CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL - 30-10-2008
Pantanal pode ser patrimônio cultural
Reserva, já patrimônio natural da humanidade, pode ser escolhida para novo título por apresentar vestígios de povos pré-coloniais. MT tem mais 4 indicações
Sítio de arte rupestre Pedra Preta, na cidade de Paranaíta, está entre indicados.
Sítio de arte rupestre Pedra Preta, na cidade de Paranaíta, está entre indicados.
O Parque Nacional do Pantanal, a maior área alagada contínua do Planeta, pode receber o título de Patrimônio Cultural da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Além de sua notoriedade internacional pelos atributos naturais, o Pantanal vai estender sua importância, sendo indicado à Unesco pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por possuir sítios arqueológicos com vestígios de povos pré-coloniais, constituindo assim um patrimônio misto. Na semana passada, consultores nacionais e internacionais, representantes da Unesco e do Iphan estiveram reunidos no Rio de Janeiro para estudar a atual lista de aproximadamente 50 indicações, por parte do governo brasileiro, de locais candidatos a receber o título de patrimônio mundial.
Entre eles, além do Pantanal, Mato Grosso possui quatro indicações: o sítio de arte rupestre Pedra Preta de Paranaíta (851 quilômetros de Cuiabá); o sítio arqueológico Abrigo Santa Elina, um dos locais de ocupação humana mais antiga, no município de Jangada (80 quilômetros); o complexo arqueológico do Parque Indígena do Xingu, cujos vestígios pré-coloniais confirmam a presença milenar dos indígenas; e o complexo arqueológico Taihantesu, na região de Vila Bela da Santíssima Trindade (521 quilômetros), com grutas e restos de artefatos com significado mítico para os índios wasusu. A lista de indicações para a Unesco é realizada de 10 em 10 anos. A atual deve ser enviada até fevereiro do ano que vem.
Atualmente, existem no mundo 851 áreas decretadas como patrimônio. São 660 áreas de patrimônio cultural, 166 naturais e 25 mistas (com importância ambiental e cultural). Uma das consultoras internacionais presentes na reunião, Maria Clara Migliacio, arquiteta e arqueóloga, diz que o Pantanal tem grandes chances de receber o título da Unesco.
Ela explica que o Parque já está projetado internacionalmente, ainda mais numa época em que a preservação ambiental é tão alardeada. Outro fator é a tendência da Unesco de aceitar incentivar indicações de áreas, como na América Latina, que ainda não foram tão contempladas com títulos de patrimônio quanto, por exemplo, a Europa, que recebeu o maior número de títulos. O Pantanal já é declarado Reserva Ambiental da Humanidade.
O Brasil, diz Migliacio, é o país da América Latina que menos tem indicado bens para títulos de patrimônio junto à Unesco. A maioria dos contemplados no país são complexos arquitetônicos coloniais, como os centros históricos de Salvador (BA) e São Luis do Maranhão (MA). Agora, a Unesco estaria interessada em outros tipos de bens, observando suas áreas de abrangência e singularidade.
Forte candidato ao título (as vagas não são limitadas pela Unesco) é o conjunto de 14 mil quilômetros de estradas incas mapeadas na América do Sul. As áreas que recebem o título são monitoradas pela Unesco, que passa a recomendar sua preservação aos governos, que também passam a investir no turismo cultural.
RENÊ DIÓZ
Diário de Cuiabá
Hortolândia-SP - A cidade deve ganhar centro de memória
A Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Hortolândia pretende transformar as instalações da antiga estação ferroviária em um centro de memória do município. De acordo com a secretária Sandra Fagundes, responsável pela pasta, para a implantação do projeto o município está intensificando as discussões junto à SPU (Secretaria de Patrimônio da União).
Sandra explicou que a massa falida inclui o prédio pertence à antiga RFFSA (Rede Ferroviária Federal S/A), cujo patrimônio foi incorporado ao Instituto de Patrimônio Histórico da União. "O prefeito (Ângelo Perugini) foi a Brasília na semana passada para discutir essa questão", informou a secretária.
Ela destacou que a antiga estação está localizada justamente no marco zero da cidade, um motivo a mais para ser escolhido como sede do centro de memória. O local deverá abrigar fotos, documentos e objetos que retratam a história do município que completou, neste ano, 17 anos de emancipação. "A história da cidade é a mesma da estação", observou Sandra.
