ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

10 novembro, 2009

ATUALIDADES - 10-11-09

Reitor da Uniban revoga expulsão de Geisy Arruda
Decisão do reitor derruba determinação do Conselho Universitário de desligar a estudante
SÃO PAULO - O reitor da Universidade Bandeirante, Heitor Pinto, determinou a revogação da expulsão da estudante de Turismo Geisy Arruda, 20. O desligamento de Geisy da Uniban havia sido publicado em anúncio em jornais paulistas neste domingo, 8, e definido como ato do Conselho Universitário. O assessor jurídico da reitoria da instituição, Décio Lencioni Machado, informou que a decisão de invalidar a expulsão foi tomada pelo "reitor, como pessoa física".
Na nota, além de anunciar a expulsão, a instituição responsabilizava exclusivamente a aluna pelo episódio ocorrido no último dia 22, quando estudantes formaram uma multidão que a ameaçou de linchamento por causa da roupa que ela usava. "Foi constatada atitude provocativa da aluna, que buscou chamar a atenção para si por conta de gestos e modos de se expressar", diz a nota da Uniban. A instituição considerou ainda que a atitude dos outros alunos foi uma "reação coletiva de defesa do ambiente escolar".
A decisão, no entanto, provocou uma forte reação negativa na opinião pública, que se fez sentir rapidamente em blogs e no Twitter. Um dos mais célebres ex- alunos da Uniban de São Bernardo, o deputado Vicente Paulo da Silva (PT-SP), o Vicentinho, havia até mesmo prometido usar sua influência junto a reitoria da universidade para tentar reverter a expulsão da estudante.
"Estou agendando uma audiência com o reitor Heitor Pinto. Pedirei que ele revogue essa decisão equivocada. A Uniban não devia ter arrumado essa confusão. Acredito que isso não tenha passado por ele. Deve ter sido uma decisão das instâncias menores", disse o deputado ao Estado.
Durante o curso de direito da Uniban - ele se formou em 2004, quando já era deputado federal - Vicentinho ficou amigo de Heitor Pinto. Tanto que aceitou, em 2003, ser garoto propaganda da Uniban, que espalhou outdoors pela cidade com foto e depoimento do aluno ilustre. "Mas não ganhei nada por isso", disse o parlamentar. O atual prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, foi colega de Vicentinho e também aceitou ser garoto propaganda da Uniban.
Mais cedo, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) convidara os membros do Conselho Universitário da Uniban a reconsiderarem a decisão que expulsou a aluna.
Mais reações
Ao longo do dia, diversas autoridades e figuras públicas manifestaram-se contra a expulsão. A Secretaria Especial das Mulheres havia enviado um pedido para que o Ministério Público Federal investigasse, por crime contra os Direitos Humanos, a expulsão da estudante. Senadores, partidos e a Ordem dos Advogados do Brasil também se manifestaram.
O Ministério da Educação havia encaminhado pedido de informações para a Uniban, por fax e e-mail, pedindo explicações sobre o caso. "Lamentamos que a declaração da universidade dê respaldo a atitude agressiva da comunidade de aluno como se fosse em defesa do ambiente universitário", dissera a ministra das Mulheres, Nilcéia Freire.
estadao.com.br

Wall Street fecha com pontuação mais alta do ano
Nova York, 9 nov (EFE).- O índice Dow Jones Industrial, o principal das bolsas de Nova York, fechou hoje em alta de 203,82 pontos (2,03%), aos 10.227,24, a maior pontuação do ano.
Com essa pontuação, o Dow Jones se aproximou dos níveis de 3 de outubro de 2008, quando fechou a 10.325,38 unidades.
O índice seletivo S&P 500 subiu 2,22%, aos 1.093,07 pontos, enquanto o índice da bolsa eletrônica, a Nasdaq, ganhou 1,97%, para os 2.154,06 pontos.
Destaque para as ações dos setores de matérias-primas e energia, que ganharam 3,52% e 2,71%, respectivamente, em um pregão marcado pela desvalorização do dólar frente a outras moedas, especialmente o euro.
As companhias tecnológicas e as financeiras também se beneficiaram do otimismo que imperava em Wall Street, e suas ações subiram 2,2% e 2,84%.
O Dow Jones Industrial teve as ações de todas as companhias que o integram em alta, com exceção do grupo alimentício Kraft Foods, cujos papéis recuaram 0,93%.
As ações da American Express foram as que mais subiram nesse índice, onde se valorizaram 4,94%, enquanto as do Bank of America ganharam 4,78% e as do JPMorgan Chase, 2%.
As ações das maiores petrolíferas dos Estados Unidos, Exxonmobil e Chevron, ganharam 0,96% e 0,17%, respectivamente.
Fora do Dow Jones, as ações da Ford subiram 5,55% e terminaram a US$ 8,18 cada, em um pregão que teve as atenções voltadas para os papéis das lojas Radioshack, que ganharam 14,26% após o anúncio de que passarão a vender o iPhone, da Apple, a partir de 2010.
A dívida pública americana a dez anos subia de preço e oferecia uma rentabilidade de 3,48%.
G 1

