CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL - 15-10-2008
Praia Grande-SP - Galeria traz imagens antigas
Quem visitou as instalações do Museu da Cidade, no Palácio das Artes, e ficou curioso para conhecer outras imagens antigas de Praia Grande, pode conferir 170 registros fotográficos da Cidade que remontam ao início do século XX. Para isso, basta acessar a galeria “Fotos de uma Praia Grande do passado” no site PG Notícias, clicando no link “Galeria de Fotos” localizado no menu esquerdo da página inicial, www.praiagrande.sp.gov.br/pgnoticias. As imagens contam a trajetória de desenvolvimento do Município desde 1920. Retratam áreas desabitadas, praias em estado primitivo, sem qualquer traço ou no início de sua urbanização e prédios que já foram demolidos. Há também curiosidades, como vestuário e eventos considerados importantes na época: a construção do Hotel dos Alemães e a comemoração pela chegada da energia elétrica no Bairro Guilhermina.
Segundo a chefe da Seção de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura e Eventos, Mônica Solange Rodrigues e Silva, responsável pelo acervo, as fotos são documentos importantes. “Em sua maioria, são lembranças de família retratando momentos especiais. E isso é o que faz a diferença. É por meio da história individual de cada cidadão que se faz a da Cidade. Por isso, a participação da comunidade é fundamental”, ressaltou. Mônica destacou que qualquer munícipe ou turista pode colaborar com o acervo doando fotos antigas. “Podem ser imagens ou documentos, originais ou cópias digitais. O importante é ajudar a documentar e ilustrar a história de Praia Grande”. Vale lembrar que toda doação é oficializada através de um decreto assinado pelo prefeito Alberto Mourão, confirmando e agregando a doação ao acervo da Cidade.
A Tribuna Online
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Natal-RN - Projetos culturais estão travados
O Projeto Seis e Meia corre o risco de não ter continuidade a partir do próximo ano. Essa é a avaliação do produtor cultural Willian Collier, que há 13 anos desenvolve o projeto musical considerado por críticos como o maior do país.
O Projeto Seis e Meia corre o risco de não ter continuidade a partir do próximo ano. Essa é a avaliação do produtor cultural Willian Collier, que há 13 anos desenvolve o projeto musical considerado por críticos como o maior do país.
Com a demora da Fundação José Augusto para arcar com os custos dos shows, o produtor tem custeado o projeto com verba do próprio bolso. Para cada show, o custo é de R$ 12 mil, sendo R$ 6 mil para pagamento de cachês e R$ 6 mil para produção (transporte, hospedagem, alimentação etc). Atualmente, sete shows estão com os pagamentos atrasados, ou seja, R$ 84 mil. ‘‘Está difícil’’, repetiu diversas vezes o produtor em entrevista concedida ao Diário de Natal. O produtor revelou que pretende terminar a edição de 2008 do projeto, que se encerra em dezembro, e aguardar alguma definição para decidir sobre a continuidade do Seis e Meia no próximo ano. ‘‘Acho que o Governo tem que saber se realmente quer continuar com o projeto, e se quiser, deve incentivar. Do jeito que está, está difícil. Parece que a gente fica pedindo favor, toda semana implorando’’, declarou Collier.
Willian Collier conta que nas outras cidades onde o Projeto Seis e Meia funciona, João Pessoa e Campina Grande, os pagamentos sempre ocorrem no dia do show. Em ambas as cidades, o projeto recebe apoio das prefeituras. No Rio Grande do Norte, ele atribui os atrasos ao excesso de burocracia. ‘‘A burocracia não combina com a necessidade do artista. Eu estou cansado. O Seis e Meia tem que ser encarado como um projeto importante para o estado, para as pessoas e para os artistas’’, disse Willian Collier.
TEATRO DE NATAL
As obras do Teatro de Natal ainda não saíram do papel. Com o projeto aprovado em concurso público em 2006, a previsão era que as obras começassem em setembro daquele ano, com prazo de dois anos e meio para conclusão. Autor do projeto vencedor, o arquiteto paulista Mário Biselli assinou contrato com a Fundação José Augusto no dia 19 de abril de 2006.
O projeto do Teatro de Natal consiste em um complexo cultural com quatro salas de espetáculo, com capacidade para 200, 400, 600 e 2.000 pessoas, biblioteca e praça de eventos, em 20 mil metros quadrados de área construída. O projeto foi orçado em R$ 527 mil, e o valor previsto para as obras é de R$ 12 milhões.O Teatro de Natal será construído no terreno da antiga oficina do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), na Avenida Romualdo Galvão. O concurso público para seleção do projeto arquitetônico foi realizado em outubro de 2005, teve 209 trabalhos inscritos e 75 avaliados pela comissão julgadora. O arquiteto vencedor recebeu R$ 60 mil de premiação.
FUNCIONÁRIOS DO TCP
Os três técnicos de teatro, dois auxiliares de serviços gerais e dois vigilantes que trabalham no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel (TCP) estão há mais de um ano com salários atrasados. Um funcionário do TCP que não quis se identificar revelou que a Fundação José Augusto também não repassa nenhuma verba para o Teatro. Ele acredita que o motivo do boicote seja ‘‘politicagem’’.De acordo com o funcionário, a diretora do Teatro, Sônia Santos, conseguiu liberar verba na semana passada para os pagamentos atrasados, mas os funcionários ainda não têm garantia de quando voltarão a receber. ‘‘Já estão alegando que alguns documentos foram impressos errados e que a Fundação José Augusto foi proibida de fazer os pagamentos. Eles já disseram que não têm como oficializar esse pagamento’’, informou.
CIDADE DA CRIANÇA
A Cidade da Criança está fechada desde maio para reforma, mas a obra ainda não começou. O parque foi inundado pelas fortes chuvas, de aproximadamente 240mm em dois dias, que entupiram esgotos próximos ao parque. O parque se encontra sujo, os brinquedos estão deteriorados, a lagoa Manoel Felipe poluída.
PONTOS DE CULTURA
Um convênio entre o Ministério da Cultura e a Fundação José Augusto, foi assinado em março deste ano para possibilitar a criação de 53 Pontos de Cultura no Estado. Desses, 23 serão instalados nas Casas de Cultura já em funcionamento. Os locais dos outros 30 Pontos deveriam ser escolhidos por meio de edital. Com a instalação dos novos Pontos de Cultura, serão investidos R$ 8,26 milhões, cabendo à FJA a contrapartida de R$ 1,8 milhão. Cada Ponto de Cultura recebe anualmente R$ 60 mil para serem investidos em projetos e manutenção durante três anos. Atualmente existem 16 Pontos de Cultura em funcionamento no Rio Grande do Norte.
CÂMARAS SETORIAIS
As câmaras setoriais são órgãos consultivos formados por artistas e coordenados por funcionários da Fundação José Augusto. O modelo de gestão, semelhante ao adotado pelo Ministério da Cultura, funciona da seguinte forma: os artistas se reúnem regularmente para definir as políticas a serem implementadas em cada setor. Até o momento foram instaladas as câmaras setoriais de artes plásticas, artes visuais, artes cênicas, música, juventude e livro e leitura.
PENDÊNCIA NA RECEITA FEDERAL
Quando o Jornalista e poeta mossoroense Crispiniano Neto assumiu a Fundação José Augusto no dia seis de fevereiro de 2007 herdou uma dívida superior a R$ 4 milhões. A maior parte da dívida diz respeito à construção de 20 casas de cultura que tiveram as obras suspensas depois de descoberto o suposto esquema de desvio de dinheiro público, que ficou conhecido como ‘‘Foliaduto’’, em 2006. Na época, o dinheiro destinado ao pagamentos dos serviços foi parar na conta única do Estado, e a FJA ficou devendo o pagamentos pelos serviços prestados pelas construtoras e engenheiros, além de material de construção.
