ATUALIDADES - 2-9-09
Polónia tenta sarar feridas da segunda guerra mundial
A Polónia voltou a ser o ponto de encontro entre os antigos inimigos da segunda guerra mundial, setenta anos após o início da invasão nazi do país.
O primeiro-ministro russo e a Chanceler alemã deslocaram-se hoje aos arredores de Gdansk para homenagear os combatentes polacos que durante uma semana tentaram resistir aos avanços do exército nazi em 1939.
A cerimónia, na qual participaram mais de duas dezenas de chefes de Estado e de governo europeus, foi marcada também pela tensão entre a Polónia e a Rússia sobre as diferentes interpretações da segunda grande guerra.
O primeiro-ministro e o presidente polacos advertiram para o risco de se reescrever a história do conflito, numa alusão às declarações de Putin, que pediu hoje desculpas por meias-palavras.
“É preciso reconhecer os erros do passado, o parlamento russo condenou o pacto germano-soviético de 1939, mas temos o direito de esperar o mesmo por parte de países que também assinaram acordos com os nazis”, afirmou .
Nos últimos dias, o presidente russo tinha recusado comparar a violência nazi à do regime soviético, afirmando que o exército vermelho fora uma força de libertação e não de ocupação.
Angela Merkel mostrou-se mais consensual:
“Aqui em Westerplatte quero render homenagem, como Chanceler alemã, a todos os polacos que sofreram a violência atroz dos crimes da ocupação nazi”.
A data da invasão alemã, assinalada pela primeira vez na Polónia tenta assim sarar as feridas da segunda guerra, num momento em que a Rússia contesta a proximidade da NATO e da União Europeia aos países da antiga esfera soviética.
Euronews
A Polónia voltou a ser o ponto de encontro entre os antigos inimigos da segunda guerra mundial, setenta anos após o início da invasão nazi do país.
O primeiro-ministro russo e a Chanceler alemã deslocaram-se hoje aos arredores de Gdansk para homenagear os combatentes polacos que durante uma semana tentaram resistir aos avanços do exército nazi em 1939.
A cerimónia, na qual participaram mais de duas dezenas de chefes de Estado e de governo europeus, foi marcada também pela tensão entre a Polónia e a Rússia sobre as diferentes interpretações da segunda grande guerra.
O primeiro-ministro e o presidente polacos advertiram para o risco de se reescrever a história do conflito, numa alusão às declarações de Putin, que pediu hoje desculpas por meias-palavras.
“É preciso reconhecer os erros do passado, o parlamento russo condenou o pacto germano-soviético de 1939, mas temos o direito de esperar o mesmo por parte de países que também assinaram acordos com os nazis”, afirmou .
Nos últimos dias, o presidente russo tinha recusado comparar a violência nazi à do regime soviético, afirmando que o exército vermelho fora uma força de libertação e não de ocupação.
Angela Merkel mostrou-se mais consensual:
“Aqui em Westerplatte quero render homenagem, como Chanceler alemã, a todos os polacos que sofreram a violência atroz dos crimes da ocupação nazi”.
A data da invasão alemã, assinalada pela primeira vez na Polónia tenta assim sarar as feridas da segunda guerra, num momento em que a Rússia contesta a proximidade da NATO e da União Europeia aos países da antiga esfera soviética.
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