ATUALIDADES - 9-11-09
Jornais ingleses destacam entrevista de 'falso Lula'
A série de entrevistas para rádios estrangeiras concedida por uma pessoa que se fazia passar pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em uma fraude descoberta na semana passada, foi destaque neste domingo nos dois principais jornais britânicos.
A Secretaria de Imprensa e Porta-Voz da Presidência da República já solicitou investigação sobre o caso. Nas declarações do "falso Lula", feitas em português para a rádio SBS da Austrália, para uma emissora estatal do Timor Leste e uma rádio de Angola, o presidente fala em garantias de segurança para turistas que visitem o Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos de 2016 e até referências ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como "meu amigo escurinho".
O site do jornal The Guardian destacou o fato que um "Lula fraudador" se ofereceu para conceder uma entrevista por telefone para uma rádio angolana direto de uma favela do Rio de Janeiro. "Quando Lula entrou no ar dizendo que estava falando ao vivo e direto de uma das maiores favelas do Rio, eles deveriam ter se perguntado o que estava acontecendo", escreve o jornal, em referência ao fato que os jornalistas não desconfiaram da fraude.
"E quando o som de tiros de metralhadora passou a interferir na ligação, eles deveriam certamente ter desconfiado. Mas não o fizeram", continua o repórter Tom Phillips, correspondente do jornal no Rio.
A reportagem também cita algumas das declarações do falso presidente para esta rádio angolana, como sobre a violência no Rio ("o Rio é um dos lugares mais calmos do mundo, nem as pessoas da Faixa de Gaza iriam acreditar"), ou sobre os macacos nas árvores, ("em qualquer lugar da cidade onde há um problema sempre há um macaco em uma árvore olhando para baixo").
Já o jornal Telegraph, em matéria assinada pelo correspondente de Sydney, destaca o fato que o falso presidente concedeu entrevistas para veículos do Timor Leste e de Angola e somente na Austrália que os jornalistas desconfiaram da fraude. "A brincadeira rodou o mundo despercebida", começa o texto, que destaca que a produtora executiva da rádio SBS foi a primeira a fazer uma reclamação oficial ao governo brasileiro, desconfiada da baixa qualidade da linha telefônica utilizada pelo presidente para conceder a entrevista.
O texto do Telegraph também recorda que há algumas semanas atrás vários jornais australianos foram vítimas de outra notícia falsa, sobre uma pesquisa sobre os moradores de Sydney, produzida por um programa de TV adolescente que queria provar como era fácil divulgar informações falsas para a imprensa. A pesquisa foi publicada por vários veículos, entre os mais importantes da Austrália.
Na semana passada, várias emissoras que mantêm programas em língua portuguesa no exterior receberam um e-mail, assinado por Caio Martins, que afirma ser assessor da presidência, lotado na secretaria de imprensa do governo. Nele, o suposto funcionário oferece uma entrevista individual com o presidente Lula.
As investigações do governo devem verificar se as entrevistas consistiram apenas em um trote isolado ou se têm sido repetidas em diversos países.
A Secretaria de Imprensa e Porta-Voz da Presidência da República já solicitou investigação sobre o caso. Nas declarações do "falso Lula", feitas em português para a rádio SBS da Austrália, para uma emissora estatal do Timor Leste e uma rádio de Angola, o presidente fala em garantias de segurança para turistas que visitem o Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos de 2016 e até referências ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como "meu amigo escurinho".
O site do jornal The Guardian destacou o fato que um "Lula fraudador" se ofereceu para conceder uma entrevista por telefone para uma rádio angolana direto de uma favela do Rio de Janeiro. "Quando Lula entrou no ar dizendo que estava falando ao vivo e direto de uma das maiores favelas do Rio, eles deveriam ter se perguntado o que estava acontecendo", escreve o jornal, em referência ao fato que os jornalistas não desconfiaram da fraude.
