino; capacitar profissionais de saúde; comprar insumos e equipamentos e contratar pessoal; promover ações de comunicação para incentivar os homens a procurar os serviços de saúde.
O Globo
Marcadores: saúde
1 Comentários:
Às 5:02 PM , Rico e Vivi disse...
No mesmo dia (27/10), em que o Ministério da Saúde lança a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, a sociedade civil organizada, por meio da Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG), publica o documento-marco “Princípios, diretrizes e recomendações para uma atenção integral aos homens na saúde”.
O objetivo deste documento é contribuir para a consolidação de políticas públicas de atenção integral aos homens na saúde, a partir de reflexões críticas e proposições, tendo por base a perspectiva feminista de gênero.
Esta publicação apresenta um conjunto de idéias, argumentos e informações sobre a atenção aos homens nos serviços públicos de saúde. Ela integra as ações do Projeto “Homens e atenção integral à saúde”, uma iniciativa do Instituto PAPAI, em parceria com o Núcleo de Estudos em Gênero e Masculinidades (Gema/UFPE) e com a Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG). A produção deste documento contou com apoio da Agência Canadense de Cooperação Internacional (CIDA), Ministério da Saúde, Save The Children, WCF e Unicef.
Maiores informações no site www.papai.org.br.
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