PATRÍCIA BRITTO E RENATO LISBOA
DA EQUIPE DO DIÁRIO DE NATAL
Lula da Silva homenageado por promover ensino do espanhol no Brasil
O Presidente brasileiro foi hoje homenageado em Espanha pelos seus esforços na promoção do espanhol no Brasil, uma iniciativa que lhe valeu o primeiro Prémio Internacional D. Quixote de La Mancha, entregue pelo rei Juan Carlos.
Luiz Inácio Lula da Silva foi galardoado ao lado do escritor mexicano Carlos Fuentes numa cerimónia em Toledo, em que os vários intervenientes recordaram os laços entre o português e o espanhol e em que foi igualmente aplaudido o acordo ortográfico sobre a Língua Portuguesa.
Dotado com 25 mil euros e uma escultura de Manolo Valdês, o prémio foi concedido em reconhecimento pelo trabalho de Lula da Silva e Carlos Fuentes na promoção da língua e cultura espanholas.
Reconhecendo o apoio de Lula da Silva ao ensino do espanhol no Brasil, o prémio é atribuído pela Fundação Santillana, do grupo de comunicação espanhol Prisa, e pelo Governo Regional de Castela La Mancha.
Para Juan Luis Cebrian, responsável pela Prisa, os esforços de Lula da Silva na promoção do espanhol traduzem «o sonho de um novo iberismo e de um novo ibero-americanismo».
Uma preocupação de luta pela língua que «não acaba no impulso à docência», mas que «é continuada com o decreto que assinou para a unificação ortográfica do português».
«A nossa experiência demonstra que a unidade do idioma é um património cultural incalculável. Fomentar e defender essa unidade, num mundo em mudança, é essencial», frisou Cebrian.
Para o presidente da Junta de Castela La Mancha, José Maria Barreda, «não poderia ter havido melhor começo» para o prémio D. Quixote, do que os primeiros galardoados.
«Entregamos os prémios a um manchego do México e a um brasileiro que contribuiu de maneira decisiva para difundir o espanhol junto à língua irmã do seu país, engrandecendo a pátria comum do idioma», afirmou.
Em Lula da Silva é homenageado, sublinhou, alguém que «fala com a mesma língua que falava aqui a Rainha Isabel, com o seu português melódico, no século 16», demonstrando a herança multilingue de Toledo e de Castilha la Mancha, terra de Cervantes e Quixote.
«Continuamos a ser paisanos e contemporâneos de D. Quixote. Continuamos a rota do Quixote, povoamos a sua terra, falamos a sua língua, e somos conterrâneos e vizinhos», disse.
Hoje, e como na altura, insistiu Barreda, a língua assume não apenas uma importância social e cultural, mas uma importância política e económica que, no caso do Brasil e pela adopção do espanhol, permite «ampliar a influência brasileira no continente» latino-americano.
Ignácio de Polanco, presidente da Fundação Santillana, disse que o prémio pretende «reconhecer a criatividade e emprenho de uma comunidade que dia-a-dia constrói a beleza e o conhecimento» do espanhol.
Na mente do júri da primeira edição do Prémio D. Quixote de La Mancha, esteve no caso de Lula da Silva a aprovação da Lei do Espanhol, que introduziu o ensino do espanhol nas escolas secundárias brasileiras.
Trata-se de uma «iniciativa educativa de grande transcendência (…) que permitirá que mais de nove milhões de alunos conheçam a nossa língua e a utilizem como instrumento de desenvolvimento cultural e profissional», segundo o júri.
António Sampaio, Lusa
O Presidente brasileiro foi hoje homenageado em Espanha pelos seus esforços na promoção do espanhol no Brasil, uma iniciativa que lhe valeu o primeiro Prémio Internacional D. Quixote de La Mancha, entregue pelo rei Juan Carlos.
Luiz Inácio Lula da Silva foi galardoado ao lado do escritor mexicano Carlos Fuentes numa cerimónia em Toledo, em que os vários intervenientes recordaram os laços entre o português e o espanhol e em que foi igualmente aplaudido o acordo ortográfico sobre a Língua Portuguesa.
Dotado com 25 mil euros e uma escultura de Manolo Valdês, o prémio foi concedido em reconhecimento pelo trabalho de Lula da Silva e Carlos Fuentes na promoção da língua e cultura espanholas.