Já tombado como patrimônio histórico do município, o prédio só terá reformas e adaptações quando a Prefeitura tiver o termo de posse, conforme destacou a secretária municipal. O documento também é necessário para que a Administração Municipal tenha condições para retirar as três famílias que ocupam o local. "Precisamos tirar as famílias de lá, mas precisamos da posse do prédio", afirmou Sandra.
PARCERIAAinda sem um orçamento previsto para a execução do projeto de reforma e recuperação da antiga estação, a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer da cidade vai buscar recursos na iniciativa privada para a execução. Segundo a secretária Sandra Fagundes, tudo deve ser colocado em prática a partir do próximo ano.
Além da reforma, ela planeja a reconstrução de um antigo galpão localizado próximo à plataforma de embarque. "Vamos recuperar o prédio preservando as características originais da arquitetura", enfatizou. O Liberal
Mauá-SP - Igreja mais antiga é demolida
O mais antigo edifício religioso de Mauá veio abaixo ontem para dar lugar a uma indústria. Erguida em 1915, a Capela Nossa Senhora Aparecida e São Sebastião ficava na Avenida Papa João 23, no bairro Sertãozinho, e era prova viva da história da cidade.
Ao longo dos anos, a grande concentração de fábricas passou a acuar a igreja. A chegada do Rodonel teria dado o ultimato ao edifício, vendido em março, junto com o terreno, para a iniciativa privada.
"Fomos cercados pelas indústrias. Agora as pessoas têm dificuldade de chegar ao local e o silêncio é impossível", conta o padre José Ailton Teixeira, que há dez anos está à frente da paróquia São José, que inclui a capela.
No domingo, os fiéis assistiram aquela que foi a última celebração no solo onde a igreja foi levantada, há 93 anos. Nos últimos tempos, a capela ficou pequena para tantos devotos, vindos, principalmente da Vila Carlina, e, por isso, há três anos construiu-se um galpão maior ao lado dela, onde as celebrações, como a do último final de semana, passaram a ser feitas.
No início do século 20, o bairro Sertãozinho já mostrava sua vocação econômica. Além das fábricas de tijolos, lenhadores também eram parte importante daquele cenário. "A região tinha muita olaria e os tijolos usados na construção da capela vieram dali", explica o funcionário do Museu Barão de Mauá Renato Dotta.
O especialista acredita que a Capela São Sebastião tenha sido erguida para que esses trabalhadores pudessem exercer a sua fé.
Mas, tanta história não foi suficiente para manter em pé o pequeno santuário de cerca de 10m x 4m, sua porta e as três janelas: o prédio não era tombado como patrimônio histórico de Mauá.
A demolição da capela pegou de surpresa defensores da história da cidade. Muitos souberam do destino da igreja somente na última semana.
"A proposta era de que pelo menos a fachada fosse preservada e instalada até mesmo no terreno onde está sendo feita a nova igreja de São Sebastião, na Vila Carlina", disse a vice-presidente do Instituto do Patrimônio Histórico do ABC, Ana Gedankien.
Como agravante, Mauá está há quase um ano sem um conselho de defesa do patrimônio histórico. O grupo foi desativado e não houve eleição de novos conselheiros.
"Batizamos nossos netos, fizemos o vélório de uma filha. Temos uma vida aqui", conta Maria Benedita Dias de Jesus, 77, casada com Oscar Nistico, 75. Os dois são caseiros da capela há 30 anos.
Na Prefeitura, ninguém foi encontrado para comentar o caso, nem na Diocese de Santo André. O novo dono do terreno também não foi localizado.
Isis Mastromano Correia
Diário do Grande ABC
Porto Velho-RO - Comissão inglesa vem a Porto Velho para discutir o descaso com a Estrada de Ferro Madeira Mamoré
A 1° Conferência Internacional do Patrimônio Histórico e Meio Ambiente da Estrada de Ferro Madeira Mamoré que irá acontecer nesta terça-feira (28) no auditório da Unir centro, terá a participação cinco ingleses que compõe a Madeira Mamoré Railway Society do Reino Unido. Os ingleses são descendentes de uma família que aqui esteve no início da construção da estrada, que teve seu avó como um dos administradores da estrada de ferro entre 1910 a 1912.
A Railway Society veio para Brasil para colocar em discussão o que está sendo feito com o patrimônio histórico. Com o término da I Conferência Internacional do Patrimônio Histórico e Meio Ambiente da Estrada de Ferro Madeira Mamoré será feita uma carta onde será lida aos participantes da conferência e emitida para a Organização das Nações Unidas (ONU) e mais 50 países que estão comovidos com descaso e desprezo da E.F.M. M
De acordo com o engenheiro Luiz Leite do Instituto de Arquitetos de Rondônia (IAB/RO), a vinda da comissão inglesa estava marcada para o final do mês de Novembro, porém a visita foi adiantada em função das denúncias levantas pela Associação Amigos da Madeira Mamoré (AMMA), e pelo IAB-RO que foram divulgados na imprensa.