Oposição venezuelana denuncia "cortina de fumaça" em tensões com Colômbia
Caracas, 9 nov (EFE).- As tensões entre Colômbia e Venezuela voltaram a ganhar força depois que o presidente deste último país, Hugo Chávez, convocou civis e militares a "se preparar para a guerra", em um permanente conflito que a oposição venezuelana chamou hoje de "cortina de fumaça".
Dirigentes opositores a Chávez disseram que o presidente e seu colega da Colômbia, Álvaro Uribe, mantêm seus países nesta situação de desencontro, inclusive com chamados a preparativos bélicos, como uma "cortina de fumaça" que responde às "agendas pessoais" de ambos.
Foi neste sentido que se expressou, em comunicado, o líder do partido venezuelano Primeiro Justiça, Julio Borges, que pediu para que os dois chefes de Estado pensem "primeiro nos povos".
Borges declarou apoio ao empenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tentar reunir Chávez e Uribe ainda neste mesmo mês em Manaus.
"A única solução para esta grave crise entre Venezuela e Colômbia é por meio do diálogo", o que deixará sem sentido os "argumentos de que alguns são os bons e outros são os maus, de que alguns são uma aberração histórica e os outros, heróis latino-americanos", opinou o líder opositor.
O presidente da Federação de Centros Universitários venezuelana, Roderick Navarro, disse que há na Venezuela "muitos problemas com os serviços públicos, como a água e a eletricidade" e que a tensão atual "é uma manobra para escapar das responsabilidades em vez de assumi-las".
Ontem, Chávez convocou militares e civis a estarem prontos "para a guerra" diante da possibilidade de uma agressão que, em sua opinião, estaria sendo tramada por Washington.
O presidente venezuelano ordenou ontem à Força Armada Bolivariana que se prepare "para a guerra como a melhor forma de evitá-la".
Em uma espécie de alerta, Chávez disse à Colômbia e aos EUA que os venezuelanos estão "dispostos a tudo" para combater o suposto plano bélico que, segundo ele, está contido no tratado que permite o uso de bases militares colombianas por tropas americanas.
Em declarações concedidas hoje à rádio "Unión", o ex-vice-presidente venezuelano José Vicente Rangel, considerado como um homem próximo a Chávez, amenizou as palavras do presidente.
Segundo Rangel, o que o governante venezuelano disse é "o que todos pensamos, que para evitar a guerra é preciso estar preparado, simplesmente isso".
"Queremos prevenir o conflito, e queremos alertar a população e a Forças Armadas, como é lógico", afirmou Rangel, que chamou a situação com a Colômbia de "delicada" durante a entrevista à rádio.
Vice-presidente de Chávez até janeiro de 2007, Rangel disse que "a possibilidade de um conflito armado entre os dois países" provoca "inquietação", mas que isso não depende da Venezuela e sim "do Pentágono, do Comando Sul e do satélite colombiano", em referência ao acordo sobre as bases.
Em meio à saraivada de reações críticas às palavras de Chávez, inclusive além das fronteiras do país, o governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) fez um chamado para "vencer o imperialismo, não somente no ideológico e no político, mas também no econômico e, caso necessário, no militar".
O PSUV se declarou disposto a "acompanhar" Chavez e as Forças Armadas no caso de conflito bélico, apesar de destacar a esperança de que isso não seja preciso.
As permanentes divergências entre Venezuela e Colômbia, cujas relações chegaram à beira do colapso há um ano e meio antes de uma animadora reconciliação, dispararam novos alarmes nos últimos meses devido à tensão derivada do convênio militar entre colombianos e americanos.
O acordo, que prevê o uso de sete bases colombianas pelas forças dos EUA e que é considerado por Chávez como uma "ameaça" para a "revolução bolivariana", levou o presidente venezuelano a ordenar o "congelamento" das relações com a Colômbia em agosto, o que representou o colapso do comércio bilateral.
A falta de cooperação entre ambos os Governos também criou uma grave situação de insegurança na fronteira comum, que se estende por mais de dois mil quilômetros.
A tensão na área, alimentada nas últimas semanas por incidentes e assassinatos, gerou mais controvérsia entre as autoridades dos dois países vizinhos e também em dois dos estados venezuelanos da fronteira, Táchira e Zulia, ambos governados atualmente por dirigentes de oposição a Chávez.
G 1

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