Reconhecendo o apoio de Lula da Silva ao ensino do espanhol no Brasil, o prémio é atribuído pela Fundação Santillana, do grupo de comunicação espanhol Prisa, e pelo Governo Regional de Castela La Mancha.
Para Juan Luis Cebrian, responsável pela Prisa, os esforços de Lula da Silva na promoção do espanhol traduzem «o sonho de um novo iberismo e de um novo ibero-americanismo».
Uma preocupação de luta pela língua que «não acaba no impulso à docência», mas que «é continuada com o decreto que assinou para a unificação ortográfica do português».
«A nossa experiência demonstra que a unidade do idioma é um património cultural incalculável. Fomentar e defender essa unidade, num mundo em mudança, é essencial», frisou Cebrian.
Para o presidente da Junta de Castela La Mancha, José Maria Barreda, «não poderia ter havido melhor começo» para o prémio D. Quixote, do que os primeiros galardoados.
«Entregamos os prémios a um manchego do México e a um brasileiro que contribuiu de maneira decisiva para difundir o espanhol junto à língua irmã do seu país, engrandecendo a pátria comum do idioma», afirmou.
Em Lula da Silva é homenageado, sublinhou, alguém que «fala com a mesma língua que falava aqui a Rainha Isabel, com o seu português melódico, no século 16», demonstrando a herança multilingue de Toledo e de Castilha la Mancha, terra de Cervantes e Quixote.
«Continuamos a ser paisanos e contemporâneos de D. Quixote. Continuamos a rota do Quixote, povoamos a sua terra, falamos a sua língua, e somos conterrâneos e vizinhos», disse.
Hoje, e como na altura, insistiu Barreda, a língua assume não apenas uma importância social e cultural, mas uma importância política e económica que, no caso do Brasil e pela adopção do espanhol, permite «ampliar a influência brasileira no continente» latino-americano.
Ignácio de Polanco, presidente da Fundação Santillana, disse que o prémio pretende «reconhecer a criatividade e emprenho de uma comunidade que dia-a-dia constrói a beleza e o conhecimento» do espanhol.
Na mente do júri da primeira edição do Prémio D. Quixote de La Mancha, esteve no caso de Lula da Silva a aprovação da Lei do Espanhol, que introduziu o ensino do espanhol nas escolas secundárias brasileiras.
Trata-se de uma «iniciativa educativa de grande transcendência (…) que permitirá que mais de nove milhões de alunos conheçam a nossa língua e a utilizem como instrumento de desenvolvimento cultural e profissional», segundo o júri.
António Sampaio, Lusa
Especialistas querem dieta mediterrânica património da humanidade
Um grupo de peritos de Espanha e Itália defendeu segunda-feira, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, que a dieta mediterrânica deve ser considerada Património Cultural da Humanidade.
Durante uma audiência pública, o director do Instituto Agronómico Mediterrâneo de Bari (Itália), Cosimo Lacirignola, explicou «a importãncia cultural numa dieta que ao longo dos séculos tem enriquecido o seu legado, mantendo a originalidade».
Antes de apresentar a proposta ao Parlamento Europeu, Espanha e Itália, em conjunto com Grécia e Marrocos, os peritos já tinham exposto a ideia à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), que deve tomar uma posição durante o segundo semestre de 2009.
A dieta mediterrânica tem como base de alimentação os vegetais e o peixe.
Durante uma audiência pública, o director do Instituto Agronómico Mediterrâneo de Bari (Itália), Cosimo Lacirignola, explicou «a importãncia cultural numa dieta que ao longo dos séculos tem enriquecido o seu legado, mantendo a originalidade».
Antes de apresentar a proposta ao Parlamento Europeu, Espanha e Itália, em conjunto com Grécia e Marrocos, os peritos já tinham exposto a ideia à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), que deve tomar uma posição durante o segundo semestre de 2009.
A dieta mediterrânica tem como base de alimentação os vegetais e o peixe.
Portugal Diário
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