A conferência terá início às 08h e o término as 17h00, participarão também da conferência integrantes da AMMA, IAB/RO, Sindicatos dos Médicos em Rondônia (Simero), Universidade Federal do Estado de Rondônia – Unir e Governo do Estado.
Troca de informações
Na manhã desta segunda-feira (27) os ingleses participaram de uma breve apresentação com fotos em slide do início da construção da EFMM até os dias de hoje organizada pelo presidente do Instituto de Arquitetos de Rondônia (IAB/RO), engenheiro Luiz Leite de Oliveira.
Leite também apresentou o projeto arquitetônico do complexo feito por ele para a comissão inglesa que ficou encantada com a obra. O integrantes da Railway Society também trouxeram fotos de Porto Velho e da construção da estrada que estão em Londres para os organizadores da I Conferência Internacional, trocaram informações sobre geografia e história de Rondônia.
Após a troca de experiências e arquivos, os ingleses foram até os galpões da EFMM verificar as construções inacabadas e o que restou dos maquinários que compõe o complexo, fotografaram e filmaram tudo para o acerto da Railway Society.
Autor: RONDONIAOVIVO.COM
Bienal de SP começa a apagar as pichações de andar vazio
No domingo, grupo de 40 pichadores invadiu o prédio e pintou as colunas e paredes de área sem exposição
Sandra explicou que a massa falida inclui o prédio pertence à antiga RFFSA (Rede Ferroviária Federal S/A), cujo patrimônio foi incorporado ao Instituto de Patrimônio Histórico da União. "O prefeito (Ângelo Perugini) foi a Brasília na semana passada para discutir essa questão", informou a secretária.
Ela destacou que a antiga estação está localizada justamente no marco zero da cidade, um motivo a mais para ser escolhido como sede do centro de memória. O local deverá abrigar fotos, documentos e objetos que retratam a história do município que completou, neste ano, 17 anos de emancipação. "A história da cidade é a mesma da estação", observou Sandra.
Já tombado como patrimônio histórico do município, o prédio só terá reformas e adaptações quando a Prefeitura tiver o termo de posse, conforme destacou a secretária municipal. O documento também é necessário para que a Administração Municipal tenha condições para retirar as três famílias que ocupam o local. "Precisamos tirar as famílias de lá, mas precisamos da posse do prédio", afirmou Sandra.
PARCERIAAinda sem um orçamento previsto para a execução do projeto de reforma e recuperação da antiga estação, a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer da cidade vai buscar recursos na iniciativa privada para a execução. Segundo a secretária Sandra Fagundes, tudo deve ser colocado em prática a partir do próximo ano.
Além da reforma, ela planeja a reconstrução de um antigo galpão localizado próximo à plataforma de embarque. "Vamos recuperar o prédio preservando as características originais da arquitetura", enfatizou. O Liberal
Mauá-SP - Igreja mais antiga é demolida
O mais antigo edifício religioso de Mauá veio abaixo ontem para dar lugar a uma indústria. Erguida em 1915, a Capela Nossa Senhora Aparecida e São Sebastião ficava na Avenida Papa João 23, no bairro Sertãozinho, e era prova viva da história da cidade.
Ao longo dos anos, a grande concentração de fábricas passou a acuar a igreja. A chegada do Rodonel teria dado o ultimato ao edifício, vendido em março, junto com o terreno, para a iniciativa privada.
"Fomos cercados pelas indústrias. Agora as pessoas têm dificuldade de chegar ao local e o silêncio é impossível", conta o padre José Ailton Teixeira, que há dez anos está à frente da paróquia São José, que inclui a capela.
No domingo, os fiéis assistiram aquela que foi a última celebração no solo onde a igreja foi levantada, há 93 anos. Nos últimos tempos, a capela ficou pequena para tantos devotos, vindos, principalmente da Vila Carlina, e, por isso, há três anos construiu-se um galpão maior ao lado dela, onde as celebrações, como a do último final de semana, passaram a ser feitas.
No início do século 20, o bairro Sertãozinho já mostrava sua vocação econômica. Além das fábricas de tijolos, lenhadores também eram parte importante daquele cenário. "A região tinha muita olaria e os tijolos usados na construção da capela vieram dali", explica o funcionário do Museu Barão de Mauá Renato Dotta.
