ENTRESSEIO

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01 julho, 2011

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 1-7-11

A mais antiga sepultura de um cão no sul da Europa foi encontrada em Alcácer do Sal, Portugal
A sepultura mais antiga de um cão existente no sul da Europa, com cerca de 8000 anos, foi descoberta em Alcácer do Sal, distrito de Setúbal, por uma equipa de arqueólogos portugueses e espanhóis.
A descoberta resultou de um projecto, "Sado Meso", desenvolvido por uma equipa de investigadores da Universidade de Lisboa e da Universidade de Cantábria, Espanha, que encontrou a sepultura canina nos Concheiros de Poças de S.Bento, em Alcácer do Sal.
Em declarações à agência Lusa, a co-directora do projecto, Mariana Diniz, adiantou que esta descoberta tem um "importante significado", já que "até ao momento não havia nenhuma indicação de que no Sul da Europa havia esta simbologia do cão".
"Já sabíamos que no norte da Europa havia estes rituais de enterramento simbólico do cão, o único domesticado na Europa, mas no Sul não havia nenhuma indicação", esclareceu.
Mariana Diniz considerou ainda que o projecto é, então, prova de que "há já 8000 anos as comunidades domesticavam o cão, um animal que tem uma função económica mas também simbólica".
De acordo com a responsável, a sepultura encontrada estava coberta de conchas e muito organizada, o que mostra que "o ritual de enterrar o cão não era feito à toa, de qualquer maneira, tinha um significado especial".
O cão, o primeiro animal a ser domesticado por grupos humanos que viviam da caça e recolecção, foi integrado nas práticas simbólicas destas comunidades que, em alguns lugares do Norte da Europa, construíram sepulturas específicas para o seu enterramento.
O carácter excepcional da descoberta justificou a deslocação de técnicos do Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa para consolidar e remover a sepultura, tendo em vista a sua conservação e futura exposição ao público.

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