ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

24 novembro, 2009

CURSOS - 24-11-09

Porto Alegre-RS - Estão abertas as inscrições para o CURSO INTENSIVO DE RESTAURAÇÃO DOCUMENTAL
Conservação-restauração de documentos - (40 h/a)
História do papel, o que é marca d’água, dicas úteis para preservação de livros e documentos em papéis, fatores de degradação do papel, pragas mais freqüentes, medição de ph e controle de acidez do papel, reconhecimento de pigmentos e de papéis das obras apresentadas por alunos, tratamento químico do papel, principais papéis empregados na restauração de documentos, porque conservar/restaurar, procedimentos do restauro, manchas mais freqüentes e soluções, reestruturação do documento, código de ética do conservador-restaurador, embalagem para armazenamentos de documentos. Higienização de acervo documental.
Período: 07/12 à 11/12
Horário: 9h30min às 16h30min - Intervalo de 1h para almoço.
Valor: R$ 350,00 (Podendo ser parcelado até 2 vezes no cheque)
Local: Prédio do Memorial do RS
Rua Sete de Setembro, 1020 - Sala 20 - 2ºandar - Praça da Alfândega
Vagas limitadas: 10 alunos
Material necessário
Documento pessoal que necessita restauro
Papel Japonês 9g
Papéis alcalinos ou alfacelulose (filiperson, fabriano, canson, etc)
Postado por Sílvia M J Breitsameter
silvia.restauro@terra.com.br(51) 99466206
http://silviarestaura.blogspot.com/2009/11/curso-intensivo-de-verao.html


São Paulo-SP -
Panamericana Escola de Arte e Design isenta alunos de taxa até 30 de novembro
Interessados em se matricular nos cursos de
Artes Plásticas, Design de Interiores, Design do Mobiliário, Design de Moda, Design Gráfico, Fotografia e Publicidade, da Panamericana Escola de Arte e Design, têm até o dia 30 de novembro para aproveitar a isenção de matrícula.
Os interessados pela carreira de publicitário podem ingressar na profissão preparados, com uma formação que privilegia o desenvolvimento da criatividade dos alunos. O curso de Publicidade dura 3 anos, começa dia 16 de março nas duas unidades e tem aulas em diversos dias e horários. Aqueles que quiserem se aprofundar nas artes plásticas entrarão em contato com um mundo novo de propostas e idéias, auxiliados e incentivados a definir um estilo próprio.
O curso de Arte Plásticas tem duração de 3 anos e começa dia 16 de março na unidade Angélica, onde acontece às terças e quintas, das 20h às 22h30.
Na unidade Groenlândia, as aulas, disponíveis às segundas e quartas em dois horários (das 9h às 11h30 e das 20h às 22h30), terão início um dia depois (17/03).
Já os entusiastas da decoração podem iniciar suas carreiras com um curso completo, que equilibra teoria e prática, recebendo todo o preparo para a entrada nesse mercado globalizado. O curso de Design de Interiores dura 3 anos e começa dia 16 de março nas duas unidades, em diversos dias da semana, nos horários da manhã, tarde e noite.
Para os que preferem a elaboração e confecção de móveis, a Panamericana Escola de Arte e Design oferece o curso de Design de Mobiliário, onde os futuros profissionais exercitam a capacidade criativa e a habilidade de conceituar projetos.
As aulas começam dia 17 de março na unidade Groelândia e acontecem de segundas e quartas das 19h30 às 22h30. A formação ocorre em 2 anos.
Aqueles que se aventuram na criação gráfica, têm a oportunidade de entrar na profissão dominando ferramentas indispensáveis para elaboração visual de produtos, embalagens, revistas, jornais e programas de TV.
O Curso de Design Gráfico dura 3 anos e começa dia 16 de março nas duas unidades, em diversos dias da semana e em horários variados.
Os aspirantes a Fotógrafo têm a possibilidade de se especializar na profissão, desenvolvendo suas próprias idéias ao criar e transformar imagens. O curso de Fotografia dura 2 anos e tem início dia 16 de março em ambas unidades, em diferentes dias e horários.
Finalmente, aqueles que preferem o mundo da Moda podem iniciar suas carreiras munidos com mais do que bom gosto. Na Panamericana, as habilidades técnicas e teóricas que a área pede são exercitadas ao máximo e há até um laboratório que funciona como uma confecção têxtil, com máquinas de costura e estúdio fotográfico para simular ensaios de moda.
O curso de Design de Moda dura 2 anos e começa dia 17 de março nas duas unidades. As aulas são às segundas, quartas e sextas, das 9h às 12h na Groenlândia e das 19h30 às 22h30 na Angélica.
Para mais informações sobre quaisquer dos cursos descritos, basta acessar o site:
http://www.escola-%20panamericana.com.br/ ou ligar nos telefones: (11) 3661.8511 – Unidade Angélica; e (11) 3887.4200 – Unidade Groenlândia.
Design Informa


Socorro-SP - De resíduo a matéria prima
"Como fisgar dois peixes ao mesmo tempo em um só anzol"

Transformar a pele de peixe em couro para artesanato é o que se pode definir como “fisgar dois peixes ao mesmo tempo em um só anzol”. De pouco valor nutritivo e responsável por até 8% da massa corporal, a pele se torna um grande entrave aos produtores e abatedouros na hora do descarte. Utilizada junto com a carcaça na moagem para se obter a ração, a pele dificulta o processo de trituração pela rigidez de suas fibras. Mas curtida e usada como matéria-prima, em artesanato de couro, transforma-se numa fonte extra de renda para pequenos e médios produtores e propicia um aproveitamento de 100% do peixe, reduzindo desperdícios.
As técnicas de curtimento são aprendidas em cursos rápidos: um fim de semana é suficiente. Os processos são diferentes para as peles de peixes com escama e peixes de couro. Os produtos químicos na conservação dos peixes de couro são mais abrasivos e se utilizados nas espécies com escama deformam as peças, porque eliminam os desenhos naturais.
Nos pesqueiros do tipo pesque-e-pague, o curso de curtimento das peles de peixes com escama é o mais procurado. Principalmente por se aplicar a uma espécie não brasileira bem adaptada ao esquema dos pesqueiros: a tilápia do rio Nilo (Oreochromis niloticus niloticus). Introduzida no início do século passado no Brasil, a tilápia passou por melhoramentos genéticos no Japão e na Tailândia.
A variedade tailandesa é considerada a melhor em rendimento de carne e pele, por isso mesmo a mais reproduzida em cativeiro. Em São Paulo, a tilápia também caiu no gosto dos pescadores e colaborou no crescimento do setor, nos últimos 10 anos. Até o final de 2003, estima-se que 2 mil pesque-e-pague estavam em funcionamento no estado, uma média de 3 por cidade.
E só com os produtores paulistas, o volume de produção de peixes por mês chegou a 4 milhões de quilos. Aproximadamente 70% desse total fica nos pesqueiros e corresponde à pele e carcaça. Os chamados pescadores urbanos só querem levar para casa o filé do peixe, equivalente a 30% da massa corporal. Por isso, o aproveitamento do couro de peixe no artesanato é uma alternativa cada vez mais procurada.
Tradicional na cidade de Socorro, região turística do circuito da águas, no interior paulista, o pesqueiro Nenê Oliani foi um dos que investiram no couro de peixe para a confecção de artesanato. “O que faz, vende”, afirma Vera Oliani, filha de Nenê, o fundador do pesqueiro na década 80. Ela começou a curtir as peles em 2000 e, em 4 anos, já produziu e comercializou 5.000 peças, entre bolsas, carteiras, chaveiros, almofadas, cintos, chinelos, sandálias, saias e jaquetas. A princípio as peças só eram vendidas no pesqueiro, mas agora já chegaram ao comércio da cidade, para atender ao interesse crescente dos consumidores, sobretudo das mulheres, que não são as maiores freqüentadoras do pesque-e-pague.

Pronto em uma semana
A pele da tilápia é a mais utilizada na transformação em couro para confecção de artesanato, no pesqueiro Oliani. Por ser a espécie preferida dos pescadores, ela corresponde a 60% dos peixes criados nos tanques. Em menor quantidade são utilizadas também as peles de pacu e matrinxã, ambos peixes com escama.

O processo de curtimento - da esfola ao acabamento, demora uma semana e normalmente o lote tem 500 peles, uma boa quantidade para o bom aproveitamento dos produtos químicos. Para uma bolsa de tamanho médio - uma das peças mais vendidas - são utilizados couros de 15 tilápias. As cores são obtidas com anilina. O processo de aproveitamento da pele de peixe começa na ponta da linha dos pescadores. Logo ao tirar o filé, a separação da pele deve ser feita com um alicate, depois de cortadas as partes superior e inferior do peixe. Essa pele é congelada para armazenamento, se não tiver uso imediato. Ao formar um lote de 500 boas peles, é feito o processo químico de curtimento e transformação em couro, seguido de tingimento. Seco e da cor desejada, o couro é esticado e desamassado com ferro de passar roupa. E as confecções são então moldadas em intertelas, fixadas por cola de couro e reforçadas por costuras do tipo zig-zag.
Criação cooperativa
A confecção de artesanato de couro de peixe é mais um ciclo de desenvolvimento no pesqueiro Nenê Oliani. Seu fundador começou com a criação de carpas coloridas na década de 60 em um sítio do Bairro do Brejo, em Socorro. Na década de 80, os produtores de peixes da região se uniram em cooperativa. Os parceiros são meeiros nos lucros, recebem o peixe e a ração, e entram com o tanque e o trabalho. Hoje o pesqueiro Oliani tem 20 parceiros e uma produção de 220 toneladas de peixes (em 2003), das quais 120 são próprias. O domínio da técnica de reprodução só existe para as carpas coloridas e húngaras, vendidas como peixes ornamentais. São 3 tanques de matrizes, informa o gerente Amauri Cardoso de Morais.
Outros 8 tanques são para alevinos; um, para engorda, e três de pesca, numa área total de 41 mil m2. Outra propriedade do pesqueiro, com 28 mil m2 de espelho d'água, é usada para a engorda de 160 mil peixes por ano. O gasto diário com ração é de 300 kg. A tilápia, por exemplo, quando criada em cativeiro e com ração adequada, leva até 7 meses para atingir 600g. Um peso ideal para atrair os clientes dos pesque-e-pague e próximo do peixe de 800g que fornece uma pele considerada boa para confecção.
Terra da Gente - Luiz Figueiredo
EPTV.com

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