ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

26 julho, 2010

ATUALIDADES - 26-7-10

Brasil tem 3º pior índice de desigualdade no mundo
O Brasil tem o terceiro pior índice de desigualdade no mundo e, apesar do aumento dos gastos sociais nos últimos dez anos, apresenta uma baixa mobilidade social e educacional entre gerações. Os dados estão no primeiro relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre América Latina e Caribe.
Segundo o estudo, a região é a mais desigual do mundo. "A desigualdade de rendimentos, educação, saúde e outros indicadores persiste de uma geração à outra, e se apresenta num contexto de baixa mobilidade socioeconômica", diz o estudo do órgão da ONU, concluído neste mês.
Entre os 15 países com maior diferença de renda entre ricos e pobres, dez estão na América Latina e Caribe. Na região, o Brasil empata com Equador e só perde para Bolívia e Haiti em relação à pior distribuição de renda.
Quando outros continentes são incluídos, a Bolívia ganha a companhia de Madagáscar e Camarões no primeiro lugar, e o Haiti tem ao seu lado, na segunda posição, Tailândia e África do Sul. Para o PNUD, esses países apresentam índices "muito altos" de desigualdade.
Prejudicados
Os dados apontam ainda que as mulheres e as populações indígena e afrodescendente são as mais prejudicadas pela desigualdade social na região. No Brasil, por exemplo, apenas 5,1% dos descendentes de europeus vivem com menos de 1 US$ por dia. O porcentual sobe para 10,6% em relação a índios e afros. O PNUD lembra que os acessos à infraestrutura, saúde e educação poderiam alterar esse cenário.
O relatório do órgão da ONU destaca ainda que a maior dificuldade na América Latina é impedir que desigualdade social persista no decorrer de novas gerações. "A desigualdade reproduz desigualdade, tanto por razões econômicas, como de economia política", segundo um trecho do documento.
Esses números não são nada positivos para o Brasil. Cerca de 58% da população brasileira mantém o mesmo status social de pobreza entre duas gerações, enquanto no Canadá e nos países nórdicos, por exemplo, esse índice é de 19%.
Escolaridade
Segundo o estudo da ONU, é baixo também o crescimento do nível de escolaridade entre pai e filho. E esse resultado é influenciado pelo patamar educacional da geração anterior. No Brasil, essa influência chega a ser de 55%, enquanto nos EUA esse porcentual é de 21%.
O Brasil, nesse quesito, perde para países como Paraguai, Panamá, Uruguai e Jamaica. O estudo do PNUD destaca que acesso a bens e serviços públicos podem ajudar a aumentar essa mobilidade educacional.
A evolução do gasto público social é destacada pelo órgão da ONU. Segundo o estudo, esse tipo de despesa gira em torno de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) na região. Entre 2001 e 2007, o gasto por habitante aumentou 30%, de acordo com o relatório, sendo que a maior parte concentrou-se em segurança e assistência social.
"É possível afirmar que os países da América Latina e Caribe realizaram um importante esforço para melhorar a incidência do gasto social", diz a conclusão do estudo.
LEANDRO COLON - Agência Estado


Massa deixa Alonso passar e fica em segundo no GP da Alemanha

Ferrari mandou mensagem para piloto brasileiro durante a prova
Oito anos após mandar Rubens Barrichello dar a vitória para Michael Schumacher no GP da Áustria, a Ferrari se envolve em polêmica em uma corrida da F-1. Neste domingo, no GP da Alemanha, Felipe Massa liderava a prova desde a largada, até que a equipe mandou uma mensagem pelo rádio do brasileiro, que tirou o pé na curva e deixou Fernando Alonso passar. O espanhol conquistou sua segunda vitória na temporada, e Massa ficou em segundo.
Os dois pilotos haviam feito uma bela disputa desde a primeira volta. Alonso e Massa fizeram uma corrida à parte e apenas Sebastian Vettel chegou próximo dos dois, em terceiro. Completaram a zona de pontuação, do quarto ao 10 lugar: Lewis Hamilton (McLaren), Jenson Button (McLaren), Mark Webber (Red Bull), Robert Kubica (Renault), Nico Rosberg (Mercedes), Michael Schumacher (Mercedes) e Vitaly Petrov (Renault).
Em relação aos demais brasileiros, Rubens Barrichello (Williams) foi o 12º colocado, Bruno Senna (Hispania) ficou em 19º e Lucas di Grassi (Virgin) abandonou.
Pilotos da Ferrari fizeram corrida à parte
Na largada, Vettel partiu mal da pole e apertou Alonso. Massa aproveitou para assumir a liderança, seguido pelo espanhol e o alemão. As posições se mantiveram inalteradas até a parada única dos três nos boxes.
Na volta do pit stop, Massa enfrentou a habitual dificuldade em aquecer os pneus e Alonso atacou com tudo. Mas o brasileiro neutralizou as tentativas do espanhol, que reclamou pelo rádio: "Isso é ridículo".
Em seguida, Massa teve seu melhor momento na prova e, com uma sequência de voltas voadoras, fez a diferença para o espanhol chegar a três segundos, enquanto Vettel também ficava para trás, a mais de cinco segundos do brasileiro.
Os três faziam uma corrida à parte do restante e, a 25 voltas do fim, Alonso começou a fazer de novo voltas voadoras e se aproximou de Massa. Foi quando o destino da corrida foi mudado.
Engenheiro de Massa, Rob Smedley disse pausadamente para o brasileiro pelo rádio: "Fernando está mais rápido do que você. Mensagem entendida?". Uma forma camuflada de ordenar uma inversão de posições para favorecer o espanhol, ainda com chances de título.
Então, na 49ª volta de um total de 67, Massa claramente tirou o pé na saída do grampo e permitiu a ultrapassagem do espanhol. Dali em diante, Massa passou a virar tempos bem piores do que antes e Alonso abriu boa vantagem, enquanto Vettel se aproximou do brasileiro nas últimas voltas mas sem ficar em posição de ultrapassagem.
Exatamente um ano após o acidente nos treinos para o GP da Hungria, Massa teve de novo um 25 de julho para esquecer. Foi o mais amargo segundo lugar da carreira do brasileiro.
LANCEPRESS!
http://www.clicrbs.com.br/esportes/sc/noticias/,2982800,Massa-deixa-Alonso-passar-e-fica-em-segundo-no-GP-da-Alemanha.html

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