ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

07 julho, 2010

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 7-7-10

Arqueólogos encontram túnel inacabado em tumba de faraó
O chefe de arqueologia do Egito, Zahi Hawass, disse que foram necessários três anos de escavação.
Arqueólogos egípcios que completaram as escavações em um antigo túnel inacabado acreditam que ele deveria conectar uma tumba faraônica de 3.300 anos a um túmulo secreto, informa o departamento de antiguidades do país.
Zahi Hawass inspeciona túnel na tumba do faraó Seti I

O chefe de arqueologia do Egito, Zahi Hawass, disse que foram necessários três anos para escavar o túnel de 174 metros na tumba do faraó Seti I, no Vale dos Reis. O faraó morreu antes do projeto se completar.
Descoberto em 1960, o túnel só agora terminou de ser liberado pelos arqueólogos, que descobriram antigas miniaturas, fragmentos de cerâmica e instruções deixadas pelo arquiteto aos trabalhadores.
"Erga a trave da porta e aumente a passagem", lê-se numa inscrição de uma porta falsa decorativa. Ela estava escrita em hierático, uma versão simplificada dos hieróglifos.
Em outras partes do túnel foram encontrados rascunhos de decorações que nunca chegaram a ser executadas, disse Hawass.
O faraó Seti foi um dos fundadores da 19ª Dinastia do Novo Reinado, conhecida por suas expedições militares considerada o auge do poder do Antigo Egito. O filho de Seti, Ramsés II, construiu templos e estátuas por todo o Egito.
Associated Press

Moradores paralisam demolição de edifício dos anos 30 na Mooca em São Paulo
Construtora tem projeto para erguer no local um condomínio residencial e 226 vagas de estacionamento
A velha queda de braço entre o mercado imobiliário de São Paulo e os defensores do patrimônio da cidadepode ser resumida em 3.800 metros quadrados de uma pequena travessa da Rua da Mooca. Ali, no número 59 da Rua José Antônio de Oliveira, moradores conseguiram barrar - pelo menos por ora - a demolição de um edifício de 1933, que daria lugar a um prédio residencial de 23 andares bem no coração do bairro da zona leste.
O edifício em questão, conhecido como Creche Marina Crespi, teve a abertura de processo de tombamento aprovada anteontem pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico da Cidade de São Paulo (Conpresp). Isso significa que o órgão admitiu a possibilidade de o edifício ter valor histórico e cultural para a capital e, por isso, precisa de tempo para analisá-lo. Enquanto a decisão definitiva não sair, nenhuma modificação pode ser feita no imóvel sem autorização expressa da Prefeitura. E não há prazo para a votação.
Denúncia. A movimentação em torno desse assunto começou há dois dias, quando moradores denunciaram ao Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) que o prédio seria demolido.
O projeto é da incorporadora Eztec, que pediu autorização à Prefeitura no começo do ano para demolir o edifício e construir um condomínio residencial de 73 metros de altura e 226 vagas de garagem no local.
Antes de a construtora demonstrar interesse pelo lote, uma creche funcionava no prédio antigo, mas as atividades foram suspensas em dezembro do ano passado por causa das más condições de conservação.
O edifício está hoje visivelmente abandonado. Há pichações nos muros, janelas e portas estão quebradas e o mato tomou conta de quase todo o quintal. Nos fundos, ao lado do estádio da Rua Javari, é possível ver que grande parte do antigo prédio já foi destruída. Segundo a associação responsável pela creche, a destruição não é parte do plano de demolição - como temiam os moradores -, mas foi causada por vândalos que teriam roubado peças de metal e madeira do edifício histórico.
Com o fechamento da creche, as conversas de aquisição pela Eztec ganharam corpo, mas a construtora nega que a compra já tenha sido concretizada. Agora, o negócio não deve ser levado adiante até que saia a decisão definitiva do Conpresp.
Proteção. Apesar da disposição atual dos moradores de defender o patrimônio e a decisão do Conpresp de proibir modificações no edifício, tanto o órgão de patrimônio municipal quanto os moradores da região nunca se propuseram a discutir a importância histórica do endereço.
Os conselheiros do Conpresp e os técnicos do DPH jamais pediram a abertura de processo de tombamento do edifício e a associação de moradores não indicou o imóvel como um dos que precisariam ser preservados - houve a chance de fazer isso em 2004, mas o endereço não foi mencionado pelos vizinhos.
Para o Conpresp, no entanto, é "um grande equívoco concluir que a indicação feita nos planos regionais esgotaria qualquer discussão futura sobre imóveis que venham a ser tombados".
O EDIFÍCIO POR DENTRO
O edifício Creche Maria Crespi foi projetado para o conjunto da fábrica de tecidos Cotonifício Crespi pelo arquiteto italiano Giovanni Battista Bianchi. Seu trabalho na Mooca é considerado pelos arquitetos uma relíquia do apogeu industrial de São Paulo. O conjunto de prédios é um exemplo da arquitetura art déco e moderna em São Paulo.
Rodrigo Burgarelli e Rodrigo Brancatelli - O Estado de S.Paulo

Movimento para reconhecimento do cordel como Patrimônio Imaterial
A sociedade civil, através da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, recentemente entrou com representação junto ao Instituto do Patrimônio Artístico Nacional para reconhecer o cordel como Patrimônio Imaterial do Brasil. Trata-se de reconhecer, na lei, o que já acontece na prática há mais um século: a presença do cordel, em todas as linguagens relacionadas (como a cantoria) na cultura brasileira. Não restam dúvidas quanto à legitimidade deste pedido e estamos usando este espaço para pedir apoio de todos. Basta apenas o abaixo-assinado eletrônico. Veja os termos do pedido encaminhado ao IPHAN e participe votando no link ao final.
To: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Ao Presidente do
Instituto do Patimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
SBN Quadra 2, Edifício Central Brasília - 6º andar, Brasília, DF, Brasil
Referência: Registro do Cordel como Bem Cultural de Natureza Imaterial
Considerando o que dispõe o Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000 sobre o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro;
considerando que o registro dos Bens Culturais de Natureza Imaterial se fará em livro específico;
considerando que o cordel se enquadra na descrição do Livro de Registro dos Saberes, onde são inscritos conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades;
considerando que o cordel se enquadra, igualmente, nas características descritas para o Livro de Registro das Formas de Expressão, onde serão inscritas manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas;
considerando a continuidade histórica do cordel e sua relevância nacional para a memória, a identidade e a formação da sociedade brasileira;
considerando o pedido de registro feito pela Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC),
solicitamos ao IPHAN o Registro do Cordel como Bem Cultural de Natureza Imaterial.

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