O especialista acredita que a Capela São Sebastião tenha sido erguida para que esses trabalhadores pudessem exercer a sua fé.
Mas, tanta história não foi suficiente para manter em pé o pequeno santuário de cerca de 10m x 4m, sua porta e as três janelas: o prédio não era tombado como patrimônio histórico de Mauá.
A demolição da capela pegou de surpresa defensores da história da cidade. Muitos souberam do destino da igreja somente na última semana.
"A proposta era de que pelo menos a fachada fosse preservada e instalada até mesmo no terreno onde está sendo feita a nova igreja de São Sebastião, na Vila Carlina", disse a vice-presidente do Instituto do Patrimônio Histórico do ABC, Ana Gedankien.
Como agravante, Mauá está há quase um ano sem um conselho de defesa do patrimônio histórico. O grupo foi desativado e não houve eleição de novos conselheiros.
"Batizamos nossos netos, fizemos o vélório de uma filha. Temos uma vida aqui", conta Maria Benedita Dias de Jesus, 77, casada com Oscar Nistico, 75. Os dois são caseiros da capela há 30 anos.
Na Prefeitura, ninguém foi encontrado para comentar o caso, nem na Diocese de Santo André. O novo dono do terreno também não foi localizado.
Isis Mastromano Correia
Diário do Grande ABC
Porto Velho-RO - Comissão inglesa vem a Porto Velho para discutir o descaso com a Estrada de Ferro Madeira Mamoré
A 1° Conferência Internacional do Patrimônio Histórico e Meio Ambiente da Estrada de Ferro Madeira Mamoré que irá acontecer nesta terça-feira (28) no auditório da Unir centro, terá a participação cinco ingleses que compõe a Madeira Mamoré Railway Society do Reino Unido. Os ingleses são descendentes de uma família que aqui esteve no início da construção da estrada, que teve seu avó como um dos administradores da estrada de ferro entre 1910 a 1912.
A Railway Society veio para Brasil para colocar em discussão o que está sendo feito com o patrimônio histórico. Com o término da I Conferência Internacional do Patrimônio Histórico e Meio Ambiente da Estrada de Ferro Madeira Mamoré será feita uma carta onde será lida aos participantes da conferência e emitida para a Organização das Nações Unidas (ONU) e mais 50 países que estão comovidos com descaso e desprezo da E.F.M. M
De acordo com o engenheiro Luiz Leite do Instituto de Arquitetos de Rondônia (IAB/RO), a vinda da comissão inglesa estava marcada para o final do mês de Novembro, porém a visita foi adiantada em função das denúncias levantas pela Associação Amigos da Madeira Mamoré (AMMA), e pelo IAB-RO que foram divulgados na imprensa.
A conferência terá início às 08h e o término as 17h00, participarão também da conferência integrantes da AMMA, IAB/RO, Sindicatos dos Médicos em Rondônia (Simero), Universidade Federal do Estado de Rondônia – Unir e Governo do Estado.
Troca de informações
Na manhã desta segunda-feira (27) os ingleses participaram de uma breve apresentação com fotos em slide do início da construção da EFMM até os dias de hoje organizada pelo presidente do Instituto de Arquitetos de Rondônia (IAB/RO), engenheiro Luiz Leite de Oliveira.
Leite também apresentou o projeto arquitetônico do complexo feito por ele para a comissão inglesa que ficou encantada com a obra. O integrantes da Railway Society também trouxeram fotos de Porto Velho e da construção da estrada que estão em Londres para os organizadores da I Conferência Internacional, trocaram informações sobre geografia e história de Rondônia.
Após a troca de experiências e arquivos, os ingleses foram até os galpões da EFMM verificar as construções inacabadas e o que restou dos maquinários que compõe o complexo, fotografaram e filmaram tudo para o acerto da Railway Society.
Autor: RONDONIAOVIVO.COM
Bienal de SP começa a apagar as pichações de andar vazio
No domingo, grupo de 40 pichadores invadiu o prédio e pintou as colunas e paredes de área sem exposição
SÃO PAULO - O Pavilhão da Bienal, um prédio projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, de 101 anos, tombado pelo patrimônio histórico, volta a ter suas paredes brancas, conforme o projeto da 28.ª Bienal de São Paulo - Em Vivo Contato. No domingo, dia da abertura do evento para o público, um grupo de 40 pichadores invadiu o prédio, por volta das 19h35, e começou a pichar uma grande área do segundo piso, mantido propositadamente vazio e com paredes pintadas de branco. Seguranças entraram em choque corpo-a-corpo com os pichadores e o resultado foi um grande tumulto no prédio. Um vidro no primeiro andar foi quebrado durante a fuga dos pichadores, que conseguiram escapar. Só duas pessoas foram presas.
Em nota oficial, a Fundação Bienal de São Paulo e a curadoria do evento lamentaram e condenaram "a invasão e o vandalismo ocorridos no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera. Trata-se de um ato criminoso, previsto em lei, contra um patrimônio público, o edifício da Bienal, o meio ambiente, a área preservada do Parque Ibirapuera". Segundo o comunicado, a segurança será reforçada e "todos os visitantes deverão passar por detectores de metal e, quando solicitados, poderão ser inquiridos sobre possíveis pertences metálicos que estejam portando".
Em nota oficial, a Fundação Bienal de São Paulo e a curadoria do evento lamentaram e condenaram "a invasão e o vandalismo ocorridos no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera. Trata-se de um ato criminoso, previsto em lei, contra um patrimônio público, o edifício da Bienal, o meio ambiente, a área preservada do Parque Ibirapuera". Segundo o comunicado, a segurança será reforçada e "todos os visitantes deverão passar por detectores de metal e, quando solicitados, poderão ser inquiridos sobre possíveis pertences metálicos que estejam portando".
Estadão.com.br
Ilha da Madeira - I Forúm da Cultura
Cultura em debate durante dois dias no Tecnopolo
A Cultura estará em destaque nos dias 30 e 31 de Outubro no I Forúm da Cultura da Madeira.Criação e Dinâmicas Culturais, Cultura na Madeira - Reflexões e Contributos, Práticas de Cultura e Internacionalização da Cultura Portuguesa serão alguns dos temas em discussão.O evento organizado pela Secretaria Regional da Educação e Cultura através da Direcção Regional dos Assuntos Culturais terá lugar no Madeira Tecnopolo e está inserido na programação oficial das comemorações do V centenário do Funchal.
Diário de Notícias
A Cultura estará em destaque nos dias 30 e 31 de Outubro no I Forúm da Cultura da Madeira.Criação e Dinâmicas Culturais, Cultura na Madeira - Reflexões e Contributos, Práticas de Cultura e Internacionalização da Cultura Portuguesa serão alguns dos temas em discussão.O evento organizado pela Secretaria Regional da Educação e Cultura através da Direcção Regional dos Assuntos Culturais terá lugar no Madeira Tecnopolo e está inserido na programação oficial das comemorações do V centenário do Funchal.
Diário de Notícias
Portugal - Cultura: Correio voltou a ser distribuído pelo sistema da mala-posta em Viana
Viana do Castelo, 28 Out (Lusa) - O correio em Viana do Castelo voltou hoje a ser distribuído por um mensageiro trajado a rigor e montado a cavalo, numa recriação do sistema da mala-posta, que vigorou em Portugal até ao aparecimento do comboio.
De corneta na mão e saco a tiracolo, cuidadosamente fechado a cadeado, o mensageiro partiu de Barroselas, parou em duas "estações de muda" para entregar e receber correspondência e prometia cumprir em duas horas os cerca de 15 quilómetros que distam daquela freguesia até à cidade Viana do Castelo.
"Se o cavalo se portar bem e não houver assaltos pelos caminho, prometo chegar na hora marcada", referia João Mota Leite, um dos mensageiros de serviço.
Este regresso ao passado na forma de distribuição postal integra-se no âmbito da XX Exposição Filatélica Nacional e Inter-Regional, denominada "Viana 2008" e promovida pela Associação de Filatelia e Coleccionismo do Vale do Neiva.
Nas estações de muda, os mensageiros recebiam cartas que os alunos de algumas escolas escreveram expressamente para esta iniciativa e deixavam-lhes "encomendas" que alguém lhes enviara, no caso concreto chocolates.
"Esta é também uma forma de cativar os mais novos, incutindo-lhes o gosto pelos selos e pela escrita de cartas", explicava Marcial Passos, responsável pela associação organizadora.
O presidente da Federação Portuguesa de Filatelia, Pedro Vaz Pereira, que marcou presença nesta recriação histórica, comparou o sistema da mala-posta com as actuais carrinhas de transporte de valores.
"Eram estes homens, montados a cavalo, que transportavam todo o tipo de correspondência, desde uma simples carta até aos objectos mais valiosos, sempre expostos ao perigo de serem assaltados e muitas vezes alvos de ataques mais ou menos violentos", referiu.
Pedro Vaz Pereira explicou que o sistema da mala-posta terá arrancado em força em Portugal por volta de 1850, começando a perder grande parte da sua importância a partir de 1856, com o aparecimento do comboio, até desaparecer de vez.
No sistema de mala-posta, uma encomenda poderia demorar três, quatro ou cinco dias a chegar de Lisboa ao Porto. Do Porto a Viana, a "coisa" far-se-ia em 12 horas.
Na altura, quem pagava a franquia do transporte era o destinatário, mas havia um problema: muitas vezes, o emissor escrevia a mensagem propositadamente no envelope, nomeadamente através de códigos previamente combinados, o receptor lia-a e recusava-se a receber a carta.
"Era uma viagem perdida, já que nem o emissor nem o destinatário pagavam o transporte, pelo que a solução foi começar a cobrar a franquia a quem enviava a encomenda", contou Pedro Vaz Pereira.
Em Portugal, o primeiro selo, alusivo a D. Maria II, apareceu em 1853, sendo na altura cobrada uma franquia de cinco reis para jornais e impressos e de 25 reis para cartas, valores tão reduzidos que é "muito complicado" estabelecer a equivalência à actual moeda.
"Dez mil reis equivalem cinco cêntimos. É só fazer as contas", gracejou Pedro Vaz Pereira.
Segundo este responsável, o selo em Portugal "está bem e recomenda-se", apesar de cada vez se escreverem menos cartas.
"O selo tem cada vez mais procura, porque há em Portugal 25 mil coleccionadores, dos quais 700 de alta competição", referiu, lembrando que este é um mercado que movimenta no País perto de 20 milhões de euros por ano.
VCP.
Lusa
De corneta na mão e saco a tiracolo, cuidadosamente fechado a cadeado, o mensageiro partiu de Barroselas, parou em duas "estações de muda" para entregar e receber correspondência e prometia cumprir em duas horas os cerca de 15 quilómetros que distam daquela freguesia até à cidade Viana do Castelo.
"Se o cavalo se portar bem e não houver assaltos pelos caminho, prometo chegar na hora marcada", referia João Mota Leite, um dos mensageiros de serviço.
Este regresso ao passado na forma de distribuição postal integra-se no âmbito da XX Exposição Filatélica Nacional e Inter-Regional, denominada "Viana 2008" e promovida pela Associação de Filatelia e Coleccionismo do Vale do Neiva.
Nas estações de muda, os mensageiros recebiam cartas que os alunos de algumas escolas escreveram expressamente para esta iniciativa e deixavam-lhes "encomendas" que alguém lhes enviara, no caso concreto chocolates.
"Esta é também uma forma de cativar os mais novos, incutindo-lhes o gosto pelos selos e pela escrita de cartas", explicava Marcial Passos, responsável pela associação organizadora.
O presidente da Federação Portuguesa de Filatelia, Pedro Vaz Pereira, que marcou presença nesta recriação histórica, comparou o sistema da mala-posta com as actuais carrinhas de transporte de valores.
"Eram estes homens, montados a cavalo, que transportavam todo o tipo de correspondência, desde uma simples carta até aos objectos mais valiosos, sempre expostos ao perigo de serem assaltados e muitas vezes alvos de ataques mais ou menos violentos", referiu.
Pedro Vaz Pereira explicou que o sistema da mala-posta terá arrancado em força em Portugal por volta de 1850, começando a perder grande parte da sua importância a partir de 1856, com o aparecimento do comboio, até desaparecer de vez.
No sistema de mala-posta, uma encomenda poderia demorar três, quatro ou cinco dias a chegar de Lisboa ao Porto. Do Porto a Viana, a "coisa" far-se-ia em 12 horas.
Na altura, quem pagava a franquia do transporte era o destinatário, mas havia um problema: muitas vezes, o emissor escrevia a mensagem propositadamente no envelope, nomeadamente através de códigos previamente combinados, o receptor lia-a e recusava-se a receber a carta.
"Era uma viagem perdida, já que nem o emissor nem o destinatário pagavam o transporte, pelo que a solução foi começar a cobrar a franquia a quem enviava a encomenda", contou Pedro Vaz Pereira.
Em Portugal, o primeiro selo, alusivo a D. Maria II, apareceu em 1853, sendo na altura cobrada uma franquia de cinco reis para jornais e impressos e de 25 reis para cartas, valores tão reduzidos que é "muito complicado" estabelecer a equivalência à actual moeda.
"Dez mil reis equivalem cinco cêntimos. É só fazer as contas", gracejou Pedro Vaz Pereira.
Segundo este responsável, o selo em Portugal "está bem e recomenda-se", apesar de cada vez se escreverem menos cartas.
"O selo tem cada vez mais procura, porque há em Portugal 25 mil coleccionadores, dos quais 700 de alta competição", referiu, lembrando que este é um mercado que movimenta no País perto de 20 milhões de euros por ano.
VCP.
Lusa
Secretaria de Cultura premiará ações a favor do patrimônio e da preservação
A Secretaria de Cultura lança o edital para as pessoas que quiserem concorrer ao Prêmio José Aparecido de Oliveira. As inscrições deverão ser efetuadas até às 18h do dia 21 de novembro na própria Secretaria de Cultura ou por meio do site http://www.sc.df.gov.br/.O prêmio será anual e oferecido em reconhecimento a ações de preservação que, em razão de sua relevância e caráter exemplar, façam-se dignas de registro e divulgação, conforme especificações detalhadas no Regulamento constante no edital.
O vencedor receberá um prêmio de 15 mil reais, descontados os impostos.Poderá participar do concurso qualquer pessoa (ou instituição) que tenha desenvolvido ou esteja desenvolvendo ações voltadas para o estudo ou preservação de Brasília, enquanto Patrimônio Cultural da Humanidade, residentes ou não no Distrito Federal e com projetos totalmente inéditos.
O resultado será divulgado no site da Secretaria de Cultura, com data prevista para o dia 25 de novembro de 2008.
Clicabrasilia.com.br
Dia Nacional do Livro - Ministro da Cultura participou de cerimônia na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, 29 de outubro
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, participa às 9h30, desta quarta-feira, 29 de outubro, Dia Nacional do Livro, da cerimônia de abertura do I Seminário de Políticas de Incentivo à Leitura no Brasil, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, participa às 9h30, desta quarta-feira, 29 de outubro, Dia Nacional do Livro, da cerimônia de abertura do I Seminário de Políticas de Incentivo à Leitura no Brasil, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
À noite (20h), em São Paulo, da entrega do Prêmio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa, na Casa Fasano Itaim (Rua Leopoldo Couto Magalhães, nº 912). Durante a realização do Seminário serão debatidos, com parlamentares e intelectuais do setor livreiro, a criação do Fundo Pró-Leitura - forma de financiamento das ações previstas pelo Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) -, e a formatação desse novo incentivo à leitura no país.
Também participam da solenidade de abertura do Seminário, o ministro da Educação, Fernando Haddad, o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, o secretário executivo do MinC, Alfredo Manevy, o senador Cristovam Buarque e a presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini. Consta da programação a realização de três mesas de debates. A primeira, analisará a evolução das políticas públicas de incentivo ao livro e à leitura no Brasil, será presidida pelo senador Cristovam Buarque e contará com as participações do jornalista Laurentino Gomes, autor do livro 1808; do professor Anibal Bragança, da Universidade Federal Fluminense (UFF); e do professor José Castilho, secretário executivo do PNLL. O segundo debate será dedicado à criação do Fundo Pró-Leitura e, a terceira e última mesa, apresentará os dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, que traz os mais recentes estudos relacionados aos índices de leitura em todo o país.
Programação completa do I Seminário. São Paulo - À noite, na capital paulista, o ministro Juca Ferreira fará a entrega do Prêmio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa, na Casa Fasano Itaim. A iniciativa é conferido aos três melhores livros originalmente escritos em língua portuguesa e contempla romance, conto, poesia, crônica, dramaturgia, biografia ou autobiografia. Leia mais. Ações para o Livro e Leitura O Ministério da Cultura desenvolve diversas ações no campo do livro e da leitura. Dentre elas, em destaque, o Concurso Pontos de Leitura 2008 - Edição Machado de Assis, cujas inscrições poderão ser feitas até 10 de novembro.
A premiação consistirá na entrega de kits que incluem acervo bibliográfico, computador e mobiliário para até 600 iniciativas vencedoras do concurso, as quais deverão fortalecer, estimular e fomentar a leitura em diversos locais, como, por exemplo, bibliotecas comunitárias, Pontos de Cultura, hospitais, sindicatos, presídios, associações comunitárias e outros.
