ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

26 maio, 2011

EXPOSIÇÕES - 26-5-11

Exposição em São Paulo reúne obras em estágio de restauro e conservação
São Paulo - Uma exposição em constante mutação e com o objetivo de discutir o papel dos museus em relação às obras de arte contemporâneas. Essa é a proposta do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP) na exposição MAC em Obras, que se encerra no final de novembro, em São Paulo.
A exposição engloba 19 obras em estágio de conservação e restauro, de dez artistas – Marcelo Cipis, Alex Vallauri, Bill Lundberg, Abraham Palatnik, Edgar Racy, Maria Tomaselli, Anna Barros, Nina Moraes, León Ferrari e Hudinilson Júnior. Posteriormente, elas serão apresentadas em uma grande exposição, depois que o novo prédio do MAC estiver pronto.
Durante o trabalho de restauração, o público poderá interagir com os artistas. A previsão é que o novo espaço do MAC, que vai ocupar o antigo prédio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), esteja pronto em setembro. O prédio em que está o MAC atualmente fica no Parque Ibirapuera, assim como o antigo Detran.
“O MAC tem obras de arte que foram produzidas por artistas dentro de um espírito muito experimental, usando maquinário e materiais industriais, entre outros, e que, com o passar do tempo, começaram a apresentar problemas em termos de conservação e de exposição”, explicou o diretor do museu, Tadeu Chiarelli, em entrevista à Agência Brasil.
Um dos problemas enfrentados pelos museus é não saber como conservar essas obras, por causa do material usado para confeccionar as peças. “Uma coisa é restaurar uma pintura. Mas como restaurar uma manta de látex ou um mecanismo que foi feito na década de 50 e cuja peça original não existe mais?”, questionou Chiarelli.
A ideia é apresentar esse questionamento na exposição. “Normalmente, os museus escondem essas peças. Eles não mostram e não sabem como resolver o problema”, disse o diretor. "Como o MAC é universitário, ligado à USP, resolvemos que vamos expor essa obras, em vez de escondê-las”, completou.
Segundo ele, parte dos trabalhos que apresentam problemas de conservação e restauro está exposta. Vários encontros serão promovidos com artistas, restauradores e professores para discutir como resolver esses problemas. O primeiro encontro está marcado para a próxima quinta-feira (26), com a artista Nina Moraes.
"Este é um momento em que o MAC está se preparando para assumir um papel de vanguarda e de ponta que sempre teve. Por ser um museu universitário, ele tem essas ideias de compartilhamento, de experimentação. Estamos sinalizando para um outro tipo de museu, que cative o público não só por belas exposições, mas também por essas outras experiências. E o importante é que essa foi uma exposição feita coletivamente pelo museu, sem um único curador", destacou Chiarelli.
A entrada para a exposição é gratuita. O MAC-USP fica no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no terceiro piso, e fica aberto de terça-feira a domingo, das 10h às 18 horas. Mais informações detalhes sobre a exposição estão no site
Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade

Marcadores:

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial