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28 abril, 2010

ATUALIDADES - 28-4-10

Brasil se oferece para mediar disputa nuclear do Irã
TEERÃ (Reuters) - O chanceler Celso Amorim afirmou nesta terça-feira, em visita a Teerã, que o Brasil pode atuar como mediador para ajudar a resolver o impasse entre o Irã e o Ocidente sobre o programa nuclear da República Islâmica.
O ministro disse que o Brasil poderia trabalhar com a Turquia, que também já se ofereceu a ajudar, e atuar como um intermediário justo para resolver "a questão de segurança mais importante enfrentada pelo mundo hoje".
Os Estados Unidos têm feito pressão sobre os membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo o Brasil, por uma quarta rodada de sanções internacionais contra o Irã como uma maneira de forçar o país a abandonar atividades nucleares que o Ocidente acredita que tenham o objetivo de fazer uma bomba.
O Brasil, que reforçou os laços comerciais com o Irã nos últimos anos, afirma que novas sanções seriam contraproducentes e Amorim disse esperar que um acordo fechado no ano passado, mas nunca implementado, possa ser retomado.
"Nosso papel, em vez de reinventar a roda, é ajudar a reunir (as partes)", disse Amorim a jornalistas em Teerã antes de um encontro com o presidente Mahmoud Ahmadinejad.
"Porque, com base no que foi proposto em setembro, pode ser possível um acordo."
Aquele acordo determinava que o Irã enviaria 1.200 quilos de urânio baixamente enriquecido - suficiente para uma única bomba se purificado a um nível superior - para Rússia e França, que o devolveriam em forma de combustível para um reator de pesquisas médicas em Teerã.
Posteriormente o Irã afirmou que só aceitava trocar seu urânio de baixo enriquecimento por um material mais puro, e que a troca deveria ser realizada no próprio país.
Quando perguntado se essa troca poderia acontecer na Turquia - que faz parte da aliança militar ocidental Otan, é vizinha do Irã, e também é um membro temporário do Conselho de Segurança da ONU - Amorim respondeu: "Acredito que isso provavelmente seria parte do acordo."
GRANDE VITÓRIA
Após ter negociado com todas as principais partes envolvidas na questão, Amorim indicou que tanto Washington quanto Teerã desejam chegar a um compromisso. O Irã nega que esteja em busca de construir uma bomba atômica e garante que seu programa nuclear é apenas para gerar eletricidade.
"Nós ouvimos dos americanos que eles estão céticos, mas eles não disseram nada que nos desencorajasse a continuar nossos esforços", disse Amorim.
O chanceler acrescentou que os EUA não deveriam ver a aplicação de novas sanções da ONU como uma vitória e outro resultado como uma derrota.
"Talvez possa ser considerado uma derrota se eles não conseguirem as sanções. Se em vez das sanções eles tiverem um bom acordo, seria uma grande vitória", disse.
"Seria uma vitória muito melhor do que as sanções, que apenas podem tornar a situação mais difícil."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que alertou contra "encostar o Irã na parede", deve visitar Teerã em maio, refletindo o fortalecimento de laços diplomáticos e econômicos entre os países.
Robin Pomeroy
O Globo

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