ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

22 setembro, 2008

LIVROS

O livro é o último bastião dos direitos autorais?
Mercados musical e cinematográfico viram a internet diminuir a venda de CDs e as bilheterias de cinema. Apesar da mesma facilidade de reprodução existir também no âmbito editorial, o que se percebe é um desinteresse por parte dos usuários pela leitura de textos em ambientes virtuais
"Disponibilizar obras inteiras na internet ajuda a vender livros", é o que afirma Alexandre Barbosa de Souza, editor da
Hedra. Há cerca de um ano a editora passou a disponibilizar pela rede textos integrais da Coleção de Bolso, série de títulos clássicos como O Príncipe, de Maquiavel, e O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, cujos direitos autorais são de domínio público, e encontrou na iniciativa um ótimo caminho para a divulgação das obras. "Percebemos um aumento significativo de vendas depois que colocamos os livros na internet", conta Alexandre. O processo é feito por meio do Google Book Search, um portal em que editores e autores podem publicar suas obras em arquivos digitais. Alexandre explica que, paradoxalmente, os livros virtuais incentivam os consumidores a adquirirem as obras de papel: "Vemos que os clientes usam a internet para pesquisar livros, mas não para lê-los. Como os nossos títulos não são muito caros (de 10 a 20 reais), muitas vezes fica mais em conta comprá-los do que imprimir em casa". Outra aposta parecida foi feita pela Livraria Cultura que, há um mês, em parceria com o Google Search Books, passou a disponibilizar em seu site textos na íntegra de livros à venda em seu site. A idéia, se colocada no contexto dos mercados musical e cinematográfico soaria absurda, já que o uso da internet como difusora de obras, nestes casos, fez cair a venda de CDs e a bilheteria das salas de cinema. Apesar da mesma facilidade de reprodução existir também no âmbito editorial, o que se percebe é um desinteresse por parte dos usuários pela leitura de textos em ambientes virtuais. "O site dominiopublico.gov.br, do governo - que disponibiliza livros de graça pela internet - tem poucos acessos. Foi até levantada a possibilidade de retirá-lo do ar por conta disso", conta Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro. Prova de que os anos podem estar para extinguir o CD e o DVD, assim como fizeram com o vinil e fita VHS, mas nada - ainda - substitui a experiência de ler tendo em mãos um volume encadernado.
Mariana Shirai
http://bravonline.abril.uol.com.br/conteudo/assunto/assuntos_305675.shtml

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