ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

04 setembro, 2008

EXPOSIÇÕES

Catálogo do humor da Amazônia será lançado em Belém
BELÉM - O catálogo do 1º Salão de Humor da Amazônia - Ecologia no Traço será lançado na próxima quinta-feira (4), às 19h, na Amazon Beer (Armazém 1 da Estação das Docas). O catálogo traz um total de 190 cartuns, com todos os trabalhos exibidos no salão. Realizado em março, o salão reuniu em Belém grandes nomes do cartum nacional, contando com patrocínio da Oi, por meio da Lei Semear, e apoio cultural do Instituto Oi Futuro e Hilton Belém (Lei Tó Teixeira).
Portal Amazônia

Exposição mostra trabalhos de Anita Malfatti, Lasar Segal, entre outros artistas, em São José dos Campos-SP
Entre os dias 8 de setembro e 29 de novembro será realizada em São José dos Campos a exposição “Um ponto em movimento”, onde serão apresentados trabalhos de Anita Malfatti, Lasar Segall, Flávio de Carvalho, Clóvis Graciano, Noêmia Mourão, entre outros. Ao todo serão expostos 23 trabalhos entre pinturas e desenhos. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 9h às 21h e aos sábados das 9h às 17h. A entrada é franca. Os trabalhos ficarão disponíveis na Fundação Armando Álvares Penteado, que fica na Avenida Jorge Zarur, 650 – Jardim Serimbura.
VNews
Exposição Ripley’s Believe it or Not”: Uma exposição de dar a volta à cabeça
O estranho, e por vezes grotesco está em destaque numa exposição no centro de Londres. “Ripley’s Believe it or Not”, apresenta algumas das peças mais curiosas que se podem encontrar no mundo.
Uma colecção inspirada em Robert Ripley, o cartoonista, viajante e antropólogo amador norte-americano que, nos anos 20 e 30, espantou a sociedade com os achados que fazia nas suas viagens.
Euronews
Instituto Sangari seleciona monitores para exposição em SP
Vagas são para monitoria da Exposição "Einstein", no Ibirapuera.Selecionados passarão por curso de formação de 15 a 19 de setembro.
O Instituto Sangari, que atua nas áreas de educação e cultura, abre vagas para monitoria da Exposição "Einstein", que será realizada do dia 23 de setembro até 14 de dezembro no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
As inscrições estarão abertas até o dia 8 de setembro, e devem ser feitas pelo email: sangarieinsteinbrasil@gmail.com. Os candidatos devem ser estudantes de graduação, a partir do 2º ano de faculdade ou pós-graduação nas áreas de física, matemática, engenharia, química, história, biologia, filosofia e pedagogia. Além disso, devem ter experiência nas áreas de educação, divulgação, mediação em ciências, conhecimento e/ou interesse sobre a vida e a obra de Albert Einstein. Os interessados devem ter disponibilidade para participar de curso de formação previsto para os dias 15 a 19 de setembro no período da manhã e para atuar durante todo o período da exposição, entre 23 de setembro a 14 de dezembro. Representante oficial na América do Sul do American Museum of Natural History (Museu da História Natural), localizado em Nova York, o Instituto Sangari traz ao país a terceira exposição fruto da parceria. Mais informações podem ser obtidas pelo site
www.institutosangari.org.br.
G 1

Museu Oscar Niemeyer abre nesta terça-feira a exposição “Poética da Percepção”
A permissão ao toque e a possibilidade de sentir aromas e gostos, além de sons e da usual percepção visual das obras de arte, são o diferencial da mostra Poética da Percepção - questões da fenomenologia na arte brasileira, que abre nesta terça-feira (02), no Museu Oscar Niemeyer e permanece até 7 de dezembro. A mostra já foi apresentada com sucesso em São Paulo e Rio de Janeiro, e agora a direção do Museu convida a todo para aguçar os sentidos e interagir com obras de arte, especialmente os portadores de necessidades especiais. Estarão presentes na abertura a produtora Ana Gonçalves, o curador da exposição Paulo Herkenhoff e a vice-presidente do Instituto Victor Brecheret, Cidô Brecheret, esposa do filho do artista.
Sensibilizada com o conceito da curadoria, ela emprestou duas obras de Brecheret para as mostras em SP, RJ e agora Curitiba. “É para que eles (portadores de necessidades especiais) tenham noção do tato e da volumetria”, diz ela.
A mostra traz 28 obras de artistas consagrados, que permitem aos visitantes explorarem sensações peculiares.No campo da audição, que também pode servir ao toque dos cegos, Amélia Toledo se utiliza de fios de nylon e conchas penduradas, formando a obra Gambiarra (1969). É um instrumento musical natural, e ao mesmo tempo, uma escultura. No “passeio sensorial” proposto por Herkenhoff, o espectador vai testar o olfato ao apreciar a obra de Hélio Oiticica, com seu Bólide Olfático (1967), um saco cheio de café remetendo à cor da escuridão e ao aroma da fruta. Inusitada é a escultura da paranaense Eliane Prolik, No Mundo Não Há Mais Lugar (2001), em que ela oferece a possibilidade da interação por meio do paladar. Sua “máquina” contém esculturas comestíveis, como balas que se amoldam no céu da boca. Outras obras, em materiais diversos, também poderão ser tocadas por cegos - para que vivenciem a escultura - ou por qualquer outra pessoa que tenha a curiosidade de fazer o mesmo. Nas esculturas de Victor Brecheret (bronze), Sérgio Romagnolo (plástico modelado) e Raul Mourão (Lula com Alça, em pelúcia), o visitante poderá sentir diferentes texturas, temperaturas, acabamentos e solidez dos materiais.Herkenhoff salienta que, com o neoconcretismo, a arte brasileira marca uma posição sobre a percepção ao assumir que “nenhuma experiência humana se limita a um dos cinco sentidos”. De acordo com o filósofo francês Merleau-Ponty, pelo contrário, no simbolismo do corpo “os sentidos se decifram uns aos outros”.
O Museu Oscar Niemeyer tomou as providências necessárias para a facilitação do acesso aos portadores de necessidades especiais, desde a chegada ao edifício até a mostra. As bancadas trazem legendas com informações em braile sobre as obras. Outra facilidade é a disposição espacial, que permite percorrer todas as obras num circuito único entre a entrada e a saída da exposição.
Curador - Paulo Herkenhoff, curador do Museu de Arte Moderna de Nova York (1999-2002), da Fundação Eva Kablin, da 9ª Documenta de Kassel e da 24ª Bienal de São Paulo. É membro do Conselho do Instituto Arte na Escola da Fundação Iochpe.
Serviço:
Mostra: Poética da Percepção - questões da fenomenologia na arte brasileira
Abertura para convidados: 2 de setembro, às 19h
Período de exibição: de 3 de setembro a 7 de dezembro
Patrocínio: VIVO
Realização e produção: Animarte Consultoria e Rainmaker
Apoios: Governo do Paraná, Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Cultura e Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro
Onde: Museu Oscar Niemeyer
Endereço: Rua Marechal Hermes, 999 Centro Cívico - CEP: 80530-230
Telefone: (41) 3350-4400
Horário: de terça a domingo, das 10h às 18h
Preços: R$ 4,00 adultos e R$ 2,00 estudantes (Não pagam crianças com até 12 anos, maiores de 60 anos e grupos agendados de estudantes de escolas públicas, do ensino médio e fundamental)
Lista de Obras
1) Amélia Toledo. Gambiarra, 1982. Fio de nylon e conchas.
2) Ana Miguel.
3) Armando Queiroz. Aparelho para escutar sentimentos e segredos (2008, copo).
4) Ascânio MMM. Caixa 2, 1969/ Madeira pintada.
5) Barrão. As águas vão rolar, 2004. Peça de louça / Esculturas construídas com cacos de porcelana permite o reconhecimento de formas dissonantes justapostas num só volume.
6) Bené Fonteles. Boi com sinos
7) Eliane Prolik. No mundo não há mais lugar, 2001/ Balas, cápsulas ou embalagens plásticas com etiquetas impressas, máquinas mecânicas de cápsulas.
8) Ernesto Neto. Sem titulo, 2007/ Tule de lycra, cominho, pimenta, gengibre, açafrão.
9) Estevão Silva. (1844-1894)/ Natureza Morta, Séc XIX/ Óleo sobre tela.
10) Hélio Oiticica. Bólide Olfático, 1967. Saco de café e tubo de borracha.
11) Hilal Sami Hilal. Braile, 2007. Cola quente.
12) José Bento. Sem Título, 2004. Madeira.
13) José Bento. Sem Título, 2004. Madeira.
14) José Bento. Sem Título, 2004. Madeira.
15) Leda Catunda. Pintura grande.
16) Marepe.Óculos.
17) Nuno Ramos. Catálogo em Braille. O catálogo incita ao uso do Braille na arte.
18) Paulo Nenflidio. Protótipo, 2006. Técnica mista.
19) Paulo Vivacqua.20) Raul Mourão. Lula com alça, 2005. Boneco de pelúcia.
21) Sergio Romagnolo.
22) Victor Brecheret. Torso, Dec. de 1930. Bronze/ Três Graças, Final da década de 1940. Bronze.
23) Victor Brecheret. Três Graças, Final da década de 1940. Bronze,
24) Zélia Salgado. Cabeça, 1954. Pedra sabão.
25) Tony Camargo. Tacos de bilhar em diferentes materiais.
26) Cleverson Salvaro. Rasgo de um círculo na parede com chepas de cigarros.
27) Bernardete Amorim. \"Dejetos e Afetos\" - 2005 - suspiro e fraldas descartáveis.
28) Carina Weidler.
AEN - Agência Estadual de Notícias - Paraná
Porto Alegre-RS - Exposição sobre futsal é atração em shopping da Capital
Estande desvenda a história do esporte e proporciona brincadeiras e brindes.
Começou nesta segunda-feira, no primeiro andar do Shopping Praia de Belas, a exposição Um Show de Futsal, que percorre o país divulgando a Copa do Mundo da modalidade, que ocorre de 30 de setembro a 19 de outubro, em Brasília e no Rio de Janeiro. Porto Alegre é a 23ª capital brasileira a receber a turnê. O estande possui monitores que exibem a história do futsal e uma brincadeira chute a gol, na qual os participantes podem ganhar brindes, tudo gratuitamente. Além disso, também será possível criar um slogan — com até cinco palavras — para o Mundial. Os 10 melhores ganham uma viagem, com acompanhante, para assistir às finais no Rio de Janeiro, com todas as despesas pagas. Os cupons também podem ser retirados e depositados na rede de farmácias Panvel. O evento na Capital vai até sexta-feira, funcionando diariamente das 10h às 22h. Além das atrações no shopping, também haverão eventos sociais, palestras e clínicas de futsal ao longo da semana.
Cleber Bertoncello
cleber.bertoncello@zerohora.com.br
ZERO HORA
Salvador - Exposição comemora dia do fotografo
Anízio Carvalho, fotógrafo veterano, começou a carreira com Leão Rozemberg, na década de 40. Depois trabalhou no Jornal da Bahia do início até o fim, na década de 90. Tem mais de quatro mil negativos que contam o cotidiano do Estado nas últimas décadas. Como homenageado no Dia Nacional do Repórter Fotográfico, ele exporá 30 dessas imagens, junto com mais 50 profissionais que atuam na Bahia.
A Exposição Fotojornalismo será aberta nesta terça-feira, 2, e ficará até o dia 8 no Memorial da Câmara de Vereadores. A promoção é do Sindicato dos Jornalistas (Sinjorba), com apoio da própria Câmara Municipal. “Entrei na Leão Rozemberg aos 11 anos como empregado doméstico. Roberto Rozemberg, pai dele, me botou no colégio. Leão com 13, 14 anos já fazia fotografia na Bahia”, relembrou o fotógrafo.
“Levantava às 4 da manhã e às 7 entrava no laboratório com o pai de Leão, que era quem fazia esse serviço. Eles fizeram um estúdio na Avenida Sete, no Edifício Ermida, sexto andar. Aí, comecei a ser o chefe do departamento fotográfico.
Ele era o melhor fotógrafo da Bahia. Fazia foto para vender na porta do Hotel da Bahia para turistas que gostavam de ver aqueles negros lustrosos. E o pai dele tinha oficina de botar as fotos nos quadros”, contou.
Trajetória - Anízio foi para o Jornal da Bahia em 1957. Conta que em 1958 muita gente saiu de lá porque havia uma conversa de que ali era um antro de comunistas e que todos sairiam prejudicados se permanecessem. “Mesmo assim, eu fiquei, e aí surgiu a oportunidade de fazer uma foto do dono do jornal, João Falcão, quando ele foi eleito no Lyons Clube da Bahia. Ele disse que, a partir daquele momento, eu seria fotógrafo”, afirmou.
Ele relata ainda que “o jornal só inaugurou um ano depois porque a máquina tinha problema. Foi uma máquina que disseram que foi Mangabeira (Octávio) quem comprou. Apelidaram-na de preto, branco e borrado”. Carvalho enumera as suas fotos: “Só eu fui no local que mataram Lamarca. Tenho foto da capanga que estava cheia de farinha e rapadura. Em Brotas de Macaúbas. Tenho a rainha Elizabeth, Bob Kennedy, todos os incêndios do Mercado Modelo, o da Feira de Água de Meninos. Ali, fui o segundo a chegar. Tenho o incêndio da Civilização Brasileira”, vai listando.
Anízio mandou suas fotos para a exposição Negros na Bahia, no Museu Afro Brasil (SP), dirigido pelo artista plástico baiano Emanoel Araújo. “Ele ficou chateado porque eu não fui. Mas eu tenho medo de avião. Eu escapei de morrer duas vezes. Uma com Juracy Magalhães e Lomanto e a outra com o coronel Luiz Arthur”, lembrou. O fotógrafo revela que tem fotos inéditas de Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé, em um show de Caymmi que atrasou no Iguatemi. “O povo foi embora. Como eu morava perto, eu fiquei”, explicou.
Ele se orgulha de ter também Olga de Alaketu, Maria de Xangô (morta aos 113 anos), Jorge de Xangô, Luiz da Muriçoca, Mãe Menininha, Mãe Bebé. “Eu fiz Joãozinho da Goméia, na despedida dele no antigo Cine Jandaia. Ele era bailarino, um homem muito bonito. Quem filmou tudo foi Leão, e eu segurando o pau de luz”, contou.
Anízio diz que, quando soube da morte de Leão, estava na Fonte Nova em um jogo do Ipiranga. “Disseram no alto-falante. Quase desmaio. Fui levado para o atendimento médico. Tenho a primeira máquina Roleiflex dele. Recebi como indenização, e foi com ela que eu me fiz. Hoje tenho quase cinco mil negativos”.
Na época, os profissionais do Jornal da Bahia fizeram oito greves. “Não participei de nenhuma”, disse Anízio, que registrou o desabamento durante a construção da Avenida Contorno. “Cobri também a Revolução de 64”, contou o ex-diretor da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (Arfoc).
A Tarde

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