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s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

28 novembro, 2008

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 28-11-08

Portugal - Algarve: Castelos e fortalezas com história em livro
A história dos castelos, cercas e fortalezas do Algarve desde a sua construção até aos dias de hoje são o tema de um livro que é hoje apresentado em Faro, procurando divulgar o património da região.
Escrito a pedido da Direcção Regional de Cultura do Algarve, o livro permite «que as pessoas conheçam e valorizem o património existente na região», o que «só é possível se o conhecerem», explicou a autora da obra à Agência Lusa.
«A obra desenvolve a temática das muralhas como património histórico, levantando e identificando, para toda a região do Algarve, as estruturas classificadas como Monumentos Nacionais e Imóveis de Interesse Público e em vias de classificação, num conjunto de 37 imóveis, repartidos por 14 concelhos algarvios, num tempo cronológico que vai do século VIII ao presente», explicou Natércia Magalhães.
A escritora acrescentou que pretende «passar esse conhecimento para um maior número de público», apesar de ser uma temática «muito abrangente».
A autora revelou que o livro «faz um percurso que começa com os castelos e as muralhas emirais-califais, passa pelas estruturas de taipa almóravidas e almóadas, prossegue pelos castelos e as cercas tardomedievais, na transição da neurobalística para a pirobalística, continua pelas estruturas abaluartadas do século XVI ao XVIII e prolonga-se pelos séculos XIX a XXI».
O livro permite conhecer, segundo Natércia Magalhães, «a evolução destas estruturas do Algarve desde a sua criação, como conceito de algo militar, até à transição dos séculos XIX e XX, quando estas estruturas arquitectónicas perdem a sua função militar e são alçadas à condição de património histórico-cultural».
Natércia Magalhães precisou que «para cada monumento são fornecidas informações específicas como a localização, as coordenadas GPS, o decreto de classificação e/ou a servidão administrativa cultural, a data de execução, o estilo arquitectónico e posteriores intervenções, bem como uma sinopse histórica e descritiva e, um levantamento bibliográfico».
«A informação, por imóvel, é complementada por um conjunto de fotografias actuais, por reproduções cartográficas (do século XVI ao século XIX) e por plantas vectoriais sobre as quais se demarcou a continuidade física de cada um destes imóveis, bem como as respectivas Zonas de Protecção e Zonas Especiais de Protecção», acrescentou.
Para a autora da obra, «torna-se imperativo divulgar junto de um público interessado e não especializado, este património arquitectónico e arqueológico, que está presente por todo o território, que nos foi legado e que, a nós, chegou, escapando quer às destruições não voluntárias quer às escolhas conscientes dos homens que nos antecederam e que necessita da continuidade das nossas escolhas e opções para sobreviver».
A obra será apresentada às 18:30, no Museu Municipal de Faro, no âmbito de um Congresso sobre fortificações militares.
Diário Digital / Lusa
R$ 11,5 milhões para cultura em São Paulo
O governo do Estado de São Paulo, por meio da Unidade de Fomento e Difusão de Produção Cultural (UFDPC) da Secretaria da Cultura, anunciou na terça-feira (25/11) a relação dos vencedores de três programas de apoio à produção cultural paulista, o Programa de Fomento ao Cinema Paulista, o Programa de Incentivo à Dança Paulista e o Programa de Incentivo ao Teatro Paulista.
Ao todo, 34 projetos culturais receberão mais de R$ 11,5 milhões de recursos de incentivos fiscais de empresas públicas e privadas do Estado de São Paulo, por meio das Leis do Audiovisual e Rouanet. "Estamos todos muito satisfeitos. Foi um ano excepcional para o Estado e para a comunidade artística que receberá cerca de R$ 90 milhões em recursos para o desenvolvimento de seus projetos", afirmou o secretário de Cultura, João Sayad.
A Secretaria da Cultura é responsável pela coordenação do processo seletivo dos projetos culturais e posterior envio às empresas investidoras. "É importante destacar que não são meros cheques, mas sim empresas parceiras que investem na cultura paulista. São recursos importantes que irão movimentar o mercado cinematográfico, cênico e da dança", explicou André Sturm, coordenador da UFDPC.
O Programa de Fomento ao Cinema Paulista vai distribuir R$ 8,5 milhões para 15 projetos de produção e finalização de longas-metragens. Já o Programa de Incentivo ao Teatro Paulista destinará R$ 2 milhões de recursos para 13 projetos de apoio à produção de espetáculos inéditos de teatro. Na Dança, seis projetos de espetáculos inéditos receberão R$ 1 milhão.
Mais informações:
http://www.cultura.sp.gov.br
Agência FAPESP

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