"E quando o som de tiros de metralhadora passou a interferir na ligação, eles deveriam certamente ter desconfiado. Mas não o fizeram", continua o repórter Tom Phillips, correspondente do jornal no Rio.
A reportagem também cita algumas das declarações do falso presidente para esta rádio angolana, como sobre a violência no Rio ("o Rio é um dos lugares mais calmos do mundo, nem as pessoas da Faixa de Gaza iriam acreditar"), ou sobre os macacos nas árvores, ("em qualquer lugar da cidade onde há um problema sempre há um macaco em uma árvore olhando para baixo").
Já o jornal Telegraph, em matéria assinada pelo correspondente de Sydney, destaca o fato que o falso presidente concedeu entrevistas para veículos do Timor Leste e de Angola e somente na Austrália que os jornalistas desconfiaram da fraude. "A brincadeira rodou o mundo despercebida", começa o texto, que destaca que a produtora executiva da rádio SBS foi a primeira a fazer uma reclamação oficial ao governo brasileiro, desconfiada da baixa qualidade da linha telefônica utilizada pelo presidente para conceder a entrevista.
O texto do Telegraph também recorda que há algumas semanas atrás vários jornais australianos foram vítimas de outra notícia falsa, sobre uma pesquisa sobre os moradores de Sydney, produzida por um programa de TV adolescente que queria provar como era fácil divulgar informações falsas para a imprensa. A pesquisa foi publicada por vários veículos, entre os mais importantes da Austrália.
Na semana passada, várias emissoras que mantêm programas em língua portuguesa no exterior receberam um e-mail, assinado por Caio Martins, que afirma ser assessor da presidência, lotado na secretaria de imprensa do governo. Nele, o suposto funcionário oferece uma entrevista individual com o presidente Lula.
As investigações do governo devem verificar se as entrevistas consistiram apenas em um trote isolado ou se têm sido repetidas em diversos países.
Redação Terra
Anselmo Duarte é enterrado no interior de São Paulo
SÃO PAULO – O ator e cineasta Anselmo Duarte, que faleceu na madrugada desse sábado (7), foi enterrado neste domingo (8) no Cemitério da Saudade, em Salto – interior de São Paulo –, cidade natal do artista. De acordo com relato de funcionários do cemitério, cerca de 500 pessoas compareceram ao enterro.
SÃO PAULO – O ator e cineasta Anselmo Duarte, que faleceu na madrugada desse sábado (7), foi enterrado neste domingo (8) no Cemitério da Saudade, em Salto – interior de São Paulo –, cidade natal do artista. De acordo com relato de funcionários do cemitério, cerca de 500 pessoas compareceram ao enterro.
O prefeito da cidade, José Geraldo Garcia, que também acompanhou o sepultamento, decretou três dias de luto oficial em Salto. Antes do enterro, o cineasta foi homenageado pela população no Centro de Educação e Cultura do município, que a partir de agora deverá se chamar “Centro de Educação e Cultura Anselmo Duarte”, como anunciou a prefeitura local. O ator Tarcísio Meira que atuou no filme “Quelé do Pajeú” (1969), dirigido por Anselmo, também esteve presente ao cemitério.
Anselmo Duarte foi vítima de Acidente Vascular Cerebral. Ele estava internado há cerca de 15 dias no Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo. O velório foi realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Carreira
Anselmo Duarte marcou carreira no cinema, teatro e televisão. O artista ficou conhecido internacionalmente por ser o único brasileiro a receber o Prêmio “Palma de Ouro” (1962), em Cannes, com o filme “O Pagador de Promessas”
.Agora, Duarte também receberá, para 2010, outra homenagem. Trata-se de um documentário sobre sua trajetória. De acordo com a produtora Magda Barbieri, o filme trará depoimentos do cineasta dos últimos cinco anos, reportados pelo escritor Guilherme Fiúza – autor do livro “Meu nome não é Johnny”.
DCI
Marcadores: notícia
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial