ENTRESSEIO

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15 dezembro, 2009

ATUALIDADES - 15-12-09

Bolsas na Europa têm alta com notícia de socorro para Dubai
Ganhos ocorreram em meio a um volume financeiro baixo, o que tende a exagerar movimentos de alta e baixa.
LONDRES - As principais bolsas europeias fecharam em alta, impulsionados pela renovada confiança nas ações depois que o governo de Abu Dhabi decidiu socorrer Dubai com US$ 10 bilhões para pagar a dívida da Dubai World, incluindo os bônus emitidos pela unidade de imóveis Nakheel. "As garantias explícitas se tornaram um pouco mais explícitas", disseram economistas do UBS.
Contudo, os ganhos ocorreram em meio a um fraco giro, o que tende a exagerar os movimentos de alta e baixa. As ações fecharam abaixo das máximas em virtude de uma abertura contida de Wall Street.
Em Londres, o índice FT-100 subiu 53,77 pontos (1,02%) e fechou com 5.315,34 pontos; em Paris, o índice CAC-40 avançou 26,72 pontos (0,70%) e fechou com 3.830,44 pontos; em Frankfurt, o índice Dax-30 subiu 45,97 pontos (0,80%) e fechou com 5.802,26 pontos.
As notícias do socorro de Abu Dabi deram impulso ao setor bancário, em especial as companhias britânicas, vistas como entre as instituições de maior exposição aos problemas de dívida de Dubai: as ações do Standard Chartered subiram 4,34%, enquanto as do HSBC Holdings fecharam em alta de 2,35%.
Não é apenas a dívida de Dubai que está sob escrutínio. As ações de instituições financeiras gregas também foram fortemente pressionadas nas últimas semanas, refletindo o nervosismo dos investidores sobre como o país vai enfrentar sua crescente dívida nacional na sequência dos comentários negativos emitidos pelas agências de rating.
Os economistas do Deutsche Bank preveem que a dívida geral do governo da Grécia vai crescer para 110,6% do PIB em 2009, de 99,2% em 2008. A média da região da zona do euro é de 79,3%. O primeiro-ministro da Grécia ficou de fazer um discurso ainda nesta segunda-feira para dizer como o país vai reduzir seu déficit orçamentário. Na Bolsa de Atenas, o índice ASE Composite subiu 2,6% e fechou com 2.216,94 pontos.
Entre as notícias do dia, a gigante norte-americana ExxonMobil divulgou um plano para comprar a produtora de gás natural XTO Energy por US$ 31 bilhões em ações. A ExxonMobil também vai assumir US$ 10 bilhões em dívidas por meio do acordo. As ações de companhias de petróleo e gás da Europa subiram em reação a notícia, com a gigante espanhola Repsol fechando em alta de 1,41%, enquanto as da produtora de gás natural BG Group avançaram 1,64%. A BG também foi elevada pelo Barclays Capital de "equalweight" para "overweight".
Os estrategistas de ações da Nomura disseram que acreditam que as ações europeias vão dar continuidade aos ganhos deste ano em 2010, muito provavelmente induzidas por um aumento na atividade de fusão e aquisição. Considerando a ausência de acordos de fusão e aquisição nos últimos 12 meses, os analistas da Nomura esperam ver uma aceleração dessa atividade. Os preços ainda estão relativamente baixos em termos absolutos, disseram eles, e as corporações estão relativamente ricas, em dinheiro.
As ações da britânica Cadbury - que é disputada por outras gigantes do setor - subiram 0,57%, para 795 pence, depois que reiterou sua decisão de rejeitar uma oferta da americana Kraft Foods, de 727 pence por ação. A Cadbury também elevou sua previsão de vendas e margem enquanto reforça sua defesa contra uma oferta hostil de 9,9 bilhões de libras (US$ 16 bilhões).
As ações da Axa subiram 2,37% em Paris, depois que a AXA Asia Pacific Holdings disse que vai "considerar cuidadosamente" a oferta revisada para US$ 11,7 bilhões feita pela AMP e a AXA.
Em Milão, o índice FTSE/MIB subiu 240,83 pontos (1,07%) e fechou com 22.652,34 pontos; em Madri, o índice Ibex-35 avançou 89,90 pontos (0,77%) e fechou com 11.705,90 pontos; em Lisboa, o índice PSI-20 subiu 61,77 pontos (0,75%) e fechou com 8.245,68 pontos. As informações são da Dow Jones.
Suzi Katzumata
estadao.com.br

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