Os kits destinam-se à renovação de acervos bibliográficos e de equipamentos que promovam o uso cultural de computadores e Internet. Outra ação realizada pelo MinC, em parceria com o Ministério da Educação, é o Prêmio Vivaleitura, cuja a coordenação e execução estão a cargo da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com a participação da Fundação Santillana (Espanha).
Este ano, com a terceira edição do Prêmio, foram inscritos mais de 1.800 projetos. No dia 12 de novembro, durante solenidade em São Paulo, serão anunciados os três vencedores de cada uma das categorias - Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias; Escolas Públicas e Privadas; e Pessoas Físicas e Instituições. Cada contemplado receberá o valor de R$ 30 mil. Pesquisa - Em 2007, de acordo com a pesquisa ‘Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), divulgada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), o setor teve um aumento de vendas de 6,06% em relação ao ano anterior (329 milhões de exemplares vendidos); faturou R$ 3,013 bilhões em 2007 (um crescimento nominal de 4,62%, no comparativo com 2006); e as vendas para o mercado teve um aumento de 6,41% no comparativo 2006-2007.
Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Cultura
Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Cultura
O Curumim
Portugal - Cidade candidata-se a capital da cultura
"A Câmara de Gaia vai concorrer à cidade capital da cultura do Eixo Atlântico". A novidade foi, esta terça-feira, dada, na Casa da Cultura, pelo vereador da Cultura, Património e Turismo, Mário Dorminsky.
O Eixo Atlântico é uma associação transfronteiriça constituída em 1992, com o objectivo, na altura,de aproximar as cidades de Porto e Vigo. A associação é constituída por cidades do Norte de Portugal e da Galiza e pretende desenvolver económica, social, cultural e tecnologicamente as cidades envolvidas.Tem uma presidência rotativa, sendo presentemente Luís Filipe Menezes o presidente desta organização.
Mário Dorminsky considera que "Gaia poderá vencer o concurso, uma vez que tem um programa cultural fantástico e tem um link com as câmaras portuguesas e galegas "."Para este evento vamos convidar 34 câmaras do Eixo Atlântico a estarem presentes em Gaia, a trazerem animação", revelou. O vereador sustenta, ainda,que "esta iniciativa, não vai ter custos exagerados".
Outra novidade é o festival dedicado ao vinho do Porto. Este vai actuar como "chapéu" de toda a programação cultural de 2009 e "envolverá desde as artes até à gastronomia", disse o autarca.
Quanto a projectos para o próximo ano destaca-se a segunda edição da Egg Parade, um concurso de ovos de Páscoa que visa premiar escolas e artistas plásticos. Outra iniciativa é a Festa do Mundo Celta em Agosto. Gaia também vai ter festivais de bandas, o Gaia Folk em Agosto e uma homenagem ao escritor Rentes de Carvalho, em Dezembro de 2009.
"A Câmara de Gaia vai concorrer à cidade capital da cultura do Eixo Atlântico". A novidade foi, esta terça-feira, dada, na Casa da Cultura, pelo vereador da Cultura, Património e Turismo, Mário Dorminsky.
O Eixo Atlântico é uma associação transfronteiriça constituída em 1992, com o objectivo, na altura,de aproximar as cidades de Porto e Vigo. A associação é constituída por cidades do Norte de Portugal e da Galiza e pretende desenvolver económica, social, cultural e tecnologicamente as cidades envolvidas.Tem uma presidência rotativa, sendo presentemente Luís Filipe Menezes o presidente desta organização.
Mário Dorminsky considera que "Gaia poderá vencer o concurso, uma vez que tem um programa cultural fantástico e tem um link com as câmaras portuguesas e galegas "."Para este evento vamos convidar 34 câmaras do Eixo Atlântico a estarem presentes em Gaia, a trazerem animação", revelou. O vereador sustenta, ainda,que "esta iniciativa, não vai ter custos exagerados".
Outra novidade é o festival dedicado ao vinho do Porto. Este vai actuar como "chapéu" de toda a programação cultural de 2009 e "envolverá desde as artes até à gastronomia", disse o autarca.
Quanto a projectos para o próximo ano destaca-se a segunda edição da Egg Parade, um concurso de ovos de Páscoa que visa premiar escolas e artistas plásticos. Outra iniciativa é a Festa do Mundo Celta em Agosto. Gaia também vai ter festivais de bandas, o Gaia Folk em Agosto e uma homenagem ao escritor Rentes de Carvalho, em Dezembro de 2009.
Jornal de Notícias
Marcadores: cultura, patr. cultural, patr. histórico
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