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Livraria Cultura cria loja só para a Cia. das Letras
A ambição do empresário Pedro Herz e de seus dois filhos, que tocam as lojas da Livraria Cultura, é transformar o Conjunto Nacional, em São Paulo, em um centro livreiro. A estréia desse projeto vai acontecer no próximo dia 10 de setembro, com a abertura de mais uma livraria no local.
Não mais uma unidade nos atuais padrões da rede, que tem sete endereços espalhados pelo Brasil e, em novembro, terá mais um no gênero megalivraria no Shopping Bourbon Pompéia, também em São Paulo. Será uma livraria peculiar porque vai vender apenas os livros do catálogo da editora Cia. das Letras.
A ambição do empresário Pedro Herz e de seus dois filhos, que tocam as lojas da Livraria Cultura, é transformar o Conjunto Nacional, em São Paulo, em um centro livreiro. A estréia desse projeto vai acontecer no próximo dia 10 de setembro, com a abertura de mais uma livraria no local.
Não mais uma unidade nos atuais padrões da rede, que tem sete endereços espalhados pelo Brasil e, em novembro, terá mais um no gênero megalivraria no Shopping Bourbon Pompéia, também em São Paulo. Será uma livraria peculiar porque vai vender apenas os livros do catálogo da editora Cia. das Letras.
A nova loja, no velho endereço que desde 1969 abrigou a Livraria Cultura dentro do Conjunto Nacional, vai ganhar um codinome. Será a "Livraria Cia. das Letras por Livraria Cultura". Inaugura, assim, uma iniciativa que, segundo Hertz, é única no mundo. "Nas minhas viagens em torno dos negócios do mercado livreiro já vi promotoras de editoras dentro de grandes livrarias, mas não tenho registro de uma livraria exclusiva dedicada apenas a uma editora", disse.
A idéia começou a ganhar forma quando o espaço, que ficou vazio com a a abertura da megalivraria no lado oposto no mesmo Conjunto Nacional, começou a ter candidatos para ocupá-lo. Na opinião dos Herz, ele não merecia ter como destino abrigar uma camisaria, ou uma lanchonete ou qualquer outro varejo. "Achamos que valeria a pena arriscar e abrir ali uma área onde se encontrasse 100% do catálogo de uma grande editora, dona de um trabalho vigoroso e respeitado no setor."
Procurado pelos Herz, o editor e presidente da Cia. das Letras, Luiz Schwarcz, se encantou com a proposta de ter um espaço especial para expor todos os seus livros. São mais de 2,4 mil títulos dos quais, como ele enfatiza, mais de 80% estão "vivos". Ou seja, são sempre reeditados, ainda que não sejam sucessos de venda.
Schwarcz estudou por dois meses o negócio e se dispôs a pagar uma taxa fixa para incentivar a iniciativa - que tem contrato por dois anos e todos os custos operacionais assumidos pela Livraria Cultura. Ninguém revela valores."Teremos uma melhora da exposição do nosso catálogo e, com certeza, esse novo modelo de atuação poderá impulsionar o mercado de qualidade, aquele que não se baseia somente nas novidades e nos lançamentos de best sellers", diz Schwarcz. "Sei que os Herz já estudam outras parcerias e têm o sonho de transformar o Conjunto Nacional em um centro livreiro.
"Pedro Herz prefere não falar sobre novos projetos. Mas admite ter outros dois espaços em vista. "Por enquanto, vamos aprender um pouco mais como isso funciona, para enveredarmos por novos contatos com outras editoras." Para ele, há afinidades na parceria com a Cia das